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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

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PRÓXIMA AULA
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
 
CONCEITO 
NOMENCLATURA
PSICOPATOLOGIAS 
CAUSAS 
 TRATAMENTO
TIPOS 
CID 
DSM IV 
 PARAFILIAS 
PSICOPATOLOGIA E DIREITO PENAL 
Psicopatologia e psicopatia
Transtorno de Personalidade
Conceitos 
 
"Personalidade é um modo particular como percebemos o mundo e interagimos com o ambiente". 
O conceito de personalidade remete a padrões de comportamento e o modo de organização do self 
A definição integra características intrapsíquica e ambiental.
Conceitos 
 
Psicose – O termo psicose vem do Grego, significando estado mental anormal (psic=mente, ose = condição anormal).
A psicose é o termo usado para um alteração do estado mental caracterizado pela perda da realidade, com sintomas como alucinações, delírios, pensamentos e discursos sem lógica e comportamentos caóticos.
A psicose é muito comum e atinge até 5% da população em algum momento da vida. Pode ocorrer em diversas situações.
Conceitos 
 
Neurose – são transtornos da afetividade que levam as pessoas a experimentar sentimentos e reações motoras incomuns e/ou incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de realidade.
Quais são as causas das neuroses?
Não há um fator único que possa ser apontado como causa das neuroses. O que se tem por estabelecido é que elas são distúrbios do desenvolvimento da personalidade que se iniciam ainda na infância muito precoce, embora só possam ser detectados mais tarde. 
Possivelmente haja também a participação de fatores hereditários, embora seja difícil determiná-los. Parecem ser de grande importância os modelos de identificação a que a criança tenha sido exposta durante a vida e os conflitos psicológicos, conscientes e inconscientes, que tenha enfrentado.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
PSICOPATÓLOGICAS
 NOMENCLATURA 
Perturbações mentais 
Transtornos mentais
Perturbações da personalidade 
Um transtorno de personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal-ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta, causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, sofrimento e incomodação.
Causas 
As causas destes transtornos geralmente são múltiplas, mas relacionadas com as vivências infantis e as da adolescência do indivíduo.
Tratamento 
O tratamento desses transtornos é bastante difícil e igualmente demorado, pois em se tratando de mudanças de caráter, o indivíduo terá de mudar o seu próprio "jeito de ser" para que o tratamento seja efetivo.
Tipos ( mais comuns) 
1. Transtorno de Personalidade Paranóide
Características 
Indivíduos desconfiados, 
se sentem enganados pelos outros,
dúvidas a respeito da lealdade dos outros, interpretando ações ou observações dos outros como ameaçadoras. 
São rancorosos e percebem ataques a seu caráter ou reputação, muitas vezes ciumentos e com desconfianças infundadas sobre a fidelidade dos seus parceiros e amigos.
2. Transtorno de Personalidade Esquizóide 
Indivíduos distanciados das relações sociais, 
Não desejam ou não gostam de relacionamentos íntimos, 
Realiza atividades solitárias, de preferência. 
Pouco ou nenhum interesse em relações sexuais com outra pessoa
Pouco ou nenhum prazer em suas atividades. 
Não têm amigos íntimos ou confidentes, 
Não se importam com elogios ou críticas, 
São frios emocionalmente e distantes.
3. Transtorno de Personalidade Esquizotípica 
Indivíduos excêntricos e estranhos, 
Têm crenças bizarras, com experiências de ilusões e pensamento e discurso extravagante.
Falta de amigos e muita ansiedade no convívio social.
Transtorno de Personalidade Borderline
Indivíduos instáveis em suas emoções e muito impulsivos, 
com esforços incríveis para evitar abandono (até tentativas de suicídio). 
Têm rompantes de raiva inadequada. 
As pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente valorizadas. 
Costumam apresentar uma hiper reatividade afetiva, em que as situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são péssimas ou catastróficas.
5. Transtorno de Personalidade Narcisista
Indivíduos que se julgam grandiosos, 
Necessidade de admiração e que desprezam os outros, acreditando serem especiais e explorando os outros em suas relações sociais, tornando-se arrogantes. 
Gostam de falar de si mesmos, ressaltando sempre suas qualidades e por vezes contando vantagens de situações. 
Não se importam com o sofrimento que causam nas outras pessoas e muitas vezes precisam rebaixar e humilhar os outros para que se sintam melhor.
6. Transtorno de Personalidade Antissocial 
Indivíduos que desrespeitam e violam os direitos dos outros, não se conformando com normas. 
Mentirosos, enganadores e impulsivos, sempre procurando obter vantagens sobre os outros. 
São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos, mesmo que digam que têm, mais uma vez tentando levar vantagens.
Podem estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de manter vínculos mais profundos e duradouros.
7 . Transtorno de Personalidade Histriônica
Indivíduos facilmente emocionáveis, sempre em busca de atenção, sentindo-se mal quando não são o centro das atenções. 
São sedutores, com mudanças rápidas das emoções. 
Tentam impressionar aos outros, fazendo uso de dramatizações, e tendem a interpretar os relacionamentos como mais íntimos do que realmente são.
8. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva 
Indivíduos preocupados com organização, perfeccionismo e controle, sempre atento a detalhes, listas, regras, ordem e horários.
Dedicação excessiva ao trabalho, dão pouca importância ao lazer. 
Teimosos, não jogam nada fora ("pão-duro") e não conseguem deixar tarefas para outras pessoas.
DIAGNÓSTICO
CID - Classificação Internacional das Doenças e de Problemas relacionados à Saúde
 
