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EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS II 2011 José Taveira Neto neto.taveira@terra.com.br 9195-9313 FORNOSFORNOS 2011 FORNOS Transferência de Calor: É energia em trânsito devido a uma diferença de temperatura.temperatura. Exemplo: FORNOS Modos de Transferência de Calor FORNOS Quando a transferência de energia ocorrer em um meio estacionário, que pode ser um sólido ou um fluido, em virtude de um gradiente de temperatura,fluido, em virtude de um gradiente de temperatura, usamos o termo transferência de calor por condução. Exemplo: FORNOS CONDUÇÃO É o processo de transmissão de calor em que a energia térmica passa de um local para outro através das partículas do meio que os separa. Na condução a passagem da energia de uma região para outra se faz da seguinte maneira: na região mais quente, as partículas têm mais energia, vibrando com mais intensidade; com esta vibração cada partículaintensidade; com esta vibração cada partícula transmite energia para a partícula vizinha, que passa a vibrar mais intensamente; esta transmite energia para a seguinte e assim sucessivamente. A condução de calor é um processo que exige a presença de um meio material e que, portanto, não ocorre no vácuo. FORNOS CONDUÇÃO Verifica-se experimentalmente, que o fluxo de calor através de uma placa é proporcional à área da placa A, à diferença de temperatura entre os meios (1) e (2) que ela separa e é inversamente proporcional à espessura da placa L. FORNOS Quando a transferência de energia ocorrer entre uma superfície e um fluido em movimento em virtude da diferença de temperatura entre eles, usamos o termo transferência de calor porusamos o termo transferência de calor por convecção. Exemplo: FORNOS CONVECÇÃO É um movimento de massas de fluido, trocando de posição entre si. Notemos que não tem significado falar em convecção no vácuo ousignificado falar em convecção no vácuo ou em um sólido, isto é, só ocorre nos fluidos. FORNOS Consideremos uma sala na qual se liga um aquecedor CONVECÇÃO Consideremos uma sala na qual se liga um aquecedor elétrico em sua parte inferior.O ar em torno do aquecedor se aquece, tornando-se menos denso que o restante. Com isto ele sobe e o ar frio desce, havendo uma troca de posição do ar quente que sobe e o ar frio que desce. A esse movimento de massas de fluido chamamos convecção e as correntes de ar formadas são correntes de convecção. Nas geladeiras o congelador é sempre colocado na parte superior, para que o ar se resfrie na sua presença e desça, dando lugar ao ar FORNOS CONVECÇÃO presença e desça, dando lugar ao ar mais quente que sobe. As prateleiras são feitas em grades (e não inteiriças) para permitir a convecção do ar dentro da geladeira. À beira-mar, a areia, tendo calor específico sensível muito menor que o da água, se aquece mais rapidamente que a água durante o dia e se resfria mais rapidamente durante a noite. Durante a noite o ar próximo da areia fica mais quente que o restante e sobe, dando lugar a uma FORNOS CONVECÇÃO restante e sobe, dando lugar a uma corrente de ar da água para a terra. É o vento que, durante o dia, sopra do mar para a terra. Durante a noite o ar próximo da superfície da água se resfria menos. Com isto ele fica mais quente que o restante e sobe, dando lugar a uma corrente de ar da terra para a água. É o vento que durante a noite sopra da terra para o mar. FORNOS Quando, na ausência de um meio interveniente, existe uma troca líquida de energia (emitida na forma de ondas eletromagnéticas) entre duas superfícies a diferentes temperaturas, usamos o termo radiação.termo radiação. Exemplo: FORNOS RADIAÇÃO É o processo de transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas (ondas de calor). A energia emitida por um corpo (energia radiante) se propaga até o outro, através do espaço que os separa. FORNOS • A radiação por ser uma transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas, não exige a presença do meio material para ocorrer, isto é, a radiação ocorre no vácuo e também em meios materiais. •Entretanto, não são todos os meios materiais que RADIAÇÃO •Entretanto, não são todos os meios materiais que permitem a propagação das ondas de calor através deles. Toda energia radiante, transportada por onda de rádio, infravermelha, ultravioleta, luz visível, raio X, raio gama, etc., pode converter-se em energia térmica por absorção. Porém, só as radiações infravermelhas são chamadas de ondas de calor FORNOS Definição Um forno é, basicamente, um trocador de calor que usa os gases quentes da combustão para elevar ausa os gases quentes da combustão para elevar a temperatura de um fluido circulando através de uma serpentina instalada dentro do mesmo. FORNOS NR 14 Norma Regulamentadora: NR 14 FORNOS Utilização Utilizados na Indústria do Petróleo e petroquímica, em diversas fases de seu processo para aquecer o produto que está sendo processado antes de entrar em uma torre, reator ou outro equipamento do processoprocesso Para prover este aquecimento os fornos utilizam calor, gerado geralmente pela queima de gás ou óleo combustível. FORNOS Um forno é composto por uma câmara inferior, denominada de câmara de combustão, e umadenominada de câmara de combustão, e uma região superior, denominada de zona de convecção, a chaminé dos gases de combustão e o sistema de combustíveis que suprem gás ou óleo combustível para os queimadores. FORNOS Na câmara de combustão é instalada parte da serpentina de processo, onde é queimado o combustível através dos queimadores.combustível através dos queimadores. É também chamada de zona de radiação porque a transferência de calor se dá basicamente pela radiação dos gases de combustão resultantes da queima do combustível. FORNOS A zona de convecção é, normalmente, uma caixa de base retangular montada acima da câmara dede base retangular montada acima da câmara de radiação onde é instalada a outra parte da serpentina. Recebe esta denominação porque o calor dos gases de combustão é transferido para as serpentinas de tubos basicamente por convecção. FORNOS A chaminé é um trecho cilíndrico montado normalmente acima da seção de convecção,normalmente acima da seção de convecção, através do qual os gases de combustão são lançados para a atmosfera. FORNOS Principais Objetivos de Controle de um Forno (1) Manter constante e estável a temperatura de saída do produto. Manter constantes as vazões de cada passe do forno. Manter constantes as vazões de cada passe do forno. Manter constante e em um valor seguro a pressão interna da fornalha. Manter o excesso de oxigênio nos gases de combustão em um valor ótimo. FORNOS Principais Objetivos de Controle de um Forno (2) Manter constante a pressão, dentro dos limites de segurança operacional, dos queimadores. Manter a vazão do gás combustível em um valor requerido para fornecer carga térmica desejada naquele instante. Manter a vazão de ar para os queimadores no valor desejado. TIPOS DE FORNOS Há basicamente três tipos principais de fornos, classificados segundo a posição dos tubos na serpentina de aquecimento: Horizontais Verticais Mistos FORNOS HORIZONTAIS São aqueles em que os tubos da serpentina para o aquecimento da carga tanto da secção deaquecimento da carga tanto da secção de radiação como da secção de convecção são distribuídos horizontalmente. FORNOS VERTICAIS São aqueles em que os tubos da serpentina para o aquecimento da carga tanto da secção de radiação como da secção de convecção sãoradiação como da secção de convecção são distribuídos verticalmente. FORNOS MISTOS São aqueles em que os tubos da serpentina de aquecimento da secção de radiação são distribuídos verticalmente, enquanto os da secção deverticalmente, enquanto os da secção de convecção são distribuídos horizontalmente. FORNO VERTICAL FORNOS CARACTERÍTICAS: A quantidade de calor fornecida pelos maçaricos e a vazão do produto internamente nos tubos são rigidamente controlados através de instrumentos, tendo em vista as necessidades operacionais detendo em vista as necessidades operacionais de pressão e temperatura. A câmara de combustão está normalmente conectada a chaminé, por onde se faz a exaustão dos gases. Essa conexão poderá ser feita através do próprio corpo do forno ou por meio de dutos. FORNO MISTO FORNOS Forno Tubular para Petróleo com Secções Auxiliares de Aquecimento Convectivo. FORNOS Nos fornos, a radiação é o mecanismo principal da transferência de energia. Nos fornos tubulares de petróleo a maior parcela de troca térmica é a que ocorre entre a chama e a fileira de tubos localizada na parede da fornalha. FORNOS Estes fornos verticais têm uma chaminé curta, pois o gás de combustão tem um deslocamento uniformemente vertical, com o que, se tem auniformemente vertical, com o que, se tem a tiragem necessária e se eliminam as modificações da direção do escoamento, que provocam boa parte da queda de pressão nos fornos horizontais. FORNOS FORNOS COMPONENTES: • Serpentina de aquecimento• Serpentina de aquecimento • Fornalha • Chaminé FORNOS Serpentina de Aquecimento: A função da serpentina é