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das
A
Gabarito
utoatividades
ECONOMIA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ECONOMIA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2017
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Estudamos os recursos produtivos das economias. Como vimos, eles 
são imprescindíveis para o processo de produção, de modo que, sem 
eles, não haveriam produtos ou serviços a nossa disposição. Cada 
recurso de produção tem, em economia, uma remuneração específica. 
Com base nisso, associe a primeira coluna de acordo com a segunda:
a) Trabalho
b) Terra (recursos produtivos)
c) Capital
d) Tecnologia
e) Capacidade empresarial
(c) Juros
(b) Aluguéis
(d) Royalties
(e) Lucros
(a) Salários
2 As necessidades das pessoas são ilimitadas e os recursos produtivos 
são limitados. Disto resulta o problema da escassez, isto é, de que não 
há quantidades suficientes de um produto ou serviço para satisfazer 
os desejos de todos. Desse problema central, surgem três outros 
problemas fundamentais estudados em economia. Com base nisso, 
cite e comente os três problemas básicos da ciência econômica.
R.: Os três problemas básicos da economia são: 
1 - O que e quanto produzir? Este problema é de cunho econômico e significa 
decidir quais produtos e serviços serão produzidos por uma economia, bem 
como quais serão as suas quantidades. Isso é, claro, levando em consideração 
o problema da escassez: os recursos limitados e as muitas necessidades.
2 - Como produzir? Este problema é mais técnico. Significa, de maneira 
simples, pensar em quem irá produzir os bens e serviços, com quais recursos 
fará isso, e ainda, de que maneira, ou seja, com qual tecnologia. Da mesma 
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maneira que no problema anterior, respeitando o problema da escassez.
3 - Para quem produzir? Este problema tem uma ligação social. Significa 
pensar para quem se destinam os bens e serviços produzidos. Além disso, 
implica na reflexão acerca da destinação da renda gerada no processo 
produtivo de bens e serviços. 
3 Os economistas, muitas vezes, utilizam modelos para explicar a 
realidade socioeconômica. Vimos que fazem parte da economia os 
chamados agentes econômicos, que são: as famílias, as empresas, 
o governo e o resto do mundo. Com base em seus estudos, descreva 
a função de cada um destes agentes na economia. 
R.: As famílias são os agentes básicos da economia, de modo que não existiria 
o fluxo econômico sem elas. As famílias têm capacidade de produção e de 
consumo. São elas as proprietárias dos fatores/recursos de produção. Sua 
função, então, é vender os recursos para as empresas em troca de bens e 
serviços.
As empresas correspondem ao agente de produção básico da economia. São 
elas que compram os fatores de produção das famílias e são responsáveis 
por transformá-los em bens e serviços. As empresas produzem os bens e 
serviços de que as famílas necessitam, por isso, essa relação é primordial 
na economia.
O governo é o agente regulador da economia, da relação entre famílias e 
empresas. Suas funções são: fornecer bens e serviços públicos, complementar 
a ação da iniciativa privada, regulamentar a atividade econômica, entre outros. 
Inclusive, o governo dispõe de um conjunto de leis para basear as ações dos 
demais agentes.
O resto do mundo corresponde às transações (de bens e de serviços) efetuadas 
com os demais países do mundo. São as transações realizadas entre os 
agentes econômicos nacionais e os agentes econômicos estrangeiros. Os 
mercados externos atuam como consumidores das mercadorias produzidas 
pelo país e, ao mesmo tempo, as famílias desse país podem consumir 
mercadorias produzidas no exterior. 
4 Entende-se que um “bem” é tudo aquilo que nos permite satisfazer 
uma determinada necessidade. Assim, só faz sentido um “bem” ser 
adquirido se ele for útil, a fim de satisfazer as nossas necessidades. 
Com base no que você estudou, diferencie bens de consumo e bens 
de capital. Dê um exemplo para cada bem.
R.: Os bens de consumo são aqueles utilizados para a satisfação da 
necessidade humana que adquirimos. Os bens de consumo dividem-se em 
bens duráveis e não duráveis. Os bens de consumo duráveis que adquirimos 
podem ser computadores, televisões, celulares, eletrodomésticos em 
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geral. Já os bens não duráveis são aqueles que utilizamos para atender às 
necessidades daquele momento, por exemplo, alimentos, gasolina, bebidas. 
Já, por bens de capital entende-se que são os bens que permitem a produção 
de outros bens. Exemplos são máquinas e equipamentos, instalações que 
permitam a produção de outros bens.
5 Estudamos de forma introdutória os dois grandes campos que 
subdividem a teoria econômica, a microeconomia e a macroeconomia. 
Com base no que você estudou, explique cada uma dessas divisões.
R.: A teoria econômica, a grosso modo, divide-se em dois grandes campos 
teóricos: a microeconomia e a macroeconomia. A microeconomia volta seu 
estudo aos individuos, às unidades produtivas, às famílias e à forma como 
interagem no mercado, além de estudar como a produção e os preços são 
deteminados pelo mercado. Já a macroeconomia é o estudo do comportamento 
dos grandes agregados, como a produção total, o investimento, as despesas 
totais, a inflação, o desemprego, entre outras variáveis.
TÓPICO 2
1 Com base nos estudos do Tópico 2, explique o que é um sistema 
econômico e quais são seus elementos básicos.
R.: Um sistema econômico é a forma de organização política, social e 
econômica que se estabelece numa determinada sociedade em termos 
econômicos e sociais para desenvolver as suas atividades econômicas e 
produtivas, com a finalidade de atender às demandas e às necessidades da 
população. Os elementos básicos de um sistema econômico são o estoque de 
recursos produtivos, empresas, as instituições políticas, jurídicas econômicas 
e sociais que organizam a sociedade.
2 Os diferentes sistemas econômicos que se tem conhecimento são: 
as economias capitalistas ou de mercado, as economias planificadas 
ou socialistas, e as economias mistas, estas são diferentes formas 
de organização social. Com base nos estudos do Tópico 2, analise 
as afirmativas a seguir:
I - As economias de mercado ou capitalistas baseiam-se na separação entre 
trabalhadores livres, portadores de sua força de trabalho e em proprietários 
dos meios de produção. Os trabalhadores vendem sua força de trabalho aos 
proprietários dos meios de produção em troca de salário. A intenção, neste 
processo, é a produção de mercadorias, visando à obtenção de lucro.
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II - Nas economias socialistas, análogas às economias de mercado, 
predominam a propriedade privada dos meios de produção e a divisão do 
trabalho.
III - Nas economias capitalistas os meios de produção, as máquinas, os 
equipamentos, os edifícios, as matérias-primas, as terras e os bancos, todos 
são considerados de toda população que habita aquele país, tendo como 
característica a propriedade coletiva dos meios de produção.
IV - Nas economias mistas, uma parcela dos meios de produção são 
pertencentes ao Estado por meio das chamadas firmas públicas, e outra 
parcela pertenceao setor privado, as firmas privadas.
V - Nas economias capitalistas o sistema de preços não funciona como meio 
regulador, mas sim para facilitar os objetivos de produção estabelecidos pelo 
Estado.
Analisando estas sentenças, assinale aquela com a sequência de afirmações 
corretas:
a) ( ) Apenas a sentença I está correta.
b) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
c) ( ) As sentenças I e IV estão corretas.
d) ( ) As sentenças II e IV estão corretas.
e) ( X ) As sentenças I e IV estão corretas.
3 Neste Tópico 2 estudamos os diferentes sistemas econômicos. 
Com base no que você estudou, explique o funcionamento de uma 
economia capitalista de mercado e cite suas principais características.
