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Aula 00
Identificação Humana p/ ITEP-RN (Nível Superior) - Com videoaulas
Professor: Alexandre Herculano
00000000000 - DEMO
Identificação Humana p/ ITEP-RN (Nível Médio e Superior) 
Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 00 
 
 
 
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Aula 00: Antropologia Forense: Conceitos fundamentais. 
Princípios de identificação humana e identificação de identidade. 
(Parte I) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Cronograma 3 
3. Características morfológicas de identificação: gênero, 
raça, idade, estatura, malformações, sinais 
profissionais, sinais individuais, tatuagens. 
5 
4. Questões comentadas 20 
5. Questões propostas 24 
6. Gabarito 34 
 
 Olá, meus amigos! 
 Meu nome é Alexandre Herculano e vamos iniciar o curso sobre 
Identificação Humana para o concurso do ITEP-RN, com base no 
recente edital publicado. 
Sou Analista, trabalho no Ministério da Justiça. Além desse, passei, 
também, para o TRT e TRF do Paraná, MPU, Polícia Civil (Inspetor de 
Polícia, Oficial de Cartório e Papiloscopista) do Rio de Janeiro, Polícia 
Rodoviária Federal ± PRF, Analista do STJ (Inspetor de Segurança) e 
outros. Sou especialista em Perícia Criminal e Ciências Forenses e, 
também, em Segurança Pública. 
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Identificação Humana p/ ITEP-RN (Nível Médio e Superior) 
Teoria e Exercícios 
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Atuei quatro anos na Secretaria Nacional de Segurança Pública, 
que fica em Brasília, assim, adquiri boa experiência nessa área, além de 
ter colaborado em cursos EAD para a Polícia Civil de vários Estados. 
Ministrei aulas, em vários cursos pelo Brasil, para os concursos da PCMG, 
PCBA, IGC-SC, PCSP, PCGO, PCDF, PCRJ, PCPE, PCMS, PCMT, PCDF e 
outros. Tivemos vários aprovados, logo, espero fazer parte do seu 
sucesso também! 
Como devem saber, o Instituto Técnico-Científico de Perícia do 
estado do Rio Grande do Norte publicou na terça-feira, 24 de outubro, o 
edital do Concurso ITEP RN. São disponibilizadas 156 vagas sendo 50 
para Perícia Criminal, 48 para Perito Médico Legista, cargos para nível 
superior e 35 vagas para Agente de Necropsia e 23 para Agente Técnico 
Forense, cargos de nível médio. 
Então, com relação ao nosso curso selecionei algumas questões 
dos últimos concursos e farei, caso seja necessário, novas 
questões estilo da banca, e dentro da realidade atual. Sendo 
assim, não vamos perder tempo, estudando bem essa parte vocês 
sairão na frente! 
Pessoal, qualquer dúvida, recorram ao FÓRUM! Será um prazer 
atendê-los, ok? 
 
 
 
 
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Este será o cronograma do nosso curso: 
 
AULA CONTEÚDO 
Aula 0 
Antropologia Forense: Conceitos fundamentais. 
Princípios de identificação humana e identificação 
de identidade. (Parte I) 
Aula 1 
Antropologia Forense: Conceitos fundamentais. 
Princípios de identificação humana e identificação 
de identidade. (Parte II) 
Aula 2 Exumações. 
Aula 3 
Ossadas: diagnóstico médico-legal da espécie, 
sexo, idade e estatura em ossadas e restos 
humanos (parte I). 
Aula 4 
Ossadas: diagnóstico médico-legal da espécie, 
sexo, idade e estatura em ossadas e restos 
humanos (parte II). 
Aula 5 Sinais de violência. Biometria médica. 
Aula 6 Métodos de Antropologia Forense. 
Aula 7 Simulado 
 
 
 
 
 
 
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Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos. 
 
 Então vamos começar. Mas antes percam seis minutinhos para 
assistir esse vídeo, tenho certeza que muitos irão se animar. 
 
 http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM 
 
Antropologia Forense 
 
Pessoal, para Federico Olóriz Aguilera ³D� identificação é o ato mais 
frequHQWH�H�HOHPHQWDU�GD�YLGD�VRFLDO´��Assim, são usados todos os nossos 
sentidos, a visão, o olfato, a audição, o tato e o paladar, constantemente 
no processo de identificação, seja ele com pessoas ou coisas. Entretanto, 
quando nos deparamos com a necessidade específica de imputarmos uma 
responsabilidade a uma pessoa, e este é o objetivo da Polícia 
Científica�� R� WHUPR� ³LGHQWLILFDomR´� SUHFLVD� VHU� GLIHUHQFLDGR� GH�
³UHFRQKHFLPHQWR´� 
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Não basta que as coisas sejam semelhantes ou parecidas, é 
obrigatório que sejam iguais ou idênticas. Uma testemunha reconhecerá 
um suspeito como semelhante ao que estava no local do crime, mas 
caberá à Polícia Científica o ônus da afirmativa de que aquela 
pessoa é idêntica ou não à que estava na cena do crime, a responsável 
pelo delito. 
Para este procedimento de identificação é fundamental que haja um 
método capaz de estabelecer uma relação unívoca entre os elementos em 
questão, criando um conjunto de caracteres próprios que possam 
diferenciar pessoas ou coisas entre si. Afinal, mais do que apenas 
reconhecer uma pessoa, é preciso individualizá-la, estabelecendo uma 
identidade. 
 