transportar os produtos a serem aquecidos; constitui-se de vários tubos interligados entre si por meio de conexões dasinterligados entre si por meio de conexões das mais variadas FORNOS FORNOS CLASSIFICAÇÃO DA SERPENTINA 1- Convecção 1- Convecção 2- Radiação FORNOS A secção de radiação é a parte da serpentina onde a superfície dos tubos está exposta ao calor radiante das chamas. Nesta secção, a maior parte do calor é cedida aos tubos e a carga por radiação. do calor é cedida aos tubos e a carga por radiação. A secção de convecção situa-se em região afastada dos maçaricos, não recebendo o calor de radiação das chamas. FORNOS Os gases de combustão que passam da secção de radiação para a de convecção possuem temperatura elevada, sendo, portanto, capazes detemperatura elevada, sendo, portanto, capazes de ceder calor aos tubos dessa secção por meio de convecção e condução. FORNOS FORNALHA: É a unidade destinada a converter a energia química do combustível em energia térmica.do combustível em energia térmica. É o local onde se queima o combustível. FORNOS PARTES DE UMA FORNALHA: • Estrutura • Refratários • Equipamentos Auxiliares FORNOS ESTRUTURA: Fazem parte da estrutura todos os equipamentos necessários para a sustentação das serpentinas enecessários para a sustentação das serpentinas e refratários, além da parte estrutural propriamente dita ou arcabouço do forno. FORNOS REFRATÁRIOS: Toda a parte do forno em contato com os gases a alta temperatura e que não devem trocar calor comalta temperatura e que não devem trocar calor com qualquer meio, normalmente são revestidas com material refratário ou isolante térmico. Assim sendo, a parte do fundo do forno, paredes laterais e abóboda são revestidos com tijolos refratários. FORNOS EQUIPAMENTOS AUXILIARES: • Pré-Aquecedores de Ar; • Ventoinhas ou ventiladores; • Sopradores de Fuligem;• Sopradores de Fuligem; • Abafadores; • Instrumentos de Controle; • Termopares; • Medidores de Tiragem; • Manômetros. FORNOS CHAMINÉ: Duto de seção circular situado imediatamente à coifa cuja função é descarregar os gases de combustão na atmosfera. A chaminé tem duas finalidades: Descarregar os gases de combustão para a atmosfera; Provocar a tiragem necessária à boa operação do forno. FORNOS MATERIAL DA CHAMINÉ: Tijolos Concreto Aço FORNOS TIRAGEM DA CHAMINÉ (1): • É o fluxo de gases de combustão através do forno e chaminé.chaminé. • Diferencial de pressão interior ao forno em relação à atmosfera padrão nas condições de instalação do forno. FORNOS TIRAGEM DA CHAMINÉ (2): • A tiragem do forno é medida pela diferença entre a pressão atmosférica e a pressão do gás de combustão num determinado ponto dentro docombustão num determinado ponto dentro do sistema forno/chaminé. • A tiragem é a diferença de pressão que é disponível para produzir um fluxo de gases. FORNOS Damper Registro para bloqueio ou controle de vazão ou tiragem dos gases de combustão, normalmentetiragem dos gases de combustão, normalmente instalado na chaminé. FORNOS FATORES QUE AFETAM A TIRAGEM: • Temperatura da atmosfera ambiente; • Temperatura dos gases na entrada da chaminé;• Temperatura dos gases na entrada da chaminé; • Perda de temperatura dos gases, dentro da chaminé devido à transmissão de calor para a atmosfera e infiltração do ar; FORNOS FATORES QUE AFETAM A TIRAGEM: • Perda de carga devido ao atrito dos gases contra obstáculos e paredes e diâmetro da chaminé; • Altura da chaminé. FORNOS FÓRMULA DA TIRAGEM: T= H(Ya – Yg) T= TiragemT= Tiragem H= Altura da chaminé Ya= Densidade do ar Yg= Densidade do gás FORNOS TIPOS DE TIRAGEM DA CHAMINÉ: • Tiragem Natural• Tiragem Natural • Tiragem Mecânica FORNOS TIRAGEM NATURAL: • Quando a diferença é proporcionada somente pelos fatores enunciados na fórmula, teremos a tiragemfatores enunciados na fórmula, teremos a tiragem natural. FORNOS TIRAGEM MECÂNICA: • Tiragem Forçada • Tiragem Induzida FORNOS TIRAGEM FORÇADA: Quando o ventilador é colocado no duto de ar para maçaricos.para maçaricos. FORNOS TIRAGEM INDUZIDA: Quando o ventilador é colocado no duto de gases Quando o ventilador é colocado no duto de gases de combustão. FORNOS QUEIMADORES: Dispositivo destinado a promover a mistura entre ar e combustível, e a colocá-la e mantê-la em combustão.combustão. Acessório onde se efetua a queima do combustível necessário ao aquecimento da carga. FORNOS FUNÇÃO DOS QUEIMADORES: • Liberar combustíveis e ar para a câmara de combustão;combustão; • Promover a mistura com o ar; • Dar condições para a queima contínua da mistura combustível-ar • Atomizar e vaporizar o combustível. FORNOS PARTES DO QUEIMADOR: • Maçarico;• Maçarico; • Bloco Refratário. FORNOS Queimador Misto para Queima Combinada (Gás e Óleo) FORNOS QUEIMADORES DE GRANDE PORTE PARA FORNOS ESPECIAIS (1) FORNOS QUEIMADORES DE GRANDE PORTE PARA FORNOS ESPECIAIS (2) FORNOS BLOCO REFRATÁRIO: É um conjunto de tijolos refratários de forma circular, através do qual a chama se projeta paracircular, através do qual a chama se projeta para o interior da câmara de combustão. FORNOS REFRATÁRIOS FORNOS MAÇARICO: • É a parte do queimador onde se efetua a atomização do óleo, ou mistura gás/ar, e consequentemente a queima do combustível.consequentemente a queima do combustível. FORNOS TIPOS DE MAÇARICO: • Maçarico a gás • Piloto• Piloto • Maçarico a óleo FORNOS Queimador tipo Combinado FORNOS TIPOS DE MAÇARICO A GÁS: • Com ar primário e secundário • Somente com ar secundário. FORNOS MAÇARICO COM AR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO: • Semelhante aos bicos de gás de fogão; • São similares aos pilotos. FORNOS Maçarico com ar secundário: • É mais simples e por isso tem maior precisão na• É mais simples e por isso tem maior precisão na ajustagem da quantidade de ar. FORNOS MAÇARICOS (CARACTERÍSTICAS 1): Os maçaricos a gás são facilmente removíveis para limpeza e inspeção. Para que se faça a queima do gás é necessária uma determinada quantidade de ar É preciso regular a quantidade de ar de tal forma que exista um pequeno excesso. FORNOS MAÇARICOS (CARACTERÍSTICAS 2): O bico de gás, possuí um rasgo e vários orifícios, por onde saí o gás para queima; O ar entra por aberturas ou janelas situadas na parte lateral do queimador; Todas as vezes que houver variação da quantidade de combustível fornecida aos maçaricos, as aberturas das janelas de ar deverão ser reajustadas. FORNOS PILOTOS: São maçaricos que funcionam a gás ou óleo de baixa viscosidade; Tem baixa capacidade e pressão e servem para facilitar e melhorar a operação de acender os maçaricos que trabalham com óleo de alta viscosidade. FORNOS PILOTOS: O combustível entra no piloto por uma conexão rosqueada e passa por um orifício que produz um jato; O ar entra pelo regulador primário por meio de aberturas reguláveis; A mistura ar combustível sofre uma expansão, passando internamente no tubo de mistura e sai pelo bico do piloto. FORNOS PILOTOS: O bico possui orifícios que orientam a mistura ar combustível para a parte central do queimador; O piloto é fixado na parte inferior do maçarico, através de um flange, com parafusos estojo e porcas, permitindo a fácil retirada, em operação para limpeza e manutenção. FORNOS PILOTOS: FORNOS MAÇARICO A ÓLEO: Têm como finalidade queimar o combustível líquido para fornecer calor à carga de forno que passa internamente na serpentina.passa internamente na serpentina. Os maçaricos são projetados de tal forma que o combustível ao sair do bico do maçarico esteja atomizado ou finamente dividido. FORNOS MAÇARICO A ÓLEO: No bico de atomização, o óleo sai pelo orifício central e o vapor pelos orifícios periféricos: ao se encontrarem,o vapor pelos orifícios periféricos: ao se encontrarem, provocam um turbilhonamento na câmara de atomização. FORNOS BICO DE MAÇARICO A ÓLEO: FORNOS MAÇARICO A ÓLEO: Para a queima do combustível é necessário ar. Esse ar entra através das janelas existentes na partear entra através das janelas existentes na parte tronco cônica do maçarico. A abertura das janelas é pelo regulador de ar FORNOS Maçarico a Óleo com Atomização a Vapor: FORNOS Maçarico a Óleo com Atomização a Vapor: 1 – líquido; 2 – ar/vapor; 3 – orifício de líquido; 4 – orifício de ar/vapor; 5 – câmara de mistura; 6 – orifícios de descarga FORNOS Sistema de Alimentação dos Maçaricos: Constituído de tubulações, bombas, válvulas e Constituído de tubulações, bombas, válvulas e vasos dos combustíveis, óleo, gás e do vapor de atomização. FORNOS Sistema de Alimentação dos Maçaricos: As pressões de alimentação, tanto do óleo As pressões de alimentação, tanto do óleo combustível, como do gás combustível, devem ser constantes e não sujeitas a flutuações. FORNOS Sistema de Alimentação dos Maçaricos: Para a operação dos maçaricos tipo combinado, isto é os que operam com gás ou óleo, existem trêsisto é os que operam com gás ou óleo, existem três sistemas de alimentação: FORNOS Sistema de Alimentação dos Maçaricos: • Sistema de óleo combustível • Sistema de vapor • Sistema de gás FORNOS Sistema de Alimentação dos Maçaricos: Os maçaricos quando alimentados com óleo, Os maçaricos quando alimentados com óleo, necessitam de vapor para a sua atomização. O óleo é distribuído por meio de um anel. FORNOS Medidores de Temperatura: Para medir as temperaturas são colocados termopares na entrada e saída do forno.termopares na entrada e saída do forno. FORNOS TIPOS DE TERMOPARES: TERMOPAR TIPO K FORNOS TIPOS DE TERMOPARES: TERMOPAR TIPO S FORNOS FORNO ELÉTRICO: Os fornos elétricos permitem um controle mais exato e uma maior concentração de calor devido às altas temperaturas.