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Orientação Educacional e Formação do Educador Profa. Viviane da Costa Lopes Revisão 1 * Compreender o papel do orientador educacional no âmbito escolar; Fundamentar nossas análises das concepções sobre orientação educacional ao longo da história, suas especificidades, atuações e atribuições. * Temas norteadores * Princípios formadores, essenciais para a formação continuada de professores e demais integrantes da equipe escolar; Bases da formação contínua e reflexiva para o fazer educacional. * * Linha histórica Década de 30: início da orientação educacional no Brasil com objetivo de guiar o indivíduo na escolha de sua profissão. Década de 40: Novas discussões e permanência da função do orientador educacional na escolha das profissões. Década de 60: atendimento dos alunos problemas e direcionamento dos estudos dos alunos para a busca a profissionalização. * * Década de 70: assume como papel fundamental a área da orientação vocacional; não perde a característica de orientador de aluno “problema”; Década de 80: Os orientadores passam a discutir com mais profundidade sobre sua profissão e seu papel na educação. Assumem um papel mais voltado para o compromisso político com e na escola. * * Mudanças Na década de 1980, os orientadores educacionais passam a participar de todos os momentos da escola, discutindo questões curriculares, como objetivos, procedimentos, critérios de avaliação e metodologias de ensino. Construção de um cidadão comprometido com sua sociedade. Propiciar a aproximação entre a escola e a comunidade * * A partir de cada perspectiva educacional adotada em determinado contexto histórico o papel do orientador educacional sofreu alterações (LIBÂNEO, 2008): Tendência liberal: os alunos precisavam aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes. Ascensão de métodos tradicionais. A função do orientador educacional apresenta características terapêuticas: ajudar alunos problemas. * * Tendência progressista: parte da análise crítica das realidades sociais que sustentam as finalidades sociopolíticas da educação. Visão libertária: orientador educacional deveria subsidiar o professor. Pedagogia libertadora: visava a consciência da realidade para transformação social. Pedagogia crítico-social: preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, devendo prepará-lo mediante a aquisição de conteúdo e socialização. * * Períodos de orientação e o papel do orientador Segundo Grinspun (2002), os períodos de orientação e o papel do orientador podem ser considerados de acordo com cada período abaixo: implementador (1920 - 1941) institucional (1942 - 1960) transformador (1961 - 1970) disciplinador (1971 - 1980) questionador (década de 80) orientador (década de 90 até os dias atuais) * * Definição de cada período Implementador – 1920 a 1941: ênfase nos trabalhos de seleção e escolha profissional. Institucional – 1942 a 1960: exigência legal da orientação nas escolas; esforço do MEC para dinamizá-la e os cursos que cuidavam da formação dos orientadores educacionais. Transformador- 1961 a 1970: orientação educacional caracterizada como educativa. Floresce o aspecto preventivo de orientação educacional. * * Disciplinador – 1971 a 1980: aconselhamento vocacional. Orientador educacional, dentro da escola, não se deu conta do seu papel. Acaba assumindo as críticas da fragmentação do trabalho escolar. Questionador – década de 1980: neste período, é que mais se questiona a orientação educacional, tanto em termos de formação de seus profissionais, quanto da prática realizada. Há uma discussão muito grande do papel do orientador educacional como trabalhador, desvelando seu compromisso político e pedagógico. * * Orientador – década de 90 até hoje - Orientador educacional e educação têm estreita relação - ideia de orientar, guiar, conduzir o indivíduo. O centro do processo educacional é o aluno e sempre ele foi o campo de trabalho de orientação educacional. Não é substituir o professor por outro profissional, mas ajudá-lo no seu campo de ação – parceria. Orientador educacional pode ajudar, nessa nova realidade, na leitura das novas formas de comunicação e interações sociais. * * Disciplinador – 1971 a 1980: aconselhamento vocacional. Orientador educacional, dentro da escola, não se deu conta do seu papel. Acaba assumindo as críticas da fragmentação do trabalho escolar. Questionador – década de 1980: neste período, é que mais se questiona a orientação educacional, tanto em termos de formação de seus profissionais, quanto da prática realizada. Há uma discussão muito grande do papel do orientador educacional como trabalhador, desvelando seu compromisso político e pedagógico. * * Orientador – década de 90 até hoje - Orientador educacional e educação têm estreita relação - ideia de orientar, guiar, conduzir o indivíduo. O centro do processo educacional é o aluno e sempre ele foi o campo de trabalho de orientação educacional. Não é substituir o professor por outro profissional, mas ajudá-lo no seu campo de ação – parceria. Orientador educacional pode ajudar, nessa nova realidade, na leitura das novas formas de comunicação e interações sociais. * * Funções do orientador Relação direta com o contexto das tendências pedagógicas em que está inclusa sua prática. O sistema educacional, bem como a concepção sobre educação, passaram por inúmeras modificações, o que interferiu diretamente nas diversas funções e atuações dos profissionais que integram o cenário escolar. * * GRINSPUN, M. A orientação educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2002. GRINSPUN, M. (Org.) A prática dos orientadores educacionais. São Paulo: Cortez, 1994. LIBANEO, J.C. Democratização da escola pública: A pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Cortez, 2008. VILLON, I.G. Orientação educacional e a comunidade. In: GRINSPUN, M.P.S. (Org.) A prática dos orientadores educacionais. São Paulo: Cortez, 1994. Referências
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