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▪ Abastecimento de água ▪ Consumo “per capita” ▪ Mananciais ▪ Formas de captação de água Consumo Médio de Água por Pessoa por Dia (Consumo Per Capita) Normalmente adota-se as seguintes estimativas de consumo: • População Abastecida sem Ligações Domiciliares: Adota-se os seguintes consumos per capita: ―abastecida somente com torneiras públicas ou chafarizes, de 30 a 50L/hab/dia; ―além de torneiras públicas e chafarizes, possuem lavanderias públicas, de 40 a 80L/hab./dia; ―abastecidas com torneiras públicas e chafarizes, lavanderias públicas e sanitário ou banheiro público, de 60 a 100L/hab./dia. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Consumo Médio de Água por Pessoa por Dia (Consumo Per Capita) Normalmente adota-se as seguintes estimativas de consumo: • População Abastecida com Ligações Domiciliares: Consumo médio “per capita” – Numa cidade com sistema de abastecimento regular, o valor do consumo médio per capita é obtido, dividindo-se o volume total de água distribuída durante um ano, por 365 e pelo número de habitantes beneficiados. ABASTECIMENTO DE ÁGUA diahabL abeneficiadpop anualmenteodistribuídVolume qm ./ .365 Consumo Médio de Água por Pessoa por Dia (Consumo Per Capita) Normalmente adota-se as seguintes estimativas de consumo: • População Abastecida com Ligações Domiciliares: O perfil do consumo médio per capita obedece, no geral, a seguinte composição : ABASTECIMENTO DE ÁGUA Fins Domésticos 42,5 % Fins Industriais e Comerciais 25,0 % Fins Públicos 12,5 % Perdas e Desperdícios 20,0 % Normalmente adota-se as seguintes estimativas de consumo: • População Abastecida com Ligações Domiciliares: O perfil do consumo médio per capita obedece, no geral, a seguinte composição : Observação: População flutuante: adotar o consumo de 100 L/hab./dia ABASTECIMENTO DE ÁGUA População de Fim de Plano Per Capita - Habitantes - Litros / Habitantes / Dia Até 6.000 de 100 a 150 de 6.000 até 30.000 de 150 a 200 de 30.000 até 100.000 de 200 a 250 Acima de 100.000 de 250 a 300 Fatores que Afetam o Consumo de Água em Uma Cidade • De Caráter Geral: - tamanho da cidade: a experiência mostra que quanto maior a cidade, maior o número de estabelecimentos comerciais e industriais e de repartições públicas, jardins e equipamentos públicos, implicando aumento nesses dois tipos de consumo. A maior extensão de redes de distribuição vai também acarretar maior volume de perdas por vazamentos, além de apresentarem um maior contingente populacional e portanto maior consumo doméstico; - crescimento da população; - características da cidade (turística, comercial, industrial): as cidades industriais e mistas apresentam maior consumo que as cidades tipicamente residenciais; - tipos e quantidades de indústrias; - clima mais quente e seco, maior o consumo de água verificado; - hábitos e nível sócio-econômico da população: quanto maior o nível de vida e o poder aquisitivo maior o consumo. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Fatores que Afetam o Consumo de Água em Uma Cidade • Fatores Específicos: - qualidade de água (sabor, odor, cor); - custo da água: valor da tarifa; - a disponibilidade de água; - a pressão na rede de distribuição: quando a pressão na rede é elevada, uma abertura mínima de torneiras e válvulas ocasiona uma grande saída de água, elevando o consumo; - percentual de medição da água distribuída: quando o consumo é estimado em lugar de medido, a população não se sente motivada a economizar água, nem evitar desperdícios; - ocorrência de chuvas. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Variações no Consumo No sistema de abastecimento de água ocorrem variações de consumo significativas, que podem ser anuais, mensais, diárias, horárias e instantâneas. No projeto do sistema de abastecimento de água, algumas dessas variações de consumo são levadas em consideração no cálculo do volume a ser consumido. São elas: Anuais: o consumo “per capita” tende a aumentar com o passar do tempo e com o crescimento populacional. Em geral aceita-se um incremento de 1% ao ano no valor desta taxa; Mensais: as variações climáticas (temperatura e precipitação) promovem uma variação mensal do consumo. Quanto mais quente e seco for o clima maior é o consumo verificado; ABASTECIMENTO DE ÁGUA Variações no Consumo Diária: ao longo do ano, haverá um dia em que se verifica o maior consumo. É utilizado o coeficiente do dia de maior consumo (K1), que é obtido da relação entre o máximo consumo diário verificado no período de um ano e o consumo médio diário. Os valores de (K1) variam de 1,2 a 2,0 dependendo das condições locais: Obs.: Se não houver dados confiáveis para determinação do coeficiente, adota-se o coeficiente determinado para uma cidade com características similares da região. Não havendo uma cidade na região com coeficiente determinado, adota-se o menor valor relacionado (K1 = 1,2). O coeficiente K1 é utilizado na composição da vazão de dimensionamento das unidades do sistema que antecedem o reservatório de distribuição; ou seja: as unidades de produção, tais como obras de captação, adutoras, elevatórias de água bruta, estações de tratamento, elevatórias de água tratada. ABASTECIMENTO DE ÁGUA anonodiáriamédiaVazão anonodiárioconsumoMaior K 1 Variações no Consumo Horária: ao longo do dia tem-se valores distintos de pique de vazões horária. Entretanto haverá “uma determinada hora” do dia em que a vazão de consumo será máxima. É utilizado o coeficiente da hora de maior consumo (K2), que é a relação entre o máximo consumo horário verificado no dia de maior consumo e o consumo médio horário do dia de maior consumo: O consumo é maior nos horários de refeições e menores no início da madrugada. O coeficiente K1 é utilizado no cálculo de todas as unidades do sistema, enquanto K2 é usado apenas no cálculo da rede de distribuição e seu valor varia de 1,5 a 3,0. ABASTECIMENTO DE ÁGUA dianohoráriamédiaVazão dianohoráriavazãoMaior K 2 Variações no Consumo ABASTECIMENTO DE ÁGUA Vazões a serem Utilizadas no Dimensionamento de Componentes de Sistemas de Abastecimento a) Sistema sem reservatório de distribuição: Todos os componentes devem atender a vazão máxima horária ou seja devemos utilizar K1 e K2 em todos os trechos, pois todo sistema estará sujeito à variação da demanda (diária e horária) na rede de distribuição. b) Sistema com reservatório de distribuição: Todos os componentes após o reservatório devem atender a vazão máxima horária ou seja devemos utilizar K1 e K2 , em todos os trechos antes do reservatório devemos utilizar somente K1, pois esta parte do sistema estará sujeita apenas à variação da demanda diária ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1) No ano de 1965 foram aduzidas para a cidade de São Paulo, 320 677 122 m3 de água, provenientes de 6 mananciais. No dia 23 de janeiro, observou-se o maior consumo diário do ano, isto é, 970 364 m3. A população abastecida pelo sistema foi estimada em 2 814 000 habitantes, que ocupavam 611 800 domicílios. Calcular: a) a vazão média diária aduzida para a cidade; vazão média diária = Volume/tempo = b) o consumo médio per-capita no ano; qm = volume distribuído anual / (365.População beneficiada) c) a relação entre o consumo diário máximo e o consumo diário médio, no ano. ABASTECIMENTO DE ÁGUA 320 677 122 m3 / 365 dia = 878 570 m3/dia qm= 320 677 122 m 3 / (365 x 2 814 000) = 0,312 m3/hab./dia = 312 L/hab./dia K1= 970 364 / 878 570 = 1,1 Medições de Vazão • Em Pequenos Córregos e Fontes - O Método mais simples para medição de vazão consiste em: - recolher a água em um recipiente de volume conhecido (tambor, barril, etc.); - contar o número de segundos gastospara encher completamente o recipiente. Exemplo: Se um tambor de 200 litros fica cheio em 50 segundos, a vazão será: Q = 200L / 50s Q = 4,0L/s Q = 4,0L/s x 60 = 240L/minuto Q = 4,0L/s x 3.600 = 14.400L/hora = 14,4m3/hora Q = 4,0L/s x 86.400 = 345.600L/dia = 345,6m3/dia ABASTECIMENTO DE ÁGUA 𝑸 = 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑸 = Área . velocidade Medições de Vazão 1) Liste métodos de medição de vazão em mananciais superficiais de diferentes tamanhos; 2) Identifique vantagens e desvantagens e possibilidades de uso; 3) Apresente exemplos de utilização e cálculos da vazão para os cursos d’água; 4) Apresente a solução dos exercícios deste material. TRABALHO INDIVIDUAL Medições de Vazão • Em Função da Área e da Velocidade - A vazão aproximada de uma corrente do tipo médio pode ser determinada através do conhecimento da velocidade da água e da área da seção transversal de um trecho da veia líquida. ABASTECIMENTO DE ÁGUA - Determinação da Velocidade Sobre uma das margens da corrente marcam-se, a uma distância fixada, dois pontos de referência, A e B. Solta-se, a partir da referência A, e na linha média da corrente, um flutuador (rolha de cortiça, bola de borracha, pedaço de madeira, etc.) e anota-se o tempo gasto para que ele atinja a referência B. Como existe uma variação vertical da velocidade da água no canal, utiliza-se a tabela a seguir para determinar a velocidade média da água em todo o perfil (Vmédia = Vflutuador x K). Medições de Vazão • Em