Buscar

RESENHA ZIKA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

DISCIPLINA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE I
Fatores ambientais e doenças transmitidas por mosquitos
Resenha 
1-Situação atual no Brasil
2-Situação atual no mundo
3- Consequências para população
4-Panorama epidemiológico
5- Papel do médico no cenário atual
	Varias enfermidades que acometem uma grande população no mundo é transmitido por mosquitos, sendo uns dos principais problemas da saude publica, afetando, indiscriminadamente as distintas faixas etárias e classes sociais, acometendo especialmente pessoas que vivem em áreas urbanas densamente habitadas, dado a característica do A. aegypti de se reproduzir, prioritariamente, em ambientes domésticos. Varios casos de doença aparecem nas áreas onde as condições sanitária são precárias, comprovando o pressuposto de que as condições sanitárias e ambientais são diretamente relacionadas ao nível de saúde alcançado pela população.
	As intervenções humanas sobre o meio ambiente, no sentido mais amplo, podem favorecer organismos portadores de doenças, como o Aedes, e os vírus que eles trazem consigo. A epidemia alarmante do zika vírus, transmitido pelo mosquito, também portador da 	dengue, da febre amarela e do vírus chikungunya, vem cada vez mais assumindo os 	aspectos de uma catástrofe de saúde pública.
	O Brasil é um excelente campo e meio para doenças tropicais, em especial as causadas pelos Arbovírus, e cada vez mais tem levantado a atenção das autoridades públicas para questões ambientais e as mudanças bruscas no clima. Sabe-se que em nosso país a invasão de áreas de mananciais, ocupações em terrenos sem qualquer estudo ou preocupação com saneamento, higiene, dentre outros, são fatores cruciais para o aparecimento de doenças causadas por insetos hematófagos (que utilizam-se do sangue de seus hospedeiros).
	Sobretudo as endemias causadas pelos Arbovírus, com manifestações clínicas que variam desde febre indiferenciada entre moderada e grave, erupções cutânea, questões neurológicas e de coagulação, são presentes em nosso país. Podemos relembrar algumas dessas doenças como a Dengue, causada pelo Arbovírus da família Flaviridae, que não selecionam faixas etárias em seus alvos, e podem causar a morte em sua fase mais agressiva (a Dengue Hemorrágica). Conhecemos também o vírus da Encefalite de Saint Louis, que atua no sistema nervoso central, causando sintomas desde a leve cefaleia até a meningite, e seu primeiro caso no Brasil foi relatado em 1960. 
A agressividade e silenciosidade deste vírus são fatores que alertam para prevenção urgente, como as medidas de higiene sanitária, vacinação e estudos ambientais em novas áreas de desocupação como o as que ocorrem nas áreas verdes; haja visto que diversos destes Arbovírus tem ali seus meios de replicação, e quando o Homem interfere nesta cadeia, ele se torna mais um agente hospedeiro e replicador dessas doenças.
No território Nacional, o controle dessas doenças, como já foi dito, está intimamente ligado às ações sanitárias, e sabe-se que um dos agentes mais comuns e causadores dessas patologias é o Aedes Albopictus que é um vetor experimental de sete Alfaviroses, inclusive a Dengue, a Febre Amarela e a Encefalite Equina no Brasil. Portanto fica claro que mais de uma espécie de mosquito pode transmitir uma gama de doenças.
No cenário mundial a situação também é preocupante, como o surto de Chikungunya nas Ilhas do Oceano Índico, e a posterior migração de casos para a Europa. A repercussão endêmica mais uma vez chamou a atenção da Agência Europeia de Controle de Doenças (ECDC). Esta por sua vez recomenda, baseada nas condições climáticas e ecológicas na Europa, que ações entomotológicas (ligadas ao vento) devem ser reforçadas.
É nesse contexto, que de acordo com a portaria nº44/GM de 2002, o papel das equipes de atenção básica é fundamental e estratégico no controle dessas Arbovíroses. A equipe da atenção básica, em suas visitas familiares, detecta situações de risco, faz levantamentos e estratifica áreas como potencias abrigos para esses patógenos. O reflexo destas ações tem impacto direto nas ações educativas, de promoção da saúde e prevenção de doenças. O médico e os demais membros da equipe sistematizam suas ações com base na territorialização e mapeamento das áreas atingidas e/ou com risco, notificam os casos compulsórios, e participam diretamente de ações de combate dessas terríveis doenças. 
As terríveis epidemias recentemente enfrentadas em nosso país, nos colocam em uma trajetória alarmante, como as epidemias de Zika Vírus, que ainda deixam diversas perguntas sem respostas. Ainda não sabemos ao certo como o vírus ultrapassa a barreira placentária, e tem muita finidade com o Sistema Nervoso Central causando a microcefalia. É nessa perspectiva que a mídia se encaixa de forma parceira e outrora conflitosa; todavia a parceria da mídia é fundamental na divulgação de meios de prevenção como o uso de inseticidas e na divulgação do papel social nesta linha de combate, mais na maioria das vezes a mídia atua com interesse comercial, pois somente o uso dessa forma de prevenção não extingue a responsabilidade da população e muito menos o risco do surgimento do vírus. Vale lembrar que, neste ano de 2017 uma nova descoberta avança no combate ao zika virus e isso é de suma importância pois, além das vacinas são necessários outros meios mais benéficos em relação ao extermino daquele mosquito transmissor.
	Enfim, cabe não somente a população mas também ao Estado, promover ações amplas de saúde que alcancem as singularidades e, ofereçam suporte em todos os âmbitos que se configuram na busca pela saúde.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais