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ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICA DO SABÃO
Claudio José Santos,
Daniela Costa Gaspar,
Lidiane Pereira Ewerton,
Luís Henrique Silva Nogueira,
 Profa. Tatiana Mendes Bacelar.
PALAVRAS-CHAVE: sabão, físico-química, propriedades.
1. INTRODUÇÃO
Em busca de atender as normas da ANVISA de qualidade em produtos de limpeza, buscou-se o estudo dos princípios da química através da análise físico-química, sabendo-se que o produto de limpeza mais comumente na sociedade é o sabão em barras, obteve-se a iniciativa de qualidade dos produtos analisando sua propriedade química, expondo os fenômenos observados nas reações químicas que influenciam diretamente na ação de limpeza do produto e seu rendimento.										Compreendendo o sabão nota-se que a sua utilização iniciou anos antes de Cristo, de algum modo o ser humano precisa de higienização para viver e foi pensando nessa idéia que os nossos antepassados através de sua mistura conseguiram fazer o sabão. Sendo o primeiro produto de limpeza conhecido pelo ser humano, seu processo se deu a partir da reação química entre cinzas de madeira e soda cáustica. Com o crescimento do modernismo o sabão passou-se a ser um dos produtos fundamentais para a higiene diária da sociedade. Existem vários tipos de sabão e o mais usado é o sabão em barra, sendo utilizado geralmente para lavar louça, lavar roupa, etc.										Para iniciar-se o processo de aquisição do sabão é necessária a seleção de matérias- graxas, que entre as fases do processo, esta é a principal. As matérias graxas utilizadas são precedentes de óleos vegetais e gordura de origem animal (sebo), e nessa etapa de adequação dos materiais graxos se obtêm a qualidade do sabão e tem-se o tipo do produto.		Atualmente a sociedade se preocupa muito com a sua saúde e bem estar, baseado nesse conceito aplica-se o uso da higienização pessoal, isso funciona graças a utilização de produtos higiênicos dentre eles o sabão. Com essas informações criou-se o projeto para obtenção de nota referente a disciplina projeto integrado, com o tema de estudo comparativo de análise das propriedades físico químico do sabão para prevenir a proliferação de doenças mantendo a higiene com eficiência.								Verificou-se o controle de qualidade através de ensaios em várias marcas de sabão em barra para se analisar as características físico-química e fazer um comparativo entre ambas e assim averiguar se estão dentro das normas da ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária). Analisou-se as composições químicas presentes no processo de fabricação do sabão. Recriou-se novas reações da produção do sabão para aprimorá-lo. Diminuíram-se os efeitos poluidores causados pelo sabão no ecossistema. Analisou-se todos os benefícios e malefícios presentes nas diversas reações.
PROBLEMAS
Estabilidade das reações.
Durabilidade e controle de qualidade.
Estado de conservação.
Odor e cor. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Origem do sabão
O sabão foi idealizado pelos fenícios, 600 anos a.C., que usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira, impetrando um sabão pastoso. Ele chegou à Roma no século IV, utilizado no início apenas para lavar os cabelos. O sabão sólido apareceu no século XIII. Quando os árabes divulgaram o processo de saponificação mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece. Os espanhóis, tendo instruindo-se a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para oferecer ao sabão um cheiro mais suave. Nos séculos XV e XVI, enfim, várias cidades europeias tornaram-se centros produtores de sabão entre elas, Marselha, na França, e Savona, na Itália. O sabão ainda era um produto usado apenas por pessoas ricas. Até que, em 1792, o químico francês Nicolas Leblanc (1742-1806) conseguiu obter soda caustica do sal de cozinha e, pouco depois, criou-se o processo de saponificação das gorduras, o que deu um grande avanço na fabricação de sabão.											Por volta do ano 23-79 d.C, o historiador romano Plinio, deixou registrado o método de obtenção do sabão duro e mole, e a partir do sec. XIII iniciou se o processo em larga escala. Só alguns anos mais tarde, através do químico francês Michel-Eugène Chevreul (1786-1889), foi possível constatar que a formação do sabão se dava em virtude de uma reação química. 												No entanto o sabão já teve outras utilizações além da limpeza, os Romanos o usavam numa mistura com emplastros para tratar queimaduras e ferimentos. Nessa época, somente pessoas a serem homenageadas podiam se banhar com sabão. 					Segundo (PRATES 2006), o conhecimento das transformações químicas que ocorrem no processo de saponificação e a disponibilidade de soda cáustica, mais barata e reativa que carbonato de sódio, obtidas das cinzas de vegetais, possibilitaram as unidades fabris ampliarem significantemente suas escalas de produção e desenvolverem processos de refino, que além de permitirem a recuperação de glicerol, possibilitaram melhorar significantemente a qualidade do produto.										