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Noções de Imuno-hematologia

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Noções de Imunohematologia 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA 
COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS 
Ana Paula R. Diniz Zanelli – HC Ribeirão Preto 
David Sebastião L. Nevoa Junior – HC MARÍLIA 
Everaldo José Schörner – HEMOSC 
Giovanni de Castro Borges – HEMOMINAS 
Neila Simara Zanon – HEMOSC 
Rodrigo Spessotto Morais – HC Ribeirão Preto 
Sérgio Roberto L. Albuquerque - HEMOAM 
Antígeno: 
 Os antígenos são substâncias que podem ser reconhecidas pelas 
células T, células B ou ambas através de receptores 
representados por anticorpo ou TCR (receptor de célula T) 
particular. 
• Antígeno completo ou imunógeno: é capaz de ativar uma 
resposta imune. 
• Antígeno incompleto: não é capaz de ativar uma resposta 
imune. 
 
• Antígenos Eritrocitários: antígenos de grupos 
sangüíneos sendo A, B e D os principais. 
 
ANTÍGENOS 
ANTÍGENOS ERITROCITÁRIOS 
São as substâncias produzidas em resposta a um estímulo 
imunogênico e que são capazes de interagir 
especificamente com o epítopo antigênico que provocou a 
sua síntese. 
 
ANTICORPOS 
Contém 4 cadeias polipeptídicas: 
 
 2 cadeias leves (L) 
 
 2 cadeias pesadas (H) 
 
 Carboidratos 
 
 União por pontes dissulfídricas 
ANTICORPOS: ESTRUTURA BÁSICA 
Sítio de ligação ao antígeno (parátopo) 
 
 Formado pelas porções VL e VH 
 
 Determina a especificidade do anticorpo 
 
 
Sítios de ligação ao antígeno 
Epítopo 
Dobradiça 
ANTICORPOS: SÍTIO DE LIGAÇÃO AO ANTÍGENO 
Representação esquemática da configuração pentamérica 
da imunoglobulina IgM. 
Imunoglobulina IgM 
ANTICORPOS 
Resposta 
Primária: Resulta 
na produção de 
imunoglobulina 
IgM depois de um 
período de 1 a 2 
semanas . 
Resposta 
Secundária: 
exposição resulta 
na produção de 
IgG num título 
elevado em um 
curto espaço de 
tempo (resposta 
anamnéstica) 
RESPOSTA IMUNE 
Definições: 
 
Autoanticorpos: anticorpos do soro de indivíduos 
que reagem com seus próprios antígenos. 
 
 
Aloanticorpos: anticorpos que reagem com 
antígenos da mesma espécie pertencentes a 
indivíduos geneticamente diferentes. 
 
TIPOS DE ANTICORPOS 
• Completos ou Aglutinantes: capazes de aglutinar 
em solução salina, são geralmente IgM 
 
• Incompletos ou bloqueadores ou não 
aglutinantes: fixam-se às hemácias sem 
conseguir aglutiná-las (promovem 
sensibilização). Costumam ser IgG, porém certos 
IgG (anti-A, anti-B) são aglutinantes e certos IgM 
não o são (anti-Jka). 
 
 
TIPOS DE ANTICORPOS 
• Anticorpos naturais (maioria da classe IgM): 
– Resultam de estímulos “inaparentes”. 
– Ex: anti-A; anti-B; anti-A,B 
• Anticorpos imunes (maioria da classe IgG): 
– Resultam de estímulos transfusionais ou gestacionais. 
– Ex: anti-D; anti-K; anti-c; anti-C; anti-Fya; anti-jka 
GRUPOS SANGUÍNEOS HUMANOS ANTICORPOS ANTI-
ERITROCITÁRIOS 
• Anticorpos frios (maioria são IgM): 
– Reagem melhor em temperaturas abaixo de 25 0C. 
– Ex: anti-A; anti-B; anti-A,B; anti-M 
• Anticorpos quentes (maioria são IgG): 
– Reagem melhor em temperaturas próximas a 37 0C. 
– Ex: anti-D; anti-K; anti-C; anti-E; anti-Fya; anti-jka 
 
GRUPOS SANGUÍNEOS HUMANOS ANTICORPOS 
COMPORTAMENTO TÉRMICO 
• Anticorpos que fixam o complemento: 
– IgM; IgG3; IgG1; IgG2 
– Ex: anti-A; anti-B; anti-A,B; anti-Jka 
 
• Anticorpos que não fixam o complemento: 
– IgG4; IgD; IgE 
– Ex: anti-Lua; anti-Lub; anti-U 
GRUPOS SANGUÍNEOS HUMANOS ANTICORPOS FIXAÇÃO DO 
COMPLEMENTO 
 
• Monoclonais preparados a partir de hibridomas 
 
• Policlonais preparados a partir da imunização de 
animais com proteínas humanas. 
 
