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Teoria da Norma 1. CARACTERÍSTICAS DA NORMA: Bilateralidade: Relação jurídica composta por: Ativo (Portador do Direito) + Passivo (Possível infrator); Generalidade: Âmbito geral + princípio isonômico; Imperatividade: Obrigação, dever, independente da vontade do povo (Efeito Heterônomo da norma jurídica) Coercibilidade: Coação (Força legitima para fazer valer a lei). OBS: Coação diferente de Sanção Coação: Força do estado legitima para fazer valer a lei; Sanção: Pena/Punição em virtude do descumprimento da lei. 2. ESPÉCIES DE NORMA JURÍDICAS: Quanto ao destinatário: Destinatários gerais e específicos OBS: Poder legislativo → Elabora normas gerais Poder executivo e judiciário → Elabora normas especificas Quanto ao modo de enunciação (Apresentação da norma): Escrita: Texto formal que emite comando normativo; Verbais: Comando normativo emitido oralmente; Não escrita: Símbolos + Gestos (não-verbais). Ex: Sinalização de trânsito. Quanto ao modo de prescrição (Conteúdo da norma): Proibitiva – Proíbe condutas; Permissiva – Permite condutas; Preceptiva – Obriga condutas. Quanto à sanção: Negativa – Conseqüência de uma transgressão; Positiva – Premiação conseqüente de cumprimento da norma. Ex: Desconto ao pagar IPVA em certa data; Sem sanção – Sociedade conhece a norma mais a desconsidera, norma imperfeita. Ex: Fumar em local fechado, usar celular em banco. NORMA REGRA E NORMA PRINCÍPIO Dworkin e outros autores: Norma regra: Sentido concreto (grau menor de interpretação) → Fechada, amplitude definida e direta. Norma princípio: Sentido abstrato (grau maior de interpretação) → Aberta, amplitude indefinida e indireta. NORMA REGRA E NORMA PRINCIPÍO SEGUNDO MIGUEL REALE: Miguel Reale desconsidera princípio e não faz diferenciação entre norma e regra, segundo ele as duas (norma e regra) são a mesma coisa. A norma tem conteúdo obrigatório (imperativo), efeito heterônomo da norma jurídica, que acontece independente da vontade dos obrigados. Ele subdivide a norma em duas partes: Organização: Estabelecem a organização dos poderes do Estado e funções de órgãos públicos. Conduta: Estabelece a conduta dos indivíduos na sociedade. NORMA JURÍDICA SEGUNDO MIGUEL REALE: É caracterizado por ter sua estrutura propositiva de forma que é estabelecida uma conduta do DEVER SER (Mundo Ideal). Ou seja, toda norma é prevista genericamente de forma abstrata esperando a conseqüência de um fato concreto para se aplicar a norma abstrata (SUBSUNÇÃO). 3. SILOGISMO Premissa maior = Comando normativo → NORMA Premissa menor = Fato Social → FATO FATO + NORMA = SUBSUNÇÃO (Adequação das premissas) Fontes do Direito Pela Doutrina Clássica é considerado como fonte do direito: LEI = FONTE DIRETA COSTUMES – JURISPRUDÊNCIA – DOUTRINA = FONTES INDIRETAS (INFLUÊNCIA NA CRIAÇÃO DE LEIS). Lei: Imperativa, com finalidade de organizar as relações sociais; Costumes: Práticas repetidas de forma padronizada pela sociedade, sem positivação, geram sensação de obrigatoriedade. Doutrina: Trabalhos acadêmicos feitos por cientistas do Direito, criado com finalidade de influenciar na criação das leis. (É considerado o grau de importância do autor e o tema discorrido) As fontes são subdivididas pela Doutrina Clássica em: Fonte material: Fatores sociais e filosóficos que dão origem ao Direito; Fonte formal: Mecanismos utilizados na criação de normas (Leis, Jurisprudência, Costumes e Doutrinas) Fontes do Direito segundo Miguel Reale: Rejeita a fonte material e reconhece somente a fonte formal retificando e complementando alguns conceitos, diferente da Doutrina Clássica que considera as duas. Fonte formal para Reale: Processo Legislativo; Função Jurisdicional; Social → Uso e Costumes; Poder Negocial → Autonomia da Vontade ***FALTA: LEI EM SENTIDO AMPLO; LEI EM SENTIDO ESTRITO; PLURIMODALIDADE NORMATIVA; CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS; CLASSIFICAÇÃO DOS COSTUMES.
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