Apresentação da Disciplina e Perspectiva Histórica

Prévia do material em texto

CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DOS MATERIAIS
Prof. Dr. Ranyere Lucena de Souza
Aracaju, 2017
PROGRAMA
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Plano de ensino e aprendizagem
 Identificar o conteúdo da disciplina.
 Identificar a bibliografia a ser utilizada.
 Identificar a metodologia de ensino e formas de avaliação.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT Ementa:
Introdução à Ciência dos Materiais; Classificação dos Materiais; Estruturas dos
Materiais; Propriedades dos Materiais; Utilização dos Materiais; Novos
Materiais.
Competências e Habilidades:
Ao final da disciplina o aluno será capaz de relacionar composição química,
microestrutura e propriedades dos materiais, assim como, o processamento,
degradação e reciclagem dos mateais para seu uso em projetos de engenharia. .
PROGRAMA
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
U
N
ID
A
D
E
 I
1.1. Introdução Histórica:
- Perspectiva histórica
- Ciência e tecnologia dos materiais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.2. Materiais, energia e meio ambiente:
- Impacto ambiental dos materiais
- Sustentabilidade
- Inovação tecnológicaC
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
U
N
ID
A
D
E
 I1.5. Classificação dos Materiais:
- Metais
- Cerâmicas
- Polímeros
- Compósitos
- Materiais avançados
1.3. Estrutura Atômica
- Conceitos fundamentais
- Elétrons dos átomos
1.4. Ligações Interatômicas
- Ligações primária e secundárias
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT 1.6 Estrutura Cristalina e Moleculares:
- Conceitos fundamentais
- Células unitárias
- Polimorfismo e alotropia
- Sistemas cristalinos
- Pontos, direções e planos cristalográficos.
1.7 Materiais Cristalinos e Não Cristalinos:
- Monocristais
- Materiais policristalinos
- Anisotropia
- Difração de raios-x: Determinação das estruturas 
cristalinas
- Sólidos não cristalinos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
U
N
ID
A
D
E
 I
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT 1.8 Imperfeições nos Sólidos:
- Defeitos pontuais
- Defeitos lineares
- Defeitos interfaciais
- Defeitos volumétricos ou de massa
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
U
N
ID
A
D
E
 I
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
1.9. Propriedades Físicas dos Materiais:
- Propriedades mecânicas
- Propriedades térmicas
- Propriedades elétricas
- Propriedades magnéticas
- Propriedades ópticas
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
U
N
ID
A
D
E
 II
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
2.1 Fases: 
- Definições e conceitos básicos
- Diagrama de fases
2.2 Deformação e Ruptura: 
- Fratura
- Fadiga
- Fluência
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
U
N
ID
A
D
E
 II
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
2.3 Corrosão e Degradação dos Materiais:
- Corrosão de metais
- Corrosão de materiais cerâmicos e polímeros
- Reciclagem dos materiais
2.4 Aplicações de Ligas Metálicas:
- Conceitos
- Processamento
- Aplicações
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
U
N
ID
A
D
E
 II
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
2.5 Aplicação e Classificação dos Cerâmicos e Polímeros:
- Corrosão de metais
- Corrosão de materiais cerâmicos e polímeros
- Reciclagem dos materiais
2.7 Reciclagem dos Materiais:
2.8 Questões Econômicas, Ambientais e Sociais 
na Ciência e Tecnologia de Materiais:
BIBLIOGRAFIA 
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT CALLISTER JR., William
D. Ciência e engenharia de
materiais: uma introdução. 8.
ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
VAN VLACK, Lawrence
Hall. Princípios de ciência dos
materiais. 20. reimpr. São Paulo,
SP: E. Blücher, 2014
ASKELAND, Donald R.,
Ciência e Engenharia
dos Materiais, 3 ed.
cengage learning, 2015
E-BOOK
SMITH, William F.; HASHEMI,
Javad. Fundamentos de
Engenharia e Ciência dos
Materiais, 5ª Edição, 2012. Minha
Biblioteca. Web. 09 August 2013.
Bibliografia Complementar
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos materiais. Rio de
Janeiro: LTC, 2000.
RIBEIRO, Carmen Couto; PINTO, Joana Darc da Silva; STARLING, Tadeu. Materiais de construção
civil. 3. ed. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2011.
