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Engenharia de Custos de Empreendimentos Teresina 27 a 29 de outubro de 2017 1 MBA Gerenciamento de Obras, Qualidade e Desempenho na Construção - graduação – eng. civil – universidade federal de goiás - esp. em planejamento estratégico empresarial – universidade católica de brasília - esp. em gestão empresarial de negócios – universidade estadual de goiás - fundamentals of project management – george washington university - mestrando em disenõ, gestión y dirección de proyectos – universidad europea del atlântico – barcelona - espanha - atuação na indústria da construção e no mercado imobiliário há 30 anos - treinamentos e formação de equipes de alto desempenho - professor convidado IPOG – 04 disciplinas apresentação 2 nosso curso 1. Onde o fator “custo de obras” se insere no ciclo geral do empreendimento? 2. Como se obtém a meta de custo? 3. Como se garante o alcance da meta de custo? 3 dinâmica de apresentação agenda • sexta-feira – 18 às 23h • sábado – 08 às 13h • sábado – 14 às 19h • domingo – 08 às 13h – 20 min intervalo critérios de aprovação IPOG • avaliação mínima – 7,0 • frequência mínima – 75% 4 nosso curso metodologia • exposições • dinâmicas • teatrinho • exercícios individuais • atividades em grupo • filmes • repetições propositais avaliações 5 nosso curso presença 32% exercícios 32% participação 36% ementa e plano de ensino em síntese 1. conceituação e contexto de custos de empreendimentos 2. obtenção da meta de custo 3. processo para garantia da meta de custo – Estudo de caso 6 nosso curso 1. MARQUES, C., CEOTTO, L. H., Custo sem susto – um método para gestão do custo de edificações. 1.ed. São Paulo: Nome da Rosa, 2014. 2. GOLDMAN, PEDRINHO, Viabilidade de Empreendimentos Imobiliários . 1. ed. São Paulo: PINI, 2015. 3. FREIRE, LUIZ, PINI, MÁRIO, Elementos de Engenharia de Custos. 1. ed. São Paulo: PINI, 2012. 4. ESPINELLI, UBIRACI, Como aumentar a eficiência da mão-de-obra . 1. ed. São Paulo: PINI, 2006. 5. ____________, Como reduzir perdas no canteiro. 2. ed. São Paulo: PINI, 2008. 6. RAMOS, AGEU, Incorporação Imobiliária. 1. ed. Brasília: Lettera, 2002. 7. FALCONI, VICENTE, Gerenciamento pelas Diretrizes. 4 ed. Minas Gerais: INDG Tecs, 2004 8. ____________, O Verdadeiro Poder. 1. ed. Minas Gerais: Falconi, 2009 bibliografia sugerida 7 nosso curso Não. “Como fazer orçamentação de obras” exclusivamente. Engenharia de Custos como fator crítico de sucesso para o êxito do Empreendimento O que não é... E o que é... 8 nosso curso 9 4 a 5 anos excesso de oferta recuperação p re ço tempo Ciclo típico do mercado imobiliário brasileiro dados macro econômicos inflexão análise 10 11 Dezembro/16 • Atingir a meta de custos do empreendimento estabelecida no Estudo de Viabilidade • Fornecer elementos para: • Otimizar custos para outros empreendimentos • Minimizar ou mitigar os riscos de não alcance da meta de custos • Análise crítica dos fatores componentes dos custos e sua performance 12 nosso curso Realização multidisciplinar 13 nosso curso 14 iniciando....... 1. conceituação e contexto de custos de empreendimentos 15 • Grande complexidade na sua execução 16 • Gerenciamento do custo de construção – Principal diferencial competitivo a se buscar – Representa de 60 a 70% do preço total do empreendimento – Item mais significativo do Estudo de Viabilidade 17 • Características da indústria da construção – Esforço de coordenação, projeto e planejamento – usado uma única vez – De 08 a 12 meses – tempo entre concepção e projeto executivo – Processo de desenvolvimento é seccionado pelos trâmites de aprovação nos órgãos oficiais linha do tempo 18 exemplo de estudo de massas 19 Linha do tempo típica de empreendimentos imobiliários material CBIC 20 Engenharia de Custos de Empreendimentos Teresina 27 a 29 de outubro de 2017 21 MBA Gerenciamento de Obras, Qualidade e Desempenho na Construção Após o início das obras, grande parte das decisões de projetos se torna irreversível, e se a obra já foi vendida, as possibilidades de ajustes são ainda menores. Esse é um dos maiores riscos a que empresas do mercado imobiliário estão expostas, e tem se constituído em importante fator de insucesso. 