Características morfológicas de identificação 
 
2�PDLV�DQWLJR�GH� WRGRV�HVVHV�PpWRGRV�p�R� ³1RPH´��8WLOL]DGR�SHOR�
homem para reconhecer seus semelhantes e as coisas que o circundam, e 
embora muitas vezes feita de forma leviana na cultura ocidental moderna, 
era objeto de grandes preocupações no passado, por ser visto como um 
presságio. É o termo que identifica uma pessoa natural na vida em 
sociedade, bem como do ponto de vista jurídico, tem grande importância, 
pois é com ele que o indivíduo adquire bens, participa de associações, 
abre contas bancárias e tira documentos. 
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Seguindo, conceitua-se identidade como o conjunto de 
caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendo-a distinta 
das demais. Para Afrânio Peixoto, a identidade é o conjunto de sinais e 
propriedades que caracterizam um indivíduo entre todos, ou entre muitos, 
e o revelam em determinada circunstância, e que estes sinais são 
específicos e individuais, originários ou adquiridos. 
Arbenz ensinava que identidade é o conjunto de atributos que 
caracterizam alguma coisa ou alguma pessoa. E fazia diferença entre 
semelhança, igualdade e identidade, vejamos: 
9 Semelhança como relação dequalidade; 
9 Igualdade como relação de quantidade; 
9 Identidade como a essência de uma coisa ser ela mesma. 
Assim, cabe ressaltar, aqui que temos duas formas de identidades, 
segundo estudiosos, a objetiva e a subjetiva, no primeiro caso, é 
aquela que nos permite afirmar tecnicamente que determinada pessoa é 
ela mesma por apresentar um elenco de elementos positivos e mais ou 
menos perenes que a faz distinta das demais. Já na subjetiva, é tida 
como a sensação que cada indivíduo tem de que foi, é e será ele mesmo, 
RX�VHMD��D�FRQVFLrQFLD�GD�VXD�SUySULD�LGHQWLGDGH��RX�GR�VHX�³HX´� 
Pessoal, os princípios fundamentais biológicos ou técnicos que 
qualificam e que preenchem as condições para um método de 
identificação a ser considerado, são: 
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9 Unicidade ± também chamado de individualidade, ou seja, 
que determinados elementos sejam específicos daquele 
indivíduo e diferente dos demais; 
9 Imutabilidade ± são características que não mudam e não se 
alteram ao longo do tempo; 
9 Perenidade ± consiste na capacidade de certos elementos 
resistirem à ação do tempo, e que permanecem durante 
toda a vida, e até após a morte, como exemplo o esqueleto; 
9 Praticabilidade ± um processo que não seja complexo, tanto 
na obtenção como no registro dos caracteres; 
9 Classificabilidade - este requisito é muito importante, pois é 
necessário certa metodologia no arquivamento, assim como 
rapidez e facilidade na busca dos registros. 
 
Conforme já falei, o reconhecimento é diferente da 
identificação. Pois o primeiro significa apenas o ato de certificar-se, 
conhecer de novo, admitir como certo ou afirmar conhecer. Já a 
identificação é o conjunto de meios científicos ou técnicas específicas 
empregadas para que se obtenha uma identidade. É um procedimento 
médico-legal cuja finalidade é afirmar efetivamente por meio de 
elementos antropológicos ou antropométricos que aquele indivíduo é ele 
mesmo e não o outro. 
Aqui, vamos estudar a identificação médico-legal. Neste processo 
de identificação, exigem-se não só conhecimentos e técnicas médico-
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legais, como também entendimento de suas ciências acessórias, tal 
procedimento é sempre feito pelos legistas. 
Muito importante para a prova de vocês é o estudo dos tipos étnicos 
fundamentais, assim, Ottolenghi classifica esses em cinco tipos: 
9 Tipo caucásico: pele branca ou trigueira; cabelos lisos ou 
crespos; louros ou castanhos; íris azuis ou castanhas; 
contorno crânio facial anterior ovoide ou ovoide-poligonal; 
perfil facial ortognata e ligeiramente ptognata; 
9 Tipo mongólico: pele amarela; cabelos lisos; face achatada de 
diante para trás; fronte larga e baixa; espaço interorbital 
largo; maxilares pequenos e mento saliente; 
9 Tipo negroide: pele negra; cabelos crespos, em tufos; crânio 
pequeno; perfil facial prognata; fronte alta e saliente; íriis 
castanhas; nariz pequeno, largo e achatado; perfil côncova e 
curto; narinas espessas e afastadas, visíveis de frente e 
circulares; 
9 Tipo indiano: Não se afigura como um tipo racial definido. 
Estatura alta; pele amarelo-trigueira, tendente ao 
avermelhado; cabelos pretos, lisos, espessos e luzidios; íris 
castanhas; crânio mesocéfalo; supercílios espessos; orelhas 
pequenas; nariz saliente, estreito e longo; barba escassa; 
fronte vertical; zigomas saliente e largos. 
9 Tipo australoide: estatura alta; pele trigueira; nariz curto e 
largo; arcadas zigomáticas largas e volumosas; prognatismo 
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maxilar e alveolar; cinturas escapular larga e pélvica estreita; 
dentes fortes; mento retraído; arcadas superficiliares 
salientes e crânio dolicocéfalo. 
 
