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TEORIA HISTORIA

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Desempenho: 3,0 de 8,0
	Data: 28/04/2014 19:25:22 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201308253018)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O surgimento de uma terceira geração na Escola dos Annales tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que se seguiram a 1968. Significativas, contudo, foram as mudanças intelectuais ocorridas nos últimos vinte anos. Sobre as mudanças surgidas durante esse período, marque, dentre as alternativas abaixo, a alternativa incorreta:
		
	 
	Esta geração é mais aberta a idéias vindas do exterior. Muitos dos seus membros viveram um ano ou mais nos Estados Unidos.
	
	Não houve neste período um domínio do grupo como o fizeram Febvre e Braudel. Alguns comentadores chegaram mesmo a falar numa fragmentação.
	
	Vários membros do grupo levaram mais adiante o projeto de Febvre, estendendo as fronteiras da história de forma a permitir a incorporação da infância, do sonho, do corpo e, mesmo, do odor.
	
	A terceira geração é a pioneira a incluir a história das mulheres, especialmente Christiane Klapisch, que trabalhou sobre a história da família na Toscana durante a Idade Média e o Renascimento.
	 
	O itinerário intelectual de alguns historiadores dos Annales, neste período, transferiu-se da base cultural para a "superestrutura" econômica.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308253016)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier.
Sobre a Nova história cultural é correto afirmar:
		
	
	Está voltada para a compreensão da dimensão econômica da sociedade.
	 
	A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.
	
	Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas dominantes.
	
	Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da sociedade.
	
	A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente reconhecidas.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308260990)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx que o final da história se dá em uma sociedade comunista.
No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão:
 
		
	 
	Econômica
	
	Industrial
	 
	Política
	
	Cotidiana
	
	Cultural
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308253053)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que:
		
	
	Promove a separação entre sujeito e objeto colocando o historiador em uma imparcialidade necessária para o desenvolvimento de seus trabalhos
	
	Defende que as sociedades não letradas são sociedades sem história, uma vez que não tem como registrar o passado.
	
	Não serve como instrumento para informação sobre o passado, pois o que interessa é apenas a objetividade dos narradores
	
	Acredita que as fontes orais são apenas complementos das fontes escritas.
	 
	Contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos a serem estudado e podem contribuir para a construção de sua história.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308252784)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O que significa estudar a "história da história"?
		
	 
	Produzir conhecimento sobre as técnicas do fazer históriográfico.
	 
	Colecionar os objetos e documentos do passado afim de montar a disciplina histórica com a maior amplitude possível.
	
	Negar a possibilidade da micro análise já que a parte nunca teria poder de explicar um todo social e político.
	
	Criticar as posturas pós modernas que afastam a história da ciência, aproximando-a da literatura.
	
	Rechaçar as produções ditas tradicionais, mas relê-las com a intensão de criticá-las, apresentando novas visões sobre os grandes temas da história.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308252880)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido."
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14.
Qual o objetivo do autor com a passagem acima?
		
	
	Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises.
	
	Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos.
	
	Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes.
	 
	Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
	 
	Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308262219)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período.
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas.
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais.
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho.
		
	 
	São corretas as afirmativas II, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, II, III
	
	São corretas as afirmativas II, III e V
	 
	São corretas as afirmativas III, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, III e IV
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308260989)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	 O modo de se pensar a História como construída através de etapas, ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam que tal modo não dava conta de responder certosaspectos da vida social.
Sobre qual  modelo teórico o texto acima se refere:
		
	
	História dos Annales
	
	HIstória Regional
	
	História do Cotidiano
	
	HIstória Positivista
	 
	História marxista
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308271701)
	
	"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.)
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às críticas da Escola dos Annalles.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração de tempo, problematização, etc.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308271700)
	
	"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declínio da história dos fatos políticos".
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13)
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o início e meados do século XX.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica.
	Desempenho: 5,0 de 8,0
	Data: 28/04/2014 19:28:10 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201308253905)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais atravessada a partir da década de 1970, no século XX pode-se se afirmar que:
		
	
	A crise ocorreu apenas na antropologia, não atingindo a ciência histórica.
	
