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Os filhos das drogas

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Os filhos das drogas
	Natália Coutinho
	ANA VITÓRIA 
	MARIA EDUARDA COSTA 
Introdução
A gravidez indesejada é algo frequente entre as mulheres usuárias de drogas e causa problemas que se estendem ao feto, podendo acompanhá-lo pelo resto da vida. Tudo o que é consumido por uma gestante é transferido para o bebê, o que pode levá-lo à dependência química. Especialistas confirmam que o uso de drogas no período de gestação ainda ocasiona danos físicos e psicológicos na criança, além de colocar mais em risco a saúde da mãe.
Definição
Toda mulher que está gerando precisa saber que tudo que entra no seu corpo também entra em contato com o bebê seja pela placenta ou pela corrente sanguínea. Através de alimentos, bebidas, medicamentos e inclusive drogas seja ela qual for, coloca o bebê em contato com essas substâncias. O uso de drogas torna o bebê um dependente químico sem ao menos ter a escolha de não querer usar. 
Complicações
	As gestantes e mães usuárias de drogas na grande maioria vezes não faz nenhum tipo de acompanhamento pré-natal e costumam chegar à maternidade apenas na hora do parto, o que dificulta ainda mais a identificação delas e do número de crianças nascidas nessa situação.
	
Herança Trágica 
Pensar que os filhos de dependentes químicos nasçam com problemas é compreensível. Afinal, se apenas alguns cigarros durante a gestação comprometem o peso e muitas vezes o aparelho respiratório dos bebês, imagine o crack e outras drogas. De acordo com o Senado Federal, existem hoje, aproximadamente, 44 mil crianças para adoção no Brasil e muitas delas são filhas(os) de mães usuárias de drogas.
Adoção
 A dependência química e a negligência dos pais são as principais causas da perda da guarda no Brasil. Em 2013, 81% dos acolhimentos de crianças em abrigos aconteceram por esses motivos, segundo o levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Também fazem parte da lista o abandono (78%) e a violência doméstica (57%), entre tantos outros problemas. Abandonadas ou retiradas da guarda da família biológica, elas batalham pela vida desde que estão na barriga da mãe – e, depois, torcem para encontrar um lar.
Conclusão
Tudo o que é consumido por uma gestante é transferido para o bebê, o que pode levá-lo à dependência química. Em certos casos, essas mulheres podem deixar o recém-nascido para adoção, bastando declarar sua vontade para um juiz da vara da infância. Boa parte, no entanto, nem isso faz: um dia após o parto, foge do local sem deixar vestígios. Felizmente, muitas famílias paulistanas estão dispostas a mudar a sina das crianças nascidas em tal ambiente. A despeito das dificuldades, preconceitos e eventuais sequelas de doenças, o futuro delas certamente será bem mais promissor nos novos lares. “Com boa educação, amor e carinho, a criança pode superar tudo isso e levar uma vida normal”, acredita a psiquiatra Carolina Marçal. 
Bibliografia
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38137234
Pinterest
Papo de Mãe | O Portal da Vida em Família: Informal com Informação
Família luta para adotar bebês | JORNAL O TEMPO
Filhos do crack: conheça histórias de famílias que adotaram meninos e meninas - CRESCER | Você precisa saber
Herança trágica - ISTOÉ Independente
Filhos de usuárias de drogas desenvolvem dependência química - Saúde - Portal O Dia
Como pais viciados afetam saúde dos filhos | Revista Psique
Os filhos das drogas – Para Entender a Dependência Química

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