às altas temperaturas. Tem como grande vantagem a ausência de gases de combustão FORNOS FORNO ELÉTRICO A ARCO FORNOS FORNO DE REAQUECIMENTO FORNOS FORNALHA PARA LENHA COM TIRADA SUPERIOR DE AR AQUECIDO FORNOS FORNALHA PARA LENHA COM TIRADA INFERIOR DE AR AQUECIDO FORNOS INTERIOR DE UMA CÂMARA DE COMBUSTÃO FORNOS LOCALIZAÇÃO DOS TERMOPARES NA FORNALHA: FORNOS Especificação e Justificativa dos Termopares FORNOS TRÊS T’s DA COMBUSTÃO: • Temperatura do combustível; • Tempo de execução;• Tempo de execução; • Turbulência do ar. FORNOS TEMPERATURA DO COMBUSTÍVEL: • Para que ocorra a combustão o combustível deve atingir a temperatura de ignição. • Se a temperatura for inferior, ocorrerá a combustão incompleta. FORNOS TEMPO DE EXECUÇÃO: • O combustível e os gases voláteis gerados devem permanecer na fornalha por um intervalo de tempopermanecer na fornalha por um intervalo de tempo necessário para que ocorra a combustão completa. FORNOS TURBULÊNCIA DO AR: • O desenho da fornalha deve favorecer o• O desenho da fornalha deve favorecer o movimento do ar, assim o combustível poderá ser envolvido pelo oxigênio presente no ar, deste modo, a reação de combustão ocorrerá da forma ideal. EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS II CALDEIRAS neto.taveira@terra.com.br Cel: (71) 9195-9313 2011 CALDEIRAS DEFINIÇÃO: Caldeiras ou Geradores de Vapor d’Água são equipamentos destinados a mudar o estado da água,equipamentos destinados a mudar o estado da água, do líquido para o de vapor, a fim de ser usado em aquecimento, no acionamento de máquinas motrizes (turbinas e máquinas alternativas), em processos industriais, em esterilização etc. CALDEIRAS Norma Regulamentadora: NR 13 Norma Regulamentadora: NR 13 CALDEIRAS Definição da NR-13. Todo equipamento destinado a produzir vapor sob . Todo equipamento destinado a produzir vapor sob pressão superior à atmosférica. CALDEIRAS Funcionamento Dois fluxos: Fluxo de água e vapor.Fluxo de água e vapor. Fluxo de ar e gases. Submetidos ao: Calor de um combustível. FLUXO ESQUEMÁTICO DE ÁGUA E VAPOR Água Vapor Gases de combustão Vapor super Superaquecedor Tubulão Sup. Vapor Saturado Condensado Economizador Chaminé Paredes d’água Tubulão inferior Feixe tubular Fornalha FLUXO ESQUEMÁTICO DE AR E GASES Filtro de ar Ventilador Super Vapor Feixe tubular Ventilador Chaminé Préaquecedor a gases de combustão Fornalha Préaquecedor a vapor Condensado Ar Gases CALDEIRAS VAPOR SATURADO: Vapor obtido na vaporização normal da água. É um vapor “úmido”, contendo pequenas gotículas devapor “úmido”, contendo pequenas gotículas de água. Quando este tipo de vapor se condensa, cede calor latente. É usado para aquecimento direto ou indireto. CALDEIRAS VAPOR SUPERAQUECIDO: Vapor resultante do fornecimento de calor (calor sensível) ao vapor saturado, aumentando suasensível) ao vapor saturado, aumentando sua temperatura provocando seu superaquecimento, resultando em um vapor seco. É usado para transferência de energia cinética, ou seja, para geração de trabalho mecânico (turbinas). CALDEIRAS CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE Calor sensível: É calor associado à mudança de temperatura da água.temperatura da água. Calor Latente:É o calor associado à mudança de fase da água. CALDEIRAS Mecanismos de transferência de calor (1): Condução Método no qual o calor flui pelo contato direto,Método no qual o calor flui pelo contato direto, molécula a molécula, do corpo. Ocorre normalmente em corpos sólidos. Nas caldeiras, a condução ocorre no metal dos tubos e dispositivos de troca térmica, onde o calor flui da face de maior temperatura (em contato com os gases quentes ou fornalha) para a de menor temperatura (por onde circula a água). CALDEIRAS Transferência de calor por condução CALDEIRAS Mecanismos de transferência de calor (2): Convecção Processo que consiste basicamente na transferênciaProcesso que consiste basicamente na transferência de calor envolvendo corpos fluidos (líquidos ou gases). A convecção é sinal de movimento, podendo ser natural ou forçada. Nas caldeiras, ocorre transferência de calor por convecção dos gases quentes para as superfícies dos tubos e das superfícies aquecidas dos tubos para a água. CALDEIRAS Transferência de calor por convecção CALDEIRAS Mecanismos de transferência de calor (3): Radiação Processo predominante em temperaturas maisProcesso predominante em temperaturas mais elevadas (acima de 500ºC). O calor neste caso é transmitido por meio de ondas eletromagnéticas. Altamente dependente da diferença de temperatura. Numa caldeira, ocorre transferência por radiação do fogo para a área irradiada da fornalha. CALDEIRAS Transferência de calor por radiação CALDEIRAS CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS (1) Quanto à localização relativa da água e dos gases: - Flamotubular - Aquatubular CALDEIRAS CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS (2) Quanto à energia empregada: - Elétrica- Elétrica - A combustível sólido - A combustível liquido - A combustível gasoso CALDEIRAS CLASSIFICAÇÃO DE CALDEIRAS (3) Quanto à Pressão: - Alta (60 kg/cm2 ou mais) - Média (22 a 39 Kg/cm2) - Baixa (6 a 16 Kg/cm2) CALDEIRAS Flamotubulares: Gases de combustão passam no interior de tubos ou serpentinas imersas em água;ou serpentinas imersas em água; Geram somente vapor saturado; Operam com baixas pressões. CALDEIRAS Caldeiras Flamotubulares - o vapor é obtido por aquecimento de um grande volume de água, contida num reservatório por intermédio de gases aquecidos produzidos por combustão e circulam em tubos imersos no reservatório de água - aem tubos imersos no reservatório de água - a técnica mais usada é a produção de vapor saturado Água Água GASES CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS Vantagens : • custo de aquisição mais baixo; • exigem pouca alvenaria; • atendem bem a aumentos instantâneos de demanda de vapor. Desvantagens: • baixo rendimento térmico; CALDEIRA FLAMOTUBULAR • baixo rendimento térmico; • partida lenta devido ao grande volume interno de água; • limitação de pressão de operação (máx. 15 kgf/cm²); • baixa taxa de vaporização (kg de vapor / m² . hora); • capacidade de produção limitada; • dificuldades para instalação de economizador, superaquecedor e pré- aquecedor. CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR Saída de Vapor Queimador Câmara de Retorno Tubulão Queimador CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR FABRICAÇÃO AALBORG CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR EM CORTE: CALDEIRAS CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR EM CORTE CALDEIRAS 1. Cinzeiro 2. Bomba de água 3. Grelha plana 4. Registro de purga 5. Parede interna 6. Fornalha imersa 7. Casco cilíndrico 8. Isolamento térmico (lã de rocha) 9. Tampa de inspeção 10. Tubos de gases 11. Válvula de segurança com alavanca 12. Coletor de fuligem 13. Chaminé 14. Duto de gases 15. Defletor de gases CALDEIRA FLAMOTUBULAR 15. Defletor de gases 16. Coletor de gases 17. Tampas de limpeza 18. Manômetro com sifão 19. Válvula principal de vapor 20. Espelho superior 21. Visor de nível 22. Placa de identificação 23. Registro de alimentação de água 24. Válvula de retenção 25. Registro de vapor 26. Injetor de água a vapor 27. Espelho inferior 28. Câmara de água 29. Tampa de carga 30. Peneira de sucção 31. Porta do cinzeiro (regulador de ar) CALDEIRAS CALDEIRA FLAMOTUBULAR: CALDEIRAS TUBOS DE CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS Incrustação do lado de fora de tubagem (em contacto com a água) de uma caldeira Flamotubular INCRUSTAÇÃO EXTERNA EM TUBO DE CALDEIRA FLAMOTUBULAR CALDEIRAS •AQUATUBULARES: • Água nos tubos. • Produz vapor superaquecido. • Usadas em industrias de grande porte e termoelétricas. • Operam em altas e médias pressões. CALDEIRAS •Caldeiras Aquatubulares A água fica do lado de dentro dos tubos e os gases de combustão do lado de fora. Neste caso as incrustações reduzem a passagem de água e asincrustações reduzem a passagem de água e as incrustações formadas são de difícil remoção ÁGUA Gases Gases CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS Queimador Conexão para válvulas de segurança Entrada de homem do tubulão CALDEIRA AQUATUBULAR Invólucro externo Parede de fornalha (parede de água) Soprador de FuligemTijolos refratários do pisoIsolamento térmico Tubos do super aquecedor Visores da fornalha CALDEIRAS CALDEIRA AQUATUBULAR COMPACTA: CALDEIRAS INTERIOR DE UMA CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS INCRUSTAÇÃO INTERNA EM TUBO DE CALDEIRA AQUATUBULAR CALDEIRAS CALDEIRAS CALDEIRAS GANHOS DO TRATAMENTO DA ÁGUA (1) melhorar as trocas