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SLIDE DIREITO PENAL II IVANESIO

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DIREITO PENAL II
Professor Dr. Urbano Félix Pugliese
Prescrição
O CONCEITO DE 
PRESCRIÇÃO:
Perda, pelo Estado do 
Poder de punir por 
conta do decurso do 
tempo.
O tempo linear e relativo:
Arquétipos da constância 
do tempo na humanidade 
(Chronos, Iroco)
Arquétipos da constância 
do tempo na humanidade 
(Chronos, Iroco)
O tempo linear é contado, 
juridicamente, como prazos:
Prazos de anos, meses, dias e horas.
Art. 798 do CPP: Todos os prazos correrão em 
cartório e serão contínuos e peremptórios, não se 
interrompendo por férias, domingo ou dia 
feriado.
§ 1o Não se computará no prazo o dia do começo, 
incluindo-se, porém, o do vencimento.
Art. 10 do CP: O dia do começo inclui-se no 
cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e 
os anos pelo calendário comum.
Calendas = Primeiro dia dos 
romanos (Ocorria sempre na lua 
nova/ não existia na Grécia):
 Havia, ainda os idos (metade do mês) e 
nonas (primeira semana após as 
calendas); e
 Nem sempre o tempo foi como nós 
pensamos. O tempo poderá mudar, caso 
haja um evento cosmológico (ou social) 
pois o tempo se correlaciona 
diretamente ao espaço.
O calendário da semana:
Há crimes imprescritíveis?
 Artigo 5º. XLII: a prática do racismo (7.716/89) 
constitui crime inafiançável e imprescritível, 
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
 Artigo 5º. XLIV: constitui crime inafiançável e 
imprescritível a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o 
Estado Democrático (7.170/83); 
 Internacionalmente: Tortura (Tribunal Penal 
Internacional: Genocídio, crimes de guerra, de 
agressão e contra a humanidade); e
 O STF já afirmou que podem ser criados novos 
casos de imprescritibilidade.
A prescrição de uma possível 
punição pelo Estado:
 Quando o tempo passa o Estado perde o 
direito de punir. No entanto, há duas forma 
de cálculo do “tempo passado”. Dessa 
forma, há:
 A) Prescrição da pretensão punitiva 
(prescrição da ação); e
 B) Prescrição da pretensão executória 
(prescrição da pena).
Explicações das espécies:
 A) Prescrição da pretensão punitiva 
(prescrição da ação; PPP): 1) Corre até o 
trânsito em julgado; e 2) Exclui os efeitos 
principais e secundários da sentença penal 
condenatória.
 B) Prescrição da pretensão executória 
(prescrição da pena; PPE): 1) Corre após o 
trânsito em julgado; e 2) Exclui os efeitos 
principais mas não os secundários da 
sentença penal condenatória.
Espécies de prescrição da pretensão 
punitiva (PPP):
 1) Prescrição propriamente dita (do marco inicial 
até o primeiro interrompimento do prazo) – 
Conta-se com a pena in abstracto;
 2) Prescrição retroativa (recebimento da petição 
inicial e publicação da sentença) – Conta-se com a 
pena in concreto; e
 3) Prescrição 
intercorrente/superveniente/subsequente 
(publicação da sentença e trânsito em julgado para 
a defesa) – Conta-se com a pena in concreto.
PPP propriamente dita:
 Regulada pela pena máxima (in abstracto), 
segundo o art. 109 do CP;
 Devem ser levadas em conta na contagem: a) 
Causas de aumento e diminuição (ex: tentativa); b) 
Qualificadoras (pois mudam as margens penais); e 
c) Concurso de crimes: Não deve ser somados. 
Cada crime deve ser contado per si. Súmula 
497/STF: “Quando se tratar de crime continuado, a 
prescrição regula-se pela pena imposta na 
sentença, não se computando o acréscimo 
decorrente da continuação.”
Prazos da prescrição da 
pretensão punitiva:
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a 
sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste 
Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de 
liberdade cominada ao crime, verificando-se:
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a 
doze;
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior 
a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a 
quatro anos e não excede a oito;
Prazos da prescrição da pretensão 
punitiva:
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a 
dois anos e não excede a quatro;
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a 
um ano ou, sendo superior, não excede a dois;
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é 
inferior a 1 (um) ano. 
Prescrição das penas restritivas de direito: 
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de 
direito os mesmos prazos previstos para as privativas 
de liberdade. 