 
TIPOS DE ANTICORPOS 
 Especificidade: 
 determinada pela combinação das estruturas reativas do antígeno e do anticorpo. 
 Reversibilidade: 
 determinada pela dissociação do complexo antígeno-anticorpo. 
 Equilíbrio: 
 determinado pela constante de associação K do complexo antígeno-anticorpo. 
 Exotermia: 
 as reações antígeno-anticorpo liberam calor. 
 Afinidade: 
 é a força de atração entre o antígeno e o anticorpo. 
 Avidez: 
 É a força de união entre o antígeno e o anticorpo. 
REAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO CARACTERÍSTICAS DAS 
INTERAÇÕES ANTÍGENO-ANTICORPO 
m 
m = força iônica D = constante 
dielétrica 
D 
g = eletro-
negatividade 
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO – NUVEM IÔNICA 
g 
z 
D m 
g = eletro-negatividade D = constante dielétrica m = força iônica 
POTENCIAL ZETA 
• - Tratamento das hemácias por enzimas 
proteolíticas: a tripsina, papaína, bromelina e ficina 
são enzimas capazes de retirar fragmentos 
polipeptídicos da superfície das hemácias. 
MECANISMOS DE PRODUÇÃO ARTIFICIAL DE AGLUTINAÇÃO 
• Adição de substâncias macromoleculares: as 
substâncias (albumina, dextran, PVP, PEG) se 
polarizam no campo elétrico das hemácias 
diminuindo a força de repulsão pela neutralização e 
aumentando a constante dielétrica do meio. 
MECANISMOS DE PRODUÇÃO ARTIFICIAL DE AGLUTINAÇÃO 
• Alteração da força iônica do meio: o uso da solução 
de LISS, na primeira fase da reação, provoca um 
afastamento das hemácias e um aumento da 
sensibilidade da reação pelo maior acesso dos 
anticorpos. Na segunda fase a retirada do LISS pela 
lavagem, reaproxima as hemácias já sensibilizadas. 
MECANISMOS DE PRODUÇÃO ARTIFICIAL DE AGLUTINAÇÃO 
• DIRETO: demonstra hemácias sensibilizadas “in 
vivo” por anticorpo ou frações de complemento. 
• INDIRETO: permite a execução de pesquisa e 
identificação de anticorpos anti-eritrocitários, teste 
de compatibilidade, fenotipagens eritrocitárias. 
TESTE DE ANTIGLOBULINA (COOMBS) 
• Deverão ser utilizadas sempre que obtiver um 
resultado negativo após a adição do soro de 
Coombs 
 
• Garante que o processo de lavagem foi adequado e 
que a AGH está funcionando adequadamente 
HEMÁCIAS CONTROLE DE COOMBS 
• 4+ — solução límpida com um único agregado de hemácias 
— ESCORE 12 
• 3+ — reação forte, solução límpida sem nenhuma hemácía 
livre e vários agregados grandes de hemácias — ESCORE 
10 
• 2+ — agregados de tamanho médio, solução clara — 
ESCORE 8 
• 1+ — Pequenos agregados, fundo turvo, avermelhado — 
ESCORE 5 
• Fraco ou pó — fraca granulação, fundo turvo, agregados 
microscópicos — ESCORE 3 
• Resultado negativo - ESCORE 0 
GRAUS DE AGLUTINAÇÃO 
GRAUS DE AGLUTINAÇÃO 
• Primeiro sistema de grupo sanguíneo a ser 
descoberto em 1900. 
• Ainda hoje é o principal sistema de grupo sanguíneo 
• Possui anticorpos de ocorrência “natural” 
• São carboidratos adicionados a substâncias 
precursoras existentes na membrana eritrocitária 
SISTEMA ABO 
Substância 
precursora 
Antígeno 
H 
Antígeno 
A 
Antígeno 
B 
ANTÍGENOS ABH 
Expressão do antígeno H no tecido hematopoiético. 
Fuc 
Antígeno H 
Precursor tipo II 
a12 
R Gal GlcNAc 
Transferase H 
ANTÍGENOS ABH 
Expressão do antígeno A no tecido hematopoiético. 
Fuc 
Antígeno H 
a12 
Antígeno A 
b13 
R Gal GlcNAc 
Transferase A 
NAcGal 
ANTÍGENOS ABH 
Expressão do antígeno B no tecido hematopoiético. 
Fuc 
Antígeno H 
a12 
R Gal GlcNAc 
Antígeno B 
b13 
Transferase B 
 Gal 
ANTÍGENOS ABH 
Fuc 
Antígeno H 
R Gal GlcNAc 
Fuc Antígeno A 
R Gal GlcNAc 
NAcGal 
Fuc 
R Gal GlcNAc 
Antígeno B 
 Gal 
ANTÍGENOS ABH NAS HEMÁCIAS 
Ausência de antígenos ABH nos eritrócitos Ausência de antígenos ABH na saliva 
SP2 
hh 
AA 
AOBB 
BO 
OO AB 
SP1 
sese 
AA 
AO 
BB 
BO 
OO AB 
FENÓTIPO BOMBAY 
• Prova Direta  detecção de antígenos através do 
uso de de anti-soros conhecidos 
 
