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Giardia duodenalis Giardíase Giardia muris - roedores, répteis Giardia agilis - anfíbios Giardia ardea - pássaros (garças) Giardia psittaci - pássaros (periquitos) Gênero Giardia Família Hexamitidae Reino Protista - Filo Sarcomastigophora - Subfilo Mastigophora - ZOONOSE (OMS) – mamíferos domésticos e silvestres; homem. Giardia intestinalis = G. duodenalis = G. lamblia Complexo – grupamentos A,B,C,D,E,F,G,H (assemblage) Epidemiologia PAÍSES DESENVOLVIDOS viajantes PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO 20 a 30% da população (crianças) veiculação hídrica gastroenterites por água – G. intestinalis – 40% 280 milhões de casos sintomáticos. 500 mil casos novos / ano TROFOZOÍTA CISTO Formas evolutivas CORPO PARABASAL DISCO SUCTORIAL NÚCLEO AXONEMAS (feixe de fibras) FLAGELOS TROFOZOÍTA (10 a 15 µm X 6 a 8 µm) (duodeno, jejuno; fezes diarréicas) DISCO SUCTORIAL núcleos (8 a 15 µm) CISTOS (cólon – fezes formadas) a ▪ vetores mecânicos mãos sujas MECANISMO DE TRANSMISSÃO Ingestão de cistos maduros. frutas, verduras (irrigação; adubação) ▪ água INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS – IMPORTÂNCIA Ingestão de cistos intestino trofozoitas multiplicação, adesão cólon cistos Fezes diarréicas = trofozoítas Fezes formadas = cistos CICLO ATROFIA TOTAL OU PARCIAL • atividade enzimática • redução da área de absorção (proteases, lipases, dissacaridases) Mecanismos de patogênese na Giardíase Alterações na mucosa intestinal: adesão + proteases lesões e rompimento de microvilos 1) AÇÕES DO PARASITO ATAPETAMENTO • ácidos graxos, ácido fólico, vit. B12 • vitaminas lipossolúveis 2) AÇÕES HOSPEDEIRO processo inflamatório: edema reação inflamatória - lesões vilos peristaltismo 1) AÇÕES DO PARASITO DIARREIA ESTEATORREIA SÍNDROME DE MÁ ABSORÇÃO GIARDÍASE 1) alterações nas vilosidades intestinais 2) atapetamento 3) processo inflamatório: Alterações na mucosa intestinal: Casos assintomáticos: 80 a 90% das infecções – cistos nas fezes Casos sintomáticos : - quadro agudo – diarreia auto limitante → aquosa, explosiva, fétida, dores abdominais, flatulência. - quadro crônico – diarreia persistente / intermitente, esteatorréia, - má absorção: gorduras, ADEK, B12, ferro, lactose, etc - crianças - déficit no desenvolvimento físico e cognitivo Manifestações Clínicas EXAME PARASITOLÓGICO DAS FEZES FEZES FORMADAS – CISTOS FAUST (flutuação em solução de alta densidade – sulfato de zinco) TÉCNICAS DE CONCENTRAÇÃO fezes frescas com conservantes: (MIF-C; formol) → corantes: Tricrômio e hematoxilina férrica Centrifugação em éter – MIF-C e Formol-éter → corantes: Tricrômio e hematoxilina férrica FEZES LIQUEFEITAS - TROFOZOÍTOS Conservadores: SAF; formol 10%; Schaudinn EXAME DIRETO - diluir e examinar - 20-30 min ESFREGAÇOS - Tricrômio e Hematoxilina Férrica IMUNODIAGNÓSTICO – Kits comerciais Detecção de antígenos fecais – coproantígenos ELISA - alta sensibilidade e especificidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A B C D E F G H Detecção de anticorpos específicos – SOROLOGIA Imunofluorescência indireta, ELISA ( sensibilidade e especificidade) Diagnóstico molecular CONTROLE 1) Consumo de água filtrada / fervida 2) Higienização correta de alimentos consumidos crus 3) Proteção dos alimentos 4) Identificação e tratamento de todos os infectados, incluindo animais domésticos 5) Tratamento de água para consumo humano 6) Saneamento Ambiental 7) Educação Sanitária 8) Combate aos vetores domésticos
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