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Trabalho de administração jurídica Conceitos Trabalhador: é todo aquele que, em troca de algum tipo de remuneração, desenvolve algum tipo de trabalho, quer seja de forma independente e por conta própria, quer seja integrado numa organização e sob as ordens desta. Em termos jurídicos e fiscais, é considerado como trabalhador independente todo o trabalhador que desenvolve o trabalho por conta própria, não estando dependente de qualquer estrutura hierárquica e utilizando os seus próprios meios e instrumentos de trabalho. Como trabalhador dependente é considerado todo aquele que está integrado numa equipa de trabalho ou organização, sob dependência directa da estrutura hierárquica da organização e utilizando os meios e instrumentos de trabalho pertencentes a essa mesma organização. Conceitos Empregado: Vide art. 3º da CLT. Define a norma supracitada que “ considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Nesta definição encontraremos cinco requisitos essenciais para a caracterização da figura jurídica em cotejo: pessoa física, não eventualidade na prestação dos serviços, dependência, pagamento de salário e prestação pessoal de serviços. Esclareça-se, por oportuno, que o parágrafo único do art. 442 da CLT, com a nova redação dada pela Lei 8.949/94, nos define que não existe relação empregatícia entre o cooperado e a sociedade cooperativa, nem entre aqueles e os tomadores de serviço desta. Conceitos Empregador: Vide art. 2º da CLT. Para a CLT empregador é a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Ainda, complementa a norma celetista, que se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados. Descrição O empregador é a pessoa física ou pessoa jurídica de direito público ou privado, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que: O empregador, empregador doméstico ou o tomador de serviços deve recolher ao FGTS, até o dia 07 de casa mês, a importância calculada sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior. Salários O valor será o correspondente a 8% (oito por cento) do salário bruto pago ao trabalhador. Para os contratos de trabalho firmados nos termos da lei nº 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual é reduzido para 2%. No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é correspondente a 11,2 %, sendo 8% a título de depósito mensal e 3,2% a título de antecipação do recolhimento rescisório. É importante ressaltar que o FGTS não é descontado do salário, pois é uma obrigação do empregador. Direitos No Brasil, o artigo 2° da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): “Considera-se empregador.”A principal característica do empregador é o poder hierárquico (de comando) garantindo por força do contrato de trabalho e reconhecido pela nossa legislação, o que lhe atribui também o poder diretivo e o poder disciplinar. Já a relação de trabalho existente na iniciativa privada brasileira, segue as normas da CLT. Os trabalhadores por este regime são chamados pelo neologismo "celetistas". Poderão ser empregadores pessoas físicas, pessoas jurídicas e entidades sem personalidade fisica. Esse poder se subdivide em 3 Poder de organização - Cabe ao empregador organizar a atividade, eis que o empresário é fundamentalmente um organizador. Poder de controle - O empregador pode fiscalizar as atividades profissionais de seus empregados. Poder disciplinar - O empregador pode impor sanções aos seus empregados. Estes poderes dizem respeito apenas à relação de emprego, nos serviços prestados pelo empregado, no local de trabalho, e em conformidade com a legislação. Licença a maternidade Leis relacionadas Para os benefícios requeridos a partir de 01.09.2003, tendo em vista a vigência da Lei 10.710/2003, cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante. Para os benefícios requeridos até 01.09.2003, o pagamento do salário-maternidade era feito diretamente pela previdência social. Garantias á empregada gestante É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: I – transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; II – dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. Procedimentos A empregada gestante tem direito á licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário. O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante cento e vinte dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado. Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 dias previstos na Lei. Licença a maternidade Leis relacionadas A empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença maternidade nos termos do art. 392 Lei nº 12.873 de 24/10/2013. Altera a Lei nº 8.212/1991 que dispõe sobre o salário maternidade e dá outras providências. Sendo assim, a empregada que desejar adotar uma criança terá a licença maternidade concedida somente depois de apresentar o termo judicial de adoção ou guardiã. O pedido deverá ser feito pelo site do INSS ou agendado pelo número de telefone 135, nos casos de adoção ou guarda judicial. Procedimentos para o servidor O servidor deve comparecer ao INSS, com agendamento prévio através do telefone 135 ou direto pelo site da Previdência Social, portando originais e cópias dos seguintes documentos: RG; CPF; PIS; Comprovante de residência; Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; Certidão de Nascimento da criança; Procedimentos para o servidor Termo de Guarda da criança, onde deve constar para fins de adoção; Declaração de próprio punho, alegando que o servidor não tem grau de parentesco com a criança. Deve também comparecer a DGRH / DSO, munido de uma cópia do Termo de Guarda da criança (onde deve constar para fins de adoção) com a concessão do INSS. A licença será concedida a partir da data do Termo de Guarda. A segurada ou segurado receberá o salário de 120 dias, direto do INSS, com uma complementação de mais 60 dias da Universidade, direto na folha de pagamento. Auxílio-acidente Funcionamento O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS pode ter direito quando desenvolver sequela permanente que reduza sua capacidade laborativa. Este direito é analisado pela perícia médica do INSS, no momento da avaliação pericial. O benefício é pago como uma forma de indenização em função do acidente e, portanto, não impede o cidadão de continuar trabalhando. Para ter verificado o seu direito a este benefício, você deve agendar um auxílio-doença. Se você atender todas as condições necessárias, o auxílio-acidente será concedido pela perícia médica. Leia o texto a seguir para entender melhor os requisitos e acesse a página do auxílio-doença para agendar o seu pedido. Principais requisitos O cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve comprovar os seguintes requisitos: Tempo mínimo de contribuição (carência) isento – pois é somente para casos de acidente de trabalho Quem tem direito ao benefício Empregado urbano/rural (empresa) Empregado doméstico (para acidentes ocorridos a partir de 01/06/2015) Trabalhador Avulso (empresa) Segurado Especial (trabalhador rural) Quem não tem direito ao benefício Contribuinte Individual Contribuinte Facultativo 19 Documentos originais necessários Para ser atendido nas agências do INSS você deve apresentar um documento de identificação com foto e o número do CPF. No dia da perícia médica também deverão ser apresentados documentos médicos que indiquem as sequelas ou limitações de capacidade laborativa que justifiquem o pedido.
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