• Prova Reversa  detecção de anticorpos através 
do uso de hemácias conhecidas 
SISTEMA ABO 
Antígenos eritrocitários 
 
A 
 
B 
 
A e B 
 
- 
Anticorpos plasmáticos 
 
Anti-B 
 
Anti-A 
 
-- 
 
Anti-A; anti-B; anti-A,B 
Grupos 
 
A 
 
B 
 
AB 
 
O 
FENÓTIPOS ABO 
Prova reversa Prova direta 
O 
AB 
B 
A 
B A1 Anti-A,B Anti-B Anti-A Grupos 
Testar o plasma com 
as hemácias: 
Testar as hemácias com os 
anti-soros: 
FENOTIPAGEM ABO 
Prova reversa Prova direta 
Testar o plasma com 
as hemácias: 
Testar as hemácias com os 
anti-soros: 
Tubos 
Gel centrifugação 
Microplacas 
MÉTODOS DE TIPAGEM 
O 
A 
B 
AB 
COMPATIBILIDADE ABO PARA HEMÁCIAS 
AB 
A 
B 
O 
COMPATIBILIDADE ABO PARA HEMOCOMPONENTES 
PLASMÁTICOS 
•Anti-soros: 
anti-A 
anti-B 
anti-AB, dispensável quando anti-A e anti-B 
são monoclonais 
REAGENTES UTILIZADOS NA FENOTIPAGEM ABO 
•Hemácias 
Hemácia A1 
Hemácia B 
Hemácias A2 e O(opcionais) 
REAGENTES UTILIZADOS NA FENOTIPAGEM ABO 
•80% dos indivíduos do grupo A são do 
subgrupo A1 
•20% são classificados como A2 
•Estes 2 subgrupos reagem fortemente com 
anti-A 
•Alguns indivíduos A2 desenvolvem anti-A1 
•Existem outros subgrupos mais raros 
SUBGRUPOS DE A 
0 
0 
0 
0 
0 
0 
0 
0 
4+ 
4+ 
2+ 
2+ 
1+ 
0 
0 
0 
0 
4+ 
4+ 
4+ 
4+ 
4+ 
4+ 
4+ 
A, H 
A, H 
A, H 
H 
H 
A, H 
A, H 
H 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
Anti-B 
0 
Anti-A1 
Anti-A1 
Anti-A1 
Anti-A1 
0 
0 
Anti-A1 
Anti-soros Fenótipos 
 
 
Anti-B Anti-A,B Anti-H 
Anticorpos 
Regulares 
Antígenos 
salivares Irregulare
s 4+ 
4+ 
2+ 
1+ 
1+ 
0 
0 
0 
Anti-A 
A1 
A2 
A3 
Ax 
Aend 
Am 
Ay 
Ael 
SUBGRUPOS DE A 
•São muito mais raros que os subgrupos de 
A e são determinados de maneira similar 
aos subgrupos de A 
SUBGRUPOS DE B 
4+ 
2+ 
1+ 
0 
0 
4+ 
2+ 
1+ 
0 
0 
2+ 
3+ 
3+ 
3+ 
3+ 
B, H 
B, H 
H 
B,H 
H 
Anti-A 
Anti-A 
Anti-A 
Anti-A 
Anti-A 
0 
0 
Anti-B 
0 
Anti-B 
Anti-soros Fenótipos 
 
 
Anti-B Anti-A,B Anti-H 
Anticorpos 
Regulares 
Antígenos 
salivares Irregulare
s 0 
0 
0 
0 
0 
Anti-A 
B 
B3 
Bx 
Bm 
Bel 
SUBGRUPOS DE B 
•Devem ser resolvidas antes da liberação da 
bolsa. 
•Em receptores, com necessidade de 
transfusão de urgência deverá ser utilizado 
hemácias do grupo O 
•Descartar sempre causas de natureza técnica 
DISCREPÂNCIAS ABO 
 •São, geralmente IgM, podendo também ser 
IgG 
 
