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Influência dos ligantes em um complexo- RELATÓRIO DE AULA

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EFEITO DO NÚMERO DE LIGANTES SOBRE A COR DE COMPOSTOS DE 
COORDENAÇÃO 
 
 
 
Autoras: 
SILVA, Juliany Fonseca da; 
SILVA, Sabrina Mendes Lima de Souza da; 
SOUZA, Krishnara Luzia Guedes de. 
Professor: Dr. Renato Rosseto 
 
 
 
 
ANÁPOLIS-GO 
SETEMBRO DE 2017 
 
RESUMO 
A etilenodiamina (H2N-(CH2)2-NH2) ao combinar-se com o cloreto de níquel 
(NiCl2), forma um composto de coordenação e dependendo do número de 
ligantes há uma variação na cor da solução. O fenômeno foi observado através 
da mudança de cor decorrente da adição de etilenodiamina. Quanto maior a 
concentração de etilenodiamina no composto, maior a variação de cor. Porém, ao 
chegar na quantidade máxima de ligantes, a cor deixa de variar-se e a coloração 
matem-se constante com o excesso presente em meio aquoso. No complexo do 
experimento, o número máximo de equivalentes é três, portanto, ao adicionar-se 
mais do que três equivalentes, o restante ficou na solução aquosa, e o complexo 
não mudou de cor. 
Palavras-Chave: composto de coordenação; etilenodiamina; níquel 
 
INTRODUÇÃO 
Um composto de coordenação é “[...] um complexo neutro ou um composto 
iônico no qual pelo menos um dos íons é um complexo. ” (ROSSETO, s.d). Já um 
complexo é um ácido de lewis que reage com uma ou várias bases de lewis. 
O níquel pode ser encontrado em diversos estados de oxidação, mas sua 
química é dominada no estado de oxidação 2+. Quando o Ni é diluído em água ele 
forma um íon hidratado [Ni(H2O)6]2+ e a solução fica esverdeada. Complexos com 
etilenodiamina são octaédricos. (LEE, 2003). 
A etilenodiamina (H2N-(CH2)2-NH2) é uma substância que combina com o 
níquel formando um composto de coordenação. Ela é ligante bidentado porque há 
dois pontos em que ela pode se coordenar ao níquel. Muito presente em diversos 
 
produtos, por exemplo: borrachas, fungicidas, medicamentos tópicos, entre outros. 
(PRODERMATHO, s.d). 
O objetivo deste experimento foi observar a mudança de cor de um composto 
de coordenação de níquel em função do número de ligantes de etilenodiamina. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Os reagentes usados para a formação desse composto de coordenação foi: 
0,2 M de NiCl2, 0,2 M de etilenodiamina (en) e HCl 6M. Os materiais usados foram: 6 
Tubos de ensaio para as reações, pipetas pasteur e Bequeres para colocar o reagente 
antes de colocar no tubo de ensaio. A seguir está descrito o procedimento 
utilizado: 
1- Colocou-se 5 mL da solução NiCl2 em três tubos de ensaio. 
2- Acrescentou-se, ao primeiro tubo, 5 mL da solução de en, ao segundo 10 mL 
e ao terceiro 15 mL da mesma solução. 
3- Anotou-se as cores observadas. 
4- O volume de cada tubo foi dividido igualmente em dois, totalizando 6 tubos de 
ensaio e foi acrescentado (gota a gota) HCl 6M até que a cor da solução voltasse a 
ser a cor original da solução de NiCl2. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O procedimento tinha como roteiro três tubos de ensaios contendo cloreto de 
níquel ([Ni(H2O)6]2+ + 2Cl-) que apresenta coloração verde, com diferentes volumes de 
etilenodiamina (H2NCH2CH2NH2) para a análise das cores que as reações 
apresentariam. Os resultados de cores para os tubos de ensaios serão apresentados 
na Tabela 1, assim como a quantidade de HCl que será discutida posteriormente. 
 
