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relatorio farmacobotanica MT(Final).docx

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
UNIDADE ABDIAS DE CARVALHO
CURSO: FARMÁCIA
RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA – JARDIM BOTÂNICO
Michely do Nascimento Tavares Matrícula 201607232651.
Thamiris Kelly de França Matrícula 201607453835.
Disciplina: Farmacobotânica.
Profª. Clarissa de França Oliveira Silva
Recife – PE
 2017.
MICHELY DO NASCIMENTO TAVARES
THAMIRIS KELLY DE FRANÇA
VISITA TÉCNICA – JARDIM BOTÂNICO
Relatório da visita técnica apresentado à professora Clarissa de França da disciplina de Farmacobotânica do curso de Farmácia do Centro Universitário Estácio do Recife, como requisito à obtenção de pontuação complementar para segunda avaliação.
Recife – PE
2017
INTRODUÇÃO
O Jardim Botânico do Recife localizado na BR 232 km 7,5 - Curado – Recife - PE é um espaço público municipal vinculado à Secretária de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Este se encontra numa unidade protegida com 10,7 hectares de Mata Atlântica. Abre de terça-feira a domingo, das 9h às 15h30. A entrada é gratuita e dispõe de sete jardins temáticos: Cactos, Bromélias, Orquídeas, Palmeiras, Plantas Medicinais, Sensorial e Plantas Tropicais. Há trilhas monitoradas e exposições, além de área pública de lazer e contemplação. O espaço contém um corpo técnico que realiza pesquisas direcionadas à botânica, restauração florestal e conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.
Criado em 1º de Agosto de 1979, por meio do decreto nº 11.341, assinado pelo então prefeito Gustavo Krause. Já em 1º de Março de 2012, o aviso da Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB), vinculada ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), publicou no Diário Oficial da União enquadrou o Jardim Botânico na categoria C. E em Julho de 2015, a mesma comissão, respondendo ao pedido de reenquadramento, elevou o Jardim Botânico do Recife a categoria A.
Além de apresentar o Jardim de Palmeiras às principais espécies da família botânica Arecaceae, tanto as que ocorrem naturalmente nas florestas brasileiras como as trazidas de outros países. Têm os jardins de Plantas Medicinais, Plantas Tropicais, Sensorial onde o local foi concebido para que as pessoas, principalmente as com alguma deficiência, descubram as nuances das plantas e do seu ambiente natural através do cheiro, do toque, do som ou de um olhar atento.
No Jardim Botânico possui também energia alternativa resultado de uma parceria com a prefeitura da capital pernambucana e do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), que através de um investimento de R$ 119 mil, no programa internacional Urban LEDS, adquiriu painéis para captação de energia solar. Com o uso dos 47 módulos a expectativa é que seja gerado cerca de 2.250 kilowhatts/mês, equivalente a 30% de todo o consumo do Jardim Botânico ou a cinco residências. Esse sistema é conectado à rede da Celpe (concessionária local), proporcionando que a energia que não for consumida internamente na hora de sua captação seja enviada para rede e reavida mais tarde, através do sistema de compensação. Segundo o secretário executivo de Sustentabilidade, Maurício Guerra, “O Jardim Botânico é um ícone ambiental da nossa cidade, recebendo mais de 100 mil visitantes por ano. A idéia de implantar um sistema de geração de energia distribuída visa, além das vantagens econômicas, familiarizar as pessoas com esse tipo de iniciativa, facilitar o acesso à informação e, principalmente, incentiva a mudança de cultura”.
2. OBJETIVO
Visita técnica para realização da atividade estruturada valendo até dois pontos para a segunda avaliação.
2.1 Objetivos Específicos
Aprimorar o conhecimento aprendido em sala de aula;
Receber informações técnicas sobre a flora local;
Obter esclarecimento sobre a diversidade de ambiente e como lidar com ele. 
3. METODOLOGIA
Quando chegamos ao Jardim Botânico fomos acompanhados pela monitora Poliana que nos fez a apresentação do que iríamos ver ao longo da visita técnica. Que seria a partir do Jardim de Plantas medicinais onde foi possível observar espécies de populares. Além de nos mostrar Pau de Jangada, Pau Brasil, Bromeliário, Cactário, Trilhas, Jaqueiras, Meliponário, Orquidário, Jardim sensorial e o Núcleo de educação ambiental. Não foi necessário utilização de nenhum material laboratorial na visita técnica, pois todo percurso foi realizado através da explicação discursiva da monitora do Jardim Botânico.