	A discussão acerca do conceito de civilização e cultura não é importante para a compreensão da crise das ciências sociais do século XX.
	
	Houve uma crise de método na ciência histórica somente antes do desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial.
	 
	A crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise do paradigma iluminista.
	
	A Segunda Guerra Mundial serviu para demonstrar como as teorias desenvolvidas pelas ciências sociais conseguiam explicar o progresso e os avanços da humanidade.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308262343)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que:
		
	
	A macro história econômica é o principal objeto de estudo da história cultural e econômica.
	 
	As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias são campos de prática e produção cultural.
	
	As relações econômicas e sociais são anteriores às culturais e determinaam os campos de rática e produção cultural.
	
	A ampliação do conceito de cultural veio complementar o determinismo econômico do século XX, inaugurado a partir da década de 1960.
	
	A história econômica é anterior e mais importante do que a história cultural.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308253050)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir.
I Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o processo histórico por si mesmos.
II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise da sociedade.
III - Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado apenas na micro-história, em oposição à história política tradicional.
IV - Rejeição aos métodos de pesquisa baseados em testemunhos orais.
São corretas APENAS as características:
		
	
	I e IV
	 
	I e II
	
	II e III
	
	III e IV
	
	II e IV
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308253039)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas.
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não se relaciona com as idéias e diretrizes do grupo dos Annales:
		
	
	A busca por uma história de todas as atividades humanas e não apenas da históriapolítica.
	 
	A ênfase na história política, demográfica e social, salientando os aspectos políticos por meio de estudos regionais.
	
	A colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a psicologia, a economia, a lingüística e a antropologia social.
	
	A utilização de novas fontes como a tradição oral e vestígios arqueológicos.
	 
	A substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308253014)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Em época de eleições fica evidente para o historiador as possibilidades de fontes disponíveis que favorecem o desenvolvimento de diferentes temas para pesquisas, sobretudo, em história política. Atualmente existem diversos temas que configuram uma nova história política. Esta se diferencia da história política praticada no século XIX uma vez que:
		
	
	Destaca a importância da história dos Estados Nacionais, não priorizando o papel da micro-história.
	
	Trabalha com os acontecimentos políticos de forma cronológica, factual ressaltando a importância dos grandes líderes.
	 
	Prioriza a elaboração de biografias com cunho positivista, empenhadas em construir com precisão a factualidade da vida política.
	 
	Analisa a política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato único e isolado.
	
	Utiliza de forma sistemática e abrangente a crônica factual.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308252986)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Pode-se afirmar em relação à História que:
		
	
	Diferente do que ocorreu no século passado, hoje a História busca um caminho próprio, desvinculado totalmente das demais ciências sociais.
	 
	A pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica.
	
	A chamada História positivista recusava-se a admitir a História como ciência apenas do passado.
	
	Tendo em vista sua atual opção por compreenderglobalmente a sociedade, a História não mais se preocupa com a investigação dos eventos de pequenos grupos sociais.
	
	Atualmente ela está voltada preferencialmente para o estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308252883)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"A todo agir liga-se um esquecer: assim como a vida de tudo que é orgânico diz respeito não apenas a luz, mas a obscuridade. Um homem que quisesse sempre sentir apenas historicamente seria semelhante ao que se obrigasse a abster-se de dormir ou ao animal que vivesse apenas da ruminação e de ruminação sempre repetida. Portanto: é possível viver sem lembrança, sim, e ser feliz assim, como o mostra o animal, mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar ainda mais facilmente sobre o meu tema: há um grau de insonia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbi, seja ele um homem, um povo ou uma cultura."
NIETZSHE, Friedrick. Segunda consideração intempestiva: da vantagem e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. p.10.
Esta passagem de Nietzsche é uma critica a qual das opções abaixo:
		
	 
	à modernidade e à ideia de progresso
	
	ao tempo cíclico e às sociedades antigas
	
	ao positivismo e ao nacionalismo.
	
