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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER NELCILANE DE JESUS DA COSTA FREITAS RU: 1346915 PORTFÓLIO DA UTA FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS FASE I DIDÁTICA E CURRÍCULO E SOCIEDADE MANAUS 2016 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER NELCILANE DE JESUS DA COSTA FREITAS RU: 1346915 PORTIFÓLIO DA UTA FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS FASE I Portfólio módulo: UTA Fundamentos pedagógicos A 2016 Fase I. Apresentado para fins de avaliação nas disciplinas do curso licenciatura em Pedagogia do centro Universitário Internacional Uninter. Tutor local: Joelma Neves. Polo de Apoio Presencial: Manaus. MANAUS 2016 3 SUMÁRIO 1. Introdução ...................................................................................................... 4 2. Capítulo 1 ...................................................................................................... 5 3. O Espaço Escolar ......................................................................................... 5 4. Organização do Espaço na Educação Infantil ............................................... 6 5. Capítulo 2 ...................................................................................................... 8 6. O Tempo ...................................................................................................... 8 7. Organização do Tempo Escolar ..................................................................... 9 8. Capítulo 3 ...................................................................................................... 11 9. Pesquisa de Campo ........................................................................................ 11 10. Mapa Conceitual .......................................................................................... 13 11. Conclusão .................................................................................................... 14 12. Bibliografia .................................................................................................... 15 4 INTRODUÇÃO Este Portfólio é relativo à disciplina de didática e currículo e sociedade, pertencente ao curso de pedagogia da Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), e tem a função primordial de inserir o aluno no tema tempo e espaço do sujeito e instituições escolares, marcado por uma trajetória que vem desde o período clássico ao contemporâneo com ênfase na Escola Moderna que, hoje, ainda influencia as regras, a disposição das turmas, dos mobiliários nas salas de aula e ainda a prática pedagógica, a forma como se desenvolve o processo ensino aprendizagem. Professores, alunos, diretores horários salas de aulas atividades didática uma escola e feita de vários elementos seu sucesso esta diretamente ligada ao bom funcionamento na organização a escola e uma instituição como outra qualquer da sociedade. Uma instituição de como uma fabrica ou uma loja precisa de trabalhadores. Este trabalho está estruturado em três capítulos. No qual o primeiro vamos abordar o espaço no contexto escolar. Já o segundo versa sobre como é feito à organização do tempo dentro de uma instituição de aprendizagem. Enquanto que no terceiro busca-se empregar um estudo sobre como esses dois conceitos são aplicados no dia a dia de uma instituição escolar no contexto atual. Foi realizada uma pesquisa, onde foi visitada uma escola do ensino fundamental, e através de uma entrevista com o Diretor da mesma obtive as respostas para as questões que são abordadas nesse trabalho. 5 CAPÍTULO 1 O ESPAÇO ESCOLAR Sabemos que cada ser humano ou um objeto ocupa um lugar no espaço, para o ser humano esse espaço físico é apropriado, disposto e habitado. Sendo assim o espaço é uma construção social. Já o espaço escolar seria a conversão de um território em lugar. “(...) a instituição escolar ocupa um espaço que se torna, por isso, lugar. Um lugar específico, com características determinadas, aonde se vai, onde se permanece umas certas horas de certos dias, e de onde se vem. Ao mesmo tempo, essa ocupação de espaço e sua conversão em lugar escolar leva consigo sua vivência como território por aqueles que com ele se relacionam. Desse modo é que surge, a partir de uma noção objetiva – a de espaço – lugar – uma