térmicas atrasar ou até evitar a necessidade de desincrustações químicas e mecânicas reduzir os fenômenos de oxidação diminuir as perdas causadas pelas purgas de desconcentração aumentar o título do vapor, limitando o arraste de gotículas da superfície do plano d’água. CALDEIRAS CALDEIRAS ELÉTRICAS: - Resistências imersas em água. - Corrente elétrica encontra resistência e desprende- Corrente elétrica encontra resistência e desprende calor (efeito Joule). - Bastante usadas em saunas, hotéis e restaurantes. - Aplicabilidade bastante reduzida no setor industrial. - Energia limpa. CALDEIRAS CALDEIRA ELÉTRICA CALDEIRAS CALDEIRA ELÉTRICA CALDEIRAS CALDEIRA ELÉTRICA CALDEIRAS CALDEIRA A COMBUSTÍVEL SÓLIDO Usadas onde o combustível é abundante. Usadas onde o combustível é abundante. Exemplos: Caldeira a carvão e bagaço de cana. Geram grande quantidade de rejeitos. CALDEIRAS CALDEIRA A COMBUSTÍVEL SÓLIDO Combustível pulverizado Combustível pulverizado Grelha CALDEIRAS CALDEIRA A COMBUSTÍVEL SÓLIDO CALDEIRAS Queimador Para a Combustão de Finos de Carvão Mineral CALDEIRAS QUEIMADOR PARA FINOS DE CARVÃO EM CORTE CALDEIRAS MODOS DE INJEÇÃO DE SÓLIDOS PULVERIZADOS EM CÂMARA DE COMBUSTÃO (a) queima vertical; (b) queima frontal; (c) queima tangencial CALDEIRAS CALDEIRA A COMBUSTÍVEL LÍQUIDO Trabalham com derivados de petróleo. Fácil transporte do combustível. Necessitam armazenamento, bombeamento, aquecimento e pulverização Desvantagem: Corrosão e poluição atmosférica. São a maioria das caldeiras instaladas. CALDEIRAS CALDEIRAS A GÁS Gás natural, GLP Gás natural, GLP Baixo nível de poluentes. Corrosão baixa. CALDEIRAS PARTES DE UMA CALDEIRA (1) - Tubulão Superior; - Tubos de Circulação Ascendente (“Risers”); - Tubos de Circulação Descendente (“Downcomers”); - Tubulão Inferior; CALDEIRAS PARTES DE UMA CALDEIRA (2) - Fornalha; - Superaquecedor; - Pré-aquecedor de Ar; - Economizador; - Bomba de Circulação Forçada CALDEIRAS TUBULÃO SUPERIOR Água e vapor na temperatura de saturação correspondente a pressão no mesmo. Parte superior da caldeira. Parte superior da caldeira. Recebe água de alimentação. Internos: Filtro de vapor e ciclones. Purga de superfície. CALDEIRAS Eliminadores corrugados Placa de distribuição perfurada Coletores TUBULÃO SUPERIOR CALDEIRAS TUBULÃO INFERIOR Na parte inferior da caldeira. Cheio d’água. Cheio d’água. Distribuir água aquecida e coletar sólidos de densidade elevada. Purga de fundo. Injeção de químicos. CALDEIRAS FEIXE TUBULAR Feixe de tubos interligando tubulões. Tubos de descida (downcomer). Tubos de subida (Riser). Troca de calor por convecção. Feixes retos ou curvos. Uma ou mais passagens. CALDEIRAS CIRCULAÇÃO DA ÁGUA Natural Diferença de densidade. Diferença de densidade. Forçada Introdução de uma bomba no circuito. CALDEIRAS SUPERAQUECEDOR Aumentar o grau de superaquecimento do vapor. Aumentar o grau de superaquecimento do vapor. Visa aumentar a disponibilidade de energia contida no vapor. CALDEIRAS TIPOS DE SUPERAQUECEDOR Drenáveis Não Drenáveis Radiação Convecção Mistos CALDEIRAS FATORES QUE INFLUENCIAM O SUPERAQUECIMENTO Excesso de ar. Posição dos maçaricos. Temperatura da água Fuligem nos tubos CALDEIRAS PRÉ-AQUECEDORES DE AR A GASES DE COMBUSTÃO Elevam a temperatura do ar aproveitando o calor dos gases que saem da caldeira.gases que saem da caldeira. CALDEIRAS Tipos de pré-aquecedores de ar a gases de combustão Tubulares Regenerativos CALDEIRAS Vapor d’água Saída dos gases PRÉ-AQUECEDOR DE AR A VAPOR Tem a função de impedir que o ar chegue muito frio ao pré-aquecedor de ar a gases de combustão, ocasionando corrosão. Pré-aquecedor a vapor Pré-aquecedor a gás CALDEIRAS PRÉ-AQUECEDOR DE ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO A vapor. Usados principalmente quando esta água, na seqüência, irá trocar calor com os gases de seqüência, irá trocar calor com os gases de combustão. A gases de Combustão (Economizador). Usados para aumentar a eficiência da caldeira e evitar grandes diferenças de temperatura entre a água de alimentação e o tubulão. CALDEIRAS FORNALHA Parte da Caldeira onde ocorre a combustão. CALDEIRAS TIPOS DE FORNALHA Quanto A Disposição dos Queimadores. - Queima Frontal - Queima Tangencial- Queima Tangencial - Queima Vertical Quanto a Pressão - Positiva (Tiragem forçada). - Negativa (Tiragem induzida). CALDEIRAS DISPOSIÇÃO DOS QUEIMADORES CALDEIRAS COMPONENTES DOS QUEIMADORES Registro: Regulam quantidade de ar dando forma a chama Maçarico: Tem a função de receber o combustível e atomizá-lo. Bloco Refratário: Ajudam a homogeneizar a mistura ar, combustível e vapor CALDEIRAS REGISTROS Primário: Mistura no queimador (comprimento da chama). Secundário: Mistura na fornalha (largura da chama). CALDEIRAS MAÇARICOS Quanto ao combustível - Para óleo - Para gás - Misto Quanto a atomização - A vapor - A ar - Mecânica CALDEIRAS Queimador para queima combinada (gás e óleo) Registro de ar Piloto Cone (bocal) Bloco refratário Ar secundário Ar primário CALDEIRAS BICOS DE QUEIMADORES (MANIFOLD) CALDEIRAS ATOMIZAÇÃO Mecânica: Requer alta pressão e baixa viscosidade. A vapor: Requer vapor superaquecido e pressão A vapor: Requer vapor superaquecido e pressão superior a do óleo. A Ar: É usado para combustíveis de baixa viscosidade. CALDEIRAS MAÇARICO A ÓLEO COM ATOMIZAÇÃO A VAPOR Óleo Bico atomizador Vapor Ângulo de atomização Câmara de mistura Orifício do vapor Orifício do óleo Vapor Óleo CALDEIRAS ATOMIZAÇÃO COM AR CALDEIRAS BLOCO REFRATÁRIO Manter a mistura homogênea Manter temperatura Manter temperatura Dar forma a chama - O posicionamento errado da lança do queimador em relação ao bloco refratário leva ao gotejamento e acumulo de óleo não queimado na fornalha. CALDEIRAS BLOCO REFRATÁRIO (ÂNGULO DA CHAMA)BLOCO REFRATÁRIO (ÂNGULO DA CHAMA) Conjunto Das Partes De Uma Caldeira Partes De Uma Caldeira CALDEIRAS DISPOSITIVOS DE CONTROLEDISPOSITIVOS DE CONTROLE CALDEIRAS DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO INJETORES - Usados em instalações de pequeno porte- Usados em instalações de pequeno porte BOMBAS - Centrifugas de múltiplos estágios - Alta pressão de descarga - Recalque de um tanque com pressão positiva CALDEIRAS VISORES DE NÍVEL NR-13 não permite operação sem visores São Dispositivos Redundantes São Montados com Válvulas de Bloqueio e Dreno CALDEIRAS VISOR DE NÍVEL CALDEIRAS CONTROLE DE NÍVEL Atua na vazão de alimentação de água para a caldeiracaldeira Tipos de Controle: - Bóia - Eletrodos - Controladores CALDEIRAS CONTROLE DE NÍVEL CALDEIRAS INDICADORES DE PRESSÃO NR-13 não permite a operação sem instrumento que indique a pressão de operação. PMTP (Pressão máxima de trabalho Permitida) é função do projeto. Também chamada de PMTA (Pressão máxima de trabalho admitida). CALDEIRAS MANÔMETRO CALDEIRAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA (PSV) Calibradas para abrir a uma pressão igual ou inferior a PMTP). Normalmente existem duas por caldeira. - Tubulão - Superaquecedor Abrem numa seqüência determinada CALDEIRAS VÁVULA DE SEGURANÇA CALDEIRAS INTERTRAVAMENTO Dispositivos destinados a proteger a caldeira e o sistema em caso de alguma anormalidade. Atuam normalmente apagando a caldeira.Atuam normalmente apagando a caldeira. Utilizam elementos sensores (pressostatos, termostatos etc...) e reles. Elemento final de proteção são as válvulas de combustível. CALDEIRAS VÁLVULAS OPERADAS POR INTERTRAVAMENTO CALDEIRAS DETETORES DE CHAMA (FOTOCÉLULA) Dispositivos sensibilizados pela luz da chama do queimador.queimador. Na falta de chama. desencadeia uma série de operações automaticamente, visando a segurança da caldeira. Ex: Fecha válvula de combustível para o queimador. CALDEIRAS ANALISADORES Tendência: Analisadores em linha. Exemplos de analisadores: - O2 – excesso de ar nos gases de combustão (teste de orsat). - CO – Gases de combustão - CO²- Gases de combustão - pH – água da caldeira. - Condutividade – água da caldeira. - Sílica – água da caldeira. CALDEIRAS PILOTO Dispositivos usados para o acendimento do queimador principal. Funcionam com gás combustível ou GLP. Como fonte de ignição (ignitor), são usados eletrodos, produzindo um arco voltaico. CALDEIRAS QUEIMADOR PILOTO Ignição com eletrodos CALDEIRAS DESAERADORES Dupla função: - Aquecer a água - Remover gases dissolvidos (Co2 e O2)- Remover gases dissolvidos (Co2 e O2) Funcionamento: - A água é pulverizada para quebrar sua tensão superficial e aquecida através da passagem de vapor em contra corrente, liberando os gases dissolvidos que são arrastados para a atmosfera pelo vapor. CALDEIRAS DESAERAÇÃO MECÂNICA DA ÁGUA CALDEIRAS CALDEIRAS CALDEIRAS SISTEMA DE ÓLEO Constituído por: - TQ de Óleo - Permutador - Bomba CALDEIRAS TANQUE DE ÓLEO Conforme o tipo de óleo, necessita aquecimento para manter viscosidade. Cuidados: - Evitar arraste de água ou temperatura acima de 100ºC (pode espumar). - Evitar temperatura acima de 180ºC. Forma sulfeto de ferro que em contato com ar (quando TQ esvaziado) pode entrar em combustão. CALDEIRAS PERMUTADORES DE ÓLEO Usados para acertar a temperatura do óleo em função da viscosidade necessária