22 23 1 – Quais os objetivos da Engenharia de Custos? 2 – Por que o Custo de Obras é relevante no negócio? 3 – Por que com o passar do tempo as ações se tornam mais restritas? • Indústria manufatureira e setores industrializados – Orçamento pressupõe conhecimento pleno do produto – Cada novo ciclo de orçamentação – há questionamento do produto e do seu processo de fabricação – Isto é Engenharia de Valor – o objetivo é atingir as metas da análise de viabilidade • Indústria da Construção Civil – Processo de projeto tem início sobre análises vagas do mercado – Processo de concepção é feito em um único ciclo Orçar um produto 24 Disponibilidade de terrenos e prospecção de demanda Estudo do potencial construtivo dos terrenos disponíveis Estudo de viabilidade do empreendimento nos terrenos disponíveis Decisão da compra do terreno e fixação das premissas Estudo preliminar Projeto Legal para fins de aprovação Definição de produto NÃO SIM 25 Estudo de Massas • No fluxo de desenvolvimento as informações de projeto para fins de orçamento são construídas gradativamente, em cada fase e, na maior parte do tempo, as estimativas de custo são feitas com base em estudos simples e sem projetos mais desenvolvidos. O detalhamento só acontece na fase de Projeto Executivo, após a aprovação do projeto de arquitetura pela municipalidade. 26 • Em todas as demais fases, as decisões baseiam-se em projetos em etapas conceituais – até o projeto legal !! • Falta de informações detalhadas dos projetos induz à necessidade de estimativas de custos da construção – COM POUCAS INFORMAÇÕES... • Mas... A falta de informações não deveria ser obstáculo para a qualidade da estimativa de custo. 27 • Retirando o terreno – custo construção 65 a 75% • Cada 10% variação de custo há 25 a 30% margem • Impacto na TIR é maior • Ciclo de 3 a 5 anos baixa rentabilidade Preço do Terreno 25% a 35% Custo de construção 40% a 50% Despesas financeiras 5% a 10% Despesas com vendas e publicidade 10% a 15% Margem Bruta 15% a 20% Impostos 6% a 7% Margem Líquida 9% a 13% COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 28 ciclo de lançamentos contínuos • Os projetos • Desenvolvimento baseado que o senso comum produzirá projetos com custo adequado ao empreendimento – sem ferramenta de controle !! • Geralmente o custo é maior que o do EV – Projeto aprovado – Obras iniciadas – Vendas iniciadas – economia – redução das especificações de sistemas e acabamentos... Sem que se atinja o % total desejado 29 • Os projetos • Decisões da fase de concepção – fixam toda a estratégia do negócio • Não há grau de confiança de que o custo do EV será o custo final do empreendimento 30 • Os projetos O custo final será garantido através da gestão do desenvolvimento do projeto de modo a validar as especificações e características do edifício previstas no momento da compra do terreno. Se, durante o processo de desenvolvimento do projeto, tais considerações não fizerem mais sentido, ou se sofrerem mudanças durante esse processo, novas decisões poderão ser tomadas, sempre embasadaspor estimativas de custo bem fundamentadas. 31 32 • Margens de erro • EV definirá a compra do terreno • Única quantidade que se tem é a área privativa a ser construída – determinada pelo potencial construtivo da legislação • A cultura de se pensar o orçamento da forma convencional induz à conclusão de que, no início do processo orçamentário, a acurácia do custo é reduzida pela pouca quantidade e qualidade de informações. 