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Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CAMPUS ALPHAVILLE – SANTANA DE PARNAÍBA
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Antônia Edjane de C. Holanda R.A: C604DB4
Bruna Lopes Teixeira R.A: D307061
Edinéia Barbosa Santos R.A: N199JA4
Juliana Leal de Moraes R.A:T3899B0
Luana Santos Pereira R.A: D266705
 Thalita Perveieff de Souza: RA: N2220H4
PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA:
MEMÓRIA E TOMADA DE DECISÕES
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas – ancorado à disciplina Processos Psicológicos Básicos, apresentado à Universidade Paulista - UNIP. 
 Orientador: Flávio Theodoro da Silva
SANTANA DE PARNAÍBA
2017
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO
A elaboração desse trabalho tem como objetivo relacionar casos apresentados pelo livro “O Poder da Intuição” de Gerd Gigerenzer com os temas que encontramos no estudo de processos psicológicos básicos. A primeira parte do trabalho trata da memória, tema exemplificado no livro citado acima pelo caso do jornalista russo Solomon Shereshevsky. A memória, então compreendida como o que nos constitui enquanto pessoas, o que nos individualiza e permite que vivamos um dia diferente do outro.
A segunda parte do trabalho trata da tomada de decisões, atividades presentes e necessárias no nosso cotidiano, apresentado em “O Poder da Intuição” por diversos casos em que as decisões são tomadas de forma consciente e inconsciente. Após a análise dos resultados de diversas experiências apresentadas no livro os resultados mostram que muito mais do que envolver um processamento de dados extensos durante as escolhas, podemos contar com o nosso inconsciente tomando as melhores decisões.
2. A MEMÓRIA
Para um psicólogo a memória é aquilo que persiste através do tempo, informações que foram armazenadas e podem ser recuperadas Myers (2012, p. 249). A memória permite nossa constituição enquanto pessoa, o conhecimento só é possível pela memória, as histórias só podem ser lembradas e contadas por conta da memória. Todos os avanços que temos na vida dependem da memória, toda a aprendizagem depende da memória. A memória permite que a nossa vida não seja um eterno dia exatamente igual ao anterior.
O processo inicial da memória ocorre pela codificação, que é o registro das informações recebidas e levadas ao cérebro, logo após é feito o armazenamento que precisa ser realizado adequadamente para que as informações sejam registradas. A memória depende também da recuperação, que permite resgatas as informações recebidas anteriormente.
2.1 OS ESTÁGIOS DA MEMÓRIA
De acordo com a teoria dos três estágios da memória de Atkinson e Shiffrin (1971 apud FELDMAN, 2015) existem diferentes processos para que as informações recebidas possam ser recuperadas posteriormente, nela existem três formas de armazenamento da memória.
A memória sensorial armazena as primeiras informações que captamos do meio, ela as armazena por um curto espaço de tempo, mas é capaz de registrar as informações com precisão. Caso a informação recebida não seja transferida à memória de curto prazo ela será substituída por outra e perdida.
Para que as informações captadas pela memória sensorial tenham sentido e possam ser organizadas e guardadas, elas precisam ser transferidas para a memória de curto prazo. Ela é limitada a sete bits de informação e é perdida após cerca de 15 a 25 segundos a menos que passe para a memória de longo prazo. A memória de curto prazo é entendida também como memória de trabalho, é ela que codifica de maneira significativa ou reitera as informações recebidas pela memória sensorial. Ela associa as memórias novas às antigas e resolve problemas, é responsável pelo processamento ativo de informações (Myers, 2012)
 Para Brown & Robertson, 2007; Bauer, 2008; Freedberg, 2011( 2007, 2008, 2011 apud FELDMAN, 2015) a memória de longo prazo é formada por diferentes componentes chamados de módulos. Cada um desses módulos representa um sistema de memória apartada no cérebro, as principais diferenças na memória de longo prazo estão entre a memória declarativa e a memória processual. Os processos motores, nossos hábitos e habilidades produzem informações que são armazenadas em nossa memória processual, ela nos permite resgatar informações sobre como fazer as coisas. A memória declarativa é aquela que armazena informações sobre fatos, rostos, nomes e datas.