no queimador. A viscosidade ideal é informada pelo fabricante do A viscosidade ideal é informada pelo fabricante do óleo. Utiliza-se gráfico e analise de laboratório para atingir esta viscosidade. O fluido de aquecimento do óleo no permutador é o próprio vapor CALDEIRAS BOMBAS DE ÓLEO Usadas para manter o suprimento para os maçaricos. Normalmente existe um conjunto motor bomba de reserva . Circuito fechado com controle de pressão através do retorno para tanque ou sucção da bomba. CALDEIRAS FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE ÓLEO CALDEIRAS SOPRADORES DE FULIGEM Função: Remover fuligem depositada nos tubos. Tubo perfurado conectado a rede de vapor. Tubo perfurado conectado a rede de vapor. Tipos: Fixos (rotação). Retrateis (rotação e deslocamento longitudinal). CALDEIRAS SOPRADORES DE FULIGEM RetrateisRetrateis FixosFixos CALDEIRAS VÁLVULAS E ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO Válvulas de bloqueio. Válvulas de Controle. Válvulas motorizadas. -Tubulão - Superaquecedor - Saída Purgadores Juntas de expansão CALDEIRAS VÁLVULAS DE BLOQUEIO GLOBO GAVETA RETENÇÃO CALDEIRAS PURGADORES Finalidade: Eliminar condensado. Importância: Importância: Não funcionamento: Provocam acumulo de condensado e martelo hidráulico (golpe de aríete). Passagem direta: Perda de rendimento (maior troca térmica ocorre quando há mudança de estado). CALDEIRAS PURGADOR TERMODINÂMICO PURGADOR TERMODINÂMICO EM PARTES CALDEIRAS CALDEIRAS PURGADOR DE BOIA CALDEIRAS FILTROS Finalidade: Reter impurezas. Uso: Principalmente em linhas de óleo e condensado. CALDEIRAS FILTROS CALDEIRAS JUNTAS DE EXPANSÃO (1) Finalidade: Absorver total ou parcialmente as Finalidade: Absorver total ou parcialmente as dilatações térmicas das tubulações. CALDEIRAS JUNTAS DE EXPANSÃO (2) CALDEIRAS JUNTAS DE EXPANSÃO (3) CALDEIRAS JUNTAS DE EXPANSÃO (4) CALDEIRAS TUBULAÇÕES As linhas devem ser: De materiais e diâmetros diferentes; conforme material transportado(inox para produtos químicos). Isoladas para evitar perda de calor (água de Isoladas para evitar perda de calor (água de alimentação, óleo combustível, condensado). Aquecidas para manter temperatura (óleo). Com curvas de dilatação e purgadores para evitar golpes de aríete (vapor). Identificadas no limite de bateria. CALDEIRAS TIRAGEM E PRESSÃO NA FORNALHA Fluxo de ar e gases através da caldeira. Fluxo de ar e gases através da caldeira. Diferença de pressão entre fornalha e chaminé. CALDEIRAS TIPOS DE TIRAGEM Natural (levemente negativa). Forçada (pressão positiva). Induzida (pressão negativa). Balanceada (levemente negativa). CALDEIRAS CHAMINÉ Responsável pela tiragem natural Diferença de pressão entre a base e o topo da chaminé em função da diferença de temperaturachaminé em função da diferença de temperatura dos gases. Pode ser usada por uma ou mais caldeiras. Deve ser evitado temperaturas abaixo do ponto de orvalho (formação de ácido). CALDEIRAS VENTILADORES – EXAUSTORES Projetados para vencer a perda de carga e proporcionar a tiragem.proporcionar a tiragem. Devem ser duplos ou com acionadores diferentes. CALDEIRAS ISOLAMENTO Finalidade: Fechar o circuito dos gases de combustão, Fechar o circuito dos gases de combustão, proporcionar a orientação dos gases através das superfícies de aquecimento, isolar o meio ambiente das alta temperaturas. CALDEIRAS ISOLAMENTOS CALDEIRAS TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA CALDEIRA Numa caldeira ocorre os três processos: Condução: do tubo para água ou para o vapor. Convecção: dos gases para os tubos. Convecção: dos gases para os tubos. Radiação: da chama para os tubos A Transferência de Calor é necessária para: Aquecer e vaporizar a água. Superaquecer o vapor. CALDEIRAS FATORES QUE INFLUENCIAM NA TROCA DE CALOR Temperatura da chama e dos gases Turbulência e choque dos gases com os tubos. Acumulação de fuligem fora do tubo. Condutibilidade térmica do material. Incrustações no interior do tubo. Turbulência da água e do vapor no interior do tubo. CALDEIRAS MATERIAL DOS TUBOS Tubos de paredes d’água podem ser de aço carbono (baixo custo). Tubos do superaquecedor devem ser de aço liga (alto custo). CALDEIRAS PROPRIEDADES DOS COMBUSTÍVEIS Combustíveis Líquidos: Viscosidade Densidade Ponto de fulgor Vanádio e sódio Água e sedimentos CALDEIRAS PONTO DE FULGOR A menor temperatura na qual um produto é vaporizado, em quantidade suficiente para formar com o ar uma mistura capaz de se inflamarcom o ar uma mistura capaz de se inflamar momentaneamente, quando se incide uma chama sobre a mesma. Determina condições seguras de armazenamento e operação do óleo. CALDEIRAS COMBUSTÍVEIS GASOSOS Vantagens: Queima com baixo excesso de ar. Queima com baixo excesso de ar. Sem fumaça. Baixo ou nulo teor de enxofre. CALDEIRAS CUIDADOS COM O GÁS inodoro, incolor, inflamável e asfixiante quando aspirado em altas concentrações Odorização: Adição de compostos a base de enxofre para facilitar identificação de vazamentos. CALDEIRAS EFICIÊNCIA DA COMBUSTÃO Excesso de ar Atomização do combustível Aspecto dos gases na saída da chaminé Preaquecimento do ar Preaquecimento do óleo (viscosidade certa) Controle da tiragem CALDEIRAS INFLAMABILIDADE DE GASES Limite inferior A menor concentração de gás ou de vapor combustível em ar ou em oxigênio que conseguecombustível em ar ou em oxigênio que consegue estabelecer uma combustão auto-sustentada. Limite superior A maior concentração de gás ou de vapor combustível que consegue manter a combustão, sem a contribuição de uma fonte externa de calor. Partida e Parada CALDEIRAS CALDEIRAS PARTIDA DA CALDEIRA 1. Inspeção 2. Teste pneumático 3 Enchimento 4 Teste hidrostático4 Teste hidrostático 5 Secagem do refratário e fervura química. 6 Pressurização e Cuidados 7 Teste das PSV 8 Colocação em linha CALDEIRAS INSPEÇÃO Mancais, caixas de redução e válvulas. Internos do tubulão e tubos. Interior da fornalha. Ventiladores e bombas. Ventiladores e bombas. Drenos e vents. Dampers. Bocas de visita. Alarmes. Instrumentos. Comandos. CALDEIRAS TESTE PNEUMÁTICO Detectar vazamentos na parte de ar e gases. Ventilador operando. Ventilador operando. Método da espuma de sabão. CALDEIRAS ENCHIMENTO Qualidade da água próxima daquela usada em serviço normal.serviço normal. Usar preferencialmente água fria CALDEIRAS TESTE HIDROSTÁTICO Finalidade: - Detectar vazamentos na parte de água. Deve ser feito sempre que a caldeira volte de manutenção. CALDEIRAS SECAGEM DO REFRATÁRIO Finalidade: Remover a umidade do refratário. Deve ser feito com aquecimento lento e gradativo da fornalha, nível normal, vents abertos e válvula de partida do tubulão abertos. O tempo de secagem depende de analise. CALDEIRAS PRESSURIZAÇÃO E CUIDADOS Combustível com baixo teor de enxofre. Nível do tubulão normal ou um pouco abaixo. Nível do tubulão normal ou um pouco abaixo. Manter fluxo no superaquecedor ou superaquecedor cheio. Seguir gradiente de pressurização. CALDEIRAS TESTE DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA Finalidade: - Garantir que as válvulas abram a pressões pré- Garantir que as válvulas abram a pressões pré determinadas. CALDEIRAS COLOCAÇÃO DA CALDEIRA EM LINHA Pré-aquecimento da linha de saída. Acender queimadores necessários a operação normal. Abrir válvula de saída a medida que se fecha a válvula de partida do superaquecedor. Automatizar controles. CALDEIRAS Parada Da Caldeira (1) 1. Fazer ramonagem. 2. Reduzir carga da caldeira.2. Reduzir carga da caldeira. 3. Apagar caldeira. 4. Fechar válvula de saída. 5 Abafar caldeira CALDEIRAS Parada Da Caldeira (2) 6. Abrir vents 7. Drenar a caldeira. 8. Remover maçaricos 9. Bloquear e raquetear as linhas 10. Abrir bocas de visita. Regulagem e Controle CALDEIRASCALDEIRAS Regulagem e Controle CALDEIRAS CONTROLE DE TEMPERATURA Objetivo: - Valor constante de temperatura do vapor na saída da caldeira.da caldeira. Tipos de Controle - Pelo Lado Vapor: Injeção de água ou vapor saturado - Pelo Lado dos Gases: Desvios dos Gases e Posição dos Maçaricos CALDEIRAS Fatores que afetam o grau de superaquecimento Excesso de ar Temperatura de água de alimentação Tipo de combustível Posição dos maçaricos Fuligem nos tubos CALDEIRAS CONTROLE DE PRESSÃO OU VAZÃO DE VAPOR Alguns sistemas podem operar controlando a pressão do vapor ou a vazão na saída da caldeira. Prioridade de resposta. CALDEIRAS CONTROLE DE NÍVEL (1) O controle de nível pode ser de um elemento, para caldeiras menores.caldeiras menores. Pode ser de dois ou três elementos para caldeiras maiores. O controle a três elementos considera o nível no tubulão, a vazão de vapor e a vazão de água. Este controle permite uma antecipação no controle de nível. CALDEIRAS CONTROLE DE NÍVEL (2) VAZÃO DE VAPOR NÍVEL DO TUBULÃO VAZÃO DE ÁGUA CALDEIRAS VISOR DE NÍVEL A NR 13 PROIBE CALDEIRAS OPERAREM SEM VISOR DE NÍVEL CALDEIRAS PRINCIPAIS POLUENTES NAS CALDEIRAS CALDEIRAS • Partículas Sólidas ou Material Particulado • Fumaça • Fuligem• Fuligem • Fuligem ácida • Cinzas CALDEIRAS CALDEIRAS CALDEIRAS PARTICULADOS - LEIS AMBIENTAIS - A resolução nº. 8 do CONAMA fixa como limite máximo de