33 Tipo Margem de Erro Elementos técnicos necessários Área de construção Padrão de acabamento Custo unitário de obra semelhante ou custos unitários básicos Anteprojeto ou projeto indicativo Preços unitários de serviços de referência Especificações genéricas Índices físicos e financeiros de obras semelhantes Projeto executivo Especificações sucintas, mas definidas Composições de preços e serviços genéricas Preços de insumos de referência Projeto executivo Projetos complementares Especificações precisas Composições de preços e serviços específicas Preços de insumos de acordo com a escala de serviços ORÇAMENTO ANALÍTICO 5% a 1% Todos os elementos necessários ao orçamento detalhado mais o planejamento da obra DIFERENÇAS E CARACTERÍSTICAS DAS AVALIAÇÕES, ESTIMATIVAS E ORÇAMENTOS 30% a 20% 20% a 15% 15% a 10% 10% a 5% AVALIAÇÕES ESTIMATIVAS ORÇAMENTO EXPEDITO ORÇAMENTO DETALHADO 34 pmbok guide • Fase de Estudo de Viabilidade – Define a existência do empreendimento – Investidor quer grau elevado de segurança – Retorno financeiro baseado na experiência do incorporador – Incorporador também tem que satisfazer clientes Compromisso com investidores Vendas Custos Prazos Estudo de Viabilidade Compromisso com clientes Prazos Qualidade Resultado baseado na experiência do incorporador Pouquíssimas informações 35 Representação do ciclo - teatrinho • Orçamento de Construção A estimativa de custo de uma obra, também chamada de orçamento, é uma quantificação prévia dos recursos necessários para a sua execução e o montante de dinheiro provável para que esses recursos sejam adquiridos no mercado, durante um determinado período de tempo. 36 • Orçamento de Construção • O preços são afetados pelo tempo • Afetados pelo processo inflacionário Orçamento considerando compra única Consolidação dos valores Indexação através índices inflacionários 37 • Orçamento de Construção O custo de obra é uma consequência de uma série de fatores baseados nas (1) premissas da concepção do empreendimento, no (2) desenvolvimento do projeto e especificações, no processo de (3) contratação dos insumos e no (4) desempenho da equipe administrativa. 38 • Orçamento de Construção – Número próximo do qual o custo de obra tem a possibilidade de acontecer – Com os projetos e obras gerenciados com este objetivo – Isto é GESTÃO DE CUSTOS COMO PROCESSO 39 40 1 – Qual a margem de erro aceitável para o custo de obras tendo em vista o resultado do empreendimento? 2 – Como podemos definir o orçamento de uma obra? Disponibilidade de terrenos e prospecção de demanda Estudo do potencial construtivo dos terrenos disponíveis Estudo de viabilidade do empreendimento nos terrenos disponíveis Decisão da compra do terreno e fixação das premissas Estudo preliminar Aprovação projeto Definição de produto NÃO SIM Comercialização Execução de obras Entrega (com documentação) Recebimento financeiro do cliente Assistência técnica 41 Etapas de um empreendimento imobiliário O que é Estudo de Viabilidade (EV)? É o estudo, o mais abrangente e realista possível, de todos os fatores que interferem no resultado do empreendimento. Pode-se dizer que é a análise dos fatores críticos de sucesso do empreendimento e que tem como resultado indicadores que orientarão sobre a tendência de sucesso do negócio em questão. Através Estudo de Viabilidade toma-se a decisão de realizar ou não o empreendimento. 42 Quais os componentes de um EV? 43 • Dados do produto • Preço de venda • Velocidade de vendas • Tabela de vendas • Dados pagamento do terreno • Impostos • Custos de capital de terceiros • Custos de capital próprio • Despesas com vendas • Despesas com mkt • Custos de incorporação • Custos de construção • Cronograma físico-financeiro Entrada do Sistema 44 • Consolidação do VGV • Consolidação de valor de impostos • Consolidação de total de despesas • Consolidação de total de receitas Processamento 45 • Fluxo de caixa • Exposição financeira máxima (R$) • Lucro (R$) • Lucratividade (%) • Rentabilidade (%) • TIR (%) • VPL (R$) • Captação pré-chaves (%) • Custos terreno/VGV (%) • Utilização do terreno (%) Saída do Sistema 46 Variáveis do EV • Pesquisa de mercado • Déficit habitacional • Infraestrutura – acessibilidade – transporte coletivo • Legislação para incorporação e projeto • Estudo de massas • Qualidade da corretagem • Marketing • Velocidade de vendas • Qualidade do