Buscar

CÂNCER DE TIREOIDE SLIDES

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CÂNCER DE TIREOIDE
.
O que é?
A tireoide é uma glândula do sistema endócrino responsável pela produção de hormônios que agem no controle de diversos órgãos do corpo humano;
O câncer da glândula tireoide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, afetando mais frequentemente as mulheres do que aos homens, sendo que a maioria dos casos ocorre entre pessoas de 25 a 65 anos de idade.
Anatomia
Macroscopia Microscopia
Fisiopatologia
Neoplasia benigna: Os tumores benignos representam 95% dos casos de alteração da tireoide, são mais comuns o bócio endêmico e o esporádico, considerados lesões pseudo-tumorais. Os demais tumores benignos da tireóide são denominados adenomas, são raros, de origem epitelial, bem encapsulados, não invadem os tecidos vizinhos e não produzem metástases.
Neoplasia maligna: Os tumores malignos da tireóide são raros e apresentam quadros clínicos extremamente variáveis, desde aqueles com crescimento muito lento e compatíveis com a expectativa de vida normal, até aqueles com péssima evolução e que levam ao óbito em períodos de semanas ou meses.
Tipos e Localização:
O câncer de tireóide apresenta-se geralmente como um nódulo na região cervical; porém, menos do que 5% dos nódulos de tireóide são cânceres.
Câncer de Tireoide Diferenciado:
Os carcinomas diferenciados se desenvolvem a partir das células foliculares da tireoide. Neste tipo de câncer, as células se parecem muito com o tecido tireoidiano normal quando vistas sob um microscópio.
Tipos de Carcinomas
Carcinoma Papilífero: 80% dos cânceres de tireoide são carcinomas papilíferos, também conhecidos por adenocarcinomas papilíferos. Normalmente crescem muito lentamente, se desenvolvem em apenas um lobo da glândula tireoide, mas às vezes pode ocorrer em ambos os lobos. Muitas vezes os carcinomas papilares se disseminam para os nódulos linfáticos do pescoço.
Tipos de Carcinomas
Tipos de Carcinomas
Carcinoma Folicular: O carcinoma folicular ou adenocarcinoma folicular é menos comum do que o carcinoma papilífero, correspondendo a 10% dos cânceres de tireoide. O carcinoma folicular, ao contrário do papilar geralmente não se dissemina para os gânglios linfáticos, mas alguns podem se disseminar para outros órgãos, como os pulmões ou ossos.
Tipos de Carcinomas
Tipos de Carcinomas
Carcinoma de Células de Hürthle: Este tipo é também conhecido como carcinoma de células Oxífilas. É responsável por cerca de 3% dos cânceres da tireoide. Este tipo é mais difícil de ser diagnosticado e tratado.
Tipos de Carcinomas
Carcinoma Medular de Tireoide: carcinoma medular da tireoide representa 4% dos cânceres da tireoide, e se desenvolve a partir das células C da glândula. Às vezes esse tipo de câncer pode se disseminar para os gânglios linfáticos, pulmões, fígado, antes mesmo do nódulo na tireoide ser diagnosticado.
Tipos de Carcinomas
Carcinoma Medular Esporádico: Representa 80% dos casos, afeta apenas um lobo da tireoide e ocorre principalmente em adultos;
Carcinoma Medular Hereditário: Este tipo de câncer frequentemente se desenvolve durante a infância ou início da idade adulta e pode se disseminar cedo. Os pacientes geralmente apresentam doença em diversas áreas de ambos os lobos.
Tipos de Carcinomas
Tipos de Carcinomas
Câncer de Tireoide Anaplásico (Indiferenciado): O carcinoma anaplásico ou carcinoma indiferenciado é uma forma rara de câncer de tireoide, correspondendo apenas a 2% de todos os cânceres da glândula. Este tumor é chamado indiferenciado, porque as células cancerígenas não se parecem muito com as células normais da tiroide sob o microscópio. Este é um tumor que invade rapidamente o pescoço e muitas vezes se dissemina para outros órgãos.
Tipos de Carcinomas
Tipos de Carcinomas
Tipos mais raros:
Os tumores mais raros da tireoide são os linfomas e os sarcomas. Caso o crescimento prossiga, elas se disseminam pela circulação linfática, acometendo os linfonodos do pescoço ou pela circulação sanguínea, migrando para os pulmões e ossos.