 
TUBOS 
VOLUME DE 
ETILENODIAMINA 
(mL) 
COR OBTIDA 
GOTAS DE HCl 
1* 2,5 Azul claro 7 
2 5,0 Azul escuro 10 
3* 7,5 Violeta 15 
4 10,0 Roxo 21 
5 15,0 Roxo 27 
Tabela 1. Cor obtida e gotas de HCl. 
Como é notório, o tubo 4 e 5 apresentaram a mesma cor, o que não era para 
ter ocorrido. Os tubos 1* e 2* foram necessários para observar a diferença de cor 
devido o erro na concentração de etilenodiamina que era maior do que a do 
procedimento. A concentração real da solução utilizada era de 0,3 mol∙L-1 ao invés de 
0,2 mol∙L-1. Esta concentração foi possível ser identificada a partir de cálculos 
estequiométricos (não apresentados neste) que originaram a Tabela 2. 
 
VOLUME DE 
ETILENODIAMINA 
(mL) 
MOL PARA 
ETILENODIAMINA 
0,2 mol∙L-1 
MOL PARA 
ETILENODIAMINA 
0,3 mol∙L-1 
5,0 0,001 mol 0,0015 mol 
10,0 0,002 mol 0,0030 mol 
15,0 0,003 mol 0,0045 mol 
Tabela 2. Correção da concentração de en. 
 
 
Depois da correção, continuou-se com o experimento com a divisão de cada 
tubo em dois outros para se adicionar HCl a somente um tubo e notar a diferença de 
cor. A adição de ácido clorídrico, protona a base de Lewis NH2-H2N (etilenodiamina) 
do complexo, fazendo com que a água de solvatação volte à coordenação, logo a cor 
da solução voltou a cor inicial verde, característica do cloreto de níquel ([Ni(H2O)6]2+ 
+ 2Cl-), pois os ligantes da base de Lewis foram substituídos novamente pela água. 
 
 
 
Quadro1. Complexo teoricamente presente no tubo 2. 
 
 
 
Quadro 2. Protonação do complexo teoricamente presente no tubo 2. 
É também notório que quanto maior foi o volume adicionado de en ao cloreto 
de níquel, mais gotas de HCl foi necessário para voltar o complexo ao reagente inicial 
(cloreto de níquel) visto que, é necessária maior quantidade de HCl para protonar 
NH2-H2N do complexo. 
 
 
 
 
 
 
 
[Ni(H2O)4(NH2)2]2+ (aq) 
 + → [Ni(H2O)6]2+(aq) 
 HCl (aq) 
[Ni(H2O)6]2+ (aq) + 2Cl- (aq) 
 + → [Ni(H2O)4(NH2)2]2+ (aq) 
H2NCH2CH2NH2 (aq) 
 
CONCLUSÃO 
Com este experimento foi possível compreender o efeito do número de ligantes 
sobre a cor dos compostos de coordenação. A prática foi importante para 
compreender como o composto de coordenação ao atuar como ácido de Lewis, 
recebe o par de elétrons livres do ligante e muda sua coloração. Assim, avaliou-se 
que a mudança de coloração ocorre em função do número de ligantes. 
 
REFERÊNCIAS 
LEE, J. D., Química Inorgânica- Não Tão Concisa, Trad. Henrique E. Toma e cols., 
5a edição inglesa, Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 2003. ROSSETO, 
Renato. Química Inorgânica Experimental I. Anápolis, s.d. 
RUSSEL, J.B. Química Geral, São Paulo: Makron Books do Brasil. Editora, 1994. 
PRODERMATHO, Etilenodiamina. Disponível em:< 
http://www.prodermatho.com.br/substancias/etilenodiamida.pdf>. Acesso em: 04 de 
novembro de 2017. 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos ao professor Dr. Renato Rosseto pela aula ministrada e pelo 
conhecimento transmitido. Agradecemos também, aos técnicos que nos auxiliaram 
durante a realização do experimento.

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