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Estado nutricional da população da cidade de São Paulo Contextualização Contextualização – Transição nutricional Monteiro, 2000 e 2009; Conde, 2014 • Últimas décadas: diversas transformações sociais, econômicas e tecnológicas • Mudanças no padrão de saúde e perfil nutricional da população brasileira • Redução da fome e da desnutrição e, concomitantemente, aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias e camadas sociais, mais intensamente as de baixa renda (menor acesso a alimentos saudáveis). Contextualização – Transição nutricional Genética Ambiente obesogênico (sedentarismo e alimentação não saudável) Obesidade Swinburg et al, 1999; Woodruff, 2002; Stang, 2005; Conde, 2011; Wade, 2017 Crianças e adolescentes mais suscetíveis ao desenvolvimento de hábitos alimentares não saudáveis, que se estendem à idade adulta. Contextualização – Transição nutricional BRASIL, 2015 ; Monteiro, 2000 • Diminuição do consumo de alimentos tradicionais (arroz e feijão) • Aumento no consumo de alimentos ultraprocessados de baixo valor nutricional e alta densidade energética. Formulações industriais feitas inteiramente ou predominantemente de substâncias: • Extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, proteínas) • Derivadas de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) • Sintetizadas em laboratório a partir de matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e aditivos para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes) Contextualização – Transição Epidemiológica • Diminuição de doenças transmissíveis e aumento das DCNT. • Ganho excessivo de peso aumenta a incidência e a mortalidade por DCNT. Fatores de risco das DCNT passíveis de modificação: ✓ inatividade física, ✓ alimentação não saudável, ✓ tabagismo e ✓ consumo excessivo de bebidas alcoólicas Ramos, 2003; Andrade, 2013; da Cruz, 2014; Marques, 2014; Stival, 2015 Município de São Paulo (2015) - doenças isquêmicas do coração (73,0%) - doenças cerebrovasculares (44,2%) - diabetes mellitus (18,7%) Contextualização – Transição Demográfica Menor taxa de natalidade e maior expectativa de vida da população em geral. Município de São Paulo (2000 a 2010) População < 15 anos diminuiu de 24,9% para 20,8% População idosa aumentou de 9,3% para 11,9% Contribui para aumento das DCNT e possíveis complicações e sequelas que comprometem a independência e a autonomia do idoso. Ramos, 2003; Andrade, 2013; da Cruz, 2014; Marques, 2014; Stival, 2015 Contextualização - Insatisfação Corporal • Crescente aumento da insatisfação corporal (nem sempre associada a um estado nutricional inadequado) • Fortemente motivada por padrões de beleza (mudanças ao longo dos tempos). • Representa risco para o desenvolvimento de agravos à saúde associados a hábitos e comportamentos alimentares inadequados ao longo de toda a vida. Alvarenga, 2010; Costa e Vasconcelos, 2010 Tribess, 2010; Caluete, 2015 Barros et al, 2008; Hulsegge G, 2016 O “corpo ideal” equivale à magreza para as mulheres e “corpo musculoso” para os homens. Por que e para que monitorar? • Perfil nutricional das populações • Fatores de risco modificáveis, relacionados ao estilo de vida • Comportamentos associados à insatisfação corporal • Subsidia o planejamento, execução, avaliação de ações de enfrentamento dos problemas apresentados • Contribui para a modificação desta realidade Objetivo • Apresentar estimativas de prevalência das diferentes categorias do estado nutricional da população com 12 anos e mais, residente em área urbana do município de São Paulo, segundo variáveis socioeconômicas e demográficas e região de saúde; e explorar possíveis fatores associados, a partir do Inquérito de Saúde de Base Populacional (ISA Capital 2015). • Apresentar análise sobre insatisfação em relação ao peso atual e comportamento em relação ao desejo de emagrecer, segundo estado nutricional. Método Método ISA Capital 2015 - Estado nutricional Avaliação do estado nutricional de adolescentes, adultos e idosos • Peso e altura auto referidos Qual o seu peso? e Qual a sua altura? • Cálculo Índice de Massa Corporal (IMC) = peso (Kg) /estatura (m2) • Utilização de diferentes padrões de referência para classificação do estado nutricional. Insatisfação em relação ao peso atual e comportamento para emagrecer • Gostaria que seu peso fosse diferente do atual? • O(a) Sr.