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OCLUSÃO EM DENTISTICA PRINCIPIOS E CONDUTAS Para diagnostico é impossível desenvolver uma relação oclusal harmoniosa sem determinar a Relação Centrica. PRINCIPIOS BÁSICOS Relação Cêntrica (RC) É o ponto de referencia mais confiável que é obtido num paciente para anotar com precisão a relação entre os maxilares, e até mesmo controlar o padrão oclusal. Relação da mandíbula com a maxila quando o conjunto côndilo-disco, propriamente alinhado, esta na posição mais superior contra a eminencia, independente da posição dos dentes ou dimensão vertical. Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) Relação de mandíbula e maxila quando os dentes estão em máximo contato dentário, independente da posição ou alinhamento do conjunto côndilo-disco. Relação de Oclusão Cêntrica (ROC) Posição maxilomandibular em que a Relação Cêntrica coincide com a Máxima intercuspidação Habitual. Situação presente em cerca de 10% da população. A maioria das pessoas apresenta RC diferente de MIH, Sendo normal ter duas posições. Dimensão Vertical A dimensão vertical de repouso (DVR) quando os músculos estão em posição de repouso. A dimensão vertical de oclusão (DVO) quando os dentes estão ocluídos. ESPAÇO LIVRE FUNCIONAL (ELF) MOVIMENTOS Protusão: guia anterior (Guia incisivo). Lateralidade: desoclusão pelo canino/ desoclusão em grupo. Guias de Desoclusão Protusão: movimento mandibular no sentindo posteroanterior. Lateralidade: lado de trabalho (cúspides de mesmo nome se relacionam) e o balanceio (cúspides de nomes diferentes se alinham). Só é possível ter guia de Desoclusão se os dentes promotores dessa guia se tocarem em MIH. Interferência oclusal Contatos oclusais que produzem desvio da mandíbula durante o fechamento para MIH ou que impedem o suave deslize mandibular nos movimentos de lateralidade e protrusivo. Contato prematuro Prematuridade Oclusal A interferência pode ocorrer nas seguintes situações: Contato que desvia a mandíbula de RC para MIH; Contato prematuro que não promove desvio; Contato prematuro em lateralidade; Contato prematuro em protusão; O contato prematuro pode ser: Fisiológico: não promove nenhuma alterações nas estruturas do sistema estomatognático. Patogênico: ocasiona alterações nas estruturas que compõem o sistema estomatognático. Manifestações clinicas Síndrome da dor e disfunção miofascial Bruxismo Aumento da mobilidade dentaria Migração patológica dos dentes Diastemas em expansão na região anterior Facetas de degastes Fraturas das raízes, coroas e restaurações Reabsorção radicular Pulpite Necrose pulpar Relação de topo a topo nos dentes anteriores O QUE OBSERVAR ANTES DA RESTAURAÇÃO? - Relação oclusal do dente a ser restaurado; - Anatomia oclusal dos dentes adjacentes; - Existência de contato oclusal prematuro, principalmente em RC, e os dentes em que se realiza o Guia de Desoclusão; - Demarcar o contato tanto em RC quanto em MIH e procurar, durante o preparo da cavidade, fugir da área de contato. - Observar se os contatos em RC e MIH permanecem iguais; - Observar se o Guia de desoclusão não foi alterado; - Evitar, sempre que possível, estabelecer contatos oclusais na interface dente/restauração; O QUE OBSERVAR DURANTE O ACABAMENTO DA RESTAURAÇÃO? O procedimento de acabamento e de polimento não é um procedimento simples e rápido; O ajuste de restauração não precisa ser realizado na mesma consulta, pois o paciente pode estar cansado e/ou anestesiado; - Devemos evitar deixar áreas de contato, pois podem causar contato prematuro; COMO MELHORAR AS GUIAS DE DESOCLUSÃO? Lentes de contato, fragmentos.
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