R.: A economia capitalista de mercado é o sistema econômico que predomina 
na maior parte dos países do mundo. Este sistema econômico é marcado 
pelas “forças de mercado”, no qual predomina a livre iniciativa e a propriedade 
privada dos meios de produção. Além disso, é baseado na busca pelo lucro 
e na divisão do trabalho. 
4 Sabendo do funcionamento das economias ditas socialistas, nas quais 
o Estado aparece como o protagonista, explique o funcionamento de 
uma economia socialista e descreva as suas principais características.
R.: Nas economias socialistas as questões econômicas são decididas por um 
órgão de planejamento central. Os preços das mercadorias, bens e serviços 
são controlados pelo Estado. Nestas economias, não há a propriedade 
privada da produção, ou seja, todos os bens são coletivos, um exemplo ainda, 
atualmente, é a experiência cubana. 
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5 Estudamos ainda o funcionamento das economias mistas no último 
item deste tópico, vimos alguns exemplos e de como acontece a 
junção de Estado e mercado nas economias ditas mistas e social 
democracia. A exemplo dos países nórdicos, descreva as suas 
características.
R.: As economias mistas, como o próprio nome sugere, são regidas pelas 
regras de mercado e também por meio da atuação do Estado na economia. 
Os principais problemas econômicos são resolvidos com a junção de mercado 
e Estado, prevalecendo as leis de mercado, todavia, o Estado intervém 
corrigindo as falhas de mercado. 
TÓPICO 3
1 Um conceito importante em economia refere-se ao custo de 
oportunidade, já que faz referência à relação básica entre o problema 
da escassez e a escolha dos agentes econômicos. Com base no que 
vimos, disserte sobre este conceito.
R.: O custo de oportunidade é utilizado para expressar os custos no que diz 
respeito ao grau de sacrifício que os agentes econômicos fazem ao optar pela 
produção de bem, em termos da produção de outro bem. Significa o sacrifício 
de deixar de produzir parte de um bem para produzir mais de outro bem.
2 A ciência econômica se preocupa com o problema da escassez. Dessa 
maneira, podemos dizer que a economia é a ciência das escolhas, 
afinal, busca-se satisfazer as inúmeras necessidades das pessoas, 
com a disponibilidade limitada de recursos. Com base nestes 
pressupostos, surge um conceito importante, relacionado à curva 
de possibilidade de produção. Disserte sobre ele. 
R.: A curva de possibilidade de produção irá representar a capacidade 
máxima de produção de uma empresa ou da sociedade com relação aos 
recursos/fatores de produção que ela dispõe. Com auxílio desta curva, 
podemos analisar o limite da capacidade produtiva (de uma economia, de 
uma empresa), bem como as várias combinações de escolhas possíveis de 
produção (bens e serviços).
3 Neste tópico, estudamos a curva de possibilidade de produção e suas 
aplicações. Com base nos estudos sobre este tema, explique por que 
em uma economia deve-se produzir tanto bens de consumo como 
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bens de capital, e quais são as consequências de produzir apenas 
um dos bens. 
R.: Em uma economia, se todos os fatores produtivos estiverem alocados 
para a produção apenas de bens de capital (máquinas, equipamentos e 
instalações), não haverá a disponibilidade de fatores produtivos para a 
produção de bens de consumo (alimentos, roupas etc.). Sendo assim, 
a produção para atender às necessidades básicas das pessoas ficará 
comprometida. E de outro lado, se a sociedade optar por produzir apenas bens 
de consumo e nenhum bem de capital, a situação também não é interessante, 
pois com o passar do tempo as instalações, máquinas e equipamentos vão 
ficando defasados, tendo a necessidade de serem substituídos para que a 
capacidade produtiva seja mantida.
4 Estudamos as alterações que podem ocorrer na curva de possibilidade 
de produção devido a um aumento na capacidade produtiva. Estas 
alterações ocorrem por diferentes fatores. Explique em que situações 
ocorrem essas alterações na curva de possibilidade de produção.
R.: As alterações na curva de possibilidade de produção ocorrem, geralmente, 
com um deslocamento para a direita. Essa alteração na curva significa um 
aumento da capacidade produtiva da empresa ou sociedade, esta se deve 
a diferentes fatores, tais como um aumento nas instalações, aumento no 
número de fábricas, de trabalhadores e um fator importante são os impulsos 
causados pelas inovações tecnológicas.
5 Estudamos, neste tópico, casos nos quais a empresa pode estar 
operando abaixo da sua capacidade produtiva. Explique em que 
situação isso ocorre. 
R.: Podem ocorrer casos em que a empresa está operando abaixo de 
sua capacidade produtiva, isto é, boa parte dos fatores produtivos estão 
ociosos, assim a consequência maior será o desemprego de boa parte dos 
trabalhadores. Ao contrário da movimentação da curva em caso de inovações 
tecnológicas e aumento da capacidade de produção na qual a curva de 
possibilidade desloca-se para a direita, neste caso específico, este ponto 
geralmente localiza-se no interior da curva de possibilidade de produção, 
conforme o exemplo do estudo, localiza-se no ponto G do Gráfico 3. 
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TÓPICO 4
1 Ao analisar o funcionamento de uma economia de mercado fechada 
e sem governo, observa-se o fluxo real e monetário. Ambos os fluxos 
buscam ilustrar como ocorrem as interligações entre os agentes 
econômicos em uma economia. Com base nisso, explique como se 
dá o funcionamento destes fluxos em uma economia.
R.: O fluxo real e monetário acontece com a interligação entre dois agentes 
econômicos: as famílias e as empresas. No fluxo real ocorre a oferta e 
demanda por parte das famílias e das empresas. As famílias ofertam os fatores 
de produção no mercado e as empresas os demandam. Já o fluxo monetário 
representa o envio de recursos financeiros das empresas para as famílias. As 
famílias com a remuneração, vão ao mercado de bens de consumo adquirir 
bens e serviços com a finalidade de satisfazer as suas necessidades.
2 Em uma economia, o fluxo circular da renda surge da interligação dos 
fluxos reais e dos fluxos monetários. Sua finalidade é demonstrar a 
forma como se movimenta determinada economia e como os agentes 
econômicos transacionam entre si. Com base no que você estudou, 
explique o funcionamento do fluxo circular da renda.
 - Em uma economia fechada:
R.: Em uma economia fechada são dois agentes econômicos que transacionam 
entre si: são as famílias e as empresas. E são dois mercados que compõem 
o fluxo: o mercado de bens de consumo e serviços e os recursos produtivos. 
O fluxo demonstra a oferta e a demanda entre as famílias e as empresas. As 
famílias precisam satisfazer as suas necessidades, estas necessidades serão 
atendidas por meio da aquisição de diferentes bens, produtos e serviços. 
Significa dizer que as empresas demandam bens para atenderem as suas 
necessidadesbásicas. Quem oferta os bens e serviços são as empresas.
De outro lado, as famílias são proprietárias dos recursos de produção e 
os ofertam no mercado de fatores de produção, as famílias ofertam terra, 
trabalho, capital, capacidade empresarial. As empresas estão no mercado 
justamente demandando esses recursos de produção. Assim, novamente 
temos uma relação de oferta e demanda. As empresas vão remunerar as 
famílias pelos fatores de produção, o que permite a estas irem ao mercado 
de bens e serviços adquirirem os bens necessários. 
3 No fluxo circular da renda acontecem os chamados vazamentos, que 
correspondem à parcela da renda das famílias que não se destinam 
diretamente ao consumo. Descreva quais são os vazamentos e o que 
se pode fazer para compensá-los.