Função da Área e da Velocidade - A vazão aproximada de uma corrente do tipo médio pode ser determinada através do conhecimento da velocidade da água e da área da seção transversal de um trecho da veia líquida. Exemplo: se a distância entre A e B é de 10 metros e o tempo gasto pelo flutuador para percorrê-la é de 20 segundos, então, a velocidade da corrente é: v = 10m / 20s v = 0,5m/s ABASTECIMENTO DE ÁGUA 𝑽𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝑫𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 Medições de Vazão • Determinação da Seção Transversal - Em corrente de seção transversal aproximadamente constante ao longo de um certo trecho, procede-se da seguinte maneira: Escolhe-se uma seção (F-F) intermediária entre os pontos A e B e determina-se a largura que a corrente aí apresenta. Procede-se a uma sondagem ao longo da seção (FF), utilizando-se escalas graduadas. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Obs.: Em correntes de seção transversal variável, a área média utilizada no cálculo da vazão é a média aritmética das áreas das seções transversais determinadas em A-A e B-B. Medições de Vazão ABASTECIMENTO DE ÁGUA Exemplo: Suponhamos que os dados são os seguintes: Largura da corrente em F-F = 4,00m A área média da seção transversal será: Am = 4,00m x 1,00m = 4,00m 2 Finalmente vem para vazão da corrente: Q = área média da seção transversal x velocidade Q = 4,00m2 x 0,50m/s = 2,00m3/s = 2.000L/s. 2) Pretende-se medir a vazão de um rio através do método do flutuador. Para tanto, foi delimitado um trecho de 15 m, que foi percorrido pelo flutuador em 30, 28 e 32 s. A seção transversal representativa do trecho está na figura. Determine: a) a seção de escoamento; b) a velocidade média do flutuador; c) a velocidade média do rio; d) a vazão do rio. Problema Roteiro de cálculo: ₋ Áreas das seções; ₋ Velocidade do flutuador; ₋ Velocidade média do rio; ₋ Vazão do rio. 3) Calcular a vazão média (Qmed.), em L/s, para o abastecimento de água de uma cidade cuja população (fixa) prevista para o ano 2020 é de 5.000 habitantes. 4) Com a vazão média calculada, determine as vazões nos trechos “a” (adutora de água bruta), “b” (adutora de água tratada) e “c” do sistema de abastecimento de água da mesma cidade, conforme esquema: K1 = 1,2 K2 = 1,5 Problema Medições de Vazão • Com Aplicação de Vertedouro de Madeira- Este método é aplicável a correntes até 3,00m de largura. - vertedouro é colocado perpendicularmente à corrente, barrando-a e obrigando a passagem da água através da seção triangular; - em um dos lados do vertedouro coloca-se uma escala graduada em centímetros, na qual faz-se a leitura do nível alcançado pela água. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Medições de Vazão • Com Aplicação de Vertedouro de Madeira- Para determinação da vazão da corrente, toma-se a leitura na escala graduada e consulta-se a tabela para cálculo de vazão em Vertedouro Triangular. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Chama-se manancial qualquer local que tenha água e que esta possa ser retirada para uso. É toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins. Exemplos: uma cacimba, um poço, um açude, um rio, etc. • Classificação dos Mananciais de água: Os mananciais ou fontes que fornecem a água para o sistema de abastecimento são divididos em três categorias: a) ATMOSFÉRICO (precipitação) = águas de chuva (ex. cisternas); b) SUBTERRÂNEO (infiltração) = águas do subsolo (ex. poços, cacimbas, fontes); c) SUPERFICIAIS (escoamento superficial) (ex. açudes, rios, lagoas). MANANCIAIS PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da prédisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os seguintes critérios: 1º critério: previamente é indispensável a realização de análises de componentes orgânicos, inorgânicos e bacteriológicos das águas do manancial, para verificação dos teores de substâncias prejudiciais, limitados pela resolução nº 20 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); 2º critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um determinado período de anos; 3º critério: mananciais que dispensam tratamento, inclui águas subterrâneas não sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação; MANANCIAIS PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da prédisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os seguintes critérios: 4º critério: mananciais que exigem apenas desinfecção : inclui as águas subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeitas a baixo grau de contaminação; 5º critério: mananciais que exigem