(a) faz alguma coisa para emagrecer? • O quê? (respostas múltiplas) Critérios para classificação do estado nutricional Faixa etária (anos) Classificação do estado nutricional Referência Baixo peso para idade e sexo (Desvios Padrão do IMC ≤ 2) Eutrofia para idade e sexo (Desvios Padrão do IMC ≥ -2 < +1) Sobrepeso para idade e sexo (Desvio Padrão do IMC ≥ +1 e < +2) Obesidade para idade e sexo (Desvio Padrão do IMC ≥ +2) Baixo peso - estado nutricional abaixo do desejável (IMC<18,5 Kg/m2) Eutrofia - estado nutricional adequado (IMC 18,5-24,9 Kg/m2) Sobrepeso (IMC 25,0-29,9 Kg/m2) Obesidade (IMC ≥ 30,0 Kg/m2) Baixo peso - estado nutricional abaixo do desejável (IMC<22,0 Kg/m2) Eutrofia - estado nutricional adequado (IMC 22-27 kg/m2) Excesso de peso (IMC > 27,0 kg/m2) Baixo peso ≤ 23,0 Kg/m2 Peso adequado > 23 e < 28 Kg/m2 Sobrepeso ≥ 28 e < 30 Kg/m2 Obesidade ≥ 30 Kg/m2 OMS, 2007 OMS, 1995 NSI, 1994 OPAS, 2001 Adolescentes (12-19) Adultos (20 a 59) Idosos (60 e mais) Análise Estatística Resultados Resultados Adolescentes Prevalência de EXCESSO DE PESO na população de 12 anos e mais. Município de São Paulo. 38,0 42,3 49,7 30 35 40 45 50 55 ISA 2003 ISA 2008 ISA 2015 % ADOLESCENTES Tradicionalmente considerados como de alto risco: • Rápido crescimento em estatura e massa muscular durante o estirão, • Aumento expressivo das necessidades nutricionais, maiores que outras faixas etárias. • Transformações psicológicas e sociais, com aumento da independência, • Influência do ambiente e grupo social, incluindo escolhas de estilo de vida diferenciadas em relação aos familiares. • Riscos emocionais daqueles com excesso de peso: -Discriminação e vitimização -Imagem corporal negativa ao longo da vida e baixa autoestima -Depressão, isolamento e ansiedade Comportamentos de alto risco como: ✓ Consumo de tabaco e álcool ou atividade sexual precoce ✓ Evasão escolar e maior taxa de pobreza. Alton, 2005 Estado nutricional de adolescentes, MSP, 2015. Prevalência de SOBREPESO em adolescentes, segundo CRS. MSP, 2015. Prevalência de INSATISFAÇÃO em relação ao peso atual, em adolescentes, segundo estado nutricional. MSP, 2015. Prevalência de SOBREPESO e OBESIDADE em adolescentes, segundo sexo. Município de São Paulo. 15,9 17,4 19,5 16,0 19,3 19,4 15,715,4 19,7 2,7 5,5 9,3 3,1 5,1 7,6 2,3 6,0 11,2 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 IS A 2 0 0 3 IS A 2 0 0 8 IS A 2 0 1 5 Total Meninos Meninas Total Meninos Meninas Sobrepeso Obesidade % Prevalência de ESTADO NUTRICIONAL de adolescentes do ISA CAPITAL 2015 (MSP) e PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (2015). Mais prevalentes • 64,5% "pratico exercícios" • 31,6% “tenho cuidadocom o que vou comer” • 20,9% “sigo uma dieta” Atenção • 2,0% “uso de medicamentos” Comportamentos adotados para emagrecer - adolescentes Resultados Adultos Estado nutricional de adultos, MSP, 2015. Magreza 2,7% Eutrofia 40,6% Sobrepeso 36,2% Obesidade 20,5% Prevalência de MAGREZA em adultos, segundo sexo. MSP, 2015. 5,5 1,4 2,4 3,8 1,0 2,0 7,2 1,8 2,7 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 População Geral Homens Mulheres % MSP 2,7% (IC 95% 2,0-3,7) Prevalência de MAGREZA em adultos, segundo estado civil. MSP, 2015. 1,5 1,8 5,2 2,5 0,0 5,0 10,0 Casado Unido Solteiro Separado Situação conjugal % MSP 2,7% (IC 95% 2,0-3,7) Prevalência de SOBREPESO em adultos, segundo sexo. MSP, 2015. 41,6 31,3 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Masculino Feminino % MSP 36,2% (IC 95% 34,0-38,2) Prevalência de SOBREPESO em adultos, segundo sexo e faixa etária. MSP, 2015. 29,2 36,8 44,3 34,6 42,4 49,6 23,9 31,7 39,8 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 População Geral Homens Mulheres % MSP 36,2% (IC 95% 34,0-38,2) Prevalência de SOBREPESO em adultos, segundo situação conjugal. MSP, 2015. 40,1 34,7 30,3 38,9 42,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Casado Unido Solteiro Separado Viúvo % MSP 36,2% (IC 95% 34,0-38,2) 12,8 21,7 27,9 8,7 21,3 25,4 16,8 22,1 29,9 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 População Geral Homens Mulheres % MSP 20,5% (IC 95% 18,7-22,5) Não foi observada diferença entre adultos de ambos os sexos Prevalência de OBESIDADE em adultos, segundo sexo e faixa etária. MSP, 2015. Prevalência de OBESIDADE em adultos, segundo situação conjugal. MSP, 2015. 24,5 22,9 13,7 19,9 24,1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 Casado Unido Solteiro Separado Viúvo % MSP 20,5% (IC 95% 18,7-22,5) Prevalência de OBESIDADE em adultos. Município de São Paulo 13,2 20,5 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 ISA 2008 ISA 2015 % Prevalência de HIPERTENSÃO referida em adultos, segundo estado nutricional. MSP, 2015 Prevalência de HIPERTENSÃO referida em adultos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP, 2015. 0,0 12,3 14,5 0,6 7,6 23,5 6,6 11,9 38,4 18,5 24,7 59,1 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de DIABETES referida em adultos, segundo estado nutricional. MSP, 2015. Prevalência de DIABETES referida em adultos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP 2015. 0,0 1,8 7,9 1,6 2,5 12,4 4,5 5,3 20,5 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 20 a 29 30 a 49 50 a 59 Eutrofia Sobrepeso Obesidade % 4 x maior 5 x maior Prevalência de SOBREPESO em adultos, segundo CRS e sexo. MSP, 2015. 36,2 31,1 37,5 37,9 35,8 36,9 41,6 35,0 40,1 45,1 43,2 42,0 31,3 27,7 35,1 31,4 29,0 32,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 População Geral Homens Mulheres % Não foram observadas diferenças entre as regiões de saúde e destas com o MSP Prevalência de SOBREPESO em adultos, segundo CRS e faixa etária. MSP, 2015. 29,2 23,5 23,0 31,4 32,7 32,4 36,8 31,1 39,7 36,0 36,8 38,3 44,3 39,2 54,3 51,9 36,7 40,4 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 20 a 29 30 a 49 50 a 59 % Não foram observadas diferenças entre as regiões de saúde e destas com o MSP INSATISFAÇÃO em relação ao peso atual em adultos, segundo estado nutricional e sexo. MSP, 2015 63,1 64,9 62,2 43,2 35,7 49,2 66,6 51,9 84,2 87,4 80,6 92,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 P o p u lação G e ral H o m e n s M u lh e re s P o p u lação G e ral H o m e n s M u lh e re s P o p u lação G e ral H o m e n s M u lh e re s P o p u lação G e ral H o m e n s M u lh e re s Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % INSATISFAÇÃO em relação ao peso atual em adultos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP, 2015 74,6 43,8 58,3 50,5 41,2 30,9 67,2 70,2 58,0 85,9 87,9 87,5 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Insatisfação é maior conforme aumenta o IMC, independente da faixa etária, exceto para os mais jovens (20 a 29 anos) e os adultos mais velhos (50 a 59 anos) com baixo peso. Comportamentos adotados para emagrecer – adultos. MSP, 2015. Mais prevalentes • 53,2% “tenho cuidado com o que vou comer” • 50,6% "pratico exercícios" • 14,8% “sigo uma dieta” Atenção • 2,7% “uso de medicamentos” 59,6% dos insatisfeitos em relação ao peso atual tem sobrepeso e obesidade e fazem “algo para emagrecer” Resultados Idosos Risco nutricional associado às peculiaridades orgânicas decorrentes do envelhecimento Alguns agravos psíquicos (depressão e demência), Mudanças