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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE SÃO ROQUE BEATRIZ ALVES RA: 514200129 SÃO ROQUE 2016 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE SÃO ROQUE Trabalho sobre Interpretação dos Contratos relacionado á disciplina de Direito Civil IV da Professora Fernanda do Curso de Direito da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque. SÃO ROQUE 2016 Interpretação dos Contrato Toda manifestação de vontade necessita de interpretação para que se saiba o seu significado e alcance. O contrato origina-se de ato volitivo e por isso requer sempre uma interpretação. Nem sempre o contrato traduz a exata vontade das partes. Muitas vezes a redação mostra-se obscura e ambígua, malgrado o cuidado quanto à clareza e precisão demonstrado pela pessoa encarregada dessa tarefa, em virtude da complexidade do negócio e das dificuldades próprias do vernáculo. Por essa razão não só a lei deve ser interpretada, mas também os negócios jurídicos em geral. A execução e um contrato exige a correta compreensão da intenção das partes. Essa se exterioriza por meio de sinais ou símbolos, dentre os quais as palavras. Interpretar o negócio jurídico é, portanto, precisar o sentido e alcance do conteúdo da declaração de vontade. Busca-se apurar a vontade concreta das partes, não a vontade interna, psicológica, mas a vontade objetiva, o conteúdo, as normas nascem da sua declaração. Critérios práticos para a interpretação dos contratos A melhor maneira de apurar a intenção dos contratantes é verificar o modo pelo qual o vinham executando, de comum acordo; Deve-se interpretar o contrato, na dúvida, da maneira menos onerosa para o devedor; As cláusulas contratuais não devem ser interpretadas isoladamente, mas em conjunto com as demais; Qualquer obscuridade é imputada a quem redigiu a estipulação, pois, podendo ser claro, não foi; Na cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em atenção ao que pode ser exeqüível (princípio da conservação ou aproveitamento do contrato). Princípios básicos Dois princípios hão de ser sempre observados, na interpretação do contrato: o da boa-fé e o da conservação do contrato. No tocante ao primeiro, deve o intérprete presumir que os contratantes procedem com lealdade e que tanto a resposta como a aceitação foram formuladas dentro do que podiam e deviam eles entender razoavelmente, segundo a boa-fé (artigo 422, CCB). Já o segundo, tem o seguinte significado: se uma cláusula contratual permitir duas interpretações diferentes, prevalecerá a que possa produzir algum efeito, pois não se deve supor que os contratantes tenham celebrado um contrato carecedor de qualquer utilidade.
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