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R.: Os vazamentos no fluxo circular da renda são a poupança, os impostos e as 
importações. Todavia, eles podem ser compensados por meio das chamadas 
injeções, que ficam a cargo do governo, que são os investimentos por meio 
de gastos do governo e com as importações.
TÓPICO 5
1 É a partir do final do século XVIII que a ciência econômica é 
reconhecida como tal. Antes disso, existiram vários pensadores 
que tentaram entender a realidade socioeconômica do seu tempo, 
porém, não se configuravam como uma análise científica dos 
fenômenos econômicos. Desde o final do século XVIII, com os 
chamados pensadores clássicos, formulam-se análises científicas 
dos problemas estritamente relacionados à economia. A partir disso, 
a evolução do pensamento econômico torna-se cada vez mais rica, 
fazendo surgir novos paradigmas para a compreensão da realidade. 
Com base em seus estudos sobre a evolução do pensamento 
econômico, associe a primeira coluna com a segunda:
(a) Adam Smith
(b) John Maynard Keynes
(c) Fisiocratas
(d) Karl Marx
(e) Mercantilistas
(b) Princípio da demanda efetiva.
(e) A acumulação de riquezas se dava pela acumulação de metais preciosos.
(d) Desenvolveu o conceito de mais-valia.
(a) Desenvolveu o conceito de mão invisível.
(c) A fonte de riquezas estava na terra.
2 Não existe um consenso entre os economistas sobre o papel do 
Estado na economia. Essa questão é muito atual, mas também, 
remete ao passado, ou seja, ao longo da evolução do pensamento 
econômico, as escolas de pensamento se posicionaram quanto ao 
papel do Estado na economia. Com base nisso, classifique V para 
as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas:
(F) Para os economistas clássicos, o Estado deveria intervir na economia 
para corrigir desequilíbrios e crises.
(V) Os autores neoclássicos eram contrários à intervenção do Estado na 
economia. Para eles, o mercado se autorregulava.
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(V) O keynesianismo inaugurou uma modalidade de intervenção do Estado 
na economia, que não atingia totalmente a autonomia da iniciativa privada.
(F) Os chamados economistas monetaristas consideravam importante a 
participação do Estado na economia, principalmente para garantir o pleno 
emprego.
3 Ao longo dos séculos, os economistas criaram muitas teorias sobre 
os fenômenos socioeconômicos. Mesmo apresentando diferenças 
entre elas, todas contribuíram e continuam contribuindo para o 
entendimento da realidade, que é complexa. Com base nos estudos 
acerca dos principais pensadores econômicos, analise as afirmativas 
a seguir:
I - Com a ideia da “mão invisível”, Adam Smith sustentava ser necessário 
deixar agir a livre concorrência, como uma forma de alcançar o equilíbrio 
natural entre os agentes econômicos. Para ele, os agentes econômicos, 
ao buscarem satisfazer suas necessidades individuais, acabavam 
satisfazendo o bem-estar da sociedade. Haveria uma espécie de “mão 
invisível” que orientava as ações do mercado, sem a necessidade da 
intervenção estatal.
II – Foram os neoclássicos que formularam uma consistente crítica à economia 
política clássica, bem como uma análise profunda do modo capitalista de 
produção. Entre as noções que podemos destacar destes pensadores 
estão a ideia de acumulação primitiva, de mais-valia e a necessidade de 
se levar em conta a perspectiva histórica na análise econômica.
III - Dentre os postulados do keynesianismo, podemos destacar a Lei de Say. 
Esta vai preconizar que a oferta determina a demanda de uma economia. 
Sendo assim, Keynes acreditava no princípio do laissez-faire, laissez-
passer.
IV – Karl Marx formulou a ideia de exército industrial de reserva, que 
corresponde a um contingente de desempregados. Esse contingente de 
desempregados é característica do modo de produção capitalista, inclusive, 
sendo peça importante para a continuidade do processo de acumulação 
de capital.
Analisando estas sentenças, assinale aquela com a sequência de afirmações 
corretas:
( ) Apenas a sentença I está correta.
( ) As sentenças I e III estão corretas.
( x ) As sentenças I e IV estão corretas.
( ) As sentenças II e IV estão corretas.
( ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
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4 John Maynard Keynes (1883 - 1946) foi um dos mais notáveis 
economistas da primeira metade do século XX. Além disso, é 
considerado o pioneiro da macroeconomia. Com base nos estudos 
deste tópico, disserte sobre os principais pressupostos do 
Keynesianismo. 
R.: Os principais pressupostos do Keynesianismo são: princípio da demanda 
efetiva. Para Keynes, era a demanda, ou seja, as necessidades dos indivíduos 
que influenciaria na oferta. O foco está nos grandes agregados à preocupação 
macroeconômica: emprego, demanda efetiva, produto interno bruto, inflação, 
taxa de juros, nível de consumo agregado etc. Outro pressuposto é que para 
os Keynesianos o mercado não se autorregulava sempre, portanto, contrário 
à lei de Say. Além disso, defende a necessidade de intervenção estatal por 
meio de gastos públicos com a finalidade de estimular a demanda efetiva da 
economia para retomar o equilíbrio.
5 No último item deste tópico, você estudou os economistas que 
surgiram após Keynes, que ficaram conhecidos como pós-
keynesianos. Descreva quais são estas correntes e quais seus 
postulados. 
R.: O monetarismo, que tem como importante pensador, Milton Friedman. 
Para ele, era preciso deixar a preocupação com a demanda e enfatizar 
a oferta. O Estado deveria se afastar da economia e deixar as forças de 
mercado funcionarem. Outra corrente após Keynes são os novos clássicos. 
Esta corrente defendia ideias parecidas com os monetaristas, defendiam 
que a economia deveria se autorregular, um estado mínimo e um controle da 
oferta de moeda. Além disso, defendiam a ideia das expectativas racionais, 
ou seja, de que os agentes econômicos fundamentavam suas expectativas 
futuras de forma racional.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Determine qual o comportamento do consumidor na procura de bens 
e serviços em função do preço, e quais as características racionais 
do consumidor.
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R.: Há uma relação inversamente proporcional ao nível dos preços, isto 
é, quanto menor o preço, maiores as quantidades procuradas. Relação 
justificada no comportamento racional do consumidor em função dos preços 
dos produtos e bens a serem oferecidos no mercado. 
Comportamento racional tem três características:
• Os preços como obstáculo: quanto mais altos forem os preços, menor será 
o número de consumidores dispostos e efetivamente aptos para consumir 
no mercado.
• A substituição como fator de escolha: quando o preço de um determinado 
produto aumentar, mas permanecendo invariáveis os preços de mercadorias 
similares, aumenta a procura de um produto substituto, ex.: carne de gado 
por carne de frango.
• O Efeito da Utilidade(satisfação) Marginal: quanto maiores forem as 
quantidades disponíveis e consumidas de um produto qualquer, menores 
serão os graus de sua utilidade marginal. 
2 Determine quais as variáveis que compõem a estrutura da Procura e 
qual a equação da Lei da Demanda.
R.: A procura de um produto pode ser determinada pelas seguintes variáveis:
• preço de bens substitutos;
• riqueza e distribuição da renda;
• fatores sazonais (ou de temporada) e climáticos;
• propaganda;
• hábitos e preferências do consumido;
• expectativa;
• disponibilidade de crédito de consumo, parcelas, taxa de juros e diversos 
prazos.
Dessas variáveis é definida a Função Geral da Demanda, sendo esta:
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3 Quais são os dois motivos da reação inversa das quantidades 
demandadas em função do preço? E qual é a fórmula matemática da 
Lei da Demanda?
R.: Esses dois motivos são:
• Efeito substituição: o bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, 
com o que a quantidade demandada aumenta.