	à teleologia do tempo e aos antiquários
	 
	à ideia da história como mestra da vida e os filósofos da história
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308260990)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx que o final da história se dá em uma sociedade comunista.
No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão:
 
		
	
	Industrial
	
	Política
	 
	Econômica
	
	Cultural
	
	Cotidiana
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308271701)
	
	"A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.)
Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às críticas da Escola dos Annalles.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração de tempo, problematização, etc.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308271700)
	
	"Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declínio da história dos fatos políticos".
(RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13)
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o início e meados do século XX.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308343702)
	
	Leia com atenção o trecho abaixo: "No mundo em que agora vivemos, qualquer "metadiscurso", qualquer teoria global, tornou-se impossível de sustentar devido ao colapso da crença nos valores de todo tipo e em sua hierarquização como sendo universais, o que explicaria o assumido niilismo intelectual contemporâneo, com seu relativismo absoluto e sua convicção de que o conhecimento se reduz a processos de semiose e interpretação." (CARDOSO, Ciro Flamarion. História e Paradigmas Rivais. In:_____, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. p. 15). A crítica feita pelo autor refere-se:
		
	
	ao historicismo alemão.
	
	às análises historiográficas marxistas.
	
	ao marxismo.
	
	à história social proposta pela Escola dos Annales.
	 
	à virada linguística.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308474288)
	
	Assinale a alternativa correta.
Thomas Kuhn Admitiu a idéia de que as Ciências Sociais e Humanas, e entre essas a História, poderiam ser multiparadigmáticas. Não comportando paradigmas dominantes e sim concorrentes, que se oferecem como alternativas aos praticantes de cada campo do saber. Mais tarde, Thomas Kuhn acrescentou uma nova noção, a de Matriz Disciplinar que equivaleria:
		
	 
	A um conjunto de pressupostos, que numa instância mais abrangente, seria aceito por quase todos os praticantes de um campo do saber.
	
	A noção de que o conhecimento histórico pode prescindir de paradigmas para sua construção.
	
	A um paradigma dominante, comum a todos os campos do conhecimento.
	
	A um conjunto de paradigmas concorrentes, dentre os quais o historiador deveria escolher o mais adequado a sua pesquisa.
	
	Especificamente ao Materialismo Histórico.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308489854)
	
	Em nossa primeira aula, discutimos alguns conceitos fundamentais para os historiadores, como teoria, metodologia, campo histórico, paradigma e matriz disciplinar. Marque a alternativa que define de maneira INCORRETA esses conceitos:
		
	
	Paradigma: é um modelo aceito pelos praticantes de um determinado campo de saber, são maneiras específicas de conceber a história.
	 
	Campo histórico: nome que se dá a um grupo de autores que partilham de uma mesma forma de compreender a história.
	
	Matriz disciplinar: conjunto de pressupostos aceitos de forma generalizada pelos profissionais de um campo do saber.
	
	Metodologia: corresponde ao modo como os historiadores lidam com suas fontes.
	
	Teoria: corresponde a uma determinada maneira de ver as coisas e interpretar o mundo.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308343705)
	
