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Caprinoc Ovinoc TE´p alunos 2

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IMPORTÂNCIA DA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES
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IMPORTÂNCIA DA TE
A TE permite: 
(a) aumentar a pressão de seleção em um rebanho pois, ao aumentar o número de descendentes por fêmea, permite utilizar apenas as melhores como matrizes; 
(b) reduzir o intervalo entre gerações, possibilitando uma avaliação mais precoce do potencial genético da fêmea doadora; 
(c) aumentar o número de descendentes de uma fêmea de alta produção, garantindo maior difusão da melhoria genética; 
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IMPORTÂNCIA DA TE
(d) preservar raças e linhagens raras ou em extinção; 
(e) obter filhotes saudáveis a partir de cabras doadoras portadoras de doenças infecciosas como a artrite-encefalite caprina; 
(f) adquirir e transportar material genético de fêmeas de excelente potencial a um custo mais baixo do que com a compra de animais vivos 
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SELEÇÃO E PREPARAÇÃO DE FÊMEAS DOADORAS E RECEPTORAS
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PREPARACÃO DE DOADORAS E RECEPTORAS
As cabras, tanto doadoras como receptoras, devem apresentar-se em boas condições de saúde. 
Preferir fêmeas que tenham tido um parto normal na última estação e que tenham decorrido no mínimo cinco meses desde aquele parto. 
No caso de cabras nulíparas, estas devem apresentar pelo menos 60% do peso adulto e ter no mínimo oito a dez meses.
Não podem haver sinais de infecção uterina nem suspeitas de prenhez. 
As cabras receptoras não devem apresentar doenças contagiosas que possam ser transmitidas ao filhote antes, durante ou depois de seu nascimento. 
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PREPARACÃO DE DOADORAS E RECEPTORAS
Doadoras e receptoras deverão ser vermifugadas um mês antes do início dos tratamentos.
A TE exige um certo número de manipulações das cabras doadoras e receptoras, os animais devem estar identificados de forma correta e bem visível. 
Como nos caprinos o reagrupamento de animais é estressante por envolver um reajuste nas relações de hierarquia, a divisão dos animais em lotes deve ser feita dois meses antes do início do programa de TE.
O aumento do nível energético da dieta nas três semanas que antecedem a cobertura (flushing) provoca um aumento da taxa de ovulação e diminui a ocorrência de luteólise prematura em fêmeas submetidas à superovulação. O flushing deve ser utilizado em doadoras e receptoras. 
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PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO PARA DOADORAS
Controle do cio
Estimulação Ovariana
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SUPEROVULAÇÃO DE DOADORAS
A) Controle do cio
A indução e sincronização do cio podem ser conseguidas com o uso de progestágenos (CIDR, esponjas de MAP, Crestar etc.) ou de prostaglandinas F2a (PGF2a) naturais ou sintéticas 
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SUPEROVULAÇÃO DE DOADORAS
B) Estimulação ovariana
A superovulação com gonadotrofina coriônica equina (eCG) tem ação prolongada (quatro dias) => é suficiente uma única injeção de 750 a 1500 UI 48 horas antes do término do tratamento com progestágeno. Seu uso para induzir superovulação foi praticamente abandonado pois, devido a sua elevada atividade de hormônio luteinizante (LH) (atividade de LH:FSH de 4 a 5:1), o eCG predispõe a anomalias de maturação do folículo e por induzir uma consistente resposta imune, assim, já no segundo tratamento, observa-se uma queda na resposta superovulatória
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SUPEROVULAÇÃO DE DOADORAS
B) Estimulação ovariana
Atualmente o FSH de origem suína (pFSH) distribuído em seis a oito aplicações intervaladas de 12 horas, é o hormônio mais comumente usado para induzir superovulação. Infelizmente o conteúdo de LH destas formulações é muito variável entre marcas comerciais e entre lotes da mesma marca, provocando resultados também variados de superovulação.
O uso repetido de pFSH produz nos caprinos uma diminuição da resposta ovulatória devido ao surgimento de anticorpos anti-pFSH.
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PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE CIO NAS RECEPTORAS
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INDUÇÃO DE CIO NAS RECEPTORAS
O mais habitual é o uso de esponjas vaginais impregnadas com progestágenos e a aplicação de eCG 48 horas antes da retirada da esponja (cabras). Nos tratamentos progestágenos curtos é feita uma dose única de PGF2a (50-100mg de cloprostenol) 48 horas antes da retirada da esponja. 
A dose de eCG se modifica segundo a raça e o estado fisiológico do animal. Na França, doses de até 600 UI são usadas em cabras que estão produzindo mais de 3,5 litros de leite e que estão fora de estação de monta. Cabras nulíparas, no período de estação ou de raças não especializadas (como as do Nordeste do Brasil) responderiam com superovulação a doses tão altas. As doses de eCG mais adotadas estão entre 200 a 400 UI.
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SINCRONIA 
DOADORAS X RECEPTORAS
Para melhorar a sincronização das ovulações entre cabras doadoras e receptoras é conveniente que o final do tratamento com progestágeno (retirada da esponja) das receptoras se dê 12 horas após o das doadoras que estão em tratamento com FSH 
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FECUNDAÇÃO
 DAS
 DOADORAS
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FECUNDAÇÃO DAS DOADORAS
A fecundação das doadoras pode ser por monta natural, em regime livre ou controlado, ou por inseminação artificial (IA), com sêmen fresco ou congelado que será introduzido no útero por via cervical ou por laparoscopia.