Estudo de viabilidade - confiabilidade • Taxas e impostos 47 Variáveis do EV • Fatores econômicos e financeiros • Aspectos técnicos do EV • Aspectos legais do EV • Aspectos comerciais do EV • Aspectos sócio-políticos 48 Importância do Custo de Obras no E.V. O custo da construção é uma variável monetária dos estudos de viabilidade e apresenta, salvo raras exceções, o maior custo representativo em relação ao total das despesas dos negócios imobiliários residenciais e comerciais. Tem importância vital: • Estudo de Viabilidade • Tomada de decisão do investimento • Resultado do negócio 49 Importância do Custo de Obras no E.V. • Grau de precisão está diretamente relacionado com a quantidade e qualidade das informações técnicas para a mensuração dos custos de obra • Na prática a definição dos custos ocorre em uma fase onde há apenas o estudo de massas, o que gera um aumento nas margens de erro 50 Importância do Custo de Obras no E.V. • Outros elementos críticos com impacto nos custos de obra – Stand de vendas – Execução de infra estruturas – Prazo de obras 51 Fases x Capacidade de influência 52 Alta ESTUDO DE VIABILIDADE PROJETO CONTRATAÇÃO EXECUÇÃO USO E MANUTENÇÃO Baixa tempo inf luê nci a c ust os em pre end ime nto s Exercício sobre o EVAT 53 54 Engenharia de Custos de Empreendimentos Teresina 27 a 29 de outubro de 2017 55 MBA Gerenciamento de Obras, Qualidade e Desempenho na Construção 2. obtenção da meta de custo 56 Conceitos básicos sobre riscos Dado a importância da variável custos de obras no negócio imobiliário, há a necessidade de um estudo sobre noções de risco em projetos 57 Fazer a gestão dos riscos é abordar a identificação de fatores que podem afetar o sucesso de um projeto, da probabilidade destes fatores assumirem valores que possam prejudicar o projeto(total ou parcialmente) e das consequências destes fatores assumirem aqueles valores em particular. 58 • Fator de risco – qualquer evento que possa prejudicar as chances de sucesso do projeto – prazo, custos e qualidade • Risco – é a probabilidade de que um fator de risco venha a assumir um valor que possa prejudicar as chances de sucesso de um projeto • Objetivo de um projeto – é o que o projeto tem que realizar dentro de um limite de tempo e fluxo de caixa predeterminados 59 • Planos de contenção – ações que tem por objetivo reduzir as chancesde um ou mais fatores de risco ocorrerem dentro de valores prejudiciais ao sucesso do projeto • Planos de contingência – ações que procuram minimizar o impacto de um ou mais fatores de risco assumirem valores prejudiciais a sucesso do projeto 60 Detalhamento da análise de risco 61 Processo de gestão de riscos início Análise de Risco Monitoração Final evento ocorreu? Executar contingências 62 • Ações para tratamento para os fatores de risco –Eliminar –Contingenciar/conter –Ignorar 63 64 1 – O que é Gestão dos Riscos? 2 – Quais as ações possíveis no tratamento dos fatores de risco? O que é um orçamento correto ? valor provável de ser atingido no final da obra, se as premissas de projeto forem factíveis, levando em conta os custos de mercado, a inflação e a boa gestão de obra, em uma determinada concepção de empreendimento 65 o processo de gestão de custo deve ser dinâmico e apoiado constantemente numa avaliação consistente de todas as etapas construtivas, na fase de projeto e na de execução da obra. 66 – Onde está a dificuldade em se realizar um processo de gestão de custos desta forma? – Custo de construção • É o item de maior dificuldade dentre os custos do empreendimento • É resultante da somatória de inúmeras parcelas que evoluem a medida que um empreendimento é desenvolvido • A quantidade de informações disponíveis é evolutiva 67 Informações iniciais Vontade do empreendedor Decisões de engenharia e arquitetura ao longo do projeto Detalhamento do projeto executivo Condições do terreno e potencial Evolução das informações do empreendimento 68 – Prática usual • Orçar através de quantidades detalhadas de materiais e serviços • Levantamentos realizados em projetos bem definidos e especificados – Quando as informações desta forma estarão disponíveis? Com os projetos executivos prontos.... 