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rinossinusite e r fungica

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Rinossinusopatia 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA 
Dr. Murillo Freire Lobato
Belém-Pará
2013
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Conceito
Processo inflamatório e/ou infeccioso da mucosa que reveste a cavidade nasal e paranasal.
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Anatomia
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Histologia
Células cilíndricas ciliadas
Microscopia óptica
Microscopia eletrônica
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Fisiologia
-Filtração
-Aquecimento
-Umidificação
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Fisiologia
Corredor de drenagem
# Muco
-10 a 15 milimicra 
-pH entre 5,5 e 6,5
-Camada solo e camada gel
# Transporte mucociliar
-Unidirecional para as coanas
-0,25 a 0,75 cm/min
-18 a 37 graus 
- Discinesia ciliar
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Fisiologia
# Clearance nasal
-Resultado do transporte mucociliar para nasofaringe
-Sacarina, corante e particulas marcadas
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Patofisiologia
Obstrução dos óstios de drenagem dos seios paranasais ou qualquer fator que altere a fisiologia normal.
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Microbiologia
Streptococcus pneumoniae
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Microbiologia
Haemophylus influenzae
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Microbiologia
Moraxella catarrhalis
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Classificação
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Classificação
Aguda: Diante de uma IVAS, quando os sintomas pioram ou persistem após 5 dias ou por mais de 10 dias.
 De início súbito, podendo durar até 4 semanas. 
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Classificação
Subaguda: Prolongamento de uma rinossinusite aguda onde não houve a cura completa da mesma.
 Diagnosticada após a 4ª semana de instalação, perdurando por até 4 semanas 
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Classificação
Crônica: Persistência dos sinais e sintomas por mais de 12 semanas.
Agudizada: Agudização dos sintomas de uma rinossinusite crônica.
 
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Classificação
Recorrente: 4 ou mais episódios de rinossinusite aguda ao ano, com ausência completa de sintomas entre os episódios.
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Classificação
Complicada: Complicação local, orbitária, intracraniana ou sistêmica em qualquer uma das fases. 
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Fatores predisponentes
IVAS
Rinite alérgica
Imunodeficiências
Discinesias ciliares
Alterações anatômicas
Hipertrofia adenoamigdaliana
Refluxo
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Fatores predisponentes
Mudanças de temperatura e pressão
Corpos estranhos
Frequência em creches
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Diagnóstico
Sinais e sintomas
Exame físico
Exames complementares
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Sinais e sintomas
Dor e/ou pressão facial
Obstrução nasal
Rinorréia
Hiposmia ou anosmia
Febre
Cefaléia
Halitose
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Sinais e sintomas
Fadiga
Otalgia
Tosse
Odinogafia
Edema facial
Epistaxe
Hipoacusia
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Sinais e sintomas de alerta para a ocorrência de complicações
Persistência dos sintomas por mais de 72 horas
Edema ou eritema palpebral
Alterações visuais
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Sinais e sintomas de alerta para a ocorrência de complicações
Cefaléia intensa e irritabilidade
Sinais de toxemia
Sinais de irritação meníngea
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Exame físico
Rinoscopia anterior
Corneto inferior: Hiperemia, edema, palidez.
Secreção purulenta
Alterações anatômicas
Tumores
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Exame físico
Oroscopia
-Secreção posterior 
-Hiperemia de faringe
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Exame físico
Otoscopia
-Retração da membrana timpânica
-Hiperemia
-Presença de secreção em ouvido médio
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Exames complementares
Rx simples
Ultra-sonografia
Endoscopia nasal
Tomografia computadorizada
Ressonância nuclear magnética
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Exames complementares
Rx simples: Não avalia com exatidão a extensão da inflamação.Baixa especificidade. Controverso discutível.
 Nível líquido
 Cisto de retenção
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Exames complementares
Ultra-sonografia: Baixa sensibilidade. Não deve ser recomendada.
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Exames complementares
Endoscopia nasal: Recomendado para todos os pacientes com queixa nasal.
 Achados inflamatórios: Hiperemia, palidez, edema, pólipo.
 
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Exames complementares
Endoscopia nasal
 Achados infecciosos: Secreção purulenta
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Exames complementares
Endoscopia nasal
 Achados anatômicos:
 Concha média bolhosa
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Exames complementares
Tomografia computadorizada:Boa sensibilidade e especificidade. Solicitado em caso de insucesso do tratamento, nas rinussinusites crônicas, nas recorrentes e nas complicadas.
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
 Concordância
 Discordância
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Exames complementares
 Corte axial
 Polipose nasal
Tomografia computadorizada
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
 Nível líquido
 Rinossinusite crônica
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
Concha bolhosa e desvio de septo
 Desvio de septo
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
AN: Agger nasi
L: Fossa lacrimal
 Septo aerado
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
 Hipoplasia maxilar
Bula etmoidal e hiato semilunar
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Exames complementares
Tomografia computadorizada
UP: Processo unciforme
Rinossinusite fúngica
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Exames complementares
Ressonância magnética: Avaliação de complicações e diagnóstico diferencial com processos neoplásicos.
Rinussinusite crônica em T1
Rinussinusite crônica em T2
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Tratamento
Clínico
Cirúrgico
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Tratamento clínico
Pesquisa dos fatores predisponentes;
Corticoterapia sistêmica ou local
Vasoconstritores topicos ou sistêmicos
Mucocinéticos
Solução salina
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Tratamento clínico
Antibioticoterapia
Fonte:Consenso Brasileiro de rinossinusite.
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Tratamento cirúrgico
Indicações absolutas:
Complicações
Polipose maciça
Rinossinusite fúngica
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Tratamento cirúrgico
Indicações relativas:
Falha no tratamento clinico
Rinossinusite aguda recidivante
Correção de alterações anatômicas
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OBRIGADO!
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Rinossinusites 
Fúngicas
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA 
Dr. Murillo Freire Lobato
Belém-Pará
2014
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Rinossinusite Fúngica
Introdução
 