• Efeito renda: com a queda de preço, o poder aquisitivo do consumidor 
aumenta, e a quantidade demandada do bem tende, normalmente, a 
aumentar. Isto é, ao cair o preço de um bem, mesmo com sua renda não 
variando, o consumidor pode comprar mais mercadorias. 
QD = f (P) QD: A quantidade demandada por um determinado produto. E f 
(P) : A quantidade procurada em função do preço. As quantidades procuradas 
(QD) dependem dos preços (P).
4 O que indica a curva de procura?
FONTE: Disponível em: <https://enciclopediaeconomica.wordpress.com/2012/12/10/
curva-da-procura/>. Acesso em: 8 dez. 2016.
R.: Interpreta o comportamento do consumidor por meio da curva da procura 
decrescente, indicando que os consumidores reagem inversamente ao nível 
de preços, logo, quanto maiores os preços, menores serão as quantidades 
procuradas. Isso em função do efeito substituição e renda disponível.
5 Como pode ser definida a oferta de determinado produto e quais os 
elementos que devem ser levados em consideração?
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R.: As várias quantidades a serem oferecidas no mercado pelos produtores, 
levando em consideração: a disponibilidade de recursos; a capacidade de 
produzir; a capacidade tecnológica; a capacidade de distribuição; e logística 
das empresas. 
Isso em função dos vários níveis de preços possíveis e em determinado 
período de tempo.
6 Qual a função geral da oferta e quais as variáveis que determinam as 
quantidades ofertadas?
R.: Variáveis que afetam a oferta de bens e serviços: 
7 Determine como é representado o comportamento das empresas por 
meio da Lei da Oferta.
R.: • Se preço de um produto aumentar, logo estimula as empresas a 
produzirem mais, pois haverá mais receita e lucro.
• As quantidades ofertadas ficam em função do nível de preços praticados 
no mercado. 
8 Qual é um dos principais fatores da curva da oferta? Explique sua 
importância.
R.: Se esse preço de mercado for menor que os custos de produção não 
haverá incentivo para produzir. Portanto, um dos fatores mais importantes 
da oferta é a estrutura de custos. Custos de produção que são determinados 
principalmente pelos preços dos insumos e pelos avanços tecnológicos. 
9 Como os avanços tecnológicos podem influenciar na curva da oferta?
R.: Novas inovações e invenções fazem produzir mais produtos com menores 
insumos, processos mais eficientes e menor tempo durante a cadeia produtiva. 
O resultado disso será o aumento considerável na oferta de produtos e 
serviços.
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TÓPICO 2
1 Como acontece o preço de equilíbrio entre consumidores e 
produtores?
R.: • Nos preços mais baixos, embora seja estimulante para os consumidores, 
não incentiva os produtores, pois venderão gerando um menor lucro.
• Nos preços altos, estimula os produtores, mas haverá menor quantidade de 
pessoas comprando, aumentando os estoques, portanto, os preços deverão 
baixar.
• O ponto de equilíbrio entre procura e oferta é o preço ideal. À medida que 
o preço se desloca das posições de preços extremos para as intermediárias, 
atenuam-se os desequilíbrios entre as quantidades procuradas e as ofertadas, 
até que o nível de preço ideal seja atingido.
2 Vamos supor que a quantidade de leite integral procurada no Vale do 
Itajaí está entre 75.000 e 110.000 litros/dia, apresentando o seguinte 
comportamento de consumo e oferta em função do preço.
Qual seria o preço de equilíbrio entre a procura e oferta de leite?
R.: Neste contexto, a quantidade de leite integral procurada no Vale do Itajaí 
é de 90.000 litros/dia, e o preço médio ideal no mercado é de R$ 2,40.
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3 Considerando o mercado de leite integral, se as pessoas começarem 
a preferir consumir leite semi-integral, o que vai acontecer com a 
demanda de leite integral?
a) Para onde vai se deslocar a curva da procura?
b) Será que preço de equilíbrio também mudará?
c) Faça um gráfico interpretando isso.
R.: a) A curva da procura desse mercado de leite integral irá se deslocar à 
esquerda, pois haverá uma menor quantidade de litros consumidos para cada 
um dos níveis de preços do mercado.
b) O novo preço de equilíbrio será menor, como mostra o gráfico.
c)
4 A exemplo do leite, mas agora do lado da oferta, o que poderá 
acontecer à oferta desse produto se o inverno fosse muito rigoroso? 
Haverá uma queda na produção de leite, ou seja, os produtores 
produzirão menores quantidades, assim, seus custos de produção 
aumentarão. 
a) Para onde vai se deslocar a curva da procura? 
b) Será que preço de equilíbrio também mudará?
c) Faça um gráfico interpretando isso.
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R.:a) A curva da oferta irá se deslocar à esquerda.
b) O novo preço de equilíbrio será maior, como mostra o gráfico.
c)
5 Se houver uma melhora no clima, portanto, maior disponibilidade de 
alimento e água para as vacas, o que vai acontecer com a estrutura 
da oferta do leite?
a) Para onde vai se deslocar a curva da procura? 
b) Será que o preço de equilíbrio também mudará?
c) Faça um gráfico interpretando isso.
R.:a) A curva da oferta irá se deslocar à direita. 
b) O novo preço de equilíbrio será menor, conforme mostra o gráfico.
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c)
6 Como seria a elasticidade-preço de um produto quando existir vários 
produtos substitutos?
R.:Teria um comportamento tipicamente elástico.
7 Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda 
(procura)?
R.: • A existência ou não de substitutos para o produto.
• Importância do produto no orçamento familiar e a periodicidade com que 
é adquirido.
• A essencialidade do produto.
• Horizonte de consumo.
8 Determine qual o significado de elasticidade-preço da oferta e 
exponha os graus de sensibilidade da oferta.
R.: A oferta de produtos pode ter diferentes reações às mudanças nos preços, 
capacidade de reação que depende da estrutura produtiva de uma empresa.
Existem diferentes graus possíveis de sensibilidade. Isso leva para diferentes 
coeficientes de elasticidade-preço da oferta, portanto:
• Para certos produtos, uma pequena alteração nos preços pode provocar 
uma alteração muito acentuada nas quantidades ofertadas, isso a curto prazo. 
• Para outros, mesmo uma alteração muito acentuada nos preços não tem 
capacidade de provocar grandes modificações nas quantidades ofertadas, 
isso a curto prazo.
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9 Como é caracterizada a elasticidade ofertada da energia elétrica? 
Como se explica esse comportamento?
R.: Oferta inelástica,pois a expansão relativa das quantidades ofertadas 
é menor do que proporcional ao incremento relativo dos preços.  € < 1,0 
Neste caso:
• A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital) são 
relativamente escassos.
• O fator tempo vai demorar vários anos para atingir um aumento na 
capacidade de fornecimento de energia elétrica.
10 Como é caracterizada a elasticidade oferta do pão? Como se explica 
esse comportamento?
R.: Oferta bem elástica, pois a expansão relativa das quantidades ofertadas 
é mais do que proporcional ao incremento relativo dos preços.  € > 1,0 
Neste caso:
• A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital), seriam de 
fácil acesso.
• O fator tempo demora questão de dias para atingir um aumento na 
capacidade de fornecimento de pães.
11 Como funcionam os fatores que determinam a elasticidade-preço 
da oferta? Exponha situações de fator tempo e disponibilidade de 
recursos.
R.: O fator tempo: existem casos em que não há condições de suprir, a curto 
prazo, as quantidades ofertadas em função das variações observadas nos 
preços.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta no mercado em questão de 
dias: pão, pastéis.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta no mercado em questão de 
meses: ovos, tomates, camisetas.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta em questão de anos: rede 
elétrica, nova moradia, veículos, equipamento.