2.2 COMO AS MEMÓRIAS SÃO ARMAZENADAS
A partir de um experimento com ratos realizado pelo psicólogo Karl Lashley (1950) foi constatado que nossas memórias não ocupam um único lugar no cérebro. Ele submeteu ratos a um treinamento para que encontrassem a saída de um labirinto, em determinado momento do experimento com os ratos previamente treinados, cortou parte do córtex e depois os testou novamente para que encontrassem a saída do labirinto e descobriu que eles retinham parte das informações necessárias para encontrarem o caminho.
Em pesquisas realizadas por psicólogos foi descoberto que apesar da memória ter um sistema de armazenamento, as células nervosas precisam se comunicar através das sinapses por neurotransmissores mensageiros. O aumento da atividade de uma determinada via forma ou reforma as conexões e o aumento na eficiência sináptica melhora o funcionamento dos circuitos neurais, após isso o neurônio emissor precisa de menos estímulo para liberar seus neurotransmissores e os locais de recepção do neurônio transmissor também poderiam aumentar. Esse aumento de potencial de disparo neural é chamado de potencial de longo prazo que prepara a base neural para a aprendizagem e memória (Lynch, 2002, Whitlock et al, apud Myers 2012).
2.3 CONDICIONANTES DA MEMÓRIA
Os hormônios liberados pelo nosso organismo em diversas situações influenciam como nosso cérebro recebe, codifica e organiza informações e posteriormente as registra na memória, gravando ou desfazendo lembranças (Myers, 2012).
Em situações de estresse os hormônios liberados produzem mais energia, mostrando para o cérebro que um evento importante aconteceu e precisa ser gravado, o que favorece nossos mecanismos de defesa, pois a memória auxilia nossos alertas sobre eventos que oferecem perigo e poderão acontecer (Myers, 2012)
Para Cahill (1994, apud Myers 2012) as experiências que não causam estresse não liberam uma grande carga de energia que sinalize ao cérebro que algo importante aconteceu e resultam em memórias fracas. O uso de medicamentos que bloqueiam a liberação de determinados hormônios por pessoas que passaram por experiências traumáticas fazem com que elas tenham uma menor retenção de memórias, resultando muitas vezes na diminuição do estresse pós traumático.
O estresse também pode danificar conexões neurais em situações traumáticas prolongadas, chegando a encolher a área do cérebro principal para que as memórias sejam registradas, o hipocampo (Myers, 2012).
2.4 FALHAS DA MEMÓRIA
As falhas da memória são essenciais para que ela seja funcional. O caso do jornalista russo Solomon Shereshevsky ilustra bem essa necessidade de esquecimento de algumas informações, ele era incapaz de esquecer de detalhes do seu cotidiano, poderia lembrar até mesmo da temperatura dos dias anteriores o que o tornou uma pessoa estritamente descritiva mas incapaz de relacionar os fatos ocorridos, lembrar fisionomias de pessoas, entender metáforas ou elaborar uma síntese.
Para Schooler e Hertwing (2011, apud Feldman 2015) esquecer ajuda a recuperar informações necessárias na memória.
Um dos motivos para esquecermos algumas informações é a falta de atenção no recebimento da informação, que gera uma falha na codificação e a memória não é armazenada na memória de longo prazo. Quando a informação registrada na memória não é utilizada ocorre o declínio que consiste na perda de informações não utilizadas, ocorrem então mudanças no cérebro quando um novo material precisa ser armazenado e as informaçõesnão utilizadas desaparecem para ceder lugar às novas (Grann, 2007 apud Feldman, 2015)
O declínio não explica totalmente as situações de esquecimento, foi proposto então um mecanismo adicional para entender a perda de informações na memória, a interferência. A interferência é um fenômeno que acontece quando uma informação perturba uma outra informação na memória, ela se divide em interferência retroativa e interferência proativa, na primeira as informações aprendidas posteriormente impedem que uma informação aprendida anteriormente seja resgatada na memória, já na interferência proativa ocorre o inverso, ou seja, uma informação aprendida anteriormente impede que uma informação recente seja aprendida (FELDMAN, 2015).