Densidade Colorimétrica 20%, equivalente a Escala de Ringelmann nº1, exceto naequivalente a Escala de Ringelmann nº1, exceto na operação de ramonagem e partida do equipamento. - A resolução nº. 8 do Conselho Nacional do Meio Ambiente fixa como limite máximo de partículas totais 350 gramas por milhão de quilocalorias (para óleo combustível) e 1500 gramas por milhão de quilocaloria (para carvão mineral). CALDEIRAS MONÓXIDO DE CARBONO - LEIS AMBIENTAIS - A Secretaria Estadual de Meio Ambiente fixa limites para os casos de queima incompleta (Monóxido depara os casos de queima incompleta (Monóxido de Carbono - CO) em 9 ppm de concentração média em intervalo de 8 horas. CALDEIRAS TEMPERATURA DOS GASES NA SAÍDA DA CHAMINÉ Esta temperatura deve ser mantida o mais baixo possível buscando melhorar o rendimento da caldeirapossível buscando melhorar o rendimento da caldeira e a diminuição do efeito estufa na atmosfera. CALDEIRAS RESFRIAMENTO DA PURGA Toda água devolvida ao esgoto, em uma industria em que não haja tratamento de efluentes, deve ter uma temperatura próxima da temperatura naturaluma temperatura próxima da temperatura natural do ponto de deságüe para evitar a poluição térmica do curso d’água receptor. Lei - A Secretaria Estadual de Meio Ambiente fixa como limite máximo de temperatura de 30º a 40ºC conforme a classificação do curso d’água. CALDEIRAS DRENAGEM DAS LINHAS DE COMBUSTÍVEL O produto desta drenagem deve ser recolhido e não lançado diretamente ao esgoto pluvial. Algumas industrias possuem um sistema de esgotoAlgumas industrias possuem um sistema de esgoto oleoso que sofre tratamento antes do descarte. Lei - Aquelas que não o possuem deve obrigatoriamente instalar Caixa Separadora de Óleo normatizadas pela SEMA. CALDEIRAS LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS A resolução do CONAMA Nº. 8 de 06/12/90 estabelece, limites máximos para emissão de poluentes no ar. É importante lembrar que as legislações estaduais e É importante lembrar que as legislações estaduais e municipais podem ser mais restritivas nunca mais brandas que a federal. O Banco Mundial estabelece seus próprios padrões a serem respeitados para fins de obtenção de financiamento. CALDEIRAS FALHAS DE OPERAÇÃO (1) Causas: Falha do equipamento (desgaste). Falha da fonte de alimentação. Falha da fonte de alimentação. Perda do controle. Consumo além do previsto. Falha de automatismo. Liberações. Falha humana (desconhecimento). CALDEIRAS FALHAS DE OPERAÇÃO (2) Como evitar falhas: Equipamentos prioritários redundantes Equipamentos prioritários redundantes Acionadores de fontes diferentes (motores e turbinas) Alimentação elétrica de fontes diferentes Válvulas de controle operadas do painel ou do local Alarmes preventivos. CALDEIRAS FALHAS DE OPERAÇÃO (3) Câmaras de vídeo Varias caldeiras para distribuição de carga. Válvulas motorizadas para cortar consumidores não Válvulas motorizadas para cortar consumidores não prioritários. Combustíveis diferentes. Teste automatismo. Manutenção preventiva. Planejamento de liberações. Treinamento. CALDEIRAS ROTEIRO DE VISTORIAS DIÁRIAS (1) Verificar se os equipamentos na reserva estão prontos para operar (Chave de comando). Verificar se os equipamentos em manutenção estão corretamente bloqueados e etiquetados Verificar a ocorrência de vazamentos, ruídos estranhos e vibração fora do normal (Etiquetar vazamentos). CALDEIRAS ROTEIRO DE VISTORIAS DIÁRIAS (2) Verificar se indicadores locais e remotos não apresentam valores discrepantes. Verificar indicadores de nível a intervalos regulares. Observar chama dos queimadores (incidência sobre tubos). Testar equipamentos na reserva conforme programa de rotinas. CALDEIRAS ROTEIRO DE VISTORIAS DIÁRIAS (3) Fazer leitura dos indicadores a intervalos regulares. Fazer ramonagem uma vez por turno. Fazer ramonagem uma vez por turno. Operar purga e dosagem de produtos químicos conforme resultado das analises. Verificar nível de lubrificante dos equipamentos rotativos. CALDEIRAS ROTEIRO DE VISTORIAS DIÁRIAS (4) Verificar se existem queimadores na reserva prontos para operação. Verificar se existem variáveis com valores fora do habitual que possam indicar alguma anormalidade. Verificar funcionamento dos purgadores. CALDEIRAS Fonte: Combustão e Combustíveis Industriais – Esso Brasileira de Petróleo S.A. CALDEIRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (1) Nível alto - Arraste para o coletor geral de vapor. Nível Baixo (desaparece do visor) - Superaquecimento nos tubos. Nunca realimentar com água fria, poderá explodir. CALDEIRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (2) Rompimento dos tubos. Percebida por fumaça branca na chaminé e vazão Percebida por fumaça branca na chaminé e vazão de água maior que a vazão de vapor. Pode causar danos aos tubos adjacentes por incidência do jato de vapor. CALDEIRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (3) Explosão na Fornalha. Ignição espontânea dos gases acumulados na fornalha.fornalha. Causas: Combustão incompleta, parada dos ventiladores, formação de coque, atomização deficiente, falhas de ignição, vazamentos de combustível, entre outras. CALDEIRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (4) Maneiras de minimizar possibilidade de explosão na fornalha: Reduzir o combustível em vez de aumentar o ar de uma fornalha que esteja fumaçeando.uma fornalha que esteja fumaçeando. Não tentar acender um queimador com a chama de outro. Não by-passar a purga da fornalha. Manter chama normal no queimador. CALDEIRAS SOPRAGEM Linhas novas de vapor. Vapor a alta velocidade para arrastar sujeira do interior das linhas. Vapor escuro no início e claro quando as linhas estiverem limpas. CALDEIRAS HIBERNAÇÃO Evitar a corrosão em caldeiras que devam ficar por longos períodos fora de operação. Pressurização da caldeira com gás inerte. Adição de hidrazina na água da caldeira completamente cheia. Do lado dos gases: fechamento com lonas plásticas e distribuição de cal virgem em diversos pontos. CALDEIRAS MANUTENÇÃO PREVENTIVA E INSPEÇÕES Manutenção preventiva. Aumentar eficiência e durabilidade. Aumentar eficiência e durabilidade. Manuais detalham programas de manutenção necessários. NR-13 define períodos mínimos de inspeções. CALDEIRAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA Inspeção e regulagem anual. Normalmente a sede precisa ser retificada e polida. CALDEIRAS QUEIMADORES Problemas: Oxidação dos furos abrasão e desgaste.desgaste. Cuidados: Não usar materiais abrasivos na limpeza pois a mínima mudança no perfil dos furos causam perdas significativas. Riscos de Explosões em Caldeiras CALDEIRASCALDEIRAS Caldeiras CALDEIRAS IMPORTÂNCIA DE RECONHECER O RISCO DE EXPLOSÃO EM CALDEIRAS Por se encontrar presente durante todo o tempo de operação. Em razão da violência com que as explosões se manifestam.manifestam. Por envolver não só o pessoal de operação, como também os que trabalham na proximidade, a comunidade e a clientela. Por que sua prevenção deve ser considerada em todas as fases: projeto, fabricação, operação, manutenção, etc. CALDEIRAS ORIGEM DOS RISCOS Diminuição de resistência, que pode ser decorrente do superaquecimento ou da modificação da estrutura do material.material. Diminuição da espessura, que pode advir da corrosão ou da erosão. Aumento da pressão que pode ser decorrente de falhas diversas, operacionais ou não. CALDEIRAS CAUSAS DE EXPLOSÕES LADO ÁGUA Superaquecimento Choque térmico Defeitos de mandrilagem Falhas em juntas soldadas Mudança na estrutura metalúrgica Corrosão Elevação da pressão CALDEIRAS EXPLOSÕES NO LADO DOS GASES Acontecem na condição em que a fornalha se encontra inundada com a mistura combustível- comburente. Causada pela perda momentânea dacomburente. Causada pela perda momentânea da chama; com isto a atmosfera da fornalha será enriquecida com a mistura e a explosão ocorrerá, deflagrada pelo sistema de ignição ou por partes incandescentes da fornalha ou ainda a chama de outro queimador que tenha permanecido aceso CALDEIRAS RISCOS DE ACIDENTES PESSOAIS: Choques elétricos Queimaduras Queimaduras Quedas RISCOS A SAÚDE: Condições ergonômicas não condizentes; Ruído; Desconforto térmico CALDEIRAS Desconforto térmico Exposição dos olhos a radiação infravermelha Fumaças, gases e vapores. Riscos inerentes ao manuseio, armazenagem e processamento do combustível. CALDEIRAS PREVENÇÃO: Os riscos de acidentes na operação de caldeiras são Os riscos de acidentes na operação de caldeiras são controláveis pela prática da técnica correta em todas fases: Projeto, construção, inspeção de qualidade, operação, manutenção e inspeção. CALDEIRAS CALDEIRA EM PERFEITO ESTADO CALDEIRAS CUIDADO ELAS PODEM EXPLODIR REATORES neto.taveira@terra.com.br Cel: (71) 9195-9313 2011 REATORES DEFINIÇÃO (1) Reator é um equipamento onde ocorre uma ou Reator é um equipamento onde ocorre uma ou mais reações químicas entre duas ou mais substâncias. Em geral em grandes quantidades REATORES DEFINIÇÃO (2) O Reator é um equipamento onde ocorrem as O Reator é um equipamento onde ocorrem as transformações físico-químicas, ou seja, as reações