A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital): quanto mais 
flexível for a disponibilidade desses recursos, mais elásticos serão os produtos 
a serem produzidos.
• Para aumentar a produtividade de pães, é só questão de comprar mais 
farinha, ovos, óleo.
• Para aumentar a produtividade de carros, deve-se negociar com os 
fornecedores para que eles possam aumentar a quantidade e disponibilidade 
dos insumos fornecidos.
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12 Com um aumento na produção de leite, o quilo de queijo teve uma 
queda drástica no seu preço passando de R$ 22,00 para R$ 14,00. 
Quando o preço estava em R$ 22,00 as quantidades procuradas eram 
de 1.000 quilos, e após a queda do preço para R$ 14,00 as quantidades 
procuradas aumentaram para 1.500 quilos. Levando em consideração 
esses dados, determinar a elasticidade desse produto, e se ele é 
elástico ou inelástico.
R.: a) Preço 1: R$ 22,00  quantidades procuradas (Q) 1.000 quilos.
b) Preço 2: R$ 14,00  quantidades procuradas (Q) 1.500 quilos.
c) Porcentagem de variação do preço  - 36,36% = ( ) x 100.
d) Porcentagem de variação quantidades  50,00% = ( -1) x 100.
e) Є=  Є = 1,38  produto elástico, pois sua elasticidade 
é maior que um.
TÓPICO 3
1 Determine qual é a análise comportamental do consumidor e qual é 
o limite às satisfações dos consumidores.
R.: Essa análise comportamental do consumidor é conhecida como o conceito 
econômico da maximização da satisfação, ou seja, a utilidade do consumidor. 
O limite na procura, em vista de satisfazer as necessidades, é o nível de 
renda disponível para consumir. 
2 Quais os determinantes no comportamento racional do consumidor?
R.: As determinantes são o preço, o efeito substituição e a utilidade marginal.
3 Por que a utilidade marginal é decrescente? 
R.: Porque o grau de utilidade adicional de uma unidade a mais de um 
produto será menor que o grau de utilidade da primeira unidade, pois existe 
uma menor satisfação nas unidades adicionais consumidas, e isso, apesar 
do grau de utilidade total, vai se acrescentando.
4 Como o consumidor maximiza o seu grau de satisfação?
R.: Através da utilidade marginal de um conjunto de produtos complementares. 
Conjunto de produtos que darão uma utilidade total ainda maior ao consumidor, 
se comparar ao consumo de um só produto.
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5 Quais as limitações para maximizar a utilidade marginal? Cite um 
exemplo de escolha comparativa, entre uma família de classe média 
e classe alta.
R.: Preços e Renda disponível. Assim, quanto maior é a renda de um 
consumidor, maior será sua capacidade de consumir produtos diferenciados, 
visando satisfazer suas necessidades, ou seja, qualidade e/ou quantidade.
Exemplo: uma família de classe média escolhe ir de férias para uma praia 
próxima, enquanto uma família de classe média alta poderia escolher ir de 
férias para uma praia no Caribe.
6 Qual a relação entre utilidade marginal e preços diferenciados?
R.: A relação é que o consumidor tem à disposição uma série de produtos 
diferenciados, assim, fazendo a escolha que encaixe melhor entre a utilidade 
marginal do produto e a renda disponível. Exemplo: escolher entre ir ao cinema 
e ficar em casa assistindo a um filme alugado.
7 Como pode ser interpretado o conceito da curva da indiferença?
R.: Uma interpretação gráfica da teoria da escassez relativa de um produto 
em função de outro. Interpretação gráfica que sintetiza a teoria da curva de 
indiferença.
8 Como pode ser interpretado o conceito de Restrição Orçamentária?
R.: O desejo de consumir nem sempre significa ter as condições financeiras. 
Para consumir precisa-se de renda disponível. Assim, o consumidor é limitado 
pela restrição orçamentária, implicando capacidade de comprar produtos cujo 
valor não possa implicar um gasto além de seu orçamento. Limite de gasto 
que está em função dos preços unitários dos produtos e serviços. Portanto, 
a restrição orçamentária está vinculada a dois fatores: renda disponível e 
preço unitário. Cada consumidor tem sua própria escolha relativa em função 
de suas necessidades, desejos e renda, portanto, cada consumidor constrói 
suas próprias decisões orçamentárias em função de suas necessidades, 
desejos e renda.
TÓPICO 4
1 Qual a diferença entre receita total e marginal?
R.: As receitas totais são as unidades vendidas durante um período de tempo 
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vezes o valor unitário, ou seja: Quantidade vendida x Preço Unitário.
A receita marginal será a receita adicional de mais uma unidade vendida.
2 Segundo a análise marginalista, como pode se potencializar as vendas 
e qual a relação disso com a lei da demanda?
R.: Segundo a análise marginalista, para potencializar ao máximo as vendas, 
deverá se fazer uma análise gradativa de queda do preço unitário e efeito 
disso nos acréscimos das vendas marginais.
A procura por um produto é inversamente proporcional ao preço. Eis a 
aplicação desta lei no momento de maximizar as vendas de uma empresa, 
observando que à medida que o preço cai, a procura aumenta, gerando 
aumentos nas quantidades vendidas.
3 A receita marginal sempre gera receitas totais maiores? Determine 
em que ponto as vendas são otimizadas.
R.: A receita marginal gera aumentos nas vendas sim, mas até um limite.
A partir de um ponto, o valor das receitas das unidades vendidas decorrentes 
da queda dos preços do produto não aumentará, pelo contrário, começará 
a decrescer.
Portanto, a partir do ponto que a receita marginal é igual ou próxima de ZERO, 
a receita marginal será negativa, logo, a queda do preço não gerará receitas 
maiores, ela vai começar a ter uma receita marginal negativa que leva para 
uma receita total menor.
4 Na tabela a seguir, escolha o nível de quantidades vendidas, no qual 
poderá se maximizar as receitas, aplicando o conceito de receita 
marginal.
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R.:
Nos 60 pratos é que as vendas serão maximizadas, quando a receita marginal 
se aproxima do ZERO.
Processo de cálculo: para cada nível de quantidades vendidas deve-
se fazer o seguinte cálculo:
• Receita Total: devem-se multiplicar as quantidades vendidas 
x preço unitário, exemplo: quando se vender 40 pratos  R$ 
640 = 40 x R$ 16,00.• Receita Marginal: deve-se restar a receita total em um 
nível de vendas menos a receita marginal do nível anterior, 
exemplo:
Nível de vendas Receita Total Marginal
Nível 50 pratos vendidos R$ 700,00
Nível 50 pratos vendidos R$ 640,00 R$ 60,00 (700 – 640)
• Receita Marginal Unitária: deve-se dividir a receita marginal 
pelas quantidades de pratos adicionais vendidos (acréscimo 
marginal), isto é, mais 10 pratos. Exemplo:
• Nível de vendas de 50 pratos, logo, R$ 6,00 = R$ 60 / 10.
5 O ponto em que é gerado a maximização das receitas é de fato o 
ponto de maximização dos lucros? Explique.
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R.: Não necessariamente, pois é necessário observar a estrutura de custos.
É preciso analisar a minimização (aprimoramento) dos custos, através do 
comportamento dos custos fixos e variáveis.
6 Como pode ser definido o conceito de Economia de Escala? Cite um 
exemplo.