Para que após a visita fosse realizado o relatório como atividade estruturada para entrega da disciplina de Farmacobotânica. 
4. Resultado
No início do percurso pelo Jardim Botânico, a primeira parte que nos foi mostrado e explicado foi o Jardim medicinal, o Pau de jangada, o Pau Brasil, Bromeliário e Cactário.
O Jardim Medicinal que possui mais de 40 espécies de plantas utilizadas tradicionalmente na prevenção e tratamento de doenças. Sendo explicado que os índios entravam na mata a procura de plantas cheirosas, como eles a chamavam, para poder tratar as suas enfermidades. Com isso eles observavam os animais e notava quais plantas ingeriam ou esfregavam em suas feridas.
A ação ou não de cada planta foi descoberta a partir de sua utilização e seus conhecimentos foram passados a diante. Assim, dando início ao “conhecimento popular” e o jardim medicinal tem como principal objetivo valorizar esse conhecimento.
Na próxima parada nos foi mostrado a arvore pau de jangada que tem como nome científico Apeibatibourbou, podendo ser chamado popularmente também como pente de macaco, jangadeira, cortiça além de pau de jangada como já mencionado. A monitora Poliana nos descreveu a forma como os índios deram o nome a arvore, através da utilização que eles faziam da mesma. A madeira dessa árvore era utilizada na fabricação de jangadas e por isso o nome sugestivo. O pau de Jangada tem uma madeira leve e resistente à umidade ideal para fazer as jangadas, tem um tamanho médio de 10 a 15 metros. Por ser uma planta pioneira, uma característica das plantas que deram início a uma sucessão ecológica. Elas procuram está sempre em exposição ao sol, são heliófitas, por esse motivo suas folhas possuem pilosidade que impedem perda de água excessiva não deixando que a planta desidrate. Também possuem um desenvolvimento e crescimento rápido.
Por precisarem está sempre exposta ao sol essa árvore algumas vezes apresentam um desvio no caule para conseguir ultrapassar as árvores ao seu redor e conseguir ter a claridade do sol. Tem um fruto que é conhecido como escova de macaco. É uma cápsula redondinha e levemente achatada, cheia de "espinhos" (como um ouriço), os macacos utilizam-nos para pentear seus pêlos. 
A outra espécie apresentada no inicio do percurso foi o Pau Brasil tendo o nome científico Caesalpinia echinata que também possui outros nomes populares como ibirapiranga, pau-de-tinta. Com uma madeira escura que teve o nome colocado pelos índios que fizeram a associação com a cor das brasas e a cor do extrato retirada dela. Os índios utilizavam o extrato de pau Brasil para pintar o corpo. Com a colonização dos portugueses aqui no Brasil que encontraram muitas árvores de pau Brasil começaram a explorar para tingir tecidos. Naquela época tecido de cor vermelho era sinônimo de riqueza.
Ao observamos mais de perto os galhos mais jovens da árvore vimos que apresentavam acúleos, que são falsos espinhos, para proteção. As árvores de pau Brasil demoram muito para crescer e os acúleos são um sistema de defesa. Quando a árvore cresce esses espinhos desaparecem.
Foi observado que em cima do pau Brasil existia plantas que tem o nome de epífetas que não causam danos em outras. Elas lançam suas raízes até que encontrem o solo, e quando encontram o chão sua raiz começa a ficar engrossa. 
No bromeliário vimos uma grande coleção de plantas nativas eexóticas de Bromeliaceae conhecidas popularmente como bromélia. O acervo científico que possui mais de 200 espécimes catalogados. Destacando uma entre elas, a espécie Vriesealimae apenas presente em Pernambuco. 
Essas plantas apresentam importante relevância ecológica, pois garantem alimento para a fauna, favorecem a formação de micro-habitat e aumentam a disponibilidade de água através de recipiente central circundado por suas folhas que tem formato de rosetas, lembram as pétalas das rosas. Por causa do acumulo de água nas bromélias, é preciso cuidado ao cultivá-las em residências, para que não haja focos de aedes aegypti, a medida de prevenção indicada é de que, após por água virar o recipiente que a planta está.