tratamento simplificado: compreendem as águas de mananciais protegidos, com baixos teores de cor e turbidez, sujeitas apenas a filtração lenta e desinfecção; 6º critério: mananciais que exigem tratamento convencional: compreendem basicamente as águas de superfície, com turbidez elevada, que requerem tratamento com coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfeção. MANANCIAIS PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA De acordo com o manancial a ser aproveitado, podem ser utilizadas as seguintes formas de captação: – superfície de coleta (água de chuva); – caixa de tomada (nascente de encosta); – galeria filtrante (fundo de vales); – poço escavado (lençol freático); – poço tubular profundo (lençol subterrâneo); – tomada direta de rios, lagos e açudes (mananciais de superfície). FORMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA Águas de Chuva ou Águas Meteóricas: NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais 1) Faça o projeto de captação de água de chuva para sua casa/prédio, com apresentação dos cálculos de: a) Consumo esperado/possível por tipo; b) Área necessária de telhado para captação do volume necessário; c) Reservatório, tubulações e calhas; d) Apresente tecnologias de filtragem destas águas. e) Qual o volume a ser reservado, considerando um período entre chuvas de 15 dias e média pluviométrica de 129mm/m2.mês? TRABALHO INDIVIDUAL Mananciais Subterrâneos para Abastecimento Público: • A água subterrâneaapresenta-se como notável recurso em muitos regiões onde existem condições favoráveis para seu aproveitamento. Além disso, em certas áreas como o nordeste brasileiro onde as águas de superfície podem, em determinadas épocas, desaparecer quase totalmente, a água retirada de fraturas e folhas de rochas compactas tem sido a única fonte de suprimento de pequenos núcleos populacionais. Um número considerável de cidades brasileiras consomem água obtida de poços, principalmente do tipo tubular. As vantagens do aproveitamento de água subterrânea podem ser resumidas nos seguintes pontos : 1) qualidade, geralmente satisfatória, para fins potáveis; 2) relativa facilidade de obtenção; 3) possibilidade de localização de obras de captação nas proximidades das áreas de consumo. FORMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA Fontes: A) Caixa de Tomada ou Fonte de Encosta: - O aproveitamento de água de fonte de encosta é feito por meio de captação em uma caixa de alumínio ou de concreto. Isto implica em uma série de providências para prevenção contra poluição da água de uma fonte de encosta, ou seja, para proteger a qualidade da água a ser usada. Podemos citar: a) Construir uma caixa de alvenaria ou concreto, tampada; b) As paredes das caixas devem ser impermeabilizadas; c) As caixas devem dispor de tampa com uma abertura mínima de 0,80m x 0,80m para inspeção; FONTES Fontes: B) Galeria de Infiltração ou Fonte de Fundo de Vale: FONTES MANANCIAIS SUBTERRÂNEOS • Aqüífero livre ou freático: aquele em que a água nele contida encontra-se confinada por camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão atmosférica. TIPOS DE AQUIFEROS E POÇOS • Poço Freático: um poço perfurado em um aqüífero freático terá o nível de água em seu interior coincidente com o nível do lençol. Portanto, um poço freático é aquele que tem o nível de água no seu interior coincidindo com o nível do lençol. • Aqüífero Artesiano: aquele em que a água nele contida encontra-se confinada por camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. • Poço Artesiano: é aquele em que o nível de água em seu interior subirá acima da camada aqüífera. Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua. Neste caso particular, o poço artesiano denomina-se jorrante ou surgente. – A alimentação dos aqüíferos freáticos ocorre geralmente ao longo do próprio lençol, ao passo que, nos aqüíferos artesianos, ela se verifica somente no contato da formação com a superfície, podendo ocorrer a uma distância considerável do local do poço. As condições climáticas ou o regime hidráulico observados na área de perfuração do poço, nesse caso, pouco ou nada influirão na produção do poço. TIPOS DE AQUIFEROS E POÇOS • Com diâmetro mínimo de 90 centímetros, são destinados tanto ao abastecimento individual como coletivo. Esta solução permite o aproveitamento da água do lençol freático, ou seja, a água que se encontra acima da primeira camada impermeável. Atuando geralmente, entre 10 a 20 metros de profundidade. POÇOS RASOS Localização: Devem ser levadas em consideração as seguintes condições básicas: • Boa potência do lençol