R.: A economia de escala acontece quando um processo produtivo começa a 
aproveitar gradativamente sua capacidade instalada, diluindo os custos fixos 
por meio de maiores volumes produzidos. Logo, levando a uma otimização 
dos fatores produtivos e diminuindo os custos médios por unidade produzida.
Exemplo disso, pode-se observar na produção média de uma indústria 
analisando dois níveis de produção.
O primeiro nível, produzindo, vamos supor 100 unidades, com um custo fixo 
de R$ 8.000,00 e um custo variável por unidade produzida de R$ 38,00. Esse 
nível de produção leva para um custo total de R$ 11.800,00, isto é, R$ 8.000 
+ R$ 38,00 x 100.
O segundo nível, produzindo, vamos supor 120 unidades, com um custo fixo 
de R$ 8.000,00 e um custo variável por unidade produzida de R$ 36,00. Esse 
nível de produção leva para um custo total de R$ 12.230,00, isto é, R$ 8.000 + 
R$ 36,00 x 120.
Embora o “custo total” seja maior no segundo nível de produção, o custo 
médio unitário será menor. No primeiro nível, o custo médio unitário é de R$ 
118,00 (R$ 11.800 / 100). E no segundo nível, o custo médio unitário será de 
R$ 101,92. Essa redução do custo médio é um claro exemplo da economia 
de escala.
7 Qual a diferença entre custo médio por unidade produzida e custo 
marginal?
R.: O custo médio por unidade produzida é o custo unitário, ou seja, o custo 
total mais o custo variável dividido pelas unidades produzidas; enquanto o 
custo marginal representa o custo de produzir mais uma unidade à medida 
que a produção vai se aproximando do potencial produtivo.
8 Observando a seguinte tabela, determine qual é o custo médio e qual 
é o custo marginal no nível que a padaria maximiza seus custos.
Nível de produção Custo Médio Marginal
Nível 30 Quilos R$ 5,50
Nível 40 Quilos R$ 4,75 R$ 0,75 (5,50 – 4,75)
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R.: A empresa potencializa seu lucro quando atinge os 50 quilos de pão ao 
dia, nesse nível de produção o custo unitário não é maior que o ideal, mas 
nesse nível vai se potencializar os custos com o preço unitário de venda.
10 Determine quando uma empresa pode potencializar o lucro.
R.: A maximização do lucro acontece quando a diferença “positiva” entre a 
receita total e os custos totais forem maiores, ou seja, deve acontecer nas 
quantidades produzidas e vendidas onde o referente marginal das vendas 
(unidade) for igual ao referente marginal dos custos (unidade).  O Ponto de 
maximização do lucro também é o ponto em que a receita marginal é igual 
ao custo marginal. 
9 Seguindo a análise da padaria e considerando a tabela a seguir, 
determine em que nível de produção a empresa potencializa seu 
lucro. Explique por que o nível em que o lucro é maior não é quando 
o custo unitário é o menor.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 A teoria econômica pode ser dividida em dois grandes campos de 
estudos: a microeconomia e a macroeconomia. A primeira estuda o 
comportamento dos agentes econômicos tomados individualmente. 
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Já a segunda se preocupa com os grandes agregados econômicos. 
Com base nas características que diferenciam estes dois campos de 
estudo, analise as sentenças abaixo e marque com um X aquela que 
expressa melhor o campo de estudo da macroeconomia:
a) ( ) O estudo sobre o comportamento do consumidor de uma cidade.
b) (x) O percentual de desemprego de uma economia.
c) ( ) A evolução dos preços do saco de feijão de uma região produtora.
d) ( ) O nível de vendas do comércio de uma cidade.
2 Podemos dividir a análise macroeconômica em cinco estruturas 
básicas: o mercado de bens e serviços; o mercado de trabalho; o 
mercado monetário e de títulos; o mercado de divisas. Com base nas 
características de cada um deles, associe a primeira coluna com a 
segunda:
(a) Mercado de bens e serviços
(b) Mercado de trabalho
(c) Mercado monetário
(d) Mercado de títulos
(e) Mercado de divisas
(e) A principal variável é a taxa de câmbio.
(d) A principal variável é o preço dos títulos.
(b) O equilíbrio é dado quando: oferta de mão de obra = demanda de mão 
de obra.
(a) O equilíbrio é dado quando: oferta agregada de bens e serviços = demanda 
agregada de bens e serviços.
(c) As principais variáveis são a taxa de juros e o estoque de moeda.
3 Através das políticas macroeconômicas, o governo intervém na 
economia objetivando alcançar o equilíbrio das principais variáveis, 
como a estabilidade de preço, a distribuição de renda, o crescimento 
econômico e o elevado nível de emprego. Com base nisso, analise as 
afirmativas a seguir e classifique V para as sentenças verdadeiras e 
F para as falsas:
(F) Fazendo uso dos mecanismos da política fiscal expansiva o governo irá 
“desacelerar” a economia.
(F) A política cambial e comercial diz respeito à atuação do governo na 
formação da taxa de juros básicos da economia.
(V) Caso seja necessário diminuir o volume de moeda em mãos dos 
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agentes econômicos, o governo deve fazer uso de uma política monetária 
contracionista.
(F) Com a política de rendas o governo objetiva estimular as exportações e 
desestimular as importações.
Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:
a) ( ) F – V – V – F
b) ( ) F – F – V – V 
c) (x) F – F – V – F 
d) ( ) V – F – V – F 
4 A macroeconomia é a parte da teoria econômica que se preocupa 
com os grandes agregados da economia. Podemos dizer que este 
campo de estudo ganhou mais relevância a partir da crise de 1929, 
principalmente com John Maynard Keynes. Antes disso, a corrente 
marginalista, que priorizava uma análise microeconômica, era 
hegemônica nas análises econômicas. Disserte acerca da importância 
de Keynes para a evolução da macroeconomia.
R.: John Maynard Keynes é considerado o fundador da macroeconomia, 
sendo sua principal obra a “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda” 
(publicada em 1936), tida como um marco dessa ótica de análise. Keynes 
procurou entender a crise de 1929 e propôs medidas para ajudar os países a 
superá-la. Dentre essas medidas, destacou-se o princípio da demanda efetiva, 
que contrariava a Lei de Say. Ao analisar a crise, Keynes se preocupou com 
os grandes agregados da economia, colocando em evidência os pressupostos 
da macroeconomia. A partir daí este campo de estudo se desenvolveu 
profundamente.
5 Um dos instrumentos da política macroeconômica é a política fiscal. A 
política fiscal refere-se às ações do governo quanto aos seus gastos 
e receitas. Podemos dizer que existem dois “tipos” de política fiscal: 
a expansiva e a restritiva. Com base nisso, responda:
a) O que vem a ser uma política fiscal restritiva?
R.: A política fiscal restritiva é aquela utilizada para contrair a demanda 
agregada. Isto é, o governo utilizamecanismos para aumentar os impostos e 
para reduzir os seus gastos. Isso com o objetivo de desestimular o consumo 
e assim, “desaquecer” a economia.
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b) O que vem a ser uma política fiscal expansiva?
R.: A política fiscal expansiva é aquela utilizada para estimular a demanda 
agregada, ou seja, o governo utiliza mecanismos para aumentar os seus 
gastos e para reduzir os impostos. O objetivo disso é alavancar o consumo 
e assim, “aquecer” a economia.
TÓPICO 2
1 A contabilidade social é um mecanismo utilizado para medir o nível 
de atividade econômica de um país. Duas maneiras utilizadas para 
isso se dão através da metodologia do produto nacional bruto (PNB) 
e do produto interno bruto (PIB). Qual a diferença entre estes dois 
indicadores?