Utilizados machos de alta fertilidade, tanto para monta natural como para fornecerem sêmen para IA. 
Quando possível, deve-se dar preferência à monta natural, realizada a cada 12 horas até o fim dos sinais de cio 
 
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FECUNDAÇÃO DAS DOADORAS
A IA via cervical costuma resultar em um percentual menor de ovócitos fertilizados, especialmente quando o número de ovulações excede a 16/cabra
A IA por laparoscopia tem resultados melhores que a IA via cervical e é particularmente vantajosa quando o sêmen a ser usado sofreu congelação e portanto tem um período de vida mais curto, além disso, pelos espermatozóides serem colocados mais próximos do local de fecundação, a técnica de IA laparoscópica exige um número menor de espermatozóides viáveis na dose inseminante (100 x 106 contra 400-600 x 106 da IA transcervical). 
Quando se opta por fazer uma única inseminação esta deve ser realizada 20 a 24 horas após o início do cio.
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COLHEITA 
DOS 
EMBRIÕES
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Métodos de Colheita
* Via Cervical
* Via Cirúrgica
* Via Laparoscópica
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Laparotomia
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Laparotomia
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Laparoscopia
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Laparoscopia
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Laparoscopia
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TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES
Fatores de Êxito
Métodos de Inovulação
* Cirúrgico
* Laparoscópico
* Semi-laparoscópico
* Via cervical
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CLASSIFICAÇÃO DOS EMBRIÕES
- Feita em aumento de 50 a 100 X.
- Segue o Manual da International Embryo Transfer Society (IETS) e classifica segundo critérios de:
* Estádio de desenvolvimento 
* Qualidade do embrião
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Estádio de Desenvolvimento
Mórula: massa de pelo menos 16 células. A massa celular ocupa a maior parte do espaço perivitelino. 
Mórula compacta: blastômeros formam uma massa compacta. A massa do embrião ocupa 60 a 70% do espaço perivitelino. 
Blastocisto inicial: com blastocele se formando. O embrião ocupa 70 a 80% do espaço perivitelino. 
Blastocisto: massa celular interna e blastocele bem evidentes. O embrião ocupa a maior parte do espaço perivitelino. 
Blastocisto Expandido: O diâmetro total aumenta, a zona pelúcida torna-se fina. 
Blastocisto Eclodido: Embrião está saindo ou já eclodiu da zona pelúcida. 
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Figura 1. A e B são mórulas de grau 1 segundo classificação da IETS e C é blastocisto inicial grau 1.
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Figura 2. Mórula de 16 células, colhida no dia 4 pós-ovulação
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Figura 3. Blastocisto expandido, em eclosão e blastocisto eclodido
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Grau 1: Excelente ou bom. Masse simétrica e esférica com balstômeros individuais que são uniformes em tamanho, cor e densidade. De desenvlvimento
adequado ao tempo de ovulação. Toleradas pequenas irregularidades desde que 85% do material celular esteja intacto. A zona pelúcida deve ser lisa e arredondada. 
Grau 2: Razoável. Moderadas irregularidades na conformação geral da massa, do tamanho, cor ou densidade das células. Pelo menos 50% do material celular deve estar intacto. 
Grau 3: Ruim. Grandes irregularidades na conformação geral da massa, do tamanho, cor ou densidade das células. Pelo menos 25% do material celular deve estar intacto.
Grau 4: Morto ou em degeneração. Embriões degenerados, oócitos ou embriões de 1 célula, não-viáveis. 
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Fatores de Êxito
Qualidade dos embriões.
Número de embriões transferidos: vários estudos têm mostrado que a colocação de dois embriões no corno uterino ipsilateral ao ovário com o maior número de CL aumenta a taxa geral de sobrevivência embrionária devido possivelmente a algum tipo de ação sinérgica entre os embriões, incrementando o efeito luteotrófico ou anti-luteolítico de mecanismos de reconhecimento materno da gestação, melhorando a sobrevivência de ambos.
Momento de realização da transferência: para embriões frescos o tempo decorrido da colheita até a transferência não deve ser superior a duas horas. No caso de embriões descongelados deve ser de no máximo 20-30 minutos.
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Fatores de Êxito
Local da inovulação: embriões recolhidos no 6º ou 7º dia após o cio devem ser depositados no terço superior do útero (próximo à junção útero-tubárica), enquanto os recolhidos nos dias dois a quatro, são depositados no oviduto.
Sincronização doadora x receptora: uma diferença de data de ovulação de um dia para mais ou para menos é aceitável, mas o ideal é uma perfeita sincronia entre os estados fisiológicos de doadora e receptoras.
Resposta ovulatória da receptora: quanto maior o número de CL presentes nos ovários da receptora, maior será a sobrevivência embrionária. Além do número, a qualidade dos CL e a presença de grandes folículos não ovulados (indício de quadro hormonal não adequado) devem ser avaliados.
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Métodos de Inovulação
* Cirúrgico
* Laparoscópico
* Semi-laparoscópico
* Via cervical
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