A CID-10 é a classificação usada no Brasil nos serviços de saúde para referenciar todos os quadros de enfermidades e doenças, inclusive os transtornos mentais.
O capítulo V da CID corresponde aos Transtornos Mentais e Comportamentais e inclui as seguintes categorias de classificação - que por sua vez são subdivididos em sub-categorias, segue alguns exemplos: 
CID - Classificação Internacional das Doenças e de Problemas relacionados à Saúde
F00-F09 - Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos. ver F00-F03 Demência;
F20-F29 - Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes;
 F60-F69 - Transtorno de personalidade e do comportamento do adulto. ver: F60.2 Personalidade dissocial.
DSM IV ( JÁ EXISTE O V) 
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) 
É um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association - APA).
O que é um Transtorno de Personalidade ?
Um Transtorno da Personalidade é um padrão persistente de vivência íntima ou comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é invasivo e inflexível, tem seu início na adolescência ou começo da idade adulta, é estável ao longo do tempo e provoca sofrimento ou prejuízo. 
Transtorno da Personalidade Específiocos – DSM IV
Transtorno da Personalidade Paranóide
Transtorno da Personalidade Esquizóide 
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Transtorno da Personalidade Anti-Social 
Transtorno da Personalidade Borderline 
Transtorno da Personalidade Histriônica 
Transtorno da Personalidade Narcisista 
Transtorno da Personalidade Esquiva
Transtorno da Personalidade Dependente
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Transtorno da Personalidade Sem Outra Especificação 
Parafilias 
Exibicionismo ( crime)
Fetichismo (objetos inanimados)
Frotteurismo (tocar e esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento)
Pedofilia
Masoquismo
Sadismo
Fetichismo Transvéstico
Voyeurismo (observar a relação do outro)
REFERÊNCIAS
CID - Classificação Internacional das Doenças e de Problemas relacionados à Saúde – CAP 5. 
DSM IV – ( DSM V) Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais)
INNES, Brian. Perfil de uma mente criminosa. São Paulo: Livros Escala. 2009. 
MIRANDA, Luciane Alice. Psicopatia. Disponível em: < http://miranda.psc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=31&Itemid=37>. Acesso em 23.03.2014>
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica. São Paulo: Livraria do Advogado, 2008. 
Psicopatologia e Direito Penal
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Valoração Jurídica 
Psicopatologia e Direito Penal
Valorização Jurídica:
 “É possível ser um doente mental e ser responsável.” ( Mira y Lopez)
 Para emitir parecer acerca da imputabilidade penal ou periculosidade, faz-se necessário amplo estudo de todos os aspectos da vida psíquica, além de todas as condições ambientais.
Do ponto de vista penal, existe o dilema, amplamente discutido, sobre se uma personalidade doente é imputável, especialmente se é de origem psicótica. 
Mesmo que se trate de uma personalidade doente (exemplos: pessoas sádicas, violadoras, etc.) há tendência para sustentar que há uma punição correspondente, dado que, mesmo doente, a pessoa mantém consciência dos seus atos e pode evitar cometê-los.
 O psicopata normalmente é irrecuperável quando começa a cometer crimes violentos e só penas como prisão perpetua, ou pena de morte, são indicadas para esses casos.
No Brasil, entretanto, não existe prisão perpétua ou pena de morte. 
O direito penal usa como formas de classificar a capacidade mental do agente: entendimento por parte do agente se o ato que ele cometeu é ilegal e se mesmo sabendo que é ilegal, consegue se autodeterminar, ou seja, consegue não cometer o ato. 
Os psicopatas, no entanto, muitas vezes conseguem entender que seus atos são errados, porém não conseguem se autodeterminar com relação ao seu entendimento. Ocasionando com isso, os crimes bárbaros, e na maioria das vezes, podem, os psicopatas, tornarem-se assassinos em série.
 “A prisão não é util aos psicopatas, pois não os recupera, tampauco lhes serve como punição e a medida de segurança lhes é inócuo, pois a doença é incurável; 
 Os psicopatas convivem entre nós há tempos, cometendo crimes mais bárbaros e inimagináveis;
 Diante da facilidade de manipular as pessoas e a realidade, atrai suas vítimas e conquista-lhes a confiança, para em seguida causar-lhes imenso sofrimento; 
 A inimputabilidade em razão de doença mental
 É inimputável aquele sujeito incapaz de responder por atos penalmente praticados, e que o legislador apresentou algumas causas que podem excluir a imputabilidade: em razão de doença mental” [1: OLIVEIRA, Mariana Vasconcelos. O tratamento dispensado ao criminoso psicopata pela legislação penal brasileira. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2843, 14 abr. 2011. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/18906>. Acesso em: 25 abr. 2011.]
CÓDIGO PENAL 
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Menores de dezoito anos
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

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