 Prazos:
Prescrição
20 anos Pena > 12 anos;
16 anos 8 anos < Pena ≤ 12 anos;
12 anos 4 anos < Pena ≤ 8 anos;
8 anos 2 anos < Pena ≤ 4 anos;
4 anos 1 ano ≤ Pena ≤ 2 anos; e
3 anos Pena < 1 ano.
Prazos da prescrição da 
pretensão punitiva:
Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as 
mais graves. 
 Ou seja, multa e restritivas (quando vêm em 
conjunto. Quando a multa é isolada prescreve 
segundo o artigo 114: A prescrição da pena de multa 
ocorrerá: I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a 
única cominada ou aplicada; II - no mesmo prazo 
estabelecido para prescrição da pena privativa de 
liberdade, quando a multa for alternativa ou 
cumulativamente cominada ou cumulativamente 
aplicada.
Prazos da prescrição da 
pretensão punitiva:
 As agravantes e atenuantes não promovem 
diminuições nem aumentos dos prazos 
prescricionais; e 
No entanto: Redução dos prazos de 
prescrição Art. 115: São reduzidos de metade 
os prazos de prescrição quando o criminoso 
era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e 
um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 
(setenta) anos. 
Quando se começa a contar os 
prazos?
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado 
a sentença final, começa a correr: 
I - do dia em que o crime/contravenção se 
consumou; 
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a 
atividade criminosa; 
III - nos crimes permanentes/habituais, do dia em 
que cessou a permanência/habitualidade; e
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração 
de assentamento do registro civil, da data em que o 
fato se tornou conhecido (Delegado/MP/Juiz). 
Quando se começa a contar os 
prazos?
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em 
julgado a sentença final, começa a correr: 
V - nos crimes contra a dignidade sexual de 
crianças e adolescentes, previstos neste Código ou 
em legislação especial, da data em que a vítima 
completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo 
já houver sido proposta a ação penal. 
Interrupção da contagem da 
prescrição:
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
(Entrega, pelo juiz, da decisão) 
II - pela pronúncia (Súmula 191 do STJ: A 
pronúncia é causa interruptiva da prescrição, 
ainda que o Tribunal do Júri venha a 
desclassificar o crime); 
III - pela decisão confirmatória da pronúncia; 
Interrupção da contagem da 
prescrição:
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
IV - pela publicação da sentença ou acórdão 
condenatórios recorríveis; 
 (Prestem atenção: Há diferença entre 
sentença absolutória e condenatória e acordão 
absolutório e condenatório).
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
V - pelo início ou continuação do cumprimento da 
pena; 
VI - pela reincidência (data do trânsito em julgado 
da nova sentença). (V e VI = Pretensão executória)
§ 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste 
artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos 
relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes 
conexos, que sejam objeto do mesmo processo, 
estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer 
deles. 
§ 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do 
inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, 
novamente, do dia da interrupção. 
Suspensão da contagem da 
prescrição:
Art. 116 - Antes de passarem julgado a sentença 
final, a prescrição não corre: 
I - enquanto não resolvida, em outro processo, 
questão de que dependa o reconhecimento da 
existência do crime; 
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. 
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a 
sentença condenatória, a prescrição não corre 
durante o tempo em que o condenado está preso por 
outro motivo. 
Suspensão da contagem da prescrição:
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por 
quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. § 1º Os Deputados e Senadores, 
desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o 
Supremo Tribunal Federal. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros 
do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro 
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, 
resolva sobre a prisão. 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime 
ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à 
Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado 
e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, 
sustar o andamento da ação. 
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo 
improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa 
Diretora. 
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o 
mandato. 
Suspensão da contagem da 
prescrição:
 Art. 89 (9.099/95/): Nos crimes em que a pena mínima 
cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não 
por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, 
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro 
anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não 
tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais 
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 
(art. 77 do Código Penal); e
 Art. 366 do CPP: Se o acusado, citado por edital, não 
comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o 
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz 
determinar a produção antecipada das provas consideradas 
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos 
termos do disposto no art. 312.
Suspensão da contagem da 
prescrição:
Art. 368 do CPP: Estando o acusado 
no estrangeiro, em lugar sabido, será 
citado mediante carta rogatória, 
suspendendo-se o curso do prazo de 
prescrição até o seu cumprimento; e 
 Parcelamento dos crimes 
tributários.