69 – Quando os projetos executivos ficam prontos • Diversas decisões de investimentos já foram realizadas • Difícil a reversão destes gastos sem perdas – Aquisição do terreno – Custos de projetos – Custo administrativo fixo da incorporadora e construtora – Custos de aprovação 70 muitos custos importantes foram comprometidos antes de se ter uma estimativa confiável da viabilidade do empreendimento. o risco de se empreender pode ser minimizado com um processo de orçamento confiável que possa ser desenvolvido com poucas informações evolutivas. 71 Mais do que um número para ser usado em estudos de viabilidade, é necessário um processo orçamentário confiável, sensível o suficiente para detectar a influência da evolução das diversas variáveis que atuam ao longo do processo de projeto, bem como possibilitar a incorporação de novas questões à medida que esse projeto evolua. Deve também possibilitar um suporte ágil às decisões de projeto e seu impacto no custo, bem como no balizamento dos objetivos e custos de cada uma das partes da construção, evitando-se soluções e decisões inadequadas. 72 Obtenção da meta de custos 73 Concepção Estudo de massas Projetos preliminares Projeto legal Projetos executivos Construção As built 74 Planilha Orçamentária 75 Práticas tradicionais de estimativas de custos É usual a estimativa de custos na fase de viabilidade através de custos por m² de edificações similares São utilizados: • Área construída • Área privativa • Área equivalente • Preço do m² de obras similares 76 Práticas tradicionais de estimativas de custos Problemas desta prática: • Custo do empreendimento avaliado por análise subjetiva e superficial de similaridade • Características importantes não são consideradas: – Tamanho da obra – Forma da edificação – Prazo – Custos administrativos – Tipo solo (fundação e contenção) – Proporção entre área construída e área de venda 77 Estimativas baseadas em área construída (equivalente, privativa, etc) pelo conceito do mesmo padrão não fornecem a acurácia necessária para a decisão de viabilidade do empreendedor e nem contribui para a condução do processo de projetar. 78 79 Exemplo real: Algumas análises de empreendimentos: • Empreendimentos com similaridades pela quantidade de quartos • Conceituados em “Alto Padrão”, “Médio Padrão” e “Baixo Padrão” – conceitos imprecisos • Empreendimentos realizados em um período de 08 anos e com custos equalizados pelo INCC 80 Alto Padrão Alto Padrão Custo final (R$) AC (m²) AP (m²) AC/AP R$/m² AP R$/m² AC % S/média Obra 1 42.760.091,00 11.492,00 7.311 1,57 5.849 3.720,86 32,61% Obra 2 66.771.148,00 17.918,00 12.619 1,42 5.291 3.726,48 19,98% Obra 3 133.084.499,00 37.544,00 29.187 1,29 4.560 3.544,76 3,39% Obra 4 94.962.176,00 29.532,00 22.822 1,29 4.161 3.215,57 -5,65% obra 5 29.129.801,00 12.691,00 8.398 1,51 3.469 2.295,31 -21,35% Obra 6 67.257.016,00 31.933,00 21.470 1,49 3.133 2.106,19 -28,97% Média 4.410 3.102 4 dormitórios/4 suítes 81 Alto Padrão Custo final (R$) AC (m²) AP (m²) AC/AP R$/m² AP R$/m² AC % S/média Obra 1 42.760.091,00 11.492,00 7.311 1,57 5.849 3.720,86 32,61% Obra 2 66.771.148,00 17.918,00 12.619 1,42 5.291 3.726,48 19,98% Obra 3 133.084.499,00 37.544,00 29.187 1,29 4.560 3.544,76 3,39% Obra 4 94.962.176,00 29.532,00 22.822 1,29 4.161 3.215,57 -5,65% obra 5 29.129.801,00 12.691,00 8.398 1,51 3.469 2.295,31 -21,35% Obra 6 67.257.016,00 31.933,00 21.470 1,49 3.133 2.106,19 -28,97% Média 4.410 3.102 4 dormitórios/4 suítes 82 Médio Padrão Médio Padrão Custo final (R$) AC (m²) AP (m²) AC/AP R$/m² AP R$/m² AC % S/média Obra 1 14.515.061,00 7.716,00 5.027 1,53 2.887 1.881,16 8,42% Obra 2 39.693.836,00 23.584,00 13.790 1,71 2.878 1.683,08 8,08% Obra 3 49.773.082,00 30.883,00 17.571 1,76 2.833 1.611,67 6,36% Obra 4 32.708.198,00 20.379,00 11.998 1,70 2.726 1.605,00 2,36% obra 5 57.583.464,00 36.500,00 21.686 1,68 2.655 