 Mackenzie, 1893
 Aumento da incidência
 Avanço dos métodos diagnósticos
 10% a 20% dos casos de RSC
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Rinossinusite Fúngica
Classificação 
 Aspergiloma ou Bola Fúngica
 - Não invasivas
 Alérgicas
 
 Lentamente invasiva
 
 - Invasivas
 Rapidamente invasivas
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Rinossinusite Fúngica
Agentes etiológicos
 
 - Aspergillus sp, Candida sp, Mucor sp, Alternaria sp, Cladosporium sp, Penicillium sp
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Rinossinusite Fúngica
Aspergiloma ou Bola Fúngica 
 - Afecção mais comum
 - Inflamação crônica não invasiva e não progressiva da mucosa nasal
 - Pacientes imunocompetentes e não atópicos
 - Apergillus 90%
 - Antibioticoterapia prolongada e/ou de repetição
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Rinossinusite Fúngica
Inalação de esporos Aderência Reação Inflamatória 
 Proliferação Fúngica Edema da mucosa 
 Emaranhado de Micélios Micetoma 
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Rinossinusite Fúngica
Alérgicas
 * Mc Carthy & Pepys, 1971
 
 * Millar na década de 80
 * Katzenstein, 1983
 
 
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Rinossinusite Fúngica
Alérgicas
 - Terceira ou quarta década de vida
 - Hiperssenbilidade do tipo 1 e 3
 - História de rinite, polipose o/ou asma
 - Relação polipose e RFA 66% a 85% e asma 32% (Settipane, 1996)
 
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Rinossinusite Fúngica
Alérgicas
 - Família Dematiceus 87% ( bipolares, alternaria e cladosporium) e Aspergillus 
 - Presença de mucina alérgica, pólipo, eosinófilo
 - Ausência
de invasão
 - Efeito massa e erosão óssea 
 
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Rinossinusite Fúngica
Extramucosa ou lentamente invasiva
 
 - Curso benigno
 - Indivíduos sádios e não atópicos
 - Reação granulomatosa tecidual
 - Fungos do gênero Aspergillus, Bipolares, Alternaria e Cladosporium
 
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Rinossinusite Fúngica
Rapidamente invasiva
 * Mc Gill, 1980
 - Doença rapidamente progressiva, invasiva e mortal
 - Pacientes imunodeprimidos, diabéticos descontrolados, crianças desnutridas...
 - Fungos da Família Mucoraceae 70% ( Rhizopus e Absida )
 - Vasculites, aneurismas micóticos, trombose, hemorragia e infarto intracraniano
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Rinossinusite Fúngica
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Rinossinusite Fúngica
A maninfestação clínica em uma das formas da da doença depende:
 
 * Estado imunológico do paciente
 * Componente alérgico
 * Carga fúngica ambiental
 * Alterações estruturais
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Rinossinusite Fúngica
Sinais e sintomas
 - Doença complexa
 - Ausência de sinais e sintomas específicos
 - Longa história de rinossinusite rebelde a tratamento
 - Obstrução nasal, rinorréia, tosse, dor facial e febre
 - Distúrbios visuais
 - Ulcerações
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Doença complexa
 - História clínica ( sinais e sintomas )
 - Endoscopia nasal
 - Exame direto da secreção nasal
 - Cultura (negativa em mais de 70% )
 - Dosagem de IgE sérica total exclusiva para aspergilluis ou Hx5
 - Testes cutâneos
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Biópsia tecidual
 .Inflamação crônica inespecífica
 .Inflamação crônica supurativa
 .Inflamação crônica alérgica
 .Inflamação crônica com invasão fúngica
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Achados radiológicos
 .Edema de mucosa ( fases iniciais )
 .Calcificações ( frases avançadas )
 
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Achados radiológicos
 . Imagem em casca de cebola
 
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Achados radiológicos
 .Destruição óssea
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico
 - Achados radiológicos
 .Imagem de densidade metálica
 
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Rinossinusite Fúngica
Diagnóstico Diferencial
 - Outras causas de rinossinusite crônica ( anomalias estruturais, imunodeficiência, síndromes, granulomatoses)
 - Tumores
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Rinossinusite Fúngica
Tratamento
 - Cirúrgico
 # Aspergiloma- Remoção cirúrgica de toda mucina com desbridamento de mucosa doente
 
 # Alérgica- Remoção cirúrgica de toda mucina; corticosteróides (0,5-1 mg/kg/dia); irrigação com anti-fungicos e monitorização endoscópica
 
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Rinossinusite Fúngica
Tratamento
 - Cirúrgico
 # Lentamente invasiva- Remoção cirúrgica dos fungos; antifúngicos e corticoterapia
 # Rapidamente invasiva- Desbridamento cirúrgico e tratamento agressivo com antifungico

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