 Seguindo, temos os elementos de caracterização racial, que são os 
elementos mais comuns observados na caracterização racial. Vejamos: 
x Forma do crânio - sua relação é com as figuras geométricas 
vistas de cima para baixo, de diante para trás e lateralmente. 
Quando vistos de cima para baixo, são classificados em 
formas longas ± dolicocrânios, formas curtas ± braquicrânios, 
e formas médias ± mesocrânios. Quando vistos de diante 
para trás, em crânios altos e estreitos ± esternocrânios, em 
baixos e largos ± tapinocrânios, e nos de forma 
intermediária ± matriocrânios. E, finalizando, quando vistos 
lateralmente, em crânios altos ± hipsicrânios, nos baixos ± 
platicrânios, e nos intermediários ± mediocrânios; 
x Índice cefálico ± obtém-se pela relação entre larguras e o 
comprimento do crânio, utilizando-se a fórmula de Retzius. 
Vejamos: 
Largura x 100/comprimento do crânio 
Daí surgem, segundo o França, os seguintes tipos: 
9 Dolicocéfalos: índice igual ou inferior a 75; 
9 Mesaticéfalos: índice de 75 a 80; 
9 Braquicéfalos: índice superior a 80. 
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x Ângulo facial ² Serve para determinar o prognatismo, ou 
seja, a proeminência, especialmente dos maxilares, das 
raças. Quanto mais agudo for o ângulo facial, tanto mais 
pronunciado será o prognatismo. Suas medidas se fazem com 
os goniômetros, como o de Broca, e obedecem a vários 
critérios. Para Jacquart, o ângulo é dado por uma linha 
vertical que passa pela fronte e pela espinha nasal anterior ² 
linha facial ² e por uma outra que vai da espinha nasal 
anterior ao meio da linha biauricular ² linha aurículo-espinal. 
Segundo Cloquet, essas duas linhas se encontram no rebordo 
alveolar. Curvier preconiza a intersecção dessas duas linhas 
na margem cortante dos incisivos. Atualmente tem mais 
valia o método de Rivet para estudar o prognatismo. 
Consiste esse processo em se traçar um triângulo facial por 
intermédio das linhas facial e aurículo-espinal como foram 
descritas no método de Jacquart, e uma outra linha tangente 
ao mento e aos incisivos mediais inferiores. Conhecidos os 
comprimentos dos três lados do triângulo obtido, calcula-se 
facilmente os seus ângulos por meio de tábuas logarítmicas. 
Daí termos os seguintes tipos: 
² ortognatas: mais de 73º; 
² mesognatas: de 72,99º a 70º; 
² prognatas: menos de 70º. 
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 Com relação ao sexo e segundo o França, nesse processo de 
identificação, não existe somente um sexo ± o somático, mas sim nove 
tipos de sexo, vejamos: 
9 Sexo morfológico ± é representado pela configuração 
fenotípica do indivíduo; 
9 Sexo cromossomial ± é definido pela avaliação dos 
cromossomas sexuais e pelo corpúsculo fluorescente. É 
masculino aquele que apresentar 46 XY e tiver corpos 
fluorescentes, e feminino quandoapresentar uma 
constituição cromossômica de 46 XX e não conter corpos 
fluorescentes. Este conjunto de cromossomos chama-se 
cariótipo; 
9 Sexo gonadal ± caracteriza o masculino como portador de 
testículos e o feminino como portador de ovários; 
9 Sexo cromatínico - determinado pelos corpúsculos de Barr, 
pequenos corpos de cromatina que se encontram no nucléolo 
das células dos organismos femininos, daí a classificação em 
cromatínicos positivos ± femininos e cromatínicos negativos ± 
masculinos. Segundo especialistas, cada cromossomo encerra 
informações codificadas em genes através de moléculas de 
DNA; 
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9 Sexo genitália interna - caracteriza o masculino quando 
houve o desenvolvimento dos ductos de Wolff, e o feminino 
quando desenvolvidos os ductos de Muller; 
9 Sexo da genitália externa ± define o masculino com a 
presença de pênis e escroto, e o feminino com a presença de 
vulva, vaginas e mamas; 
9 Sexo jurídico ± é o designado no registro civil, ou quando a 
autoridade legal manda que se registre uma pessoa num ou 
noutro sexo, após suas convicções médicos-legais, morais ou 
doutrinarias; 
9 Sexo de identificação ou psíquico ou comportamental ± 
é aquele cuja identificação o indivíduo faz de si próprio e que 
se reflete no comportamento; 
9 Sexo médico-legal ± aqui, é constatado por meio de uma 
perícia médica nos portadores de genitália dúbia complexa ou 
sexo aparentemente duvidoso, como por exemplo, um 
portador de uma grande hipospádia, facilmente confundível 
com uma cavidade vaginal. 
 