Para Tulving & Thompson (1983, apud Feldman, 2015) existe também o esquecimento independente de pistas que ocorre quando não existem pistas para reavivar uma informação que está na memória.
2.5 DISTÚRBIOS DA MEMÓRIA
Algumas falhas na memória podem ser sintomas de doenças ou síndromes. Na doença de Alzheimer os primeiros sintomas se apresentam como um simples de esquecimento de alguns fatos, listas e nomes. Com sua progressão o declínio da memória aumenta e os esquecimentos se estendem à realização de tarefas simples como se vestir, nomes de familiares, parentescos e chegam a perder a capacidade de falar ou entender o que lhe é dito. A deterioração física progride levando à morte (Feldman, 2015)
As causas da doença de Alzheimer não são completamente conhecidas, evidências sugerem que esteja relacionada a uma suscetibilidade herdada que ocasionaria no defeito da produção da proteína beta-amilóide, necessária para a manutenção das conexões das células nervosas (Feldman, 2015).
Outro transtorno da memória seria a amnésia, que é caracterizada pelo esquecimento de fatos ou processos que estão inseridos no cotidiano da pessoa afetada. Ela se divide em amnésia retrógrada e anterógrada. Na amnésia retrógrada os eventos registrados na memória antes da lesão que a causou são perdidos e essa perda geralmente é seletiva e algumas memórias podem reaparecer com o tempo, mas outras se perdem, já na amnésia anterógrada os eventos que ocorrem após a lesão são perdidos, as informações não são mais transferidas para a memória de longo prazo e a pessoa acometida pela amnésia se torna incapaz de lembrar qualquer informação aprendida após a lesão (Feldman, 2015).
3. TOMADA DE DECISÃO 
Temos que tomar decisões e fazer escolhas diariamente, mas muitas vezes não pensamos nem questionamos apenas seguimos nossas intuições, algoritmo e heurísticas são atalhos cognitivos que nos ajudam a tomar essas decisões e podem ser característicos do pensamento humano.
3.1 HEURÍSTICAS 
Uma heurística é uma estratégia que nos leva a pensar para resolver um problema ou tomar uma decisão, mas, é propensa a erros. Temos a seguintes heurísticas: 
Heurística da representatividade: nos faz julgar as pessoas por um determinado protótipo particular, como por exemplo: uma pessoa vê outra que tem tatuagens e piercings fumando, e então isso pode faze-la pensar que todas pessoas com tatuagens e piercings fumam.
Heurística da disponibilidade: julgar a probabilidade de um acontecimento que ainda está aceso na memória, pois foi vista ou vivida, como por exemplo: ter medo de andar de avião e ele cair, viajar de avião é mais seguro do que de carro, mas a mídia divulga mais os acidentes de avião e assim as pessoas sentem mais receio de andar de avião.
Heurística da familiaridade: quando vimos as coisas familiares com superioridade as não familiares (que não conhecemos ou já vimos mas não frequentemente), como quando vamos ao mercado e tem um biscoito diferente, mas preferimos levar o que vemos diariamente na tv, pois já estamos familiarizados com aquela imagem e achamos que deve ser melhor do que o diferente.
3.2 ALGORITMO 
Procedimento, passo a passo, logico que garantem uma solução para o problema especifico, porém mais propenso a erro que a heurística.
3.3 INSIGHT
Uma percepção súbita da solução de problemas, um exemplo é a lâmpada que aparece em cima da cabeça do personagem em desenhos animados, para mostrar que o personagem teve um insight. 
