Buscar

EBC 3 Caderno P1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Economia Brasileira Contemporânea 3 – 14/08/2017
Plano real(1994-98)
Características
Consequências
Principais autores: Belluzo e Almeida/ Carneiro
	Balança Comercial
	
	94
	98
	
	12,2
	-6,6
	
	-0,6
	-3,3
	
	0,10%
	42%
	
	5,7
	9,8
	TX DE DESEMBREGO
	28%
	47%
	
	
	PIB - ÓTICA DA DEMANDA
	ANOS
	94
	95
	96
	97
	98
	CONSUMO
	4,5
	5,1
	2
	2
	-0,5
	INVESTIMENTO
	2,7
	1,8
	-0,5
	0,2
	-1,9
	GOVERTNO
	0,1
	0,3
	-0,4
	0,3
	0,6
	EXPORTAÇÕES
	0,4
	-0,2
	-0,1
	0,7
	0,3
	IMPORTAÇÕES
	-1,9
	-2,8
	-0,5
	-1,2
	0
	 
	24,7
	14,8
	9,3
	7,5
	1,7
Objetivos:
- Conter a inflação e a hiperinflação de forma indireta
- Visão ortodoxa na economia é eficiência do mercado(+ eficiente para alocação dos recursos)
- Inflação de demanda (excesso de déficit público).
- Idéia de inflação inercial, ainda era incorporado pelo governo.
- Inercia da inflação.
- Chico Lopes e Lara Rezende, apoiavam a ideia de que se tinha resquício de inércia. 
Plano real teve 3 fases:
1º: Março de 1993 – Março de 1994
Ajuste do setor público, inicialmente concentrado na redução dos gastos públicos e estabilização da dívida pública, aumento de receita, as privatizações teriam 2 momentos no governo Collor e no Fernando Henrique de 1996-1998, aumentou os impostos “IOF”.
A principal política que faz é o fundo social de emergência, desvinculação da receita da união. O governo permitiu que 20% dos fundos de contribuição social não precisava ser gasto. A inflação cai de 30% para 28%.
2º: Alinhamento de preços – URV(Cria um superindexador, era uma unidade de conta).
3 índices de preços, o objetivo do governo era captar de forma mais precisa os preços da economia. 
Faz com que a diferença preços da economia passassem a ser indexados com base nas cestas. Ajuste diário para alinhar os preços relativos, não acaba, mas faz com que os preços sejam alinhados no mesmo índice. 
Entre março de 1994 – junho, os preços foram adaptando para ajuste na URV, e em Junho 80% estava ajustado.
3º: Nova moeda março de 1994 – Junho 1994, iniciou uma concessão entre o cruzeiro Real – URV 2750 no momento da concessão da moeda, era o valor que existia entre o cruzeiro real e o dólar em 31 de Junho de 1994. Em 1º julho: 1URV – 1US$(Um para um.).
A partir de 01 de Julho de 1994 o Brasil implementou uma política cambial semifixa.
O Brasil tentou copiar o plano executado pela Argentina de 1991, não caindo na armadilha que a Argentina caiu (reservas).
Semifixa, não existia uma política que manteria 1URV-1US$, o governo tem uma meta formal somente em Março de 1996. 
O Brasil consegue manter 1:1 dando ao nº de reservas e uma atração de K estrangeiro.
A BL cai devido ao nº de importações que aumentou o acordo do Mercosul em 1994 e aumenta as exportações do Brasil.
Economia Brasileira Contemporânea 3 – 21/08/2017
Plano real e a Crise Cambial
	Dívida Pública
	94
	99
	PIB
	28%
	47%
- Crise do México atingiu muitos países (94-95)
- Reduz a entrada de fluxos externos após a moratória do México.
- Muda de direção após a crise da Ásia em 97 e a crise da Rússia em 98. Nestes 2 ao implementarem ancoras cambiais de forma diferente, mas aplicam uma certa forma de controle de câmbio.
- De todos os países que aplicaram a ancora cambial para formação de preços, todos partiram do pressuposto de “expectativas racionais”, comprometimento entre a moeda local e estrangeira e entender porque a ancoragem de câmbio trouxe uma certa valorização da moeda, gerando assim aumento da concorrência.
Possível pergunta da prova: “Qual a relação quando o governo aplica ancora local? ”
-> Houve uma redução na tarifa média do produto importado de 1990 a 1994.
-> Os bens não comercializados eram atingidos de forma indireta.
Hipótese da crise cambial
2 Aplicações ortodoxas da Falcão Silva:
Trade-off, inflação e dívida pública.
Por trás do trade-off é o que temos a curva de Phillips – relação entre inflação e desemprego.
(Obs.: PIB potencial tem uma taxa natural de desemprego – tentativa de reduzir o desemprego abaixo da taxa natural que acaba inflacionando a economia.) 
O governo garante uma estabilidade ancora cambial através da reserva de moeda.
A ancora cambial não é um bloqueio, a moeda entrara através de capital de portfólio e fluxos financeiros atraindo aumento de investimento direto e de curto-prazo. (Títulos públicos, ações (Brasil ao longo do plano real)).
Taxa de juros alta para capital, recursos externos. A tx de juros alta tinha 2 propósitos: 1. Capital estrangeiro 2. Impedir inflação de demanda.
A dívida pública era pós fixada, e o Brasil tinha dívidas internas e externos no dólar.
Inconsistência básica de manter a estabilidade preço e política macroeconômica.
Parte do pressuposto que o problema era o excesso de gasto público.
Economia Brasileira Contemporânea 3 – 28/08/2017
Mudanças estruturais – Ofert. Comercial
 – Ofert. Financeira Plano real
 – Privatizações 
Abertura comercial 
Processo que reduz restrições de fluxo comerciais.
No Brasil – Década de 90 – retirada dos governos não tarifárias (fitossanitárias -> carne fraca). Exceto fitossanitárias, o resto foi em Lei da informática (produtos finais da informática). 
Redução de barreiras tarifárias (governo Collor).
90-94 redução da média do produto importado.
1992 – Assinado o acordo Mercosul.
O processo foi internamente importante na lógica do plano real.
Plano real parte do pressuposto que as relações externas, os preços externos influenciam no local, uma economia aberta faz com que o preço da mercadoria externa impacte no produto local.
A abertura comercial junto com o controle de câmbio (ancora cambial) causa um barateamento dos importados.
O governo tinha como objetivo reduzir os preços da economia local e com mais facilidade de importar, diversificar o consumo (Todos os consumidores, desde produtores até consumidor final).
Ampliar a economia brasileira na mundial
	ANO
	90
	98
	COEF DE IMP - Ti/ PIB
	5,70%
	20,30%
	COEF DE EXP - Tf/PIB
	8,80%
	14,80%
Coef. De importação aumenta devido ao favorecimento cambial 
	ANO
	90
	98
	COEF M
	20,00%
	100,40%
	Bens K
	