 
 Determinar o sexo no vivo e no cadáver recente e sem mutilações 
do aparelho reprodutor e dos caracteres sexuais secundários, 
habitualmente, não oferece dificuldade. Não é assim, no entanto, no 
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pseudo-hermafroditismo, no vivo ou no cadáver putrefeito, ou no 
carbonizado, ou reduzido a esqueleto. 
 O crânio e o tórax propiciam elementos de presunção. O crânio 
feminino tem a fronte mais vertical, a articulação frontonasal curva, 
saliências ósseas e as apófises mastoides e estiloides menos 
desenvolvidas que o crânio masculino. Modo geral, aceita-se a capacidade 
do crânio feminino correspondendo a nove décimos da capacidade do 
masculino.O tórax na mulher tende à forma ovoide, mais achatado no 
sentido ântero-posterior, e no homem, à forma conoide. Na mulher, a 
capacidade torácica é menor e as apófises transversas das vértebras 
dorsais mostram-se mais dirigidas para trás. O útero persiste, algumas 
vezes, nos grandes incêndios. Reuter afirma ser possível a demonstração 
histológica no útero carbonizado. Esse órgão pode, também, resistir à 
putrefação adiantada. 
 É a bacia (imagem abaixo), contudo, que fornece os caracteres 
diferenciais mais importantes. Integrante do nobre mister da 
maternidade, a bacia feminina tem constituição mais frágil que a do 
homem e maiores os diâmetros transversais; a grande e a pequena bacia, 
mais largas, o sacro mais baixo e côncavo somente na sua metade 
inferior, o ângulo sacrovertebral mais fechado (107º), o forame 
obturador maior e triangular e o ângulo subpubiano amplo, com cerca de 
110º. A inclinação da sínfise vertical é menos pronunciada na mulher. As 
dimensões verticais da bacia masculina sobrepujam as correspondentes 
da bacia feminina. A partir da puberdade, o ângulo formado pela diáfise 
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femoral e o plano dos côndilos é de 80º para o homem e de 76º 
para a mulher, conforme Sterwart e Washington. 
 Pessoal, no cadáver mutilado ou em fase de putrefação avança, a 
técnica mais comum é a de abrir a cavidade abdominal, ensejando a 
consequente presença de útero e ovários ou de próstata. 
 
 
 
Quanto à estatura, é a altura total do indivíduo. Varia com a raça, 
idade, sexo, desenvolvimento do indivíduo, influências hormonais etc. Há 
certa correlação entre a estatura e a idade. As mulheres, em geral, são de 
masculino 
feminino 
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menor estatura que os homens. A estatura é medida no vivo, de pé, pelo 
antropômetro; no cadáver e nas crianças as medidas são tomadas em 
decúbito dorsal por dois planos verticais que passam pelo vértice e pela 
planta dos pés. 
Detalhe técnico importante: no cadáver, deve-se deduzir 16mm da 
medida total, correspondente ao achatamento natural dos discos 
intervertebrais sobre as cartilagens intra-articulares, e, no esqueleto em 
posição normal, deve-se aumentar, nessa medida total, 6cm 
correspondentes às partes moles destruídas. É obviamente um cálculo 
empírico. 
Para fragmentos ou ossos isolados existem tabelas comparativas da 
média das medidas em ambos os sexos. Dessa forma, Lacassagne e 
Martin afirmam ser possível determinar a altura do indivíduo 
multiplicando-se o comprimento de um dos ossos longos pelos seguintes 
números: 
 
 
Com relação à idade, são as seguintes as fases etárias da vida 
humana: 
² vida intrauterina: embrião, até o 3.º mês; feto, até o parto; 
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² infante nascido: o nascido que ainda não recebeu cuidados 
higiênicos; 
² recém-nascido: o que, nascido, recebeu cuidados higiênicos; 
² 1.ª infância: até os 7 anos; 
² 2.ª infância: dos 8 aos 11 anos; 
² adolescência: dos 12 aos 18 anos; 
² mocidade: dos 19 aos 21 anos; 
² idade adulta: dos 22 aos 60 anos; 
² velhice: dos 61 aos 80 anos; 
² senilidade: depois dos 80 anos. 
 