noção subjetiva, uma vivência individual ou grupal, a de espaço – território”. (VIÑAO, 2005, p. 17). O espaço escolar é o ambiente consagrado em nossa cultura, destinado ao desenvolvimento dos processos educacionais de ensino mais amplo que contempla também ambientes não escolares, tornando-se um ambiente público no qual grande parte de nossas crianças e jovens passam seu tempo. A organização desse espaço deve ser pensada como um ambiente acolhedor e prazeroso, pois é nele que são promovidas as interações entre o sujeito e os objetos de conhecimento. Por tanto, o espaço escolar deve ser organizado de forma que favoreça a transmissão de conhecimento no qual se intervém de maneira a favorecer sempre o aprendizado, fazendo com que as pessoas possam sentir-se confortáveis e consigam reconhecê-lo como um lugar que lhes pertence. “De acordo com Brito (1991:12) “a escola como organização é uma entidade social complexa onde se inter-relacionam várias estruturas e múltiplos intervenientes: alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e comunidade em geral, contribuindo todos para uma mesma finalidade e missão”. 6 Sendo assim, é necessário que o ambiente seja acolhedor e que motive a troca entre os alunos e professores. Dessa forma, os alunos podem encontrar espaço para participarem e exporem suas ideias, organizando de diversas formas o espaço escolar. 1.1 ORGANIZAÇÁO DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL “O espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”. (LIMA, 2001, p.16). Na educação infantil o espaço é fundamental na aprendizagem da criança, pois é nesse ambiente que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia, como Elza Corsi, formadora do Instituto Avisa lá, de São Paulo, explica:. "Dentro do espaço da Educação Infantil é necessária a integração entre o educador, o planejamento pedagógico e a organização dos lugares, que funcionam como mais um elemento educativo, como se fossem um professor a mais”. As crianças brincam em duplas, trios ou grupos maiores. Gostam de construir com sucatas e blocos, fazendo prédios, trens, estradas, e esses aspectos devem ser considerados na configuração e na estrutura do espaço físico e do material usado nas atividades do cotidiano escolar. A escola deve oferecer um ambiente seguro e favorecer a ampla circulação dos alunos, permitindo que subam e desçam, levem e tragam, inventem caminhos. É possível também criar espaços como uma casa de boneca, um camarim, onde os personagens se pintam e se fantasiam, põem máscaras e acessórios, o palco com fantochese um local para a bandinha, de modo que os alunos possam explorar sons e ritmos. Esses ambientes devem ser pensados de acordo com as 7 condições climáticas de cada lugar e podem ser organizado no espaço interno e externo. Um espaço cercado por mesas e cadeiras enfileiradas revela que o movimento das crianças não é considerado e que as propostas estão na mão do adulto que é o único que precisa ser visto e ouvido. Para organizar um espaço é preciso sempre refletir sobre como pensamos a criança e a sua educação. Se partimos do referencial de criança positiva, criativa e criadora que é capaz de se expressar de diferentes maneiras e que buscamos seu desenvolvimento integral, alguns princípios precisam ser observados nessa organização. “Organizar o cotidiano das crianças da Educação Infantil pressupõe pensar que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades. É importante que o educador observe o que as crianças brincam, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranquilos ou mais agitados. Este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço-temporal tenha significado. Ao lado disto, também é importante considerar o contexto sociocultural no qual se insere e a proposta pedagógica da instituição, que deverão lhe dar suporte”. (BARBOSA; HORN, 2001, p. 67). O ambiente escolar deve ser considerado um espaço de amizades, respeitos, convivências, na qual a criança possa se sentir confiante e segura para que isso possa acontecer cabe ao educador criar um ambiente afetivo, acolhedor, estimulante, despertando o interesse da criança, por esse espaço e pelas pessoas com as quais ela se relacione. “Valorizamos o espaço devido ao seu poder de organizar, de promover relacionamentos agradáveis entre pessoas de diferentes idades, de criar um ambiente atraente, de oferecer mudanças, de promover escolhas e atividade, e a seu potencial para iniciar toda a espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva. Tudo isso contribui para uma sensação de bem-estar e segurança nas crianças. Também pensamos que o espaço deve ser uma espécie de aquário que espelhe as ideias, os valores, as atitudes e a cultura das pessoas que vivem nele”. (MALAGUZZI, apud GANDINI, 1999, p.157). 8 CAPÍTULO 2 O TEMPO O que falar do tempo no nosso dia a dia. Utilizamos o tempo para tudo, desde hora de acordar ater a hora de dormir, ou seja, dividimos o nosso tempo para que consigamos realizar todas as tarefas necessárias durante um dia e mesmo assim reclamamos constantemente a falta de tempo. Atualmente existem várias formas para contar o tempo como em cronômetros, relógios, ampulhetas e outros, se uma criança assistisse a uma aula que demora cerca de 1 hora e 30 minutos, quase a mesma duração de um filme de desenhos animados, quase sempre os seus preferidos, para muitos que gostam desses filmes é um tempo que passa rápido já para os que não gostam demora uma eternidade a passar. O mesmo ocorre em uma sala de aula se os alunos estiverem interessados no assunto que se trata na mesma, o tempo passa em um segundo, caso contrário se o tema é desagradável o tempo nunca passa. Assim podemos perceber que os alunos sentem-se mais interessados em assuntos que são de seus interesses pessoais, isso por que cada um tem uma maneira diferente de lidar com o tempo, pois o tempo não é a mesma coisa para todos nós. A instituição escolar, porém, insiste em tratar o tempo de forma homogênea, os alunos são submetidos às mesmas tarefas que precisam ser cumpridas num mesmo espaço de tempo. Esta atitude é justificada com o argumento de que é democrática, uma vez que todos tiveram as mesmas oportunidades e a todos foram exigidas as mesmas coisas. Na verdade, a organização escolar está organizada no sentido de exigir que as tarefas sejam realizadas de forma mecânica e homogênea. 9 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR O tempo escolar é o tempo que o aluno vive ou passa numa instituição educativa, ou seja, é o tempo que ele passa na escola, desde que nela entra até que dela saia. A escola, tal como qualquer outra organização, necessita organizar as suas atividades de acordo com o tempo que dispõe, sejam as mesmas referentes aos alunos, professores, auxiliares ou gestores. Sabemos que o calendário escolar é muito importante, pois ele é um elemento constitutivo da organização do currículo escolar. É ele que mostra a quantidade de horas que os professores de cada matéria terão para usar em sala de aula, as avaliações, cursos, os feriados, as férias, períodos em que o ano se divide em dias letivos, as atividades extracurriculares (como campeonatos interclasse, festa junina, entre outros) e as atividades pedagógicas (como trabalho coletivo na escola, conselho de classe e paradas pedagógicas). Para conhecer melhor seus alunos o professor necessita de tempo, exercer sua formação continuada dentro do ambiente escolar, participar de cursos e palestras de formação continuada, preparar suas aulas, diários, avaliações, atividades didáticas e acompanhar e avaliar o projeto político-pedagógico em ação. O estudante por sua vez, também precisa de tempo para, entre outras coisas, se organizar e criar seus espaços para além da sala de aula.Essa organização do tempo escolar é normalmente feita no momento da elaboração do projeto-político-pedagógico (PPP) de cada escola. As pessoas mais indicadas para a organização desse tempo escolar são os próprios professores, por conhecerem as necessidades e a realidade da sala de aula. No entanto, verifica-se que, na maioria dos casos, são especialistas e membros de outras áreas, os responsáveis por esta parte. Assim, o resultado é que o tempo escolar fica muito compartimentado e hierarquizado. Isto significa que a grade curricular, que fixa o tempo de cada disciplina, concede mais tempo, que normalmente é apenas de uma hora ou menos, para disciplinas que são consideradas de mais importância em detrimento de outras, que acabam ficando prejudicadas por terem menos tempo para serem desenvolvidas. Comentando sobre esse assunto e sobre o resultado imediato no desenvolvimento escolar dos alunos, Enguita (1989) diz: “A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora – dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a 10 períodos mais longos ou mais curtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato”. (ENGUITA, 1989, p.180). Desse modo, vários autores, como Veiga (p. 30) concordam que é necessário reformular a forma em que o tempo escolar é organizado, para alterar a qualidade do trabalho pedagógico. 