R.: A grande diferença está no fato de que, no cálculo do PIB, não entra a 
conta da renda líquida dos fatores externos (RLFE), ou seja, no cálculo do 
PNB é considerado o valor agregado de todos os bens e serviços finais 
produzidos por uma economia, independentemente do território econômico 
em que os recursos foram gerados. Por exemplo, no caso do Brasil, leva-se 
em conta o que foi produzido apenas pelas empresas brasileiras, tanto as 
instaladas no território nacional, quanto aquelas instaladas em outros países 
(mas pertencem a brasileiros). Já o cálculo do PIB considera apenas o valor 
agregado de todos os bens e serviços produzidos dentro do território de um 
país, independentemente da nacionalidade dos donos das empresas. Por 
exemplo, no cálculo do PIB brasileiro, só é contabilizada a produção realizada 
dentro das fronteiras nacionais, tanto das empresas brasileiras, como das 
multinacionais. 
2 Para medir o aumento real no PIB de uma economia é necessário 
descontar a inflação do período. Suponha que o PIB nominal da 
economia do país Verde foi de R$ 13.000,000 em 2011. No ano 
seguinte, isto é, em 2012, chegou a R$ 18.000,000. Sendo que o índice 
de preços do período foi de 115 (tendo como ano-base 2011), qual o 
PIB real de 2012 (a preços de 2011)?
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a) ( ) R$ 18.000,00 
b) ( ) R$ 16.250,55 
c) (x) R$ 15.652,17
d) ( ) R$ 17.550,21
3 Existem algumas maneiras utilizadas para se medir a atividade 
econômica de um país. Dentre elas, destacam-se os conceitos de 
renda nacional (RN), produto nacional (PN) e despesa nacional (DN). 
Tendo em vista as características desses três conceitos, analise as 
sentenças a seguir e classifique V para as sentenças verdadeiras e 
F para as falsas:
(F) Estas três óticas de medição da produção de uma economia sempre 
resultarão em valores diferentes.
(V) Se calcularmos o resultado econômico de um país com base na renda 
nacional, estaremos levando em conta os pagamentos feitos aos recursos 
de produção.
(V) O conceito de produto nacional (PN) nos mostra o valor da produção de 
uma economia pela ótica do produto, isto é, de quem produz e vende.
(V) A despesa nacional (DN) é o gasto dos agentes econômicos com o 
produto nacional.
Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:
a) ( ) F – V – V – F 
b) ( ) V – V – V – F 
c) (x) F – V – V – V 
d) ( ) V – F – V – F 
4 Alguns problemas podem surgir na medição do produto da economia, 
como por exemplo, o problema da dupla contagem, ou seja, pode 
não ser descontado o valor dos bens intermediários no cálculo do 
produto final. Para corrigir esse problema, utiliza-se o conceito de 
valor adicionado. Disserte sobre este conceito.
R.: Ao utilizar a metodologia do valor adicionado é possível excluir os bens 
intermediários da contabilização do produto nacional. Ele corresponde ao 
valor que cada estágio produtivo adiciona ao produto de uma economia. Para 
encontrar o valor adicionado, subtrai-se do valor bruto da produção a compra 
de bens e serviços intermediários.
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5 A contabilidade social é o registro contábil da atividade econômica 
de um país, realizado geralmente, no período de um ano. Com auxílio 
desta metodologia é possível conhecer os principais agregados 
macroeconômicos, desde o produto nacional, a poupança agregada, 
o consumo agregado, as receitas e as despesas públicas, o 
detalhamento das relações econômicas com o resto do mundo, entre 
outros. Com base na contabilização dos agregados macroeconômicos 
estudados, associe a primeira coluna com a segunda:
(a) Depreciação
(b) Déficit público
(c) Renda pessoal disponível
(d) Investimento agregado
(e) Renda líquida dos fatores externos
(b) Ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada.
(c) Parcela da renda gerada no processo produtivo que fica em poder das 
famílias.
(e) Resultado da subtração: renda recebida do exterior (RR) – renda enviada 
ao exterior (RE).
(a) Máquinas e equipamentos que se desgastam no processo produtivo.
(d) É composto pelo investimento em bens de capital mais a variação de 
estoques não consumidos no período.
TÓPICO 3
1 Os agentes econômicos precisam de moeda. Em economia, podemos 
distinguir três grandes razões pelas quais demanda-se moeda. Quais 
são elas? Explique cada uma.
R.: As três grandes razões pelas quais demanda-se moeda são: 1) Para 
transações: as pessoas precisam de moeda em mãos para as transações 
do cotidiano; 2) Para precaução: pessoas e empresas precisam se precaver 
diante de pagamentos inesperados; 3) Por especulação: como a moeda 
tem liquidez imediata, investidores necessitam dela para viabilizar novos 
investimentos.
2 Podemos definir a moeda como um ativo financeiro de aceitação geral 
que é utilizado para intermediar as transações econômicas, enfim, 
para o pagamento dos bens e serviços do cotidiano. Em economia, 
dizemos que ela tem três funções básicas. Quais são elas? Explique 
cada uma.
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R.: A moeda é meio de troca, utilidade de medida e reserva de valor. Por meio 
de troca entende-se a capacidade que a moeda tem para intermediar a troca 
de bens e serviços distintos. Por unidade de medida entende-se a capacidade 
que a moeda tem para expressar, em unidades monetárias, os valores dos 
bens e dos serviços produzidos. E reserva corresponde ao fato de a moeda 
ser guardada para uso posterior, servindo como poupança.
3 A demanda agregada corresponde à soma de todos os gastos 
planejados dos agentes econômicos, analisados de forma agregada. 
De que se compõe a demanda agregada de uma economia? 
R.: A demanda agregada (DA) é composta pela despesa das famílias com 
bens e consumo (C); pelos gastos das empresas com investimentos (I), pelos 
gastos do governo (G) e pelas despesas líquidas de setor externo importações 
e exportações (X – M). RESUMINDO: DA = C + I + G (X – M).
4 Na análise do mercado de bens e serviços, leva-se em consideração 
as hipóteses do modelo keynesiano: economia com desemprego; o 
nível geral de preços constante; ótica do curto prazo; oferta agregada 
potencial fixada ao curto prazo; o princípio da demanda efetiva/
agregada. Com base nestas hipóteses, analise as sentenças e assinale 
V para verdadeiro e F para falso: 
(V) O curto prazo define-se por um período em que ao menos um dos fatores 
de produção permanece constante.
(F) A oferta agregada é a soma de todos os gastos planejados dos agentes 
macroeconômicos.
(V) Podemos resumir a demanda agregada: DA = C + I + G + (X – M).
(V) No caso de uma economia com desemprego, se ocorrer um aumento 
da demanda, as empresas elevarão a produção e não os preços, já que 
estão com capacidade ociosa.
Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:
a) ( ) F – V – V – F 
b) ( ) V – F – V – F 
c) (x) V – F – V – V 
d) ( ) F – F – F – V5 Ao estudarmos o mercado de bens e serviços, a partir da hipótese 
do modelo básico, o multiplicador keynesiano de gastos ganha 
evidência. O que ele significa?
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R.: No caso de uma economia que não esteja operando em plena capacidade, 
o multiplicador keynesiano mostra que, se houver incentivo na demanda 
agregada, haverá um aumento na renda nacional mais do que proporcional 
ao aumento da demanda. 
TÓPICO 4
1 O comércio internacional é o conjunto de trocas de mercadorias e de 
serviços entre os residentes de diversos países. Quando atentamos 
para todas as relações econômicas internacionais, não podemos 
restringi-las apenas ao fluxo de produtos, serviços e rendas. É 
necessário atentar para todos os tipos de transações que ocorrem 
entre os países, que vão além destas citadas. Um mecanismo que 
retrata todas estas transações é o balanço de pagamentos. Sobre 
ele, responda:
a) O que vem a ser o balanço de pagamentos?