A determinação da idade é imprescindível tanto para o foro civil 
como para o foro criminal, quando faltar a certidão de nascimento. O 
aspecto exterior possibilita no vivo e no cadáver íntegro uma avaliação 
aproximada da idade. Com efeito, não é difícil distinguir-se uma 
criança de um adulto ou de um velho. É no período de transição das 
fases etárias da vida humana que surgem as dificuldades, pois a 
aparência do indivíduo modifica-se paulatinamente com o evolver dos 
anos. Assim é que na infância, em geral, o corpo é coberto de tênue 
penugem; no homem púbere, aparecem pelos no púbis e nas axilas dos 
13 aos 15 anos e no rosto aos 16 anos, abundando na idade adulta, 
notadamente na linha mediana abdominal e ao redor das aréolas 
mamárias. Na mulher, os pelos pubianos costumam surgir dos 12 aos 13 
anos e os axilares dos 14 aos 15 anos. 
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A calvície e as cãs são de apontamento irregular. As rugas, a 
flacidez, a secura e a pigmentação da pele e nos olhos, o círculo 
colesterínico (gerontoxon ou arcus senilis corneae, que não é sempre 
constante e senil) são sinais de velhice. 
No caso das malformações, devemos saber que os defeitos 
congênitos, como o lábio leporino, a sindactilia, a polidactilia, a 
bradidactilia, o genu varum e o genu valgum, a spina bífida, as 
malformações genitais, os vícios ósseos são valiosos para a identificação. 
Já nos sinais profissionais, os estigmas que a constância de um 
trabalho imprime nos obreiros, como as unhas dos fotógrafos, a 
calosidade labial dos sopradores de vidro, os resíduos perduráveis 
corporais, as ulcerações e os vestígios de doenças peculiares às indústrias 
insalubres têm real importância na identificação médico-legal, pois dão 
indicação segura das profissões exercidas por esses indivíduos. 
Quanto aos sinais individuais, todo sinal personalíssimo, como, 
por exemplo, a forma e a disposição dos olhos, a forma e a implantação 
das orelhas, os nevos, as discromias e as verrugas, os desgastes, as 
cáries e as próteses dentárias, a consolidação viciosa das fraturas, as 
cicatrizes etc., fornece elementos importantes para a caracterização dos 
indivíduos, ou mesmo para excluí-la. As unhas podem indicar hábitos 
pessoais; a onicofagia permitiu a Hoffmann identificar uma das vítimas do 
célebre incêndio do Ring Theatre de Viena. 
O estudo da língua, em seu aspecto morfológico macroscópico 
(dimensões, sulcos, V lingual, folículos, freio, aspecto das pregas 
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franjadas) de elementos patológicos (cicatrizes, impressões dentárias) e 
até, se caso for, de sua morfologia microscópica, também pode fornecer 
valioso subsídio para a identificação, SRVWR� TXH� ³QmR� GHYH� KDYHU�� QmR�
SRGH�KDYHU�GXDV�OtQJXDV�LJXDLV´��FRQIRUPH�D�SDODYUD de Bovero. 
De origem polinésia, To-Tatu, To-Tau ou Tatahou, a palavra 
³WDWXDJHP´ significa desenho. Consegue-se a tatuagem por meio de 
picadas de agulhas, escarificações, incisões superficiais e, modernamente, 
por aplicação do raio laser, para deposição de pigmentos corantes na 
derme. Mais comum no sexo masculino, entre os criminosos reincidentes 
e em certas profissões, como os marítimos e soldados, vem sendo 
praticada, em nossos dias, por modismo ou como uma forma de protesto 
social, pelos jovens ociosos da sociedade. 
Em geral, a falta de assepsia pode ser causa de infecções primárias 
e de transmissão de doenças, como a sífilis e a AIDS, por exemplo. 
Conforme as imagens que representam, as tatuagens são ditas 
emblemáticas, ornamentais, belicosas ou militares, religiosas, afetivas, 
eróticas ou imorais, históricas, patrióticas, ou inscrições comuns. 
A tatuagem pode ser copiada pelo emprego de papel transparente, 
a cópia valendo mais em arquivo pericial do que sua simples descrição ou 
sua fotografia. A tatuagem pode ser, também, transformada ou 
sobrecarregada. Visando descaracterizá-la, o indivíduo sobrecarrega a 
tatuagem existente, transformando-a em outra, em ledo engano, pois a 
perícia sempre decifrará o desenho anterior, oculto ou camuflado. 
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 É notório que as tatuagens constituem sinais de identidade 
particular, pois indicam o passado, os costumes, a profissão do indivíduo; 
ademais, traduzem informes raciais, regionais, afetivos, criminais, e até o 
HVWDGR�G¶DOPD�GR�WDWXDGR�QR�TXH�WDQJH�DRV�VHXV�SHQGRUHV�VH[XDLV��&RPR�
exemplos, botas tatuadas no pênis indicam ser o portador pederasta 
ativo; serpente tatuada nas costas, tendo a cabeça voltada para o ânus, 
designa ser o indivíduo pederasta passivo. Também os criminosos 
contumazes são reconhecidos entre si e pela vigilante polícia nas 
penitenciárias quanto à natureza dos delitos que praticaram, a função de 
chefe de quadrilha etc., através de tatuagens em forma de pontuação ou 
desenhos representando túmulos, cruz de caravaca, borboletas, conforme 
sejam as suas cores. Assim é que uma tatuagem no rosto em forma de 
pontuação quer significar mãezinha de presídio; tatuagem pontuada nas 
costas indica estuprador que serviu de mãezinha em presídio; uma cruz 
pontuada na face dorsal da mão esquerda aponta homicida, e, assim, 
sucessivamente. 
As cores dos símbolos podem significar Falanges: Falange 
Vermelha, Falange Azul ou Serpente Negra, conhecidíssimas facções do 
crime organizado de alta periculosidade. 
 