freático, ou seja, existência de bastante água no subsolo local, suficiente para atender o consumo previsto; • Localização no ponto mais elevado do lote, ou seja, no local mais alto da área onde for possível existir o poço; • Deve-se respeitar por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca, desde que seja construída dentro dos padrões técnicos, e, de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como, chiqueiros, estábulos, valões de esgoto, galerias de infiltração e outros, que possam comprometer o lençol d’água que alimenta o poço. POÇOS RASOS Proteção: • A proteção dos poços rasos visa impedir a sua contaminação e devemos conhecer os possíveis meios pelos quais ela se processa, para executá-la. São os seguintes os mais comuns meios de contaminação e as providências para evitá-las: Contaminação pelo próprio lençol - a proteção dar-se-á com a localização do poço longe de possíveis focos de contaminação e com o impedimento de que estes não sejam instalados após a implantação do poço ; Infiltração de água contaminada da superfície através das paredes laterais - a proteção é feita com as paredes sendo impermeabilizadas até 3 (três) metros abaixo da superfície do solo, pelo menos; Entrada pela boca de objetos contaminados, animais, detritos, baldes, etc. - a proteção dar-se-á com a colocação de uma tampa selada, com caimento para fora. É necessário deixar-se uma abertura de inspeção de 0,60m x 0,60m, com tampa selada com argamassa fraca (1: 8); POÇOS RASOS Proteção: O sistema de retirada da água de dentro do poço deve ser muito cuidadoso, procurando-se utilizar maneiras que impeçam de haver contato da parte externa com o interior do poço. Águas de superfície e enxurradas - esta proteção é feita com os seguintes procedimentos: 1) Construção do prolongamento impermeabilizado do poço, ultrapassando o nível do solo em pelo menos 90 centímetros, ou seja, as paredes do poço sobem acima do terreno pelo menos uns quatro palmos; 2) Por fora e rodeando esta parede constrói-se um aterro com pelo menos 30 centímetros de altura (mais ou menos palmo e meio) e com cinqüenta centímetros de largura (dois palmos e meio) com caimento para fora; 3) Além disso também deve ser aberta uma valeta a pelo menos 10 metros de distância da parede do poço, para desvio das águas de chuva que vêm das partes mais altas do terreno; POÇOS RASOS Retirada da Água • A retirada de água será feita através de bomba hidráulica centrífuga (de operação a motor elétrico) ou de embolo (de operação manual), pois permite manter o poço sempre fechado. Além disso, é de fácil operação e maior rendimento POÇOS RASOS Desinfecção de poços • Quando a desinfecção for feita com uma solução de Cl2 deve ser precedida de limpeza, com escovas, de todas as superfícies do poço, paredes, face interna da tampa e tubo de sucção. As amostras para o exame bacteriológico devem ser coletadas depois que as águas não apresentarem nenhum odor ou sabor de cloro. • O exame bacteriológico é feito em laboratórios especializados e é quem vai descobrir se há micróbios na água. • A desinfecção de um poço elimina a contaminação presente no momento, mas não tem nenhuma ação sobre o lençol propriamente dito, cuja contaminação pode ocorrer antes, durante e após essa desinfecção. POÇOS RASOS • Os poços tubulares profundos captam água do aqüífero denominado artesiano ou confinado, localizado abaixo do lençol freático, entre duas camadas impermeáveis e sujeitas a uma pressão maior que a atmosférica. Nesses poços o nível da água, em seu interior, subirá acima da camada aqüífera. • No caso da água jorrar acima da superfície do solo, sem necessidade de meios de elevação mecânica, o poço é dito jorrante ou surgente. Caso a água se elevar dentro do poço sem contudo ultrapassar a superfície do solo, o poço é dito semi-surgente. • A quantidade de água que um poço tubular profundo pode fornecer depende das características geológicas do local, que influenciam na capacidade de armazenamento e circulação da água no aqüífero. Por isso, a produção de água só pode ser estimada a partir de estudos hidrogeológicos ou pela observação de registros operacionais de poços existentes na região. • O diâmetro, normalmente de 150mm ou 200mm, é determinado em função da vazão a ser extraída. Quanto a profundidade, esta pode variarde 60 a 300 metros ou mais, dependendo da profundidade em que se encontra o aqüífero. POÇOS PROFUNDOS POÇOS PROFUNDOS • Os poços profundos são construídos por meio de perfuratrizes, que podem ser: – Perfuratriz de Percussão: Mais simples, requer menos conhecimento técnico; aplicam-se