•A forma imune pode ser produzida por 
indivíduos expostos a eritrócitos estranhos 
 
Indivíduos do grupo O produzem anti-A,B 
ANTICORPOS ABO 
 
•Anticorpos estão sempre presentes 
 
• Anticorpos quase sempre estão em alto título 
 
•Anticorpos são capazes de se ligar a 37°C 
 
•Ambos IgG e IgM são capazes de fixar 
complemento 
 
•Antígenos A e B estão presentes em grandes 
quantidades 
RAZÕES PARA REAÇÕES SEVERAS 
 
Normalmente não tem sérias conseqüências 
• Razões: 
 Em cada hemácia se ligam poucos anticorpos 
 Anticorpos são neutralizados por substâncias 
livres no plasma 
 Rápida diluição do plasma infundido 
TRANSFERÊNCIAS PASSIVA DE ANTICORPOS ABO 
 
•Descoberto em 1939 
•Após o ABO, é o sistema de maior importância 
clínica e o mais complexo 
•Principais antígenos: D, C, E, c , e 
•O antígeno Rh é uma lipoproteína e constitui parte 
integrante da parede da hemácia 
SISTEMA Rh 
• O termo Rh positivo e Rh negativo refere à 
presença ou ausência do antígeno D 
 
• O antígeno D é o mais clinicamente significante 
 
 
ANTÍGENO D 
• Deve ser investigado sempre que o resultado for 
negativo em centrifugação imediata 
 
• São aqueles antígenos D que reagem menos que 2+ 
em qualquer uma das fases ou aqueles que reagem 
somente em AGH 
 
FENÓTIPO D FRACO 
Flegel & Wagner, 2002 
PROTEÍNA Rh (RhD e RhCE) 
• D parcial 
– mutações de ponto missenses no gene RHD 
– rearranjos gênicos entre RHCE e RHD (alelos 
híbridos) 
• D fraco 
– mutações de ponto missenses 
Cartron et al, 1998; Wagner et 
al,1999 
VARIANTES DO ANTÍGENO RhD 
Características: 
Expressão de diferentes epítopos no antígeno D. 
São definidos por anti-soros monoclonais. 
D PARCIAL 
• Maioria é IgG 
• São imunes, estimulados por transfusão ou 
gravidez 
• Persistem na circulação por longos períodos 
• Não fixam complemento 
• Atravessam a placenta 
ANTICORPOS Rh 
• § 2º Deve ocorrer a tipagem RhD, observando os 
seguintes critérios: 
• I - o antígeno RhD deve ser determinado colocando-se 
as hemácias com antissoro anti-RhD (Anti-D); 
• II - em paralelo, deve ser sempre efetuado um 
controle da tipagem RhD, utilizando-se para isto soro-
controle compatível com o antissoro utilizado 
(monoclonal ou policlonal) e do mesmo fabricante do 
anti-D; 
REAGENTES 
III - se a reação for negativa para a presença do antígeno 
RhD, deve ser efetuada a pesquisa do antígeno D -fraco, 
considerando que: 
a) para a realização da pesquisa de antígeno D -fraco 
recomenda- se ser utilizado no mínimo dois anti-soros 
anti-RhD (anti-D) contendo anticorpos da classe IgG 
obtidos de linhagens celulares distintas incluindo a fase 
da antiglobulina humana; 
REAGENTES 
d) em doadores de sangue tipados como RhD negativo, 
recomenda-se a pesquisa dos antígenos C (maiúsculo) e 
E (maiúsculo) e os hemocomponentes devem ser 
devidamente identificados. A utilização dos 
concentrados de hemácias RhD negativo C ou E positivos 
deve obedecer a protocolos escritos específicos da 
instituição ou seguir critérios do responsável técnico de 
cada local; e 
e) se a reação com o soro-controle de RhD for positiva, a 
tipagem RhD é considerada inválida e o 
hemocomponente só deve ser rotulado e liberado para 
uso após a resolução do problema. 
REAGENTES 
Tubos 
Gel centrifugação 
Microplacas 
Gel centrifugação 
CR
h 
Anti-
D 
MÉTODOS DE TIPAGEM Rh 
• Hemólise extravascular 
• TAD positivo 
• Febre inexplicada 
• Elevação da bilirrubina 
• Redução da hemoglobina 
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 
 
Detecta sensibilização “in vivo” 
Aplicações: 
 
 Investigação de AHAI 
 Investigação de hemólise induzida por droga 
 Investigação de Doença Hemolítica Perinatal 
 Investigação de reação transfusional 
TESTE DE ANTIGLOBULINA DIRETO (TAD) 
Aplicações 
 
Pesquisa de anticorpos Irregulares 
 Identificação de Anticorpos Irregulares 
 Fenotipagem 
Pesquisa de D fraco 
 Teste de Auto-controle 
TESTE DE ANTIGLOBULINA INDIRETO 
Anticorpos Irregulares são aloanticorpos que 
reagem com antígenos eritrocitários ,exceto anti-A 
e anti-B. 
 