	Leia com atenção os trechos a seguir: "Seja como for, e longe de negar a importância do simbólico na história ou a necessidade da imaginação histórica (desde que atenta ao verossímil e ancorada em provas documentais), o fato é que a chamada Nova História abriu-se de tal modo a "outros saberes" e questionamentos estruturalistas, que, no limite, pôs em risco a própria soberania e legitimidade da disciplina, sobretudo em algumas versões ou "profissões de fé" da história das mentalidades." VAINFAS, Ronaldo. História das Mentalidades e História Cultural. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, _____. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. p. 46). "Em suma, o problema do historiador é construir um protocolo linguístico preenchido com as dimensões léxicas, gramaticais, sintáticas e semânticas, por meio do qual irá caracterizar o campo, e os elementos nele contidos, nos seus próprios termos(e não nos termos em que vêm rotulados nos documentos) e assim prepará-los para a explicação e representação que posteriormente oferecerá deles em sua narrativa. Por sua vez, esse protocolo linguístico preconceptual será- em virtude de sua natureza essencialmente prefigurativa- caracterizável em função do modo tropológico dominante em que será vazado." (WHITE, Hayden. Metahistória. São Paulo: ED USP, 2008. p. 45). Ambos os autores se posicionam de forma contrária em relação a uma série de mudanças que marcou a historiografia, e o campo intelectual como um todo, na segunda metade do século XX. Entre opções abaixo, assinale aquela que melhor define a diferença entre eles.
		
	
	Ambos os autores podem ser considerados membros da mesma tradição historiográfica.
	
	Ambos os autores estão irmanados por uma proposta de análise historiográfica fundamentada na preeminência do discurso sobre o método e por isso afirmam que a pesquisa historiográfica não é capaz de apreender a realidade em sua plenitude.
	 
	Hayden White é o tipo de autor que podemos caracterizar como ¿ortodoxo¿, tal é a sua defesa para que a história seja considerada uma ciência. Por outro lado, Vainfas afirma não haver diferenças entre a história e a literatura.
	 
	Se por um lado Ronaldo Vainfas é um crítico do ceticismo intelectual que passou a caracterizar a produção historiográfica a partir da década de 1970, Hayden White é o principal representante da ¿virada linguística¿, que questionou o estatuto científico da história.
	
	Ambos os autores afirmam que os historiadores devem ter a preocupação de fortalecer a história como uma disciplina autônoma e, por isso, devem ser evitados eventuais contatos com outras áreas de conhecimento.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308469340)
	
	A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO:
		
	
	o diálogo com a antropologia cultural, a psicologia e a linguística.
	
	a maior diversidade de alternativas teóricas e metodológicas para o trabalho do historiador.
	
	a expansão do universo de fontes históricas disponíveis para o historiador.
	 
	o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
	
	a expansão de temas, objetos e abordagens de interesse dos historiadores.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308253053)
	
	A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que:
		
	 
	Contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos a serem estudado e podem contribuir para a construção de sua história.
	
	Promove a separação entre sujeito e objeto colocando o historiador em uma imparcialidade necessária para o desenvolvimento de seus trabalhos
	
	Defende que as sociedades não letradas são sociedades sem história, uma vez que não tem como registrar o passado.
	
	Não serve como instrumento para informação sobre o passado, pois o que interessa é apenas a objetividade dos narradores
	
	Acredita que as fontes orais são apenas complementos das fontes escritas.
	 1a Questão (Ref.: 201308474369)
	
	A Economia, Dimensão examinada em primeiro plano pelos historiadores econômicos, refere-se a vários aspectos que interagem reciprocamente. De modo mais geral são eles:
		
	
	Seriais e Quantitativos.
	
	Financeiros, Políticos e Comerciais.
	
	Sociais, Militares, Econômicos e Culturais.
	 
	Produção, Distribuição, Circulação e Consumo.
	
	Moedas, Balanças Comerciais, Desenvolvimento, Crise e Inflação.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308330252)
	
	De acordo com João Fragoso a História Econômica há tempo deixou de estar limitada aos dados quantitativos e às tabelas. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que hoje o historiador que pretende desenvolver uma pesquisa neste campo necessariamente deve:
		
	 
	Distinguir as diferentes formas de analises qualitativas e dialogar com os estudos desenvolvidos no campo da economia.
	 
	Estar atento para hábitos, costumes e identidades presentes em uma mesma cultura e que podem influenciar na forma de produção, circulação e consumo de bens.
	