1.577,63 -0,30% Obra 6 15.377.413,00 7.613,00 6.159 1,24 2.497 2.019,89 -6,25% Obra 7 60.523.150,00 39.706,00 24.381 1,63 2.482 1.524,28 -6,79% Obra 8 52.169.075,00 36.726,00 22.226 1,65 2.347 1.420,49 -11,87% Média 2.663 1.665 3 dormitórios/1 suítes 83 84 Baixa Renda Médio Padrão Custo final (R$) AC (m²) AP (m²) AC/AP R$/m² AP R$/m² AC % S/média Obra 1 14.694.547,00 8.368,00 7.016 1,19 2.094 1.756,04 11,80% Obra 2 20.480.336,00 13.098,00 11.007 1,19 1.861 1.563,62 -0,67% Obra 3 47.518.625,00 31.271,00 26.004 1,20 1.827 1.519,57 -2,45% Obra 4 17.666.452,00 13.404,00 9.844 1,36 1.795 1.318,00 -4,20% obra 5 26.980.429,00 20.408,00 15.078 1,35 1.789 1.322,05 -4,48% Média 1.873 1.496 2 dormitórios/1 banheiro 85 Médio Padrão Custo final (R$) AC (m²) AP (m²) AC/AP R$/m² AP R$/m² AC % S/média Obra 1 14.694.547,00 8.368,00 7.016 1,19 2.094 1.756,04 11,80% Obra 2 20.480.336,00 13.098,00 11.007 1,19 1.861 1.563,62 -0,67% Obra 3 47.518.625,0031.271,00 26.004 1,20 1.827 1.519,57 -2,45% Obra 4 17.666.452,00 13.404,00 9.844 1,36 1.795 1.318,00 -4,20% obra 5 26.980.429,00 20.408,00 15.078 1,35 1.789 1.322,05 -4,48% Média 1.873 1.496 2 dormitórios/1 banheiro 86 Problemas com esta prática: • Critérios de similaridade imprecisos e restritos • Grandes variações 5.849 5.291 4.560 4.161 3.469 3.133 61,59% alto padrão 2.887 2.878 2.833 2.726 2.655 2.497 2.482 2.347 20,28% médio padrão 2.094 1.861 1.827 1.795 1.789 16,28% baixo padrão 87 Problemas com esta prática: • As diferenças no cálculo das áreas construídas (soma de área computável e não computável) – existem diferenças nos códigos de edificações entre cidades • Áreas Equivalentes – onde se atribui peso diferente para cada tipo de área construída (subsolo, pav tipo, etc) – pesos obtidos por relações médias de empreendimentos anteriores – mesmos problemas ou maiores 88 Problemas com esta prática: Tentar definir o custo de uma edificação, que é influenciado por múltiplos fatores, usando apenas o custo do m², é acomodar uma função com múltiplos parâmetros em uma função com apenas um ou dois parâmetros. 89 Equipe Contenções Prazo Fundação Fachada Estrutura Elevadores Paisagismo Esquadrias de Alumínio Acabamentos Esquadrias de madeira Esquadrias de ferro Custo por m² de área 90 Exemplo real Caso: Custo de empreendimento ex-Encol com 06 pavimentos x custo de empreendimento vertical tradicional Local: Brasília-DF 91 • Orçamento na fase de projeto – Tenta-se correlacionar referências geométricas com seu custo – Deixa-se de lado relações importantes com relação entre ap e ac, número de pavimentos, processo construtivo, número de vagas, área do terreno, fachadas, influências destas características no prazo de obras 92 • Orçamento com projetos em fase de conclusão – Levantamento de quantidades e multiplicação pelos custos unitários – Custos unitários são utilizadas pelo histórico da empresa ou por consulta a bancos de dados (TCPO) – É comum as obras já estarem iniciadas antes da conclusão dos projetos sustos 93 94 Gestão de custos como processo 95 Gestão de custos como processo • Orçar é um processo lógico de estimativas de custos baseado nas premissas de projeto • Estas premissas podem evoluir ao longo do projeto • O processo de orçar não pode estar dissociado do processo de projetar 96 Gestão de custos como processo O orçamento passa a ser um processo que define uma meta (consistente e confiável) e fornece informações, de modo a permitir ações gerenciais para a obtenção dessa meta. Essa ideia modifica a visão do orçamento com postura passiva, tornando-o ativo, dinâmico trazendo o antigo orçamentista para a posição de engenheiro de custos ou gestor de custos. 97 98 Exercício Prático de Orçamentação com poucas informações Gestão de custos como processo 99 gestor de custos + gráfico 100 Exercício Prático de Ajustes para a Meta de Custos 3. Processo para garantia da meta de custo 101 102 103 104 Exercício Final gilbertotporto65@gmail.com whatsapp (62) 98325-6000
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