químicas, acompanhadas dos efeitos de transferência de massa e calor. REATORES REAÇÃO QUÍMICA (1) Chama-se de reação química a operação pela Chama-se de reação química a operação pela qual uma ou mais substâncias, submetidas a condições apropriadas, sofrem modificações, originando novas substâncias. REATORES REAÇÃO QUÍMICA (2) É um fenômeno onde os átomos permanecem praticamente intactos. No máximo, perdem ou ganham um ou mais elétrons na camada eletrônica mais externa. Apenas, as moléculas sãomais externa. Apenas, as moléculas são desmontadas e, aproveitando-se os mesmos átomos, montam-se novas moléculas. EX: A síntese de amônia ocorre quando as moléculas de nitrogênio e hidrogênio, denominadas de reagentes, encontram-se, reagem e se transformam no gás de amônia, denominado de produto. N² + 3 H² ==> 2 NH³ REATORES ••Industrialmente,Industrialmente, osos reatoresreatores ququíímicosmicos podempodem serser dede vvááriosrios formatos,formatos, dimensõesdimensões ee materiais,materiais, dependendodependendo dasdas condicondiççõesões emem queque aa conversãoconversão ququíímicamica sese realizarealiza ee osos reagentesreagentes emem excessoexcessoququíímicamica sese realizarealiza ee osos reagentesreagentes emem excessoexcesso podempodem ouou nãonão retornarretornar aoao processo,processo, formandoformando oo recicloreciclo;; podepode haverhaver catalisadorcatalisador ouou nãonão;; oo catalisadorcatalisador podepode estarestar emem leitoleito fixofixo ouou emem leitoleito fluidofluido.. REATORES ••PorPor questãoquestão dede rendimento,rendimento, geralmentegeralmente éé desejdesejáávelvel que,que, nasnas reareaççõesões ququíímicasmicas realizadasrealizadas emem condicondiççõesões industriais,industriais, umum ouou maismais reagentesreagentes estejamestejam emem excessoexcesso relativamenterelativamente ààss quantidadesquantidades teteóóricasricasexcessoexcesso relativamenterelativamente ààss quantidadesquantidades teteóóricasricas previstasprevistas pelaspelas equaequaççõesões ququíímicasmicas ee osos produtosprodutos encerrarãoencerrarão algunsalguns dosdos reagentesreagentes nãonão consumidos,consumidos, aoao ladolado dosdos compostoscompostos formadosformados nana reareaççãoão.. REATORES (a)- Encamisado (b)- serpentina (c)- trocador interno (d)- trocador externo (e)- condensador de refluxo (f)- aquecedor externo. REATORES •• AsAs quantidadesquantidades máximasmáximas dosdos produtosprodutos formadosformados serãoserão determinadasdeterminadas pelapela quantidadequantidade dodo REAGENTEREAGENTE-- LIMITE,LIMITE, queque éé aqueleaquele queque nãonão sese encontraencontra emem excessoexcessoLIMITE,LIMITE, queque éé aqueleaquele queque nãonão sese encontraencontra emem excessoexcesso relativamenterelativamente aa qualquerqualquer outrooutro dodo processoprocesso;; esteeste reagentereagente serveserve comocomo basebase parapara oo cálculocálculo dodo excessoexcesso dosdos demaisdemais.. REATORES REATOR E SUAS ALIMENTAÇÕES REATORES TIPOS DE PROCESSOS EM REATORES Descontínuo ou Batelada Contínuo ou Mistura Contínuo ou Mistura Semi Batelada ou Semi Continuo REATORES (a) REATOR DE BATELADA; (b) REATOR CONTÍNUO; (c), (d) (e) VÁRIAS FORMAS DO REATOR SEMI- BATELADA REATORES VARIAÇÃO DO VOLUME E COMPOSIÇÃO REATORES TIPOS DE REATOR (FOCO NAS REAÇÕES HOMOGÊNEAS) Reator descontínuo ou batelada; Reator Contínuo ou de misturaReator Contínuo ou de mistura Reator Tubular; REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (1) DEFINIÇÃO • É um vaso com agitação mecânica no qual todos os reagentes são introduzidos no reator uma única vez,reagentes são introduzidos no reator uma única vez, sendo misturados, reagem entre si e após um tempo, os produtos obtidos são descarregados. • Em inglês é conhecido como Batch Reactor REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (2) Reatores batelada são usualmente vasos cilíndricos e a orientação usualmente é vertical. São mais fáceis de serem fabricados e limpos e os custos de construção para unidades de alta pressão são consideravelmente menores do que configurações alternativas. REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (3) Devido aos efeitos de energia envolvidos na reação, é usualmente necessário empregar um trocador de calor externo e/ou jaquetas outrocador de calor externo e/ou jaquetas ou serpentinas externas ou internas. A agitação pode ser conseguida por agitadores de vários tipos ou por circulação através de bomba. REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (4) Neste reator, um dos reagentes é introduzido no sistema reacional antes de iniciar a reação. O outro reagente é introduzido enquanto a reação química está ocorrendo. Após a reação, se faz oestá ocorrendo. Após a reação, se faz o descarregamento do produto. REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (5) Vantagem: - Quando a capacidade de produção é baixa, processos baseados em reatores batelada terãoprocessos baseados em reatores batelada terão usualmente, menor investimento de capital do que os chamados processos contínuos. Desvantagem: - altos custos de manipulação de materiais envolvidos no preenchimento, esvaziamento e limpeza do reator. REATORES REATOR DESCONTÍNUO (BATELADA) (6) REATORES REATOR DE MISTURA (CONTÍNUO) DEFINIÇÃO É um vaso, agitado com escoamento contínuo e sem acúmulo de reagentes ou produtos e é operado de acordo com as seguintes características:características: - Composição uniforme dentro do reator; - Composição de saída igual à composição do interior do reator - A taxa de reação é a mesma em todo reator. REATORES REATOR DE MISTURA OU CONTÍNUO (1) Utilizado principalmente para reações em fase líquida quando apreciável tempo de residência são requeridos.requeridos. Em inglês é conhecido como Continuous Stirred Reactor (CSTR) REATORES REATOR DE MISTURA OU CONTÍNUO (2) Vantagens: São preferíveis aos reatores batelada, quando a São preferíveis aos reatores batelada, quando a capacidade de processamento requerida é grande. Apesar do investimento de capital necessário ser maior, os custos operacionais por unidade de produto são bem menores. Facilidade do controle de qualidade dos produtos devido ao controle automático do processo. REATORES REATOR SEMI CONTÍNUO OU SEMI BATELADA Muito similar ao reator em batelada. Pode ser operar de diversas maneiras, como por exemplo carregar algum dos reagentes dentro do tanque ecarregar algum dos reagentes dentro do tanque e então alimentar o material remanescente gradualmente. É vantajoso quando grandes efeitos de transferência de calor acompanham a reação. REATORES Reator com Jaqueta REATORES Reator com Serpentina REATORES REATOR TUBULAR DEFINIÇÃO: • É um tubo sem agitação no qual as partículas• É um tubo sem agitação no qual as partículas escoam com a mesma velocidade na direção do fluxo. • Em inglês é conhecido como Plug Flow Reactor (PFR) REATORES Reator Tubular (PFR) casco com tubos preenchidos com catalisador reagentes produtos REATORES REATOR TUBULAR (FIGURA) REATORES Tipos de Reator (Foco nas Reações Heterogêneas) Reatores de Leito Fixo Reatores de Leito Fixo Reatores de Leito Fluidizado REATORES Reator de Leito Fixo É um reator onde normalmente o meio reacional encontra-se numa fase (líquida ou gasosa) e existe um catalisador na fase sólida. É também chamadoum catalisador na fase sólida. É também chamado de reator catalítico de leito fixo, onde o catalisador sólido é constituído de inúmeras e pequenas partículas depositadas ao longo do comprimento de um tubo. Em inglês é conhecido como Packed-Bed Reactor (PBR). REATORES Reator de Leito Fixo REATORES Reator de Leito Fluidizado Funcionamento parecido com o PBR. Na prática trata-se de um tubo vertical onde pequenas partículas sólidas são suspensas em uma corrente de fluxo ascendente.de fluxo ascendente. A velocidade do fluxo é suficiente para “suspender” as partículas, mas não grande o suficiente para arrastá-las para fora do reator. Em função deste efeito, as partículas sólidas “dançam” no fluido e permitem que se forme uma excelente mistura entre ambos (partículas sólidas e fluido). REATORES Reator de Leito Fluidizado Características dos Reatores Modo de Operação • Contínuo • Descontínuo • Semi-contínuo • Semi-descontínuo Tipo de Reator • Catalítico • Não catalítico Número de Fases Geometria do Reator • Homogêneo • Heterogêneo • Tanque com agitação • Tubular • Leito Fixo • Leito fluidizado Modo de Operação dos Reatores Descontínuo • Reagentes adicionados no início da operação • Reação termina quando atinge o grau de conversão • Operação em regime transiente • Aplicado à indústria de pequena escala Contínuo • Reagentes adicionados ao longo da operação • Produtos retirados continuamente • Operação em regime estacionário (fora partida e término) • Aplicado à indústria de grande escala • Operação entre os dois tipos anterioresSemi-descontínuo e semi-contínuo • Operação entre os dois tipos anteriores • Variação da composição da massa reagente • Adição de um reagente ou inerte ou purga de produtos • Aplicado aos sistemas complexos REATORES REATOR DE MISTURA (TELA 1) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR DE MISTURA (TELA 2) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR DE MISTURA (TELA 3) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR DE MISTURA (TELA 4) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR EM BATELADA (TELA 1) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR EM BATELADA (TELA 2) TELA DE SDCD DE UM PROCESSO REAL REATORES REATOR DE MISTURA (FIGURA) REATORES REATOR DE MISTURA (FOTO) REATORES INTERIOR DE UM REATOR VITRIFICADO DE FABRICAÇÃO PFLAUDER REATORES REATOR VITRIFICADO EM CORTE REATORES REATOR DA POLIBRASIL – CAPACIDADE 90 t REATORES REATORES PARTES CONSTITUINTES (1) O vaso em si, fabricado com os mais diversos materiais que atendam as necessidades do processo, e, em alguns casos, com a utilização deprocesso, e, em alguns casos, com a utilização de revestimento. Camisa ou a jaqueta, para os casos de necessidade de resfriamento ou aquecimento externo. chicanas quebra-ondas, poços para termopares, agitadores, medidores de nível, pressão e temperatura. REATORES PARTES CONSTITUINTES (2) Há que se considerar os periféricos, tais como medidores e controladores de vazão dosmedidores e controladores de vazão dos reagentes, condensador de topo, bombas de recirculação e transferência, tubulações, bocais de entrada e saída de produto, válvulas de segurança, discos de ruptura, alarmes e intertravamentos. REATORES REATORES REATORES REATORES REATORES FOTO DE UM REATOR DO PROCESSO CONTÍNUO DE MMA DA PROQUIGEL REATORES REATOR ESFÉRICO REATORES REATORES REATORES FUNCIONAMENTO (1) Parte principal de qualquer unidade de produção onde ocorre a transformação dos reagentes em produtos.produtos. Antes de entrarem no reator, reagentes ou matérias- primas passam através de vários equipamentos, onde pressão, temperatura, composição e fase são ajustadas para que sejam alcançadas as condições em que ocorrem as reações químicas. REATORES FUNCIONAMENTO (2) Os efluentes do reator são, em geral, uma mistura de produtos, contaminantes e reagentes não reagidos que devem ser separados em equipamentosque devem ser separados em equipamentos apropriados para se obter o(s) produto(s) na pureza adequada. REATORES FUNCIONAMENTO (3) Em toda planta industrial é necessário transportar reagentes e produtos para diferentes pontos da planta. Na maioria dos casos, os materiais são fluidosplanta. Na maioria dos casos, os materiais são fluidos (gases ou líquidos) e há necessidade de determinar os tamanhos e os tipos de tubulações, acessórios ,bombas e compressores para movimentá-los. REATORES FUNCIONAMENTO (4) A maioria das reações químicas não ocorre a temperaturas ambiente e, portanto, os reagentes e produtos devem ser aquecidos ou resfriados.produtos devem ser aquecidos ou resfriados. Algumas reações são exotérmicas, o calor deve ser removido; outras são endotérmicas, o calor deve ser fornecido. São necessários cálculos de taxas de calor envolvidas e dimensionar os equipamentos (trocadores de calor) necessários. REATORES FUNCIONAMENTO (5) Uma operação importante nos reatores é a agitação e mistura. É uma operação normal em plantas químicas para homogeneizar a misturaplantas químicas para homogeneizar a mistura formada por diferentes componentes (reagentes e produtos). São utilizados diferentes tipos, sempre levando em consideração o tipo de reação como, por exemplo, processos em fase líquida ou gasosa, tipo de reagente etc. REATORES FUNCIONAMENTO (6) A escolha do tipo de agitador uso de chicanas, velocidade, e outras características importantesvelocidade, e outras características importantes estão relacionados, principalmente, com a viscosidade e estado físico de reagentes e produtos. REATORES FUNCIONAMENTO (7) Tipos de agitadores em reatores: Pá Torcida Pá Virada Turbina Hélice Âncora REATORES FUNCIONAMENTO (8) Tipos de agitadores em reatores (2): A escolha do tipo de agitador uso de chicanas, velocidade, e outras características importantes estão relacionados, principalmente, com a viscosidade e estado físico de reagentes e produtos. TUBULAÇÕES neto.taveira@terra.com.br Cel: (71) 9195-9313 2011 TUBULAÇÕES DEFINIÇÃO Tubos são condutos fechados destinados ao transporte de fluidos. As tubulações são constituídas de tubos de tamanhos padronizados, colocados em série.padronizados, colocados em série. Na prática, são chamados de tubos, somente os condutos rígidos. Os condutos flexíveis recebem a denominação de tubos flexíveis, mangueiras ou mangotes. TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES NR- 26 Sinalização de Segurança NB -54 R ABNT Emprego de Cores para Identificação de Tubulações (ABNT 6493:1994). TUBULAÇÕES Função das Cores na Segurança Identificação de Tubulações de líquidos e gases advertindo contra riscos;advertindo contra riscos; TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Vermelho; Amarelo; Branco; Preto; Preto; Azul; Verde; Laranja Lilás; Cinza; Alumínio; Marrom. TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização - Vermelho - Para identificar tubulações de água para combate a incêndios; TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Amarelo Para identificar tubulações de gases não liquefeitos; ex: linhas de nitrogênio TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Branco Para identificar tubulações de vapor; TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Preto Para identificar tubulações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade; ex: Óleo combustível TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Azul Para identificar tubulações de Ar comprimido; ex: Ar de instrumento TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Verde Para identificar tubulações de Água exceto água utilizada para combate a incêndio; ex: água potável TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Laranja Para identificar tubulações contendo ácidos; ex: Tubulação de ácido sulfúrico TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Lilás Para identificar tubulações que contenham álcalis (base); ex: Soda Cáustica (NaOH) TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Cinza Para identificar tubulações em vácuo; TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Alumínio Para identificar tubulações de gases liquefeitos e combustíveis de baixa viscosidade; Ex; gasolina, querosene TUBULAÇÕES Cores Adotadas para Sinalização Marrom Para identificar à critério da empresa fluidos não identificáveis pelas demais cores. TUBULAÇÕES ESCOAMENTO O escoamento de qualquer fluido em uma tubulação resulta sempre em uma certa perda de energia doresulta sempre em uma certa perda de energia do fluido devido as resistências que se opõem ao escoamento. TUBULAÇÕES RESISTÊNCIAS AO ESCOAMENTO (1) Resistência externa - São resultantes do atrito contra as paredes do tubo, das acelerações e mudanças de direção e dos turbilhonamentos consequentes. TUBULAÇÕES RESISTÊNCIAS AO ESCOAMENTO (2) Resistências internas - São resultantes do atrito das próprias moléculas do fluido, umas com as outras; é o que se chama viscosidade. TUBULAÇÕES PERDA DE CARGA É a queda de pressão que um fluido sofre durante o escoamento em uma tubulação, devido o atrito doescoamento em uma tubulação, devido o atrito do fluido com a tubulação. TUBULAÇÕES Fatores que determinam a perda de carga em tubulações Comprimento, rugosidade, diâmetro e acidentes Comprimento, rugosidade, diâmetro e acidentes de tubulação. Viscosidade e densidade do fluido Vazão TUBULAÇÕES Fatores que determinam a perda de carga em tubulações TUBULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO (1) METÁLICOS: Podem ser de dois tipos: tubos metálicos ferrosos e tubos metálicos não ferrosos.tubos metálicos não ferrosos. Metálicos Ferrosos: Aço Carbono, Aço Liga (à base de Cr, Mo Ni, Si), Aço inoxidável, Ferro Fundido. Metálicos Não Ferrosos: Cobre e ligas de cobre (latão, bronze), Alumínio, Chumbo, Níquel. TUBULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO (2) NÃO METÁLICOS: NÃO METÁLICOS: Cimento-amianto, PVC, Borracha, Concreto, Vidro, Plástico, etc. TUBULAÇÕES Aço Carbono Baixo custo Excelentes qualidades mecânicas Excelentes qualidades mecânicas Fácil de soldar e conformar Utilização: Água, vapor, condensado, ar comprimido, óleo e outros pouco corrosivos. TUBULAÇÕES Aço Ligas/Aço inox Possui pelo menos 12% de Cr. Propriedade de não enferrujar Propriedade de não enferrujar Utilização: Altas e baixas temperaturas Alta corrosão Necessidade de não contaminação Segurança TUBULAÇÕES Ferro fundido Ótima resistência a corrosão do solo Utilização: Utilização: Água, gás, água salgada, esgoto, baixa pressão, temperatura ambiente e sem grandes esforços físicos. TUBULAÇÕES Cobre Utilização: Serpentinas, como tubos de aquecimento ou Serpentinas, como tubos de aquecimento ou refrigeração Não deve ser usado em produtos alimentícios ou farmacêuticos. TUBULAÇÕES Plásticos (Vantagens) Pouco peso Alta resistência a corrosão Coeficiente de atrito muito baixo Facilidade de fabricação e manuseio TUBULAÇÕES Plásticos (Desvantagens) Baixa resistência ao calor
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