	Investigar os conflitos entre classes e identificar a sucessão de modos de produção a partir da relação dialética entre meios e relações de produção.
	
	Desenvolver uma análise estruturalista incorporando os dados mais recentes dos estudos desenvolvidos no campo da história da economia.
	
	Dialogar com a historiografia positivista do século XIX e incorporar os dados das análises econômicas recentes.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308469341)
	
	Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 
I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
		
	
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	Ambas as afirmativas são falsas.
	
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	 1a Questão (Ref.: 201308252880)
	
	"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido."
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14.
Qual o objetivo do autor com a passagem acima?
		
	
	Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política.
	
	Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos.
	
	Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes.
	 
	Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
	
	Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308330253)
	
	Na década de 1980, René Remon lançou um livro que pode ser interpretado como um manifesto em defesa do campo da história política e sua renovação.Dentre as características da Nova História Política pode ser citado:
		
	 
	Incorporação do conceito de cultura a partir do diálogo com a Antropologia
	
	Recusa do conceito de poder e sua substituição por mentalidades políticas
	
	Uso de fontes seriais com o privilégio dos dados econômicos
	 
	Defesa do estruturalismo e do uso de fontes variadas
	
	Estudo do Estado e suas instituições a partir das fontes oficiais
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308474374)
	
	Assinale a Alternativa ERRADA.
Além da sua notável expansão de objetos de estudo, a História Política renovou-se também a partir dos seus diálogos intradisciplinares com outros campos da História, bem como de seus diálogos interdisciplinares com outras ciências humanas e sociais.
		
	
	A Ciência Política contribuiu simultaneamente para uma renovação do vocabulário da História Política e para a incorporação de novas noções, tais como o conceito de "poder simbólico", proposto pelo sociólogo Pierre Bourdieu.
	
	Com relação as novas metodologias que passaram a ser disponibilizadas aos historiadores políticos através da renovação dos diálogos interdisciplinares, podemos citar como exemplos a Linguística e a Estatística.
	
	Outro conceito relevante para a ampliação dos objetos de estudo dos que se dedicam a História Política é o de "Micro Poder", que tem como entre suas principais referências as obras de Michel Foucault.
	 
	Em função da tentativa de interação com outros campos do saber, a História Política passou a sofrer muitas críticas, sendo acusada de se apropriar indevidamente de técnicas, conceitos, vocabulários e problemáticas que não lhe diziam respeito.
	
	Entre estas ciências humanas e sociais, destacam-se, entre outras, a Sociologia, a Ciência Política e a Psicologia Social.
	 1a Questão (Ref.: 201308262343)
	
	A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que:
		
	
	A história econômica é anterior e mais importante do que a história cultural.
	 
	As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias são campos de prática e produção cultural.
	
	As relações econômicas e sociais são anteriores às culturais e determinaam os campos de rática e produção cultural.
	
	A ampliação do conceito de cultural veio complementar o determinismo econômico do século XX, inaugurado a partir da década de 1960.
	
	A macro história econômica é o principal objeto de estudo da história cultural e econômica.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308253016)
	
	A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier.
Sobre a Nova história cultural é correto afirmar:
		
	
	Também pode ser chamada de história intelectual, pois está relacionada ao estudo das culturas dominantes.
	
	Está voltada para a compreensão da dimensão econômica da sociedade.
	
	A história cultural se limita apenas a estudar a produção cultural literária e artística oficialmente reconhecidas.
	
	Estuda principalmente as manifestações textuais para a compreensão das relações políticas da sociedade.
	 
	A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308262228)
	
	Sobre a História Cultural, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa incorreta:
		
	 
	Ela é uma história plural, apresentando caminhos alternativos para a investigação histórica.
	
	Ela revela especial apreço pelas manifestações das massas anônimas tais como festas, resistências e crenças heterodoxas.
	
	Há uma preocupação em resgatar o papel das classes sociais, da estratificação e mesmo do conflito social.
	 