 Vamos, agora, fazer algumas questões de concursos anteriores. 
 Grande abraço e bons estudos! 
 
 
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Questões propostas 
 
1) (UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia) Em Antropologia 
Forense, os ângulos faciais (Jacquart, Cloquet e Curvier) são 
determinantes para: 
A) altura 
B) idade 
C) sexo 
D) raça 
 
2) (FUNCAB - 2012 - PC-RO - Médico Legista) Com base nos 
estudos da Antropologia médico-legal, qual das alternativas 
abaixo contém fundamentos técnico-biológicos utilizados em um 
método de identificação capazes de conferir-lhe credibilidade? 
A) Semelhança , unicidade, igualdade , confiabilidade. 
B) Unicidade, imutabilidade, praticabilidade, classificabilidade. 
C) Unicidade, confiabilidade, semelhança, viabilidade. 
D) Semelhança, classificabilidade, praticabilidade, confiabilidade. 
E) Aceitabilidade, semelhança, praticabilidade, igualidade. 
 
3) (CESPE - 2011 - PC-ES - Médico legista ± Específicos) No código 
de Hamurabi, existem referências a uma forma de identificação 
dos criminosos por meio da observação de membros amputados. 
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Na França, antes da Revolução, os ladrões eram marcados a ferro 
com uma flor de lis. Atualmente, já existem técnicas da 
hemogenética forense aplicáveis a mortos, vivos e esqueletos. 
Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos, 
referentes a identificações médico-legal e judiciária ou policial. 
 
Obtém-se o índice cefálico por meio da fórmula de Retzius, que 
corresponde a (largura × comprimento)/100. 
 
4) (CESPE - 2011 - PC-ES - Médico legista ± Específicos) No código 
de Hamurabi, existem referências a uma forma de identificação 
dos criminosos por meio da observação de membros amputados. 
Na França, antes da Revolução, os ladrões eram marcados a ferro 
com uma flor de lis. Atualmente, já existem técnicas da 
hemogenética forense aplicáveis a mortos, vivos e esqueletos. 
Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos, 
referentes a identificações médico-legal e judiciária ou policial. 
 
Em determinadas situações, a identificação médico-legal pode não 
ser realizada por legistas. 
 
5) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de característicasapresentadas por um 
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indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Identificação médico-legal pode ser realizada em um indivíduo 
vivo ou em cadáver, inteiro, espostejado ou reduzido a ossos. 
 
6) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Na identificação médico-legal, são considerados os seguintes 
parâmetros: idade, sexo, raça, estatura e peso, pois, partindo-se 
do geral, chega-se ao particular, ao indivíduo. 
 
7) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Características ocasionais, tais como a presença de tatuagens, 
calos de fraturas ósseas e próteses dentárias, ósseas ou de outros 
tipos, não possuem valor para a antropologia forense. 
 
8) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
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indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Medidas de dimensões de ossos longos e comparações com 
tabelas podem dar ideia da estatura de indivíduos quando vivos. 
 
9) (FUNCAB - 2012 - PC-RO - Médico Legista) A identificação do 
sexo de umcadáver humano adulto encontrado esqueletizado pode 
ser realizada por meio do estudo de algumas estruturas. Quais as 
principais estruturas ósseas que contribuem para essa 
identificação? 
A) Fêmur,mandíbula,metatarsos, falanges. 
B) Vértebras, falanges, costelas, ossos da pelve. 
C) Vértebras, úmeros,metatarsos, ossos do tórax. 
D) Crânio, ossos da pelve, mandíbula, ossos do tórax. 
E) Crânio, falanges, ossos da pelve, arcada dentária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões comentadas 
 
1) (UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia) Em Antropologia 
Forense, os ângulos faciais (Jacquart, Cloquet e Curvier) são 
determinantes para: 
A) altura 
B) idade 
C) sexo 
D) raça 
 