Pagamento ou parcelamento de 
tributos:
Lei n. 10.684/03: Art. 9º. É suspensa a pretensão punitiva do 
Estado, referente aos crimes previstos nos arts. 1o e 2o da Lei 
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e 
337A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – 
Código Penal, durante o período em que a pessoa jurídica 
relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver 
incluída no regime de parcelamento. § 1o A prescrição 
criminal não corre durante o período de suspensão da 
pretensão punitiva. § 2o Extingue-se a punibilidade dos 
crimes referidos neste artigo quando a pessoa jurídica 
relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos 
débitos oriundos de tributos e contribuições sociais, 
inclusive acessórios.
Pagamento ou parcelamento de 
tributos:
9.430/96: Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa 
aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei 
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a 
Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será 
encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão 
final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito 
tributário correspondente. [...] § 3o A prescrição criminal não corre 
durante o período de suspensão da pretensão punitiva. § 4o 
Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no caput quando a 
pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o agente efetuar 
o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos, inclusive 
acessórios, que tiverem sido objeto de concessão de parcelamento.
PPP retroativa:
 Regulada pela pena aplicada (in concreto);
 Ocorre da publicação da sentença para trás;
 Não pode vingar da data anterior ao 
recebimento da inicial acusatória;
 Ou seja: período entre o recebimento da 
inicial e a publicação da sentença; e
 Leva-se em consideração os marcos 
interruptivos pelo júri.
PPP retroativa:
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado 
a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e 
verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os 
quais se aumentam de um terço, se o condenado é 
reincidente. 
§ 1o A prescrição, depois da sentença condenatória 
com trânsito em julgado para a acusação ou depois de 
improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, 
não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo 
inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
PPP superveniente-subsequente 
-intercorrente:
 Regulada pela pena aplicada (in concreto);
 Ocorre entre a publicação da sentença penal 
condenatória recorrível e o trânsito em julgado da 
sentença;
 Marco inicial: Publicação da sentença condenatória 
(com trânsito em julgado para a acusação ou improvido 
seu recurso); 
 Marco final: Transito em julgado para ambas as partes; 
e
 Ocorrências: Demora da intimação do réu da sentença 
ou demora do julgamento do eventual recurso. 
Prescrição da pretensão punitiva 
antecipada, virtual, antecipada, 
hipotética: 
 Antigamente vingava, por conta da ausência de 
interesse de agir (uma das condições da ação 
penal); e
 Na atualidade, segue-se a súmula 438 do STJ: 
É inadmissível a extinção da punibilidade pela 
prescrição da pretensão punitiva com 
fundamento em pena hipotética, 
independentemente da existência ou sorte do 
processo penal.
Prescrição da pretensão executória 
(PPE): Quando o Estado aplica a sentença 
terá um prazo para realizar o 
cumprimento da pena criminal. Caso 
não consiga realizar o cumprimento 
a pena deverá ser extinta;
 Só atinge a pena principal, não 
atingindo os efeitos condenatórios; e
 A contagem será feita pela pena 
aplicada pelo juiz (e não pela pena 
abstrata), conforme o art. 109 do CP.
Termo Inicial da Prescrição da Pretensão 
Executória:
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição 
começa a correr: 
I - do dia em que transita em julgado a sentença 
condenatória, para a acusação, ou a que revoga a 
suspensão condicional da pena ou o livramento 
condicional; 
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando 
o tempo da interrupção deva computar-se na pena
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de 
revogar-se o livramento condicional, a prescrição é 
regulada pelo tempo que resta da pena. 
Causas de interrupção da Prescrição da 
Pretensão Executória:
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 
VI - pela reincidência (data do trânsito em julgado da 
nova sentença). 
Súmula 221 do STJ: A reincidência não influi no prazo 
da prescrição da pretensão punitiva.
Porém: Art. 110 - A prescrição depois de transitar em 
julgado a sentença condenatória regula-se pela pena 
aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo 
anterior, os quais se aumentam de um terço, se o 
condenado é reincidente.
Causas de suspensão da Prescrição da 
Pretensão Executória:
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a 
prescrição não corre: 
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão 
de que dependa o reconhecimento da existência do 
crime; 
II - enquanto o agente cumprepena no estrangeiro. 
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a 
sentença condenatória, a prescrição não corre 
durante o tempo em que o condenado está preso por 
outro motivo.

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