	Ela se aproxima intensamente da história das ideiais, história do pensamento formal, da filosofia e dos grandes pensadores.
	
	Revela forte afeição por aquilo que é informal e, sobretudo, popular.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308343728)
	
	Leia atentamente o trecho abaixo: "Esta noção permite com efeito ligar estreitamente as posições e relações sociais com o modo como indivíduos e os grupos se concebem e concebem os outros." (CHARTIER, Roger. A "Nova" História Cultural existe? In: LOPES, Antônio Herculano, VELLOSO, Mônica Pimenta, PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2006. P. 39). O autor está falando da seguinte formulação conceitual:
		
	
	Estratégia.
	
	Utensilhagem mental.
	
	Modo de produção.
	 
	Representação.
	
	Modo de produção.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308262345)
	
	Sobre a cultura e a história cultural NÃO se pode afirmar que:
		
	 
	De 30 anos para cá ocorreu uma ampliação do termo cultura que antes era utilizado apenas para se referir a alta cultura.
	
	Um dos aspectos mais característicos da história cultural a partir da década de 1960 foi a aproximação em relação a antropologia devido a dificuldade para a definição do termo cultura.
	 
	Cada vez menos as questões culturais são utilizadas como explicações para as mudanças no mundo político, econômico e social.
	
	Cada vez mais a cultura é utilizada como explicação para outros fenômenos da sociedade.
	
	Cada vez mais os historiadores se aproximam da visão de cultura dos antropólogos
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308262654)
	
	Sobre a Micro História NÃO se pode afirmar que:
		
	
	É uma prática metodológica que possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalítica.
	
	Permite a complexificação do social.
	
	Em sua análise o individual não é contraditório ao social por aquele possibilitar a apreensão de aspectos diferentes do último.
	
	É uma estratégia narrativa que situa o sujeito e suas relações como protagonistas do processo histórico, sem perder de vista as outras escalas que se inter-relacionam e compõem uma complexa trama histórica.
	 
	É uma narrativa histórica que privilegia a compreensão das macro estruturas sociais.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308474749)
	
	Assinale a alternativa correta.
Fontes de todos os tipos de suportes têm sido amplamente utilizadas pelos historiadores das últimas décadas, mas um tipo específico ocupa inegavelmente uma posição dominante no trabalho dos historiadores. São as chamadas fontes
		
	 
	Textuais
	
	Imateriais
	
	Arqueológicas
	
	Imagéticas
	
	Oficiais.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308253113)
	
	Sobre a história das mentalidades NÃO se pode afirmar que:
		
	
	É uma história que contempla o sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo.
	
	É um tipo de historiografia que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época e um de seus principais representantes é Michel Vovelle.
	 
	É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
	
	Dentre os objetos típicos da História das mentalidades pode-se citar, por exemplo, as sensibilidades do Homem diante da morte e a história dos grandes medos estudadapor Jean Delumeau.
	
	É uma historiografia que volta-se para as ideias que os indivíduos formam das suas condições de existência.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308252781)
	
	Sobre a História das Mentalidades, qual das alternativasé verdadeira?
		
	
	Nos anos de 1920 protagonozou intensos ataques à Escola dos Annales devido à falta de combatividade política de Marc Bloch e Lucien Febvre.
	
	Teve como um dos grandes representantes Claude Leví-Strauss que ao escrever o livro "Pensamento Selvagem" fundou a escola.
	 
	Privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época.
	
	É sinônimo da história das idéias, pois lida principalmente com os intelectuais de uma época e como seus pensamentos são apropriados pela sociedade.
	
	Afirma as concepções marxistas de classe e luta de classe, buscando através da categoria "ideologia" uma consciência coletiva comum a toda sociedade.
	 1a Questão (Ref.: 201308253047)
	
	De acordo com a investigação histórica na Micro-História, é correto afirmar que:
		
	
	Sua principal característica é a utilização de uma leitura histórica total.
	
