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UNIVESP pesquisa Como serão as competências do Engenheiro de Computação em 2030.

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UNIVESP
UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO
POLO – CUBATÃO / SP
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
1º bimestre / 2017
Pesquisa sobre: Como serão as competências do Engenheiro de Computação em 2030.
Ricardo Santos Araújo
RA: 1705124
Como serão as competências do Engenheiro de Computação em 2030.
1 INTRODUÇÃO
O meio acadêmico universitário não pode se acomodar a partir das certezas já obtidas é tarefa do docente estimular nos grupos estudantis as competências necessárias para o correto desenvolvimento de cada profissão e, obrigação do aluno se dedicar para alcançar a evolução demandada pelo mercado de seus “skills” alavancando alta performance solução de problemáticas decorrentes de sua esfera de trabalho e pesquisa.
O engenheiro tem entre outros, o papel de gestor das incertezas, de solucionador de problemas, de mentor criativo das atividades nos mais diversos campos de trabalho que demandam seu conhecimento e competências e, para desempenhar com êxito todas estas responsabilidades, é imprescindível que o mesmo tenha atributos que se destaquem no meio coletivo. O engenheiro deve possuir e desenvolver competências comportamentais para gerir pessoas, saber trabalhar em equipe e flutuar entre seus pares e time influenciando desta forma positivamente o meio, motivando a todos no sentido do objetivo profissional ao qual o time se propôs a cada projeto.
Além de precisar notadamente de conhecimentos no tocante ao trato com os recursos pessoais, o engenheiro tem necessariamente que possuir e desenvolver competências técnicas de maneira a garantir efetivamente a administração dos recursos físicos do projeto/negócio, otimizando os procedimentos e reduzindo os custos, buscando a partir da inovação (um dos principais atributos do engenheiro), a condução dos planos de trabalho de ordem operacional, tático e estratégico da área/organização que representa.
2 COMPETÊNCIAS DOS ENGENHEIROS ATUAIS
Este artigo se baseia no material divulgado no VII Fórum de Gestores das Instituições de Engenharia – 2017, especialmente a partir da apresentação de Paulo Mol Junior, Diretor de Inovação da CNI.
Em sua apresentação, Mol traz ao conhecimento do público do referido fórum, as resultantes de um grupo de trabalho formado por Governo, Associações de classe e empresas de ramos variados  que tiveram como objetivo o fortalecimento e modernização dos cursos de Engenharia Brasileiro. No encontro, realizado em 12 de maio de 2017, discutiu-se também, além do objeto deste artigo, os desafios tecnológicos que influenciarão a demanda futura, os “clusters” tecnológicos da indústria em 2027 e as necessidades das empresas e cooperação destas com as instituições de engenharia e governo de maneira a fomentar o desenvolvimento coletivo.
Abaixo, a listagem completa para cada tópico:
2.1 Desafios tecnológicos que influenciarão a demanda futura
·     Internet das coisas (IoT);
·     Manufatura aditiva;
·     Automação industrial;
·     Novas energias;
·     Inteligência artificial (AI);
·     Estruturas inteligentes;
·     Sensores inovadores;
·     Logística flexível;
·     “Wearables” de baixo custo;
·     Robótica avançada e transporte autônomo;
·     Materiais avançados, bio/nanotecnologia;
·     Sistemas inteligentes para produtos sob demanda;
·     Monitoramento e otimização de tráfego de dados;
·     Soluções de economia colaborativa e;
·     Gestão do ciclo de vida do produto / serviço.
2.2 Principais competências demandadas por engenheiros
Comportamentais
- Mentalidade orientada a resultados / capacidade de criar soluções;
- Capacidade de trabalhar em equipe;
- Facilidade de comunicação e expressão;
- Habilidades de negociação / empreendedorismo;
- Habilidades de liderança (ex.: mentores, construção de consenso);
- Relacionamento interpessoal;
- Criatividade;
- Proatividade / Dinamismo e;
- Capacidade para navegar a incerteza;
Técnicas
- Capacidade de desenvolver e gerir projetos (engenharia de sistemas, DFX);
- Capacidade de modelar e simular;
- Habilidades de projeto necessárias para decomposição de problemas, projeto de interfaces e gerenciamento da complexidade;
- Capacidade desenvolver “software” básico e aplicativos em ambientes diversos;
- Capacidade de análises técnicas e geração de experimentos;
- Habilidade para gerar relatórios;
- Fluência em inglês;
 Domínio de:
a.   Eletrônica, digitais;
b.   Sistemas elétricos, mecânicos, térmicos, fluídos;
c.    Materiais (átomos, metais, polímeros, compósitos);
d.   Controle de sistemas dinâmicos;
e.   Segurança da informação, sistemas operacionais, compiladores, processamento distribuído e processamento digital de sinais;
f.     Programação, CAD, CAE, C, C++, Java, Phython;
g.   Probabilidade, estatística, confiabilidade;
h.   “Lean manufacturing” e;
i.     Ferramentas da qualidade.
3 COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO EM 2030
Não é possível afirmarmos as competências que serão demandadas pelo mercado aos engenheiros em 2030, mas possivelmente veremos também uma evolução das acima citadas, pois estarão ligadas a condução e manuseio das tecnologias a serem aplicadas futuramente, evolução de tecnologias atuais. Claramente podemos crer no desenvolvimento e evolução de tecnologias ligadas a robótica e inteligência artificial, nano e biotecnologia, as realidades virtuais é aumentada e se interligarão a internet das coisas interagindo em “bigdata” gerando informações importantes para o “business intelligence” com armazenamento dos dados no ambiente de super nuvem.
Somar-se-ão as competências atuais (2.1) todas as habilidades que auxiliarão na estratificação e análise das informações geradas a partir deste modelo evoluído, com ênfase a leitura estatística e implementação de modelos heurísticos que projetem condições futuras com maior assertividade. É racional incluirmos neste ponto, todas as competências técnicas que suportem o ambiente, ou seja, conhecimento técnico para a concepção e manutenção das novas máquinas.
Acredito que CRIATIVIDADE e RACIOCÍNIO LÓGICO serão duas das mais importantes competências do engenheiro de 2030. Em primeiro lugar, criatividade pelo fato de que caberá ao engenheiro a manutenção de sua posição de vanguarda na inovação, através da proatividade e dinamismo, analisando de maneira holística a partir dos problemas que serão enfrentados, novas possibilidades e soluções simples nunca antes testadas que facilitem a convivência do modelo social decorrente da interação de seres humanos com máquinas cada vez mais autônomas. Em segundo lugar, raciocínio lógico pela importância em se pensar com razoabilidade de recursos e técnicas na questão da criação de modelagens que ser implementadas com eficácia nos simuladores e que comprovem os avanços a partir dos resultados obtidos nos modelos matemáticos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Baseado no trabalho de pesquisa realizado para a elaboração deste artigo, pode-se concluir que o campo de engenharia continuará vasto em possibilidades, seja para solucionar problemas existentes ou para o surgimento de novos modelos de negócio. Importante frisar a necessidade de estudo contínuo para o profissional de engenharia de forma a mantê-lo atualizado as tendências de mercado e novas tecnologias. Com a massificação da internet, presenciaremos a eliminação de barreiras geográficas e línguas, o que poderá ser comprovado com o aumento e solidez na interação de profissionais no âmbito global em equipes multifuncionais de soluções de problemas.
REFERÊNCIAShttp://www.abenge.org.br/arquivos/forum_apresentacoes/Forum%202017%20-%20Paulo%20Mól%20-%20MEI.pdf

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