R.: O balanço de pagamentos é o registro contábil de todas as transações 
econômicas realizadas entre os agentes econômicos de um país com o resto 
do mundo, em um período de tempo. Entram neste balanço informações sobre 
os fluxos de comércio, de renda, empréstimos, donativos, financiamentos, 
seguros, entre outros.
b) Em síntese, quais contas o compõem? 
R.: Sinteticamente: a) balança comercial; b) serviços e rendas (balança); c) 
transferências unilaterais correntes; d) balanço das transações correntes (ou 
saldo em conta corrente); e) conta capital e financeira; f) erros e omissões; 
g) saldo do balanço de pagamentos; h) variação das reservas.
2 Para podermos realizar qualquer tipo de transação com o resto do 
mundo (viagens internacionais, compra de produtos importados, 
por exemplo) precisamos de moeda estrangeira. Assim, precisamos 
trocar o dinheiro nacional por moeda estrangeira. E, para isso, faz-
se necessária a taxa de câmbio. Afinal, o que vem a ser a taxa de 
câmbio? Dentre as alternativas, escolha a que estiver correta:
a) ( ) A taxa de câmbio é o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade 
de moeda nacional.
b) ( ) A taxa de câmbio é o preço das reservas internacionais que um país 
dispõe.
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c) (x) A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade 
de moeda estrangeira.
d) ( ) A taxa de câmbio possui preço do ouro, comparado à moeda estrangeira.
3 Entende-se por regime cambial, o modelo de taxa de câmbio que o 
país adota. É possível classificar o regime cambial em dois grandes 
grupos: o regime de taxas fixas e o regime de taxas flutuantes. 
Existem, ainda, dois sistemas intermediários: o regime de bandas 
cambiais e o de flutuação suja. Com base nesses conceitos, associe 
a primeira coluna com a segunda:
(a) Regime de câmbio flutuante
(b) Regime de bandas cambiais 
(c) Regime de câmbio fixo
(d) Regime de flutuação suja
(d) É um sistema misto, em que a taxa de câmbio continua sendo determinada 
pelo mercado, mas o Banco Central intervém, para limitar sua instabilidade.
(a) A taxa é determinada pelo mercado, sem intervenção do Banco Central.
(b) A taxa flutua dentro de um intervalo com limites mínimos e máximos, 
determinados pelo Banco Central.
(c) O Banco Central fixa, de maneira antecipada, a taxa de câmbio.
4 As relações comerciais de um país com o resto do mundo são 
afetadas por inúmeros fatores, dentre eles, a valorização cambial e 
a desvalorização cambial. Com base nas características, tanto de um 
processo de valorização do câmbio quanto de uma desvalorização 
do câmbio, analise as sentenças a seguir e classifique V para as 
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(V) Um processo de valorização cambial tende a desestimular as exportações 
e a estimular as importações.
(F) Um processo de desvalorização cambial tende a estimular as importações 
e a desestimular as exportações.
(F) Com um processo de desvalorização cambial, a moeda nacional fica mais 
“forte”, se comparada à moeda estrangeira.
(V) Um processo de valorização do câmbio pode impactar negativamente as 
empresas despreparadas para competir internacionalmente.
Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:
a) ( ) F – F – V – V 
b) (x) V – F – F – V 
c) ( ) F – V – F – V 
d) ( ) V – F – V – F 
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5 Quando nos referimos ao balanço de pagamentos (BP) – a conta 
denominada “balanço das transações correntes (ou saldo em conta 
corrente)” – é muito importante analisar a condição de um país quanto 
a sua situação no comércio internacional. Tendo esta conta específica 
em mente, o que significa dizer que um país tem um saldo negativo 
em transações correntes?
R.: Caso um país apresente um saldo negativo nas transações correntes, 
significa que há formação de poupança externa positiva, ou seja, o 
país aumentou seu endividamento externo em termos financeiros. 
Simplificadamente, “comprou mais bens e serviços do que vendeu”.
TÓPICO 5
1 A inflação é um fenômeno que atinge muitas economias. Se ela não 
for controlada, resulta em inúmeros problemas socioeconômicos, 
principalmente para aqueles que têm uma renda fixa. Afinal, com 
a elevação dos preços, os salários “ficam menores” e as pessoas 
perdem o poder de compra. Um dos tipos mais comuns de inflação é 
a de demanda. Para controlar esse tipo de inflação, o governo pode 
utilizar alguns instrumentos de política fiscal e de política monetária. 
Com base nisso, responda:
a) Quais medidas de política fiscal devem ser tomadas para controlar a 
inflação de demanda?
R.: Para combater a inflação de demanda o governo deverá utilizar 
mecanismos de política fiscal restritiva, ou seja, deverá aumentar os impostos 
e diminuir os gastos do governo. Com isso, o nível de demanda agregada 
cairá.
b) Quais medidas de política monetária devem ser tomadas para controlar 
a inflação de demanda?
R.: Nesse caso, para combater a inflação de demanda, o governo deverá 
utilizar mecanismos de política monetária contracionista. Dentre eles: aumento 
da taxa do depósito compulsório e venda de títulos públicos. Estas ações 
“retiram” moeda da economia e retraem a demanda agregada.
2 A inflação é um processo de aumento contínuo e generalizado dos 
preços de uma economia. Podemos distinguir três tipos de inflação: 
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a de demanda, a de custos e a inercial. Sobre uma inflação de custos, 
ela pode ser provocada:
a) ( ) Por uma elevação dos gastos do governo.
b) (x) Por aumentos reais nos salários (acima da inflação e do aumento 
da produtividade) e demais insumos produtivos.
c) ( ) Por uma redução dos impostos cobrados pelo governo.
d) ( ) Por uma redução do poder de compra dos consumidores.
3 A inflação está presente tanto em países em desenvolvimento, 
quanto nos países desenvolvidos. Este processo gera problemas 
econômicos, sociais e políticos. Quais efeitos a inflação provoca 
sobre a população que vive de renda fixa?
R.: A inflação provoca uma redução no poder aquisitivo das pessoas 
que dependem de um rendimento fixo. E nessa situação estão todos os 
assalariados. Com o passar do tempo, os salários ficam relativamente 
menores e com um menor poder de compra. Quem depende de um rendimento 
fixo fica, literalmente, mais pobre.
4 Imagine que você foi ao supermercado e percebeu que o preço 
do quilo de feijão aumentou. Apesar disso, os preços dos demais 
produtos continuaram iguais, ou seja, sem alteração. Nesse caso, 
podemos dizer que a taxa de inflação está aumentando? 
R.: Não, nesse caso não há aumento da taxa de inflação. Isso porque a 
inflação é um aumento persistente e generalizado no nível geral de preços 
deuma economia. Portanto, o aumento no preço de apenas um produto não 
se configura como inflação, ele pode ter sido ocasionado por outros fatores.
5 A inflação resulta na perda do poder aquisitivo da moeda. Podemos 
distinguir três tipos de inflação: a de demanda, a de custos e a inercial. 
Sobre as características de cada um destes tipos, relacione a primeira 
coluna com a segunda:
(a) Inflação inercial
(b) Inflação de custos
(c) Inflação de demanda
(b) Uma das explicações para sua ocorrência associa-se aos choques de 
oferta.
(c) Refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção 
disponível.
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(a) A taxa de inflação é incorporada ao comportamento dos agentes 
econômicos.
(c) Para combatê-la é necessário diminuir os gastos do governo e aumentar 
a carga tributária.

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