Comentários: 
O ângulo facial serve para determinar o prognatismo, ou seja, a 
proeminência, especialmente dos maxilares, das raças. Quanto mais 
agudo for o ângulo facial, tanto mais pronunciado será o prognatismo. 
Suas medidas se fazem com os goniômetros, como o de Broca, e 
obedecem a vários critérios. Para Jacquart, o ângulo é dado por uma linha 
vertical que passa pela fronte e pela espinha nasal anterior ² linha facial 
² e por uma outra que vai da espinha nasal anterior ao meio da linha 
biauricular ² linha aurículo-espinal. Segundo Cloquet, essas duas linhas 
se encontram no rebordo alveolar. Curvier preconiza a intersecção dessas 
duas linhas na margem cortante dos incisivos. Atualmente tem mais valia 
o método de Rivet para estudar o prognatismo. Consiste esse processo 
em se traçar um triângulo facial por intermédio das linhas facial e 
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aurículo-espinal como foram descritas no método de Jacquart, e uma 
outra linha tangente ao mento e aos incisivos mediais inferiores. 
Conhecidos os comprimentos dos três lados do triângulo obtido, calcula-
se facilmente os seus ângulos por meio de tábuas logarítmicas. Daí 
termos os seguintes tipos: 
² ortognatas: mais de 73º; 
² mesognatas: de 72,99º a 70º; 
² prognatas: menos de 70º. 
Gabarito: D. 
 
2) (FUNCAB - 2012 - PC-RO - Médico Legista) Com base nos 
estudos da Antropologia médico-legal, qual das alternativas 
abaixo contém fundamentos técnico-biológicos utilizados em um 
método de identificação capazes de conferir-lhe credibilidade? 
A) Semelhança , unicidade, igualdade , confiabilidade. 
B) Unicidade, imutabilidade, praticabilidade, classificabilidade. 
C) Unicidade, confiabilidade, semelhança, viabilidade. 
D) Semelhança, classificabilidade, praticabilidade, confiabilidade. 
E) Aceitabilidade, semelhança, praticabilidade, igualidade. 
 
Comentários: 
Pessoal, os fundamentos biológicos ou técnicos que qualificam 
e que preenchem as condições para um método de identificação a ser 
considerado, são: 
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9 Unicidade ± também chamado de individualidade, ou seja, 
que determinados elementos sejam específicos daquele 
indivíduo e diferente dos demais; 
9 Imutabilidade ± são características que não mudam e não se 
alteram ao longo do tempo; 
9 Perenidade ± um processo que não seja complexo, tanto na 
obtenção como no registro dos caracteres; 
9 Praticabilidade ± um processo que não seja complexo, tanto 
na obtenção como no registro dos caracteres; 
9 Classificabilidade - este requisito é muito importante, pois é 
necessário certa metodologia no arquivamento, assim como 
rapidez e facilidade na busca dos registros. 
 
Gabarito: B. 
 
 
3) (CESPE - 2011 - PC-ES - Médico legista ± Específicos) No código 
de Hamurabi, existem referências a uma forma de identificação 
dos criminosos por meio da observação de membros amputados. 
Na França, antes da Revolução, os ladrões eram marcados a ferro 
com uma flor de lis. Atualmente, já existem técnicas da 
hemogenética forense aplicáveis a mortos, vivos e esqueletos. 
Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos, 
referentes a identificações médico-legal e judiciária ou policial. 
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Obtém-se o índice cefálico por meio da fórmula de Retzius, que 
corresponde a (largura × comprimento)/100. 
 
Comentários: 
Viram como isso pode ser cobrado? O índice cefálico, obtém-se pela 
relação entre larguras e o comprimento do crânio, utilizando-se a fórmula 
de Retzius. Vejamos: 
Largura x 100/comprimento do crânio 
Daí surgem, segundo o França, os seguintes tipos: 
 Dolicocéfalos: índice igual ou inferior a 75; 
 Mesaticéfalos: índice de 75 a 80; 
 Braquicéfalos: índice superior a 80. 
Gabarito: E. 
 
4) (CESPE - 2011 - PC-ES - Médico legista ± Específicos) No código 
de Hamurabi, existem referências a uma forma de identificação 
dos criminosos por meio da observação de membros amputados. 
Na França, antes da Revolução, os ladrões eram marcadosa ferro 
com uma flor de lis. Atualmente, já existem técnicas da 
hemogenética forense aplicáveis a mortos, vivos e esqueletos. 
Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos, 
referentes a identificações médico-legal e judiciária ou policial. 
 
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Em determinadas situações, a identificação médico-legal pode não ser 
realizada por legistas. 
 
Comentários: 
Na identificação médico-legal, no processo de identificação, exige não só 
conhecimentos e técnicas médico-legais, como também entendimento de 
suas ciências acessórias, tal procedimento é sempre feito pelos legistas. 
Gabarito: E. 
 
 
5) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Identificação médico-legal pode ser realizada em um indivíduo vivo ou em 
cadáver, inteiro, espostejado ou reduzido a ossos. 
 
Comentários: 
A identidade pode ser feita no vivo, no cadáver inteiro ou espostejado, ou 
ainda reduzido a fragmentos ou a simples ossos. A identificação é a 
determinação da identidade, ou seja, da individualidade. É a demarcação 
da individualidade. 
 