	Utiliza como recurso metodologia a ampliação do escopo de análise.
	
	Descarta a utilização de diversas fontes históricas em sua análise, dando preferência apenas as fontes oficiais políticas.
	 
	Defende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador, inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade, mas não se reduz apenas a isto.
	
	Tem como preocupação apenas construir uma história do cotidiano das classes pobres, por isso a preferência pela micro-análise da sociedade.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308253495)
	
	Em seu livro O Queijo e os Vermes, datado de 1976, o historiador Carlo Ginzburg analisa o cotidiano, a vida e o julgamento inquisitorial de um moleiro italiano conhecido como Menocchio, que foi perseguido pela Inquisição por disseminar suas ideias, consideradas heréticas, ao povo de sua aldeia. O autor buscou reconstruir a história do moleiro com base na análise dos documentos processuais que o condenaram à morte. Ao trabalhar com as fontes documentais do processo inquisitorial do moleiro, Ginzburg procura analisar as classes subalternas e acaba desenvolvendo uma hipótese sobre a cultura popular naquele período. Seu trabalho se insere em um ramo da história que passou a se desenvolver a partir da década de 1980 e se denomina:
		
	
	História Social
	 
	Micro-história
	
	História Cultural
	
	História do Poder
	
	Macro-história
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308474759)
	
	Assinale a alternativa ERRADA.
		
	 
	O historiador deve estar sempre consciente de que a chamada memória individual, deve ser analisada apenas em sua singularidade, pois pertence a um indivíduo específico e não sofre influências das instâncias coletivas.
	
	O historiador deve estar sempre consciente de que a memória não é constituída de registros do que aconteceu, mas sim de releituras desses registros que são elaboradas e reelaboradas pelo indivíduo que lembra e que fala de suas lembranças.
	
	A dimensão coletiva da memória, compreendida como fenômeno social, começou a ser pensada e examinada mais sistematicamente pela historiografia e pelas demais ciências humanas a partir de meados do século XX.
	
	Ao deixar de se referir apenas ao processo de registro de acontecimentos pela experiência humana, a memória passou também a remeter à construção de referenciais sobre o passado e sobre o presente.
	 
	A construção da memória coletiva está diretamente relacionada as tradições de um determinado grupo social e intimamente associada as mudanças culturais.
	 1a Questão (Ref.: 201308469633)
	
	A diversidade de materiais e objetos que servem como documentos para o historiador interpretar o passado é imensa e cresceu muito nas últimas décadas. Diante disso, houve a necessidade da história repensar os seus métodos de análise, de forma a atentar para as singularidades dos diversos tipos de documentos. Nesse sentido, as fontes iconográficas receberam uma atenção especial dos historiadores, que desenvolveram métodos e técnicas muito sofisticados para analisá-las. Sobre esse tipo de documento e a maneira como os historiadores procuram trabalhá-los atualmente, podemos afirmar:
		
	
	Ao analisar uma imagem, o historiador deve considera-la como uma obra de arte, o que significa destacar a genialidade do artista que a produziu.
	
	Fontes iconográficas é um termo que corresponde apenas aos documentos fotográficos e pinturas.
	 
	Cabe ao historiador da imagem levar em consideração a forma, ao gênero e também aos estilos da época quando analisar o seu objeto.
	 
	Os historiadores atuais tendem a interpretar as imagens como uma expressão do contexto em que elas foram produzidas.
	
	As fontes iconográficas, como uma pintura, por exemplo, permitem ao historiador conhecer as estruturas mentais de uma época.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308258347)
	
	A História sempre surgiu contraposta à Antropologia ou à etnologia. Algumas dicotomias rígidas concretizaram-se, guardando para a história o reino da diacronia e do tempo; para a Antropologia o lugar da sincronia e da estrutura. Desde o final da década de 60, entretanto, esse pensamento vem sendo modificado em função do surgimento de uma antropologia histórica que:
		
	
	Está mais preocupada com uma história de curta duração, onde se localizam os principais personagens ligados as transformações sociais.
	 