BEER, Ferdinando P.; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. São Paulo: McGraw-Hill, c1982.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistencia dos Materiais Para Entender e Gostar: Um Texto
Curricular. São Paulo: Studio Nobel, 1998.
BIBLIOGRAFIA
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT Nota da 1ª unidade programática (UP):
Prova contextualizada (7,0 pontos).
Participação em sala de aula, lista de exercícios (1,0 ponto)
Mesa Experimental (2,0 ponto)
Nota da 2ª unidade programática (UP):
Prova contextualizada (7,0 pontos).
Participação em sala de aula, lista de exercícios (1,0 ponto)
Avaliação dos seminários (2,0 pontos)
Data da Prova da Unidade I -
Data da Prova da Unidade II – (21/11)
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
sM
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
(19/09)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT 2ª Chamada:
Prova contextualizada (10,0 pontos).
Final
Prova contextualizada (10,0 pontos).
Data da Prova -
Data da Prova (12/12)
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
(05/12)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Mesa Experimental (2,0 ponto)
Data:
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
(a definir)
1. Seleção de propriedades dos materiais (Sorteio).
2. Escolha do experimento a ser realizado de acordo com a 
propriedade escolhida.
3. Do experimento selecionado abordar os seguintes tópicos:
 Conceitos;
 Detalhamento da parte experimental;
 Discussão dos resultados encontrados;
 Associar o experimento realizado com uma pesquisa 
científica atual (Artigo científico). 
 Mapa mental (Experimento e artigo) (Realizar em cartolina).
Critérios de avaliação
1. Conceito
2. Nível de dificuldade do projeto
3. Organização
4. Participação da equipe
5. Associação do conceito com o artigo científico
6. Tempo de apresentação: 15 a 20 minutos
7. Postura de apresentação
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Seminário(2,0 ponto)
Data:
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
(a definir)
1. Seleção da classe do material (Sorteio).
2. Escolher um material especifico da classe selecionada 
anteriormente.
3. Desenvolver um projeto pelo qual o material é o protagonista 
4. Motivação do projeto (comparar com outros materiais)
5. Abordar seguintes os aspectos obrigatórios (no mínimo):
 Propriedades;
 Imperfeições;
 Falhas;
 Remediar as imperfeições (medidas de controle ou manutenção 
das possíveis falhas);
 Custo;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Seminário (2,0 ponto)
Data:
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
(a definir)
 Síntese (Como ele é sintetizado?);
 Impactos ambientais;
 Corrosão e degradação;
1. Seminário e projeto escrito.
2. Projeto (Modelo de projeto)
Critérios de avaliação
1. Relevância do projeto
2. Nível de dificuldade do projeto
3. Aspectos obrigatórios
4. Organização
5. Participação da equipe
6. Tempo de apresentação: 15 a 20 minutos
7. Postura de apresentação
8. Material escrito
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Média igual ou superior a 6,0
A Média Final (MF) da disciplina é obtida pela equação: 
MF = [(UP1 x 4) + (UP2 x 6)] /10
Freqüência : 75% da carga horária
Considera-se aprovado o aluno que obtenha:
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Perspectiva Histórica
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
PERSPECTIVA HISTÓRICA
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Idade da Pedra 
(2,5 milhões de anos atrás)
Idade do Bronze
(2000 até 1000 a.C.)
- Base da metalurgia
Idade do Ferro
(1000 até 1 a.C.)
- Substituição das ligas de bronze
As civilizações antigas (pré-história) foram designadas de acordo com seu
nível de desenvolvimento em relação aos materiais:
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
PERSPECTIVA HISTÓRICA
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Figura 1: Evolução histórica da ciência e tecnologia de materiais
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
PERSPECTIVA HISTÓRICA
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT O que são materiais ?
Ciência e Tecnologia dos Materiais
 É a área da atividade humana associada com a geração e com a aplicação de
conhecimentos que relacionem composição, estrutura e processamento dos
materiais às suas propriedades e aplicações.
 Uma parte da matéria no universo;
 São as substâncias cujas propriedades as tornam utilizáveis em 
estruturas, máquinas, dispositivos ou produtos consumíveis.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Ciência dos Materiais:
Visa essencialmente a descoberta de conhecimentos fundamentais sobre os 
materiais;
 Trata dos fundamentos da estrutura e classificação dos mesmos.