(PRATES 2006) ainda afirma que, os ácidos graxos são produtos da hidrólise dos triglicerídeos. A utilização dessas matérias-primas para a fabricação de sabão originou se como uma consequência natural do processo evolutivo da indústria, face ao melhor aproveitamento do glicerol contido no óleo ou gordura, quando estes são primeiro desdobrados nos seus dois constituintes principais (ácidos graxos e glicerol). Sendo o glicerol um produto de excelente mercado e auto valor comercial, a sua recuperação, de modo eficiente, tornou se vital para a economia das indústrias de sabão.					A seleção de matérias-graxas é o início do processo e uma das fases mais admiráveis, pois determina o tipo e a qualidade do sabão que será produzido e o procedimento que será adotado referente ao tipo e sabão indicado. Com o objetivo de destacar características importantes como firmeza, solubilidade em agua, exumação detergência de remoção de sujidades, as matérias graxas devem ser escolhidas para uma obtenção favorável dessas características. (ZANIN S. MARIA et al 2001).						Portanto, os ensaios de controle de qualidade em sabonetes, sabão e outros tipos de cosméticos tem por finalidade, verificar a qualidade química e física, conforme critérios da ANVISA, assim como as boas práticas de fabricação, dos produtos destinados à assepsia do corpo humano. (BRASIL, 2007).									O produto formado pela saponificação ou neutralização de óleos, gorduras, ceras, breus, ou seus ácidos com bases orgânicas ou inorgânicas e saponificação, são reações entre um éster e um álcali com formação de um álcool mono ou polihidroxilado ou eventualmente fenol e o sal do ácido correspondente.								O sabão é um produto resultante da reação de saponificação entre um álcali forte (NaOH ou KOH) e ácidos graxos constituintes de ácidos palmítico, esteárico e oléico principalmente. O sabão é largamente empregado em diversos seguimentos industriais, tais como nas indústrias têxteis, de tintas, de plásticos e de couros. Entretanto, sua maior produção se destina à lavagem e limpeza domésticas (OZAGO, 2008). O sabão é feito a partir de óleo vegetal, sebos e gorduras, e se tornou um degradante da natureza, apesar do seu subproduto ser reciclado quando encontrado com a sujeira torna-se poluente a sujidade é removida por se ligarem a moléculas não polares (óleos-gorduras) e polares (sujeira) e daí vão parar nos esgotos, nos rios comprometendo a flora e os seres aquáticos diminuindo o seu oxigêio.		Outro fator relevante é a espuma não que seja critério para a aprovação quando há excesso torna-se poluente, muitos produtos de limpeza têm sua fórmula aumentada, pois possuem substâncias, tenso ativas. No entanto enganam-se por que o acumulo de espuma deve sumir depressa evitando camadas que impedem que os raios ultravioletas passem, comprometendo os seres aquáticos quando é descartada de maneira indevida.		Quanto aos sabões tanto caseiros quanto industriais possuem um pH elevadíssimo, O pH do sabão é considerado alto devidoa soda cáustica que é uma base forte quando é encontrado com o óleo ocorre o processo de saponificação. O sabão que, embora possua excelente qualidade de limpeza com poder facilitador de molhagem. O pH alto é um problema que em geral, causa problemas de saúde por este motivo é aconselhável o uso do sabão artesanal somente vário dias após a produção.							Qualquer produto de limpeza seja ele qual for vai causar impacto a natureza, uns mais outros menos o sabão caseiro, por ser feito de óleo vegetal reutilizado a sua agressividade é menor quando comparado aos industriais. Por que podemos usar os produtos na medida certa com menos aditivos cientes de que não estaremos agredindo tanto o nosso ecossistema, além de estarmos usando um óleo que provavelmente iria parar num local inadequado devemos dar preferência aos produtos renováveis. Quanto mais artesanal o produto, a tendência de ser menor a sua agressão assim menos tratamento de esgoto. Os sabões industriais que encontramos no mercado são fabricados para terem uma vida longa por isso são acrescidos aditivos fortes como enxofre maior poder de limpeza e de contaminação também.
REFERÊNCIAS:
Mundo Educação. A origem do sabão.
Disponivel em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/a-origem-sabao.htmconcentração> acesso em 25 de setembro 2016.
Guia dos curiosos. Sabão.
Disponivel em: <http://guiadoscuriosos.com.br/categorias/4802/1/sabao.html> acesso em 24 de setembro de 2016.
Manual da Quimica. Composição química do sabão.
Disponível em: <http://manualdaquimica.uol.com.br/curiosidades-quimica/composicao-quimica-sabao.htm> acesso em 25 de setembro 2016.
OZAGO, O. G. N; PINO, J. C. D. Trabalhando a química dos sabões e detergentes. Porto Alegre (RS): Fapergs, 72p, 2008.
ANVISA. Apostila de Saneamento. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br> acesso em 23 de setembro de 2016.
ZANIN S. MARIA et al. Revista visão acadêmica Curitiba v 21p 19-22, 2001.
PRATES M. MOREIRA. UFSC. TCC Determinação de propriedades físicos químicas 2006. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/105128/Marnia_Moreira_Prates.pdf?sequence=1> Acesso em 25 de setembro de 2016.
Manual da química. Fisico quimica
Disponivel em: <http://manualdaquimica.uol.com.br/fisico-quimica/> acesso em 21 de setembro de 2016.
O sabão nosso de cada dia - eCycle.
<http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/680-o-sabao-nosso-de-cada-dia.html> acesso em 23 de setembro de 2016.
MELLO, R. - Como Fazer Sabões a Artigos de Toucador. SP, Cone, 1986.

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