Causas 
Exposição à radiação ionizante, particularmente na infância;
Fator hereditário predisponente;
Hormônios sexuais ou genes ligados ao cromossomo X possam estar envolvidos na patogenia (2 a 3 vezes mais em mulheres do que homens);
Aumento do consumo do iodo na dieta.
Sintomas
A presença de nódulo na área central e inferior do pescoço;
 A associação de nódulo a gânglios linfáticos aumentados;
Rouquidão e outras alterações na voz que não desaparecem;
Tosse persistente;
Dor na parte anterior do pescoço, e que pode atingir a região dos ouvidos.
Diagnóstico
Ultra-sonografia da glândula tireoide;
Dosagem sérica de calcitonina (se há suspeita de carcinoma medular);
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) para exame patológico.
Tratamento
Aqueles que após a cirurgia ainda têm doença residual ou mais agressiva poderão ser submetidos a um tratamento complementar com iodo radioativo. Quando a molécula de iodo é submetida a um processo que a deixa radioativa, ela tem a capacidade de ser captada por células doentes que possam ter restado e destruí-las;
No INCA, não se indica quimioterapia de carcinoma da tireoide.
Tratamento
A cirurgia (tireoidectomia – total ou parcial) é a linha de frente do tratamento. A pessoa que remove completamente a tireoide precisará ser tratada com reposição hormonal contínua;
Terapia com iodo radioativo: Esse tratamento consiste em ingerir uma pequena quantidade de iodo radioactivo para destruir o tecido tireoidiano não removido pela cirurgia. O iodo radioativo também pode tratar o câncer de tireoide que se espalhou para os nódulos linfáticos e outras partes do corpo;
Tratamento
Radiação externa. Para eliminar as células cancerosas e diminuir os tumores, a radiação é dirigida para os nódulos de uma fonte externa ao corpo. Este tipo de tratamento é menos comum, mas alguns pessoas, especialmente aquelas que têm câncer avançado e não podem fazer cirurgia, podem beneficiar-se de radiação externa;
Quimioterapia. É o uso de drogas para eliminar as células cancerosas. A quimioterapia pode ser benéfica para pacientes com tumor anaplásico, mas raramente é utilizada para tratar as outras formas.
Fisioterapia no Câncer de Tireoide
Quando é feita a cirurgia de Esvaziamento Cervical (termo utilizado para definir a cirurgia que remove, em menor ou maior extensão, os linfonodos (ou gânglios linfáticos) do pescoço), uma das principais complicações é a lesão do Nervo acessório (inerva o M. trapézio e faz elevação do ombro);
Frequentemente os pacientes apresentam temporariamente algum grau de dificuldade na elevação do ombro no pós-operatório recente, mas geralmente este déficit é compensado com a realização de Fisioterapia motora.
Fisioterapia no Câncer de Tireoide
Também uma hipoestesia (diminuição da sensibilidade) da pele da região operada, e uma assimetria do pescoço, com uma redução do volume cervical do lado operado;
E a sequela de qualquer cirurgia convencional, temos as cicatrizes cirúrgicas no pescoço – Fisioterapia Dermatofuncional.
Referências
Câncer da Tireoide. Disponível em: http://www.inca.gov.br/cancernobrasil/2010/docs/Comentarios/Parte467_registro_de_base_populacional_completo.pdf; Acesso em: 25 de Nov de 2017;
Câncer da Tireoide. Disponível em: https://www.inca.gov.br/conteúdo_view.asp?id=2187; Acesso em: 25 de Nov de 2017;
Câncer da Tireoide. Disponível em: https://www.inca.gov.br/Rbc/n_48/v02/pdf/coondutas1.pddf; Acesso em: 25 de Nov de 2017;
GRANJA, Fabiana et al. Avaliação do potencial de uso dos perfis genotipicos de GSTP1, GSTO1 e P53 como marcadores de presiposição ao cancer da tireoide e como preditores de resposta ao tratamento. 2005;
Vartanian, J. G. OncoFISIO. Disponível em: http://www.oncofisio.com.br/entrevista/cancer-de-tireoide; Acesso em: 25 de Nov de 2017.
Maciel, Rui M.B. Carcinoma Diferenciado da Tiróide (Papilífero e Folicular): Diagnóstico e Conduta. Universidade
Federal de São Paulo, São Paulo, SP. 1998

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando