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IDENTIDADE INGLESA NAS COLONIAS AMERICANAS
LEONARDO MIRANDA SOARES
As colônias foram a solução encontrada para as grandes potencias do Velho Mundo para expandirem suas fronteiras e ambições em uma busca desenfreada por riquezas e poder. A colonização de seu de diferentes formas, dentre as mais usadas estão a colônia de exploração e a colônia de povoamento. Esta ultima que Jack P. Greene, autor de Reformulando a identidade inglesa na América britânica colonial: adaptação cultural e experiência provincial na construção de identidades corporativas, usa, de forma brilhante, tal publicação, com base do estilo de agricultura usado em certas regiões do continente americano, para descrever com a colonização de povoamento, usada pela Grã-Bretanha, prosperou de forma avassaladora por entre as terras americanas. Uma das estratégias usadas pela colônia inglesa foi a implementação de sua identidade as novas terras e povoados por habitação e por maioria de pessoas, permitindo assim uma vida cotidiana europeia, mas em outras terras, que de pouco a pouco foi influenciando os nativos que iam aderindo ao novo estilo de vida e consequentemente se integrando ao povo inglês, formando assim a América britânica colonial.
Inicialmente, Greene começa seu trabalho descrevendo o movimento de saída dos europeus de seu continente pátrio, dando origem assim ao povoamento na América britânica colonial, que era constituída por ingleses e outros brancos da Europa, indígenas nativos e negros escravos trazidos da África exclusivamente por sua mão de obra. Aduz também o referido autor que o emprego da identidade nacional ou ética permanece útil para entender a transformação nas Américas durante o inicio da era moderna, problema esse enfrentado atualmente pelos historiadores da América.
Jack conta que os historiadores de sua época e também de épocas anteriores não se interessavam muito pelas colonizações e quando se interessavam, não iam a fundo, em suas pesquisas, mas seus esforços não foram em vão, vez que contribuíram para as pesquisas vindouras como a sua própria.
Greene defende que por mais vertical que foram as ultimas formas de governo e colonização, as brechas para a negociação acabavam sempre maiores, o que permitia uma maior troca entre os governantes em seus diferentes tipos de governo. Era o que mais ou menos o método usado pelos ingleses em seu processo colonial pela América adentro, através da paz e negociação foram se adentrando por entre os limites americanos e pouco a pouco se firmando como donos da terra.
No inicio da colonização o simples predomínio numérico era o bastante para lhes garantir sua supremacia, entretanto, obstáculos tiveram que ser ultrapassados para essa supremacia se eternizasse. Todavia, ultrapassados os obstáculos, o predomínio inglês foi se proliferando pelo Novo Continente mesmo em menor numero os ingleses foram conquistando todos com quem faziam contato e conseguiam com grande sucesso exercer suas novas sociedades em terra além-mar, tudo através da identidade inglesa, comenta Jack P. Greene.
Segundo Jack, os ingleses inseriam sua identidade a nova colônia estabelecendo novos espaços, criando a estrutura econômica e domestica que lhes habitar nos locais e modelar em grande parte os sistemas de leis e governo que os permitiram controlar as interações sociais e econômicas e assim, governar a aquisição e circulação de propriedades, fossem terras, escravos ou bens materiais.
A identidade colonial usada pelos ingleses mudava de acordo com os lugares, mas sempre se baseavam em um legado britânico social, cultural, politico e legal, assim como uma herança religiosa protestante, sempre desenvolvendo sistemas agrícolas com mão de obra escrava, serviçal e trabalhadores indígenas, conforme expõe Greene.
O autor também demonstra a intenção dos ingleses em um futuro no Novo Mundo. Os ingleses enxergavam o seu futuro nas colônias embora frequentemente discutissem os perigos que tornavam vida difícil ou inóspita para a população inglesa, tendiam em sua maior parte a enfatizar a promessa de uma colonização atraente para futuros investidores e imigrantes.
O sucesso da colonização através da identidade inglesa foi reconhecido por eles mesmos, os animando assim, a progredir pelo território americano para expandir a América britânica colonial, defenda Jack. Entretanto, por mais forte que a cultura inglesa fosse, alguns locais sempre se diferenciavam por algum motivo. Todavia, o sistema legal inglês com ênfase no papel da lei e a santidade da propriedade privada, o protestantismo e o comercio que há muito lhes matinha em contato próximo com a sociedade metrópole.
Segundo Greene, o modelo normativo foi um dos grandes destaques da identidade inglesa, pois forneceram padrões a partir dos quais as conquistas culturais podem ser mensuradas e os desenvolvimentos sociais avaliados.
O modelo dessa identidade foi tão forte que resistiu até mesmo a Revolução Norte Americana, mesmo após sua incorporação como estados da União Americana. Sugere o autor que os vislumbres inspirados no estudo das quatro colônias tomadas por ele como objeto podem ilustraras amplas diretrizes do processo pelo qual os povoadores coloniais e seus auxiliares transformaram porções da América em uma variedade reconhecidamente britânica, aduz Jack.
Conforme Jack P. Greene, o patriotismo e o nacionalismo britânicos foram os responsáveis pela manutenção da identidade inglesa mesmo em meio ao grande volume de importação de escravos negros, imigração de outros europeus e até mesmo a guerras entre as potencias europeias.
Apesar de tentarem ampliar a cultura inglesa no Novo Mundo, os ingleses nunca chegaram ao nível de real Grã Bretanha. Entretanto, o Protestantismo, somados a outros aspectos e atributos ingleses, foram grandes aliados para manter sua identidade frente à tantas dificuldades, mesmo após abandonarem o vinculo formal com a Grã Bretanha. Com o passar do tempo eles transformaram colônias em governos civis republicanos, sem medo de perder a certeza, antiga e grande importância psicológica, de serem protestantes nascidos livres e herdeiros das tradições britânicas do governo consensual e do domínio da lei, afirma Greene.
O autor também destaca dois objetivos mais amplos para sua obra. O primeiro é enfatizar a variedade, a força e a diferença entre as identidades nas ultimas décadas do século XVIII. O segundo é reforçar o importante fato de que para além da contiguidade, de uma comunidade de interesses econômicos, políticos e culturais, e de uma experiência compartilhada pelas primeiras gerações na fundação da sociedade e do estado, os elementos prévias fundamentais, sendo ao mesmo tempo um componente de adesão para a criação daquela união. 
Greene conclui seu trabalho aventando quinze proposições a serem testadas acerca do processo colonial britânico.
A obra de Jack P. Greene foi de extrema importância para o tema colonização na América por parte dos ingleses, pois também responde a origem da superpotência que hoje é os Estados Unidos da América. E por ser um dos poucos historiadores a ter pesquisa tão vasta e solida sobre o tema. Sem duvidas é um trabalho maravilhoso e merecedor de créditos, pela comunidade historiadora.
BIBLIOGRAFIA
Reformulando a identidade inglesa na América britânica colonial: adaptação cultural e experiência provincial na construção de identidades corporativas.
Jack P. Greene
Johns Hopkins University
(Baltimore, EUA)

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