	
Mudança em quanto eu importo e quanto eu produzo.
Privatizações
Collor formula o PND.
Programa Nacional de Desestatização, parte de um plano que reduz e amplia a concorrência. Privatizações entre 90 e 92. Do Gov. Collor era limitado, voltada para os setores de petroquímicos (ex. Usiminas).
Começa o impeachment do Collor.
O auge das privatizações coincide com o plano real.
4 grandes motivos:
A própria discussão de ineficiência ganhando força de 95-98.
Existem setores da economia Brasileira que eram considerados monopólios de instituição do estado e entre 95-97 tem mudanças legais para que estes setores passassem por um processo de abertura do setor privado. ( telecomunicações, energia elétrica e bancário)
Plano real. No âmbito do plano real, ampliaria a concorrência, aumentando assim a concorrência e caindo os preços e também para ajudar na manutenção da ancora cambial. Privatizações com FHC de 95 a 98 tiveram pouco capital estrangeiro, 55% vieram de K estrangeiro (que foi um recurso importante para contribuir na ancora cambial).
Imp. Para dívida pública -> paga o único da dívida, juros.
Círculos 2259/92 O que é cada uma dessas 
 2677/96 circulares? 
Ele terminando em 1999 negativo, significa que houve uma maior saída dos recursos.

Outros materiais