em qualquer tipo de terreno e em áreas de rocha mais dura; exigem muito pouca água durante a operação; – Perfuratriz Rotativa: Exige maiores conhecimentos do operador; requerem muita água durante a operação; levam vantagem em terrenos de rocha mais branda, e são mais rápidas em terrenos sedimentares. • A proteção do poço é feita com tubos de revestimento em aço ou PVC, destinados a impedir o desmoronamento das camadas de solo não consolidadas e evitar sua contaminação. • A retirada da água do poço, normalmente é realizada através de bombas centrífugas submersíveis, ou bombas a compressor - “AIR LIFT”. POÇOS PROFUNDOS • Para a montagem do poço e dimensionamento do conjunto elevatório são necessários as seguintes informações fornecidas pelo perfurador: – diâmetro do poço: determinado pelo diâmetro interno do tubo de revestimento; – vazão: vazão ótima que visa o aproveitamento técnico e econômico do poço, definida pela curva característica do poço (curva-vazão/rebaixamento); – nível estático: nível que atinge a água no poço quando não há bombeamento; – nível dinâmico: nível em que a água se estabiliza no poço, durante o bombeamento; – profundidade de instalação da bomba: definida em função da posição prevista para o nível dinâmico, correspondente a vazão de bombeamento. Normalmente é localizada 10,00 metros abaixo do nível dinâmico; – outros: condições de verticalidade e alinhamento do poço, características físicoquímicas da água, características da energia elétrica disponível, distância do poço ao ponto de abastecimento (reservatório por exemplo) e desnível geométrico. POÇOS PROFUNDOS POÇOS PROFUNDOS MANANCIAIS SUPERFICIAIS • De uma maneira geral, as características das águas superficiais dependem da área, geologia e topografia da bacia hidrográfica, como também das condições atmosféricas e atividades humanas na mesma bacia. Nos rios e riachos, a variação das características da água é mais freqüente que nos lagos e lagoas. • É variável o teor de substâncias dissolvidas nos rios e riachos. Estes, quando tem origem em zonas pantanosas possuem cor acentuada, em virtude da matéria orgânica em decomposição, resultante da vegetação morta. Se a água lava terrenos calcários, a dureza torna-se elevada. • Não raras vezes, o tratamento só pode ficar definido através de análises periódicas, como em se tratando de rios cujo grau de turbidez é função das estações, acentuando-se nos períodos chuvosos. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Elementos intervenientes no processo de formação de mananciais superficiais: Bacia Hidrográfica: relativa a uma seção de um curso de água ou a um lago, é a área geográfica, na qual as águas precipitadas que escoam superficialmente, afluem à seção em consideração (ha ou Km2). Grandezas Características de uma Precipitação: - Altura Pluviométrica: ? - Duração: ? - Intensidade: ? - Freqüência: ? - Evaporação: ? - Outros fatores: ? MANANCIAIS SUPERFICIAIS Características hidráulicas dos mananciais superficiais Vazões deflúvios ou descargas: ? Freqüência de uma descarga: ? Coeficiente de escoamento superficial ou de deflúvio (C): ? Tempo de concentração: ? Outros fatores: ? MANANCIAIS SUPERFICIAIS Captação de Águas Superficiais • A captação de águas superficiais depende de cuidados que devem ser levados em conta quando da elaboração do projeto. • Qualquer tipo de captação deverá atender em qualidade e quantidade a demanda prevista da população futura no horizonte (alcance) do projeto. MANANCIAIS SUPERFICIAIS CAPTAÇÃO DA SEMASA EM LAGES NO RIO CAVEIRAS Captação de Águas Superficiais • A escolha das obras de captação deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores: – Dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias na mesma região; – Nível de água nos períodos de estiagem e enchente; – Localização da tomada, sempre que possível, junto às margens do manancial; – Localização da tomada afastada das margens para dentro do manancial, sempre que as oscilações de nível deste exigirem; – Construção de barragem de captação no curso de água, destinada à garantia do nível de água na tomada e/ou decantação (assentamento da água baldeada) de água bruta; – Construção de barragem de armazenamento de água, quando houver necessidade e possibilidade; – Monitoramento da bacia, para localização de fontes poluidoras em potencial; – Distância do ponto de captação ao ponto de tratamento e distribuição; MANANCIAIS SUPERFICIAIS Captação de Águas Superficiais • A escolha das obras de captação deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores: – Desapropriações; – Necessidade de elevatória; – Fonte de energia; – Facilidade de acesso. – A utilização de crivos, grades e caixa de areia para proteção das bombas contra pancadas e entradas de corpos flutuantes (coisas que bóiam), peixes, folhas, garranchos, etc; – Qualidade da água. Ponto de tomada livre de focos de poluição (seguindo a correnteza ou os ventos, antes da entrada de esgotamentos, locais de lavagens, mangas de gado, etc.); – Tomar todas as precauções possíveis do ponto de vista sanitário, quanto ao aproveitamento das águas de superfície como manancial, pois em princípio, todas estas águas devem ser consideradas como águas suspeitas. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Captação direta em rio MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Tomada Direta com Proteção: utilizados normalmente em cursos d’água perenes sujeitos a pequenas oscilações de nível, e que não haja transporte de sedimentos (areia). MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Poço de Tomada: utilizados normalmente em cursos d’água perenes sujeitos a pequenas oscilações de nível, e que não haja transporte de sedimentos (areia). MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Tomada d´água em canal de regularização: Utilizado para córregos com lâmina de água muito reduzida no verão MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Tomada de Água com Barragem de Nível: É um tipo de captação de uso generalizado no aproveitamento de pequenos cursos d’água, que visa somente elevar o nível de água, sendo que a vazão do rio deve ser superior a vazão máxima de adução, pois a barragem não tem função de acumular água. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Canal de Derivação: Consiste no desvio parcial das águas de um rio a fim de facilitar a tomada de água. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluções para tomada de água em manancial de superfície: • Torre de Tomada: Utilizado para captação em represas e lagos. A torre de tomada fica sempre envolvida pela água sendo provida de várias comportas situadas em níveis diferentes. O ingresso da água ao interior da torre é feito por uma das comportas, permanecendo as demais fechadas. Este tipo de solução permite obter uma água de melhor qualidade. Não tão próxima à superfície onde há algas, nem do fundo onde existe lodo, ambos indesejáveis à captação pois dificultam o tratamento da água. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Algumas soluçõespara tomada de água em manancial de superfície: • Tomada de Água Flutuante: Esta é a solução ideal para a captação quando a Estação de Tratamento de Água está próxima ao manancial de modo a permitir um único recalque. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Principios gerais para a localização de tomadas de água: • As obras de captação deverão ser implantadas, preferencialmente em trechos retilíneos do curso de água ou, quando em curva, junto à sua curvatura externa (margem côncava), onde a velocidade da água é maior. Evitam-se, assim, bancos de areia que poderiam obstruir as entradas de água. Nessa margem côncava as profundidades são maiores e poderão oferecer melhor submersão aos componentes da entrada de água. MANANCIAIS SUPERFICIAIS MANANCIAIS SUPERFICIAIS Composição de uma captação: • Barragem de nível: são obras executadas em um rio ou córrego, ocupando toda a sua largura, com a finalidade de elevar o nível de água do manancial, acima de um mínimo conveniente e pré- determinado; • Grades: são dispositivos destinados a impedir a passagem de materiais flutuantes e em suspensão, bem como sólidos grosseiros, às partes subsequentes do sistema; • Caixas de areia: são dispositivos instalados nas captações destinados a remover da água as partículas por ela carregadas com diâmetro acima de um determinado valor – São muito comuns nas captações presenças de sólidos decantáveis, particularmente a areia, materiais flutuantes ou em suspensão, como folhas, galhos de árvores plantas aquáticas, assim como peixes, répteis e moluscos. MANANCIAIS SUPERFICIAIS Composição de uma captação: • Dispositivos para controlar a entrada de água: comportas ou adufas. • Canais ou tubulações de interligação e órgãos acessórios; • Poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios, quando necessário. MANANCIAIS SUPERFICIAIS • O princípio de funcionamento consiste em fazer passar a corrente líquida por sobre um depósito numa velocidade tal que as partículas pesadas (areia e outros sedimentos) fiquem retidas. • A velocidade do escoamento pela caixa deve ser da ordem de 0,30m/s. Velocidades inferiores a 