Os cactos são extremamente adaptados ao meio em que estão. Uma característica diferencial é que possuem “falsos espinhos” que são folhas modificadas para evitar a perda de água para o meio, sua fotossíntese ocorre no caule, sua floração ocorre à noite e seus polinizadores são os morcegos. A coleção científica reúne espécies pertencentes, plantas que se destacam pela adaptação a ambientes extremamente quentes e áridos.
Na segunda parte da visita foi com a caminhada pela trilha, guiada por Poliana que teve como objetivo a apresentação e explicação sobre as Jaqueiras, meliponário, visgueiro, orquídeas, jardim sensorial e centro de convivência presentes no parque.
Quando fomos para uma das trilhas vivenciamos a sensação da caminhada dentro da Mata Atlântica, com o ar mais fresco, cheiros característicos e a presença de seus animais de forma natural.
Com o nome cientifico Artocarpusheterophyllus, mas conhecida popularmente como jaqueira. As jacas chegaram no Brasil, trazidas da Índia pelas embarcações de especiarias, por ser uma fruta que é colhida verde e amadurece ao passar de dias foi uma boa opção para alimentar os navegantes. A jaca no meio de mata atlântica é prejudicial porque sua raiz tem uma grande área de influência, elas liberam substâncias que são tóxicas para indivíduos de outras espécies, sendo assim o espaço existente entre uma jaqueira e uma árvore de outra espécie é muito grande. Isso faz com que seja perdido o comportamento de floresta que é o crescimento de várias espécies bem próximas umas das outras. A este fato chamamos de Alelopatia. A sua madeira é excelente, no jardim foi utilizada para bancos e mesas.
O meliponário é um criatório de abelhas indígenas. Essas espécies não possuem ferrão e vivem em colônias, onde uma “abelha rainha” é responsável pela postura dos ovos e as “operárias” se dedicam aos cuidados e à defesa da colméia. Este meliponário no meio da trilha é proposital, porque o papel da abelha tem grande importância ecológica e econômica por fazerem a polinização de inúmeras espécies de plantas, tanto nas florestas como nas lavouras agrícolas, além de produzirem mel. O equipamento é mantido pela Associação Pernambucana de Apicultores e Meliponicultores (Apime). 
Vimos também o visgueiro que tem nome cientifico Parkea pendula, é considerado o rei das matas pernambucanas. É o símbolo do Jardim Botânico do Recife. É também conhecido como lustre da mata, pois seu fruto, uma vagem, quando abre possui um visgo que escorre bem lentamente com várias sementes e quando o sol reflete nesse visgo ele brilha parecendo um lustre. O seu grande diferencial é o fato de ter uma copa completamente plana.
Já no orquidário o espaço abriga um acervo científico de Orchidaceae com mais de 200 espécimes de orquídeas catalogadas e registradas. Entre elas, destaca-se a Cattleyalabiata, ameaçada de extinção. As orquídeas na natureza podem ser trepadeiras ou subterrâneas.
Cada espécie de orquídea tem um polinizador específico, e se poliniza por co-evoluçaõ, o corpo do polinizador se encaixa perfeitamente no receptáculo da flor e somente essa espécie entrar para pegar o pólen. Assim a flor e o polinizador devem evoluir juntos pois sem um não haverá a existência do outro. É muito utilizado pela linha de cosméticos da marca Natura, como base de extrato de orquídeas para produção de um perfume.
Já no jardim sensorial, criado para as pessoas com alguma deficiência consigam descobrir as nuances das plantas e do seu ambiente natural através do cheiro, do toque, do som ou de um olhar atento. Para isso as plantas expostas são de diferentes espécies, que proporcionam o contato com várias texturas, odores e sabores separados em setores específicos. Também há o som de uma pequena cascata e o clima da floresta que podem ser percebidos.
E por fim, a nossa ultima parada foi núcleo de educação ambiental é uma sala climatizada que possui algumas espécies de animais naturais do jardim botânico conservados em vidro. Esses animais foram encontrados já sem vida pelos técnicos do Jardim botânico.
5. Conclusão
Assim após visitar o Jardim Botânico e vendo todos os ambientes orientados pela monitora foi gratificante ver a correlação com a nossa disciplina, tendo como objeto de estudo a educação ambiental e cultivação das espécies ali encontradas.
6. REFERÊNCIAS
 
http://www.jardineiro.net/plantas/pau-brasil-caesalpinia-echinata.html
http://jardimbotanico.recife.pe.gov.br/pt-br/viveiro-florestal
https://www.ibflorestas.org.br/pau-jangada.html

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