Engenharia dos Materiais:
 Se dedica principalmente à aplicação desses conceitos.
Há, por certo, muitos cientistas e engenheiros que são especialistas em materiais (Metalurgistas, 
ceramistas e químicos especializados em polímeros/cerâmicas/metais/etc..) – inteiramente envolvidos 
com a Ciência e Engenharia de Materiais. Um importante registro assinala que a cadaseis horas do 
trabalho profissional de qualquer outro tipo de engenheiro, pelo menos uma hora ele lida diretamente 
com materiais e sua utilização. Para físicos e químicos as frações são bem mais altas.
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
Ciência dos materiais faz parte do conhecimento básico para todas 
as engenharias.
As propriedades dos materiais definem:
O desempenho de um determinado componente e o processo de 
fabricação do mesmo.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT CONCEITOS IMPORTANTES
Estrutura
Refere-se, em geral, ao arranjo dos seus componentes internos.
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
ESTRUTURA
Geralmente relacionada ao arranjo de seus componentes internos.
• ESTRUTURA SUB-ATÔMICA: envolve elétrons no interior dos átomos
individuais e as interações com seus núcleos;
• ESTRUTURA ATÔMICA: engloba a organização dos átomos ou moléculas em
relação uns aos outros;
• ESTRUTURA MICROSCÓPICA: contém grandes grupos de átomos
normalmente conglomerados;
• ESTRUTURA MACROSCÓPICA: pode ser vista a olho nu.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT CONCEITOS IMPORTANTES
Propriedades
 É uma característica de um dado material, em termos de tipo e da
magnitude de sua resposta a um estímulo específico.
As definições das propriedades são feitas de maneira independente
da forma e do tamanho do material.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT
PROPRIEDADES
 É uma característica de um dado material, em termos de tipo e da magnitude
de sua resposta a um estímulo específico.
• MECÂNICA
• ELÉTRICA
• TÉRMICA
• MAGNÉTICA
• ÓTICA
• DETERIORATIVA
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CONCEITOS IMPORTANTES
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
C
iê
n
ci
a 
e 
Te
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
er
ia
is
 -
U
N
IT Propriedades
Mecânicas
Força → Deformação (Módulo de elasticidade, resistência)
Elétricas
Campo elétrico → Corrente (condutividade, constante dielétrica)
Térmicas
Calor → Aquecimento (Condutividade, calor específico)
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CONCEITOS IMPORTANTES
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Propriedades
Magnéticas
Campo magnético→Magnetização (permeabilidade, susceptibilidade)
Ópticas
Radiação Eletromagnética→Reflexão (índice de refração, refletividade)
Deteriorativas
Ambiente→ Reatividade químicaCiê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CONCEITOS IMPORTANTES
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Processamento Estrutura Propriedades Desempenho
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
Síntese
Produção a partir de componentes naturais ou não.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CONCEITOS IMPORTANTES
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
Processamento
Maneiras de moldar ou modificar.
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
Exemplo: Aço
Processamento
Maneiras de moldar ou modificar. 
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CONCEITOS IMPORTANTES
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
Processamento, Síntese
↓
Estrutura
↓
Propriedades
↓
Desempenho
$!!!
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
Porque estudar materiais? 
Seleção:
- condições de aplicação (resistência x ductibilidade)
- deterioração (resistência x temperatura)
- custo (bom x caro)
Conhecimento  melhor escolhaC
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS
A: Composição
•Ferro?
•Alumínio?
•Ligas?
•Em quais quantidades?
C: Síntese
•Como controlar o processo para produzir 
aço com alta resistência e conformabilidade?
•Como produzir um chassis aerodinâmico?
B: Microestrutura
•Quais características da estrutura
limitam a resistência e a
conformabilidade?
•O que controla a resistência?
•Qual a relação peso/resistência?
•Qual o efeito sobre a segurança 
do veiculo?
•Qual o custo de fabricação?
Desempenho
Custo
C
iê
n
ci
a 
e
 T
e
cn
o
lo
gi
a 
d
o
s 
M
at
e
ri
ai
s 
–
U
N
IT
P
ro
f.
 R
an
ye
re
 L
u
ce
n
a 
d
e
 S
o
u
za
CIÊNCIA e TECNOLOOGIA DOS MATERIAIS