11 CAPÍTULO 3 PESQUISA DE CAMPO Assim como na vida a escola como qualquer outra instituição social precisa organizar seu tempo e espaço. Sabemos que no dia a dia de uma escola é repletade várias atividades, organizadas por educadores que de uma maneira ou outra lidam com o espaço e o tempo a todo o momento. Objetivo dessa pesquisa é investigar se o espaço contempla as necessidades do contexto atual em que está inserida. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Nor Michel Gantuss que foi fundada em outubro de 1992 e inaugurada em dezembro do mesmo ano, a referida escola iniciou suas atividades educacionais em 13 de fevereiro de 1993 onde funcionava apenas a alfabetização e 2° série do ensino fundamental, estava localizada na travessa D s/n no bairro da liberdade. Atualmente a Instituição está localizada na Rua São João Reis, s/n, no bairro da Liberdade. A instituição educacional funciona em três turnos; matutino, vespertino e noturno com média de 634 alunos regularmente matriculados. São ofertados cursos da Educação Infantil, Ensino Fundamental Maior e Menor e EJA e conta com um quadro de 76 funcionários entre concursados e temporários. O nível de escolaridade dos funcionários varia entre Fundamental, Ensino Médio e Superior. Entrevista com o diretor Antônio Carlos Teles em relação ao tempo e espaço em instituições escolares. 1- Na sua avaliação os espaços escolares são pensados e organizados em função da aprendizagem das crianças? Sim, pois hoje a maior preocupação da escola é estar adaptada para uma aprendizagem de qualidade, e a organização do espaço em função da criança é muito importante para o desenvolvimento da mesma. 2- Em sua opinião a organização do tempo e espaço escolares tem respeitado o tempo e o espaço da infância?(concorda, concorda parcialmente, não concorda e não concorda parcialmente). Concordo parcialmente, infelizmente ainda nos deparamos com situações onde o tempo e o espaço da infância ainda são desrespeitados por alguns educadores. 3- Você concorda que a organização dos espaços escolares da educação infantil provoca alguma influência na rotina diária das crianças? (concorda, concorda parcialmente, não concorda e não concorda parcialmente). Concordo sim, pois a criança se habitua a respeitar o tempo e o espaço imposto pela escola e isso vai refletir na sua convivência com a família. 4- O espaço escolar de sua instituição supre todas as necessidades dos alunos e professores? 12 Não, pois a nossa escola necessita de mais espaços físicos para construção de quadras de esportes, salas de computação e ampliação da biblioteca. 5- Como você avalia o ensino de aprendizagem em sua instituição escolar ótimo, bom, ruim ou regular. Bom. Mesmo com as dificuldades peculiares de nossa região, atendemos as necessidades daqueles que procuram nossa Escola. Diante do exposto, conforme abordado na entrevista com o diretor Antônio Carlos Teles, que nos contou um pouco sobre sua experiência com o ambiente escolar. Durante nossa conversa, foi questionado se o espaço escolar é organizado em função do desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ele nos respondeu que: Sim, pois, a maior preocupação da escola é estar adaptada para a aprendizagem da criança. Concordo com a afirmação do Antônio uma vez que toda criança necessita de um espaço proporcionalmente acolhedor e prazeroso, onde possam brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes. Quando o questionamos se a organização do tempo e espaço da criança está sendo respeitado, o mesmo afirma que o espaço e o tempo da infância ainda são desrespeitados por algum educadores. De fato sabemos que toda criança precisa ser respeitada como sujeito, mais muitas vezes o tempo e o espaço no interior de uma escola estão sendo desrespeitado. Quando questionamos se a organização do espaço influência na rotina diária da