3.5 IMPEDIMENTOS A SOLUÇÕES 
Duas tendências cognitivas podem se tornar um obstáculo na hora resolver um problema 
Viés de confirmação: buscar informações apenas sobre o que acreditamos, ignorando ou tentando desconstruir evidencias que a contrariam. 
Fixação: a incapacidade de ver o problema por outra perspectiva, quando tentamos resolver o problema do mesmo jeito que já foi resolvido um problema passado e achar que este mesmo modo resolvera.
As vezes um conjunto mental também pode dificultar na resolução do problema, baseado no que funcionou no passado 
Fixação funcional: a tendência de pensar que um objeto serve apenas para seu uso habitual. 
Também temos os pensamentos divergentes e convergentes:
Divergente: pensamentos que geram respostas incomuns 
Convergente: que se baseiam nos fundamentos e na logica
As pessoas com pensamentos divergentes são mais criativos e geram respostas apropriadas para questões e problemas, e convergentes são mais diretos.
Os efeitos do enquadramento são as maneiras de como apresentamos a questão, e a forma como ela é apresentada afeta os julgamentos e as decisões.
3.6 INTUIÇÕES 
A intuição é um sentimento ou pensamento imediato não racional automático, os julgamentos intuitivos são instantâneos.
Na maioria das vezes nossas reações cognitivas,- atividades mentais ligadas ao pensamento, lembrança, conhecimento e comunicação,- intuitivas nos levam a reagir rapidamente de maneira adaptativa.
Nosso pensamento irracional pode contaminar nossos esforços para solucionar problemas, tomar decisões sabias, formar julgamentos validos e raciocinar de maneira lógica. A intuição também alimenta nossos temores preconceitos profundos (Myers, 2015, pg.287).
4. CONCLUSÃO
Contudo, observando os aspectos mencionados, e as leituras dos livros- psicologia de David G. Myers, 2012 e introdução a psicologia de Robert S. Feldman, 2015- que foram essenciais para construção do trabalho podemos compreender o livro o poder da intuição e aprender mais sobre a memória.
Percebe-se que é um elemento indispensável ao fenômeno da aprendizagem, ao falar de memória nos referimos a capacidade de lembrar o que foi de alguma forma vivido. Podemos conhecer os estágios da memória, assim como a forma de armazenamento, como a informação entra na memória, como é mantida, e como ela é resgatada. Conhecemos também como a capacidade de esquecer pode ser benéfica em algumas situações, e o mal que não esquecer pode causar, como relatado no livro o poder da intuição.
Percebe-se que a memória é um dos fatores da inteligência e funciona integrada com ela, por outro lado, a inteligência não existe sozinha, o que existe é mais pensamentos, sentimentos e ações são possibilidades de uma pessoa, por tanto a memória tanto o estado da geral da pessoa como sofre influência desse estado. A memória consiste em uma capacidade essencial para a nossa vida. Permite - nos adquirir e organizar informações para utilizarmos nas mais diversas situações da vida sem a memória seríamos incapazes de existir, pois é através dela que conseguimos realizar até os mais básicos movimentos psicomotores.
Além disso, mencionamos a importância da tomada de decisão, que visto de uma forma geral podemos concluir que um processo decisório pressupõe opções e escolhas nem sempre muito fáceis de fazer onde pode haver perdas e ganhos a curto e médio prazo há conflitos de valores e isso tudo é extremamente importante.
Foi visto, o que causa a dificuldade na hora de tomar uma decisão, na resolução dos problemas e com isso podemos entender o subcapitulo do capítulo 2 do livro o poder da intuição, jantar com zero de opção, onde as pessoas vão a um restaurante que serve apenas uma opção no cardápio e elas vão ali pelo prazer de não ter que fazer escolhas deixando, assim, os conflitos da decisão de lado. 
E do modo que nossa intuiçãofunciona, ela é interessante na hora de tomarmos uma decisão, o quanto ela pode acertar ou errar, e o quanto somos intuitivos ao tomarmos decisões diariamente.

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