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Aula 1 CONCEITO BÁSICOS DE CONTABILIDADE

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AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
 DE CONTABILIDADE
Gestão Industrial II
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Conceito de Contabilidade:
Contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio, mediante o registro, a demonstração e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio e suas variações .
Gestão Industrial II
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 OBJETO 
O objeto da Contabilidade é o Patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações. 
OBJETIVO 
Conforme CPC (Comitê de Pronunciamento Contábil): O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. 
Contabilidade
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 A= P+PL 
SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 
 Líquida Positiva = A >P, PL > 0 
 Líquida Negativa = A<P, PL < 0 
 Nula = A=P, PL =0 
CONTA 
Nome técnico dado aos elementos patrimoniais e de resultado. 
Equação Patrimonial
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Sistema de Débito e Crédito 
 
Também conhecido como Método das Partidas Dobradas, desenvolvido pelo Frei Luca Pacciolli no século XIV, determina que: “Para todo débito haverá um ou mais créditos de igual valor e vice-versa.” 
 
Natureza das Contas 
Ativos e Despesas = Natureza Devedora. 
Passivos, PL e Receitas = Natureza Credora. 
Sistema de Débito e Crédito
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Natureza das Contas 
Ativos e Despesas =  por débito e  por crédito.
(Aplicações de Recursos)  O que eu faço com o dinheiro?
 
Passivos, PL e Receitas =  por crédito e  por débito.
(Origem de Recursos)  De onde vem o Recurso?
Sistema de Débito e Crédito
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Todas as empresas fazem inúmeras transações mensalmente, todas registradas na Contabilidade pelo método das Partidas Dobradas. Consequentemente, a qualquer momento a soma dos saldos devedores da contabilidade deverão ser exatamente iguais à soma dos saldos credores. Ao fazer uma verificação desse fato, a companhia prepara um balancete, por isso chamado de “Balancete de Verificação”. 
Balancete de Verificação
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De acordo com a Lei 6.404/76, art. 176: Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. 
Demonstração Financeira
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§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". 
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral. 
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. 
Demonstração Financeira
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O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. 
É também chamado de representação estática do Patrimônio. 
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL 
Estrutura conforme Lei 6.404/76, art. 178 a 182. 
Balanço Patrimonial
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Estrutura do Balanço Patrimonial
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Estrutura do Balanço Patrimonial
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As contas de Ativo devem estar dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados nos seguintes grupos: 
Ativo Circulante 
É conhecido com Circulante ou Realizável a Curto Prazo. São as disponibilidades de numerário, recursos a receber, antecipações de despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do exercício seguinte. 
 Disponibilidades: representam o numerário à disposição da companhia a qualquer tempo, sob a forma de dinheiro em poder da empresa ou em poder dos bancos. Ex: Caixa, Bancos, aplicações de liquidez imediata, etc. 
 Clientes/Direitos: representam os bens, direitos ou valores a receber que, embora não representem dinheiro disponível, em determinada data serão convertidos em dinheiro. Ou seja, as contas classificadas nesse grupo representam os ativos realizáveis (até o exercício subseqüente). Ex: Duplicatas a receber, Duplicatas descontadas, Títulos a receber, etc. 
Ativo
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 Outros Créditos: demais direitos, ex: Tributos a Recuperar. 
 Investimentos Temporários de Curto Prazo: investimentos em outras empresas a curto prazo. 
 Estoques: podem ser os estoques de mercadorias prontas para revenda, de matéria prima, de produtos acabados, produtos em fase de elaboração, de material de consumo, etc. 
 Despesas do Exercício Seguinte (ou Despesas Antecipadas): representam as despesas efetivamente pagas em um exercício social e que serão usadas no exercício seguinte. Ex: Despesa de Seguros a Apropriar, aluguéis pagos antecipadamente, etc. 
Ativo
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 Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo = Representam os bens e direitos realizáveis após o término do exercício seguinte. Ex: Contas a Receber a Longo Prazo, Depósitos Judiciais, etc. 
 Investimentos: representam os bens e direitos de qualquer natureza não classificáveis no Ativo Circulante e que não se destinem à manutenção das atividades da empresa, ou seja, em nada vão melhorar o volume de vendas ou de produção. Ex: Obras de Arte, Imóveis não de Uso, Participações em outras Empresas (controladas e coligadas), etc. 
 Imobilizado: representam bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa. Ex: Imóveis, Veículos, Instalações, Móveis e Utensílios, etc. 
 Intangível: representam os bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. Ex: Marcas e Patentes, Direitos Autorais, Pesquisa e Desenvolvimento, etc. 
Ativo
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 As contas de Passivo devem estar dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados nos seguintes grupos: 
Passivo Circulante ou Exigível a Curto Prazo 
Representam as obrigações ou exigibilidades da companhia para com terceiros, que deverão ser pagas no decorrer do exercício seguinte ao do Balanço que estiver sendo levantado. Ex: Fornecedores, Salários e Encargos a Pagar, Empréstimos a pagar, etc. 
Passivo
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Passivo Não Circulante 
 Exigível a Longo Prazo = Representam as obrigações com vencimento após o término do exercício seguinte, ou seja, são as obrigações com terceiros que serão liquidadas a longo prazo. As dívidas a longo prazo normalmente se referem aos financiamentos obtidos junto as financeiras, bancos de desenvolvimento e de investimentos. Ex: Financiamentos a longo prazo. 
 Receitas Diferidas = Representam algumas receitas recebidas antecipadamente. As possibilidades desse tipo de receitas são raras. Alguns casos de aluguéis recebidos antes da competência. Esse grupo é pouco utilizado na prática. No Brasil, seu uso é comum nas atividades imobiliárias. 
Passivo
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Podemos dizer que o PL é a diferença entre o ativo e o passivo, sendo o valor contábil que pertença aos sócios ou acionistas, é o chamado
capital próprio. 
As contas pertencentes ao Patrimônio Líquido são classificadas da seguinte maneira: 
 Capital Social: representa o valor investido pelos sócios ou acionistas, fixado no contrato ou estatuto da companhia. A conta Capital Social representará o valor subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada chamada de Capital a Integralizar (esta como redutora daquela). 
 Reservas de Capital: representam valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado da companhia como receitas. 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial: Serão classificados como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas dos aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. 
Patrimônio Líquido
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 Ajustes de Avaliação Patrimonial: Serão classificados como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas dos aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a preço de mercado 
Reservas de lucros: representam os lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica, e visam basicamente à proteção dos direitos dos acionistas e credores da companhia. Essas reservas podem ser constituídas por imposição legal (Reserva Legal), por determinação estatutária (Reservas Estatutárias) e por propostas aprovadas pelos sócios ou acionistas com finalidades específicas (Reservas para Contingências, Reservas para Expansão, Reservas para Incentivos Fiscais, etc.). 
Patrimônio Líquido
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 Ações em Tesouraria: ações da companhia que foram adquiridas pela própria sociedade. É uma conta redutora de PL, pois registra a origem dos recursos aplicados em sua aquisição. Dentre outros motivos, representam principalmente o capital devolvido a certos acionistas (ou sócios), de acordo com as normas impostas pela legislação e Instrução da CVM. 
 Prejuízos Acumulados: os prejuízos do exercício são transferidos para a conta Prejuízos Acumulados e aí permanecem até a sua amortização. 
Patrimônio Líquido

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