Gabarito: C. 
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6) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Na identificação médico-legal, são considerados os seguintes parâmetros: 
idade, sexo, raça, estatura e peso, pois, partindo-se do geral, chega-se 
ao particular, ao indivíduo. 
 
Comentários: 
São considerados a raça, o sexo, a estatura, a idade, a identificação pelos 
dentes, o peso e conformação, as malformações, os sinais profissionais, 
os sinais individuais, como as cicatrizes, os tipos sanguíneos, as 
tatuagens, a dinâmica funcional, os caracteres psíquicos e a 
prosopografia. 
Gabarito: C. 
 
7) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Características ocasionais, tais como a presença de tatuagens, calos de 
fraturas ósseas e próteses dentárias, ósseas ou de outros tipos, não 
possuem valor para a antropologia forense. 
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Comentários: 
São considerados a raça, o sexo, a estatura, a idade, a identificação pelos 
dentes, o peso e conformação, as malformações, os sinais profissionais, 
os sinais individuais, como as cicatrizes, os tipos sanguíneos, as 
tatuagens, a dinâmica funcional, os caracteres psíquicos e a 
prosopografia. 
Gabarito: E. 
 
8) (FUNCAB - 2009 - PC-RO - Delegado de Polícia) Identidade 
médico-legal é o conjunto de características apresentadas por um 
indivíduo que o torna único. Julgue os itens com base na 
identificação médico-legal. 
Medidas de dimensões de ossos longos e comparações com tabelas 
podem dar ideia da estatura de indivíduos quando vivos. 
 
Comentários: 
Bem tranquila! Vimos que para fragmentos ou ossos isolados existem 
tabelas comparativas da média das medidas em ambos os sexos. Dessa 
forma, Lacassagne e Martin afirmam ser possível determinar a altura do 
indivíduo multiplicando-se o comprimento de um dos ossos longos pelos 
seguintes números: 
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Gabarito: C. 
 
 
9) (FUNCAB - 2012 - PC-RO - Médico Legista) A identificação do 
sexo de umcadáver humano adulto encontrado esqueletizado pode 
ser realizada por meio do estudo de algumas estruturas. Quais as 
principais estruturas ósseas que contribuem para essa 
identificação? 
A) Fêmur,mandíbula,metatarsos, falanges. 
B) Vértebras, falanges, costelas, ossos da pelve. 
C) Vértebras, úmeros,metatarsos, ossos do tórax. 
D) Crânio, ossos da pelve, mandíbula, ossos do tórax. 
E) Crânio, falanges, ossos da pelve, arcada dentária. 
 
Comentários: 
Determinar o sexo no vivo e no cadáver recente e sem mutilações do 
aparelho reprodutor e dos caracteres sexuais secundários, habitualmente, 
não oferece dificuldade. Não é assim, no entanto, no pseudo-
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hermafroditismo, no vivo ou no cadáver putrefeito, ou no carbonizado, ou 
reduzido a esqueleto. 
O crânio e o tórax propiciam elementos de presunção. O crânio feminino 
tem a fronte mais vertical, a articulação frontonasal curva, saliências 
ósseas e as apófises mastoides e estiloides menos desenvolvidas que o 
crânio masculino. Modo geral, aceita-se a capacidade do crânio feminino 
correspondendo a nove décimos da capacidade do masculino.O tórax na 
mulher tende à forma ovoide, mais achatado no sentido ântero-
posterior, e no homem, à forma conoide. Na mulher, a capacidade 
torácica é menor e as apófises transversas das vértebras dorsais 
mostram-se mais dirigidas para trás. O útero persiste, algumas vezes, 
nos grandes incêndios. Reuter afirma ser possível a demonstração 
histológica no útero carbonizado. Esse órgão pode, também, resistir à 
putrefação adiantada. 
É a bacia, contudo, que fornece os caracteres diferenciais mais 
importantes. Integrante do nobre mister da maternidade, a bacia 
feminina tem constituição mais frágil que a do homem e maiores os 
diâmetros transversais; a grande e a pequena bacia, mais largas, o sacro 
mais baixo e côncavo somente na sua metade inferior, o ângulo 
sacrovertebral mais fechado (107º), o forame obturador maior e 
triangular e o ângulo subpubiano amplo, com cerca de 110º. A inclinação 
da sínfise vertical é menos pronunciada na mulher. As dimensões verticais 
da bacia masculina sobrepujam as correspondentes da bacia feminina. A 
partir da puberdade, o ângulo formado pela diáfise femoral e o plano dos 
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côndilos é de 80º para o homem e de 76º para a mulher, conforme 
Sterwart e Washington. 
Pessoal, no cadáver mutilado ou em fase de putrefação avança, a técnica 
mais comum é a de abrir a cavidade abdominal, ensejando a consequente 
presença de útero e ovários ou de próstata. 
Gabarito: D.00000000000 - DEMO
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Gabarito 
 
1-D 2-B 
3-E 4-E 
5-C 6-C 
7-E 8-C 
9-D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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