	Traz para o historiador uma nova abordagem atenta aos elementos culturais de longa duração, sem estar presa apenas a análises factuais.
	
	Apaga o papel da história das relações sociais, colocando a antropologia e o estudo das estruturas como o eixo condutor das pesquisas sociais.
	
	Valoriza a construção de uma história événementielle, uma história factual, vinculada aos grandes personagens.
	
	Prioriza a problematização de uma história serial baseada na suposta sucessão cronológica.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308253020)
	
	Em seu estudo sobre as famílias e as escolas durante o antigo regime, Philippe Ariès defende que a idéia de infância, ou, mais exatamente, que o sentimento da infância, não existia na Idade Média. O grupo etário que chamamos de crianças era visto, quase como animais até a idade de sete anos e como uma miniatura dos adultos daí em diante.
Ariès foi um historiador que direcionou seus interesses para a relação entre natureza e cultura e para as formas pelas quais uma cultura vê e classifica fenômenos naturais tais como a infância e a morte.
 
Marque a alternativa que melhor demonstra quais foram as principais contribuições de Philippe Ariès para a historiografia:
		
	 
	Foi uma contribuição de Ariès colocar a infância no mapa histórico, inspirar centenas de estudos sobre a história da criança em diferentes regiões e períodos e despertar o interesse para a história das mentalidades.
	
	O retorno à história política e a história dos acontecimentos militares, fundamentais para a compreensão da história dos Estados nacionais.
	
	Assim como Georges Duby, Aries contribuiu para a história social e econômica da França Moderna.
	 
	A maior contribuição desse historiador se deu através de seus estudos voltados para a análise quantitativa e econômica das sociedades modernas.
	
	Sua contribuição mais substancial foi a criação da história serial no imaginário medieval, o que permitiu o desenvolvimento de explicaçõe macro históricas nos processos sociais.
	 1a Questão (Ref.: 201308253907)
	
	Sobre a História oral, marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	Um dos objetivos da história Oral é criar fontes históricas. Portanto, essa documentação deve ser armazenada, conservada, e sua abordagem inicial deve partir do estabelecimento preciso dos objetivos da pesquisa.
	
	A História Oral fornece documentação que contribui para a reconstrução do passado recente.
	 
	A tradição oral não está presente apenas nas comunidades tidas como "iletradas" ou tribais.
	
	É ummétodo de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos articulados entre si, no registro de narrativas da experiência humana.
	 
	Os primeiros historiadores que inseriram o método da história oral na pesquisa histórica foram os positivistas no século XIX.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308260458)
	
	O legado que as análises micro-históricas deixaram, serve para orientar nosso estudo, notadamente a partir da técnica de utilização pelo nome.  A apropriação do nome pela micro-história permitiu aos pesquisadores:
		
	
	Compreender as estruturas de longa duração presente na história das mentalidades.
	
	Pesquisar os inventários dos cartórios e de paróquias
	
	Encontrar o indivíduo em várias fontes diferentes
	 
	Observar o tecido social em que o indivíduo estava inserido
	
	Trabalhar apenas com os personagens com notória ênfase econômica no cenário de dada sociedade
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308330251)
	
	A renovação do campo da história política trouxe também uma renovação do gênero biográfico. Sobre as possibilidades e contribuições da biografia para a construção do conhecimento histórico, podemos afirmar:
		
	
	Ajuda a identificar as características das longas durações de tempo
	
	Possibilita a análise mais aprofundada da estrutura econômica de uma sociedade e o conflito entre classes
	
	Limita-se a classificação e organização da trajetória de um indivíduo
	
	É responsável por registrar as contribuições e os atos das personalidades públicas
	 
	A trajetória de um indivíduo pode ajudar na análise da relação entre indivíduo e sociedade e os limites das regras sociais

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