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métodos de pesquisa em tratamento de esgoto

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Resumo
	
	O impacto ambiental em rios traz uma preocupação com a falta d’água nos dias atuais. É cada vez maior a importância, nos dias atuais, de se buscar o uso racional da água, consciência essa já comumente disseminada no meio empresarial e entre a população, fato evidenciado pela crise hídrica vivida recentemente pela região sudeste (2014-2015). Ainda que rios, lagos e córregos abasteçam regiões inteiras e desempenhem um papel fundamental na vida de todos. A preservação dos cursos d'água no Brasil está longe de ser a ideal, embora disponham de avançado arcabouço legislativo, como por exemplo, a lei nº 9.433, de 1997. A poluição hídrica de maior representatividade em volume e carga é de natureza orgânica, principalmente por estar associada à composição dos esgotos domésticos. Este problema já está contornado em países mais desenvolvidos, mas ainda constitui o principal impacto de qualidade ambiental no Brasil.
Introdução 
	A poluição de rios superficiais é um dos maiores problemas ambientais em todo o mundo, causando efeitos negativos para a saúde ambiental e prejudicando a manutenção das condições básicas de qualidade d'água para seus diversos usos. Este tipo de poluição tem origem principalmente no lançamento de esgoto doméstico e industrial, assim como pode ser causada por detritos do solo que são incorporados à água durante escoamento superficial e por infiltrações naturais de mananciais subjacentes a solos contaminados. Como consequência destes lançamentos, podem ocorrer problemas de saúde na população, causados por ingestão de alimentos provenientes das águas contaminadas e pelo contato direto com esta água, que pode veicular agentes nocivos químicos ou biológicos.
	A produção de dejetos é inerente à própria existência humana, sendo observada em maior volume em grandes centros urbanos, dado que estas regiões sofreram grande elevação da concentração demográfica nos últimos 50 anos, acompanhada do aumento da industrialização, nem sempre assistidas por um planejamento urbano adequado e investimentos de infraestrutura. A implementação de intervenções estruturais para prevenir os problemas ambientais, como o tratamento de efluentes anterior ao descarte e melhorias nos sistemas coletores, ainda está defasada em relação à evolução do conhecimento nesta área. As ações em saneamento ambiental dependem basicamente de políticas públicas, que tradicionalmente ignoram sua importância, priorizando obras de maior visibilidade e apelo popular.
	De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela ONG SOS Mata Atlântica, o cenário de aspectos dos rios não é nada favorável: apenas 11% dos rios brasileiros analisados foram considerados de boa qualidade, enquanto 35% receberam a classificação de “ruins” e 5% estavam em situação crítica. O restante, 49%, é considerado pela organização como regular, os piores índices encontrados pelo estudo se localizam nos centros urbanos.
	A primeira fase da pesquisa inclui o controle de inundações e à recuperação ambiental das bacias dos rios através de reabilitação das áreas marginais e instalação de parques de orla, plantio de vegetação ciliar, reflorestamento de áreas de nascentes, preservação de áreas para amortecimento de cheias (áreas-pulmão), renaturalização de cursos d’água, desobstrução e substituição de pontes e travessias, realocação de moradias e outras medidas complementares, como o disciplinamento do uso do solo e coleta de lixo. Especificamente, foram previstos regularização das margens, limpeza, desassoreamento e arborização de ambas as margens. Neste projeto, até a primeira fase, não foi contemplado projeto específico para implementação da rede de esgoto. O objetivo da pesquisa é poder contribuir com informações referentes à vazão estimada para o esgoto doméstico e esgoto industrial, assim como relacioná-la percentualmente a vazão total do um rio a ser estudado, desta forma pode-se mensurar o impacto direto da ausência da rede de coleta de esgoto para à degradação ambiental. A importância deste estudo é demonstrar deficiências como a falta de saneamento impacta diretamente na vazão do rio podendo contribuir para as inundações da região, além de diminuir à capacidade da seção de escoamento do rio por conta da deposição de sedimentos orgânicos, levando-se em consideração o processo de contaminação e prejuízos socioambientais.
Metodologia
	A realização desta pesquisa conta com cinco etapas, a primeira trata-se de da fundamentação teórica procurando-se abranger todos os aspectos do impacto ambiental da poluição de rios, assim como levantamentos de dados relacionados aos prejuízos ambientais, para tal propõe-se pesquisa bibliográfica. A próxima etapa é quantificar o número de moradias que contribuem com lançamento de esgoto diretamente para um rio a ser estudado, a partir deste dado pretende-se estimar a vazão contribuinte ao rio baseado no número de moradores por residência, assim como identificar os pontos de lançamento desse esgoto. Este levantamento será realizado a partir de imagens de satélite, levantamento cartográfico, visita a campo e consulta ao plano diretor municipal. A quarta etapa consiste na compilação dos dados e interpretação dos valores obtidos a fim de mensurar a vazão contribuinte de esgoto. A etapa final visa propor algumas soluções provisórias e de baixo custo para mitigar o impacto do lançamento de esgoto no rio, além de avaliar o real benefício desta proposta. 
	Dentre os aspectos para a mensuração do impacto ambiental, o esgoto é introduzido por lançamentos individualizados, essas cargas indevidas são assim chamadas por não terem um ponto de lançamento específico e ocorrerem ao longo das margens do rio. A pesquisa visa possuir dados como número de habitantes pra dimensionar quantidade de crianças e idosos. O rio além de receber a contribuição de esgoto sem tratamento de bairro, recebe também a contribuição de possíveis afluentes, que por sua vez recebe esgoto de bairros adjacentes, onde em suas margens ocorrem um crescimento urbano sem infraestrutura, sendo assim o esgoto é lançado sem nenhum tipo de tratamento.
podemos colocar imagens de rios que não possuem tratamento de esgoto.
	A água utilizada para diversos fins, como por exemplo: tomar banho, lavar louças e roupas, escovar os dentes, descarga, etc, e teve suas características alteradas, devem passar por um processo de tratamento para que se devolva à natureza um líquido que não polua ou contamine o meio ambiente. O esgoto é uma mistura de água e matéria orgânica (fezes, urina e água do serviço doméstico), 99 % do volume do esgoto pode ser água e 1% ou mais, pode ser de matéria orgânica. O objetivo principal do tratamento de esgoto é desfazer essa mistura. Quando o imóvel não possui rede coletora de esgoto é comum a população utilizar fossa séptica ou ligar direto na rede pluvial (que coleta apenas água de chuvas) ou descartar o esgoto diretamente em valões, córregos, rios como ocorre nos rios da Baixada Fluminense no estado do Rio de Janeiro, porém esta ação contribui para agravamento e contaminação do meio ambiente e da saúde. 
	