0,15m/s provocam sedimentação indesejada de matéria orgânica e acima de 0,40m/s permitem a passagem de partículas arenosas. • O material retido é retirado periodicamente por processos manuais em pequenas estações ou mecanicamente nas estações de maior porte CAIXA DE AREIA Finalidade de remoção da areia: – Evitar abrasão; – Eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução nas unidades. • Deve haver no mínimo duas unidades (uma para manutenção). • A PNB 589 recomenda dimensionar cada câmara para a vazão máxima a ser aduzida (gravidade ou por bombeamento). • Deve ser adotado o caso mais crítico de lâmina d´água, isto é, para o nível de água mínimo no rio. • As caixas de areia podem ser de limpeza manual ou mecanizada. No caso de limpeza manual devem possuir um espaço adequado para acúmulo do material, chamado “espaço morto”. • A quantidade a depositar vai depender das condições do rio, bacia hidrográfica, freqüência da chuva, etc. CAIXA DE AREIA CAIXA DE AREIA De acordo com a figura são identificados e definidos os seguintes elementos: a) H = submergência mínima do crivo, que deve satisfazer às condições hidráulicas, ou para impedir a entrada de ar: H ≥ 2,5D + 0,10 (D=diâmetro da partícula) b) v = velocidade de sedimentação da areia; 600 ≤ v ≤ 1.200 m3/ m2.dia c) Vh = velocidade de escoamento horizontal da água na caixa de areia; d) Vs= componente das velocidades V da água e de precipitação da areia; e) h = altura da lâmina d´água; f) L = comprimento teórico da caixa; g) B = largura da caixa; h) S = seção de escoamento (B×H); i) As = seção horizontal da caixa (B×L); j) Q = vazão de escoamento (Q = S.V); l) t = tempo. CAIXA DE AREIA DIMENSIONAMENTO H 1 Vh Vs L tVL h. tVH S . L HV V h S . smV s /02,0 smV h /3,0 HL .15 Prática de Projeto HaHL .0,25.5,22 OBS.: Velocidade horizontal máxima = 0,30 m/s. Se V < 0,30 m/s = deposita matéria orgânica V > 0,40 m/s = não deposita areia Se a partícula mais alta e mais distante se deposita = garante-se que todas as demais irão se depositar. Para remover 100% de partículas de 0,2 mm = o tempo que a partícula leva na vertical deve ser o mesmo da horizontal. Para partículas de areia de φ≥ 0,2 mm: V = 0,30 m/s e v = 0,02 m/s Admitindo coeficiente de segurança de 50% para compensar efeitos de turbulência ou caminhos preferenciais da água por influência da distribuição de entrada, tem-se: CAIXA DE AREIA 0,3 𝐿 = 0,02 𝐻 ⇒ L= 15H ⇒ +50% ⇒ L= 22,5H DIMENSIONAMENTO H 1 Vh Vs L tVL h. tVH S . •Largura da caixa de areia HBVQ h .. h VH Q B . •Taxa de escoamento superficial LB Q A Q q s . q=600 a 1.300 m3/m2/dia B Controle da velocidade através de calha Parshall Para se manter a mesma velocidade na caixa de areia tipo canal com velocidade constante controlada por calha Parshall, para Qmín e Qmáx, tem-se: ZH ZH Q Q máx mín máx mín . .' . H Y HJ HM Z Fórmula da Calha Parshall: Q(m3/s) = K.HN (H em m) Largura Nominal N K Capacidade (L/s) Mín. Máx.. 3" 1,547 0,176 0,85 53,8 6" 1,580 0,381 1,52 110,4 9" 1,530 0,535 2,55 251,9 1' 1,522 0,690 3,11 455,6 1 1/2' 1,538 1,054 4,25 696,2 2' 1,550 1,426 11,89 936,7 OBS.: O Projeto de Norma Brasileira (PNB-589) estabelece larguras mínimas para as caixas de areia em função de sua altura total ou profundidade, a fim de facilitar acesso e limpeza: CAIXA DE AREIA Profundidade Largura mínima (b) 1 m 0,60 m 1 a 2 m 0,90 m 2 a 4 m 1,20 m 4 m 2,00 m Exemplo 2: Uma caixa de areia a ser construída numa captação de água para 240L/s, deverá reter partículas maiores ou iguais a 0,20 mm admitindo uma largura da caixa de 2,00 m, adotada por conveniência de limpeza, determinar o comprimento a ser adotado. CAIXA DE AREIA • Na prática, atribui-se para L um valor 50% além do valor obtido. • Abaixo é apresentada a Tabela para as velocidades de sedimentação da areia, em águas paradas, a temperatura de 10ºC e para a densidade γ=2,65g/cm3. CAIXA DE AREIA DIMENSIONE A CAIXA DE AREIA, DE ACORDO COM OS DADOS: Número de câmaras: 2 Vazão em cada câmara: 200L/s Adote H= 0,50m Considere VH= 0,30m/s Qtde sólidos em suspensão 0,075 mL/L Autonomia mínima de 1 semana Coef. Segurança: s = 1,5 PROBLEMA http://arte.folha.uol.com.br/ambiente/2014/09/15/crise-da-agua/index.html Seis repórteres da Folha mergulham fundo em três situações-limite – secas em São Paulo e no semiárido nordestino e inundações no rio Madeira– e voltam à tona com relatos preocupantes sobre o despreparo do país para enfrentar as emergências que virão http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/09/18/trecho-morto-do-rio-tiete- encolhe-70.htm
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