criança, Antônio afirma que sim, pois a criança se habitua a respeitar o tempo e o espaço imposto pela escola. Sabemos que a rotina está presente na vida de todas as pessoas e é fundamental na vida escolar de uma criança. Nas instituições de educação infantil, a tendência é limitar as múltiplas possibilidades de vivência em razão da valorização das atividades que envolvem as rotinas dessas instituições, isto é hora de brincar, hora de comer e hora de dormir. Sendo assim todo professor dita sua própria rotina para seu dia a dia. Em relação ao espaço em sua instituição de ensino Antônio fala que falta melhorar muito, pois a escola não tem um local para quadra esportiva, sala de informática, precisando também melhorar o espaço da biblioteca onde a mesma se encontra muito pequena para os alunos. De fato isso é uma realidade encontrada nas escolas, onde nem sempre o espaço escolar supre as necessidades dos alunos e professores, pois o espaço escolar deve compor um conjunto de elementos necessários para um bom funcionamento e desenvolvimento da instituição como um todo. Porém, nem sempre encontramos instituições de ensino bem planejadas e organizadas, acorrentando deficiência, muitas vezes sentenciosas e que passam despercebidas, no processo de ensino e aprendizagem. Quando o questionamos como ele avaliava o ensino de aprendizagem em sua instituição, o mesmo avaliou como um ensino bom, mesmo com todas as dificuldades encontradas na instituição, a escola supre as necessidades dos alunos e tenta sanar os problemas apresentados, tais como, a falta de uma sala de informática e de uma quadra esportiva, assim como, a necessidade de ampliação de espaço da biblioteca. 13 MAPA CONCEITUAL Escola Municipal Nor Michel Gantuss Tipos de Contribuem para Proporcionando uma Através de Que Ocasionando Para Melhorando Aulas diversificadas - Quadra esportiva - Sala de informática - Biblioteca Maior participação dos alunos Estimulam o interesse do aluno Ensino e aprendizagem Espaço escolar Novas aprendizagens O melhor desenvolvimento Informação Conhecimento Socialização 14 CONCLUSÃO Diante de tudo que foi exposto, podemos dizer que a organização do tempo e do espaço nas instituições escolares interfere diretamente no processo de formação dos alunos. Sendo assim, esses espaços devem ser planejados de acordo com as necessidades de cada indivíduo, favorecendo sempre o aprendizado. O espaço e o tempo escolar não são neutros, e sim definidos pelos determinantes dos modos de ensino e aprendizagem. As instituições educativas utilizam o tempo e o espaço como forma de educar, por meio da iniciação cultural, como também visam à homogeneização das turmas. Conforme os relatos contidos na entrevista realizada, os espaços utilizados na grande maioria das Instituições Públicas em nosso País, encontram-se em condições de uso inadequadas. Os investimentos na educação ainda são irrisórios, fazendo com que os usuários da rede pública educacional de ensino, enxerguem às necessidades e dificuldades atinentes a educação bem de perto. O Senhor Antônio foi muito feliz em suas colocações, principalmente quando relatou que fazia o “possível” para atender da melhor forma os alunos, mesmo com tanta precariedade em sua escola. A realidade atual mostra que, em sua quase totalidade, as escolas não dispõem de laboratórios de informática e química, quadras de esportes, salas equipadas com equipamentos audiovisuais,bibliotecas com variedades de títulos e gêneros, assim como sala de aulas refrigeradas, principalmente na região amazônica, onde o calor é um entrave a mais ao aprendizado de boa qualidade. 15 BIBLIOGRAFIA VIÑAO, ANTONIO. Espaços, usos e funções; a localização e disposição física da direção escolar na escola graduada. In: BENCOSTTA, Maucus Levy (org.). História da educação, arquitetura e espaço escolar.São Paulo: Cortez, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil. In.: CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação infantil: pra que te quero?– Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edição Papirus, 2002, pgs. 29,30. ENGUITA, Mariano F. A face oculta da escola: Educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989. LIMA, Elvira de Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo: Sobradinho, 2001.
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