	As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, todavia o tratamento não é completo como numa estação de tratamento de esgotos. A destinação adequada dos esgotos se inicia dentro de nossa casa como na figura 4, quando esta é construída com as instalações hidrossanitárias, que compreende a rede de tubulação interna da casa e as peças sanitárias (bacia, chuveiros e pias) que recebem as águas servidas e as levam até a tubulação de saída do ramal predial. Todo esgoto que é coletado passa por um ciclo e alguns estágios.
	
	O tratamento de esgoto é uma medida de saneamento básico tendo como objetivo acelerar o processo de purificação da água antes de ser devolvida ao meio ambiente ou reutilizada. A origem dessa água poluída se dá atravésda rede de esgoto proveniente de residências, comércios e indústrias. As unidades de tratamento são conhecidas como ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), onde o esgoto passa por vários tipos de tratamentos podendo variar de empresa para empresa, outros métodos mais ecológicos e baratos de tratamento de esgoto são recomendados a cidades menores. Os processos de tratamento são classificados em físicos, químicos e biológicos, conforme a natureza dos poluentes a serem removidos e/ou das operações unitárias utilizadas para o tratamento.
Modelo de projeto urbanístico para tratamento de esgoto e lançar no meio ambiente.
achei legal a figura de ilustração, mas podemos inovar. Fica a critério de decisão do grupo, podemos discutir novas ideias a serem encrementadas.

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