São encontrados em 0,3-38% da população 
dependendo do grupo estudado. 
 
A imunização para antígenos eritrocitários resultam 
de transfusão, gestação, transplante ou injeção de 
material imunogênico. 
PAI 
Aloanticorpos antieritrocitários podem ser 
detectados no soro ou no plasma de pacientes 
quando colocados em contato com hemácias que 
contenhamo antígeno. 
 
Uma vez detectados os aloanticorpos devem ser 
identificados. 
 
As técnicas para pesquisa e identificação de 
anticorpos são as mesmas. 
PAI 
 
 
 
 
 Soro Do Paciente 
  
 2 ou 3 Hc Fenotipadas 
 
SE + IDENTIFICAÇÃO 
PESQUISA DE Ac IRREGULARES 
• Conjuntos de 2 ou 3 hemácias do grupo O fenotipadas 
para os principais antígenos de grupo sanguineo 
 
• As hemácias devem homozigotas para que seja 
detectado anticorpos com efeito de dose. 
REAGENTES UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO PAI 
 
São anticorpos que reduzem a sobrevida das 
hemácias transfundidas ou que podem estar 
associados à doença hemolítica perinatal. 
 
Alguns anticorpos destroem hemácias 
incompatíveis dentro de horas ou até minutos, 
outros diminuem a sobrevida em alguns dias e 
outros, ainda, não causam destruição. 
ANTICORPOS CLINICAMENTE SIGNIFICANTES 
 
RH 
KELL 
DUFFY 
KIDD 
Ss 
Ac QUE DEVEM 
SER 
RESPEITADOS 
ANTICORPOS DE SIGNIFICÂNCIA CLÍNICA 
 
 
 
 Se o paciente já tiver 
sido sensibilizado 
previamente, porém, não 
apresentar triagem 
positiva, o Ac 
anteriormente identificado 
deverá ser respeitado. 
IDENTIFICAÇÃO DE Ac IRREGULARES 
• Neutralização do reagente 
►lavagem inadequada 
►aumento no volume de soro utilizado 
►contaminação do reagente AGH 
 
▪ Interrupção no teste 
►dissociação do IgG ligado 
 
CAUSAS D RESULTADOS FALSO-NEGATIVO 
▪ Estocagem Imprópria do reagente 
►perda de reatividade da AGH por 
congelamento ou calor 
►reagente de hemácias pode perder 
antígenos na estocagem 
▪ Procedimento impróprio 
►excesso ou falta de centrifugação 
► esquecimento de algum reagente 
►suspensão de hemácias muito pesada 
►proporção soro/célula incoreta 
 
 
CAUSAS DE RESULTADO FALSO-NEGATIVO 
• Complemento 
 
• Salina 
►pH 7.0 a 7.2 
►temperatura adequada 
 
CAUSAS DE RESULTADO FALSO-NEGATIVO 
• Células aglutinadas ante da lavagem 
 
• Partículas ou contaminantes 
►poeira ou sujeira no tubo 
 
▪ Procedimentos inadequados 
►excesso de centrifugação 
►centrifugação com PEG 
CAUSAS DE RESULTADO FALSO-POSITIVO 
• TAD 
 
• complemento 
►componentes do complemento podem se 
ligar durante a estocagem 
►complemento pode se ligar em amostras 
coletadas na mesma linha de infusão 
usada para administrar soluções 
contendo dextrose. 
CAUSAS DE RESULTADO FALSO-POSITIVO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA 
COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS 
SAF/Sul, Trecho 02, Ed. Premium, Torre 02, ala B, 2ª andar sala 202 
 Brasília-DF-Brasil 
Tel.: (61) 3315-6159 
 
 
sangue@saude.gov.br 
Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados: Guilherme Genovez 
Responsável pela Área Técnica de Hemoterapia: Helder Melo 
Área Técnica de Hemoterapia: Giselle Barban, Jacqueline Vianna; Jakeline Nunes; 
Lydia França; Priscila Murador; Reyjane Teixeira e Vânia Melo

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