funcionais (redução do metabolismo basal e da mobilidade do intestino, alteração da digestibilidade, constipação intestinal, dificuldades de mastigação e deglutição, tendência à desidratação, mudança no paladar e absorção menos eficiente dos nutrientes). Desestímulo do ato de se alimentar - a refeição deixa de ser um momento prazeroso. Redução do consumo de calorias em geral, o que contribui para aumentar a presença do baixo peso e da desnutrição, com redução acentuada de massa muscular. Najas & Sachs, 1996 Estado nutricional de idosos, MSP, 2015. Magreza 20,0% Eutrofia 45,6% Sobrepeso 13,2% Obesidade 21,2% Prevalência de MAGREZA em idosos, segundo sexo e faixa etária. MSP, 2015. 17,2 20,3 31,1 15,7 21,2 30,9 18,3 19,7 31,2 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + População Geral Homens Mulheres % MSP 20,0% (IC 95% 17,3-23,0) Prevalência de OBESIDADE em idosos, segundo sexo e faixa etária. MSP, 2015. 25,1 17,5 13,0 22,6 15,1 10,0 27,0 19,0 14,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + População Geral Homens Mulheres % MSP 21,2% (IC 95% 18,7-24,0) Prevalência de HIPERTENSÃO referida em idosos, segundo estado nutricional e sexo. MSP, 2015 48,9 44,4 51,7 46,0 40,1 50,5 71,9 77,6 68,0 68,5 58,0 74,5 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o me n s M u lh e re s Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de HIPERTENSÃO referida em idosos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP, 2015. 45,1 52,4 52,7 35,4 61,7 55,1 68,9 77,0 73,0 65,2 81,9 57,3 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de DIABETES referida em idosos, segundo estado nutricional e sexo. MSP, 2015. 12,8 8,2 15,8 19,8 20,4 19,4 29,5 29,6 29,4 33,3 32,8 33,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 P o p u la çã o G er al H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G er al H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G er al H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G er al H o m e n s M u lh e re s Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de DIABETES referida em idosos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP, 2015. 8,7 14,1 20,5 16,8 27,1 15,9 31,3 30 18,8 34,3 38,1 12,5 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de INSATISFAÇÃO em relação ao peso atual, em idosos, segundo estado nutricional e sexo. MSP, 2015 21,8 14,3 26,7 38,6 24,9 49,4 61,8 53,5 67,4 79,2 69,2 85,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s P o p u la çã o G e ra l H o m e n s M u lh e re s Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Prevalência de INSATISFAÇÃO em relação ao peso atual em idosos, segundo estado nutricional e faixa etária. MSP, 2015 30,2 11,7 15,5 45,4 34,5 19,1 65,2 63,8 39,0 84,9 62,6 78,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + 60 a 69 70 a 79 80 e + Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade % Média do IMC (Kg/m²) de idosos do Estudo SABE (2006) e ISA Capital (2015). MSP, 2015. Estudo SABE ISA CapitaSexo IDADE (em anos) p média IMC (kg/m2) Mu lhe res 66 - 75 27,6 27,1 0,30 76 - 85 26,7 25,1 0,02 86 e mais 24,8 21,3 0,03 Ho me ns Mu lhe res 66 - 75 25,4 26,0 0,18 76 - 85 24,7 25,6 0,20 86 e mais 23,5 23,8 0,68H om en s Comportamento para emagrecer – idosos. MSP, 2015. Mais prevalentes • 54,3% “tenho cuidado com o que vou comer” • 47,3% "pratico exercícios" • 16,1% “sigo uma dieta” 64,1% dos insatisfeitos em relação ao peso atual têm sobrepeso e obesidade e fazem algo para emagrecer. Considerações finais Considerações finais • Reduzir: – Sobrepeso e obesidade em todas as faixas etárias. – Baixo peso em idosos. • Avaliar criteriosamente as intervenções • Implementar programas efetivos (dimensões individual, domiciliar e populacional) Atuar considerando os determinantes destes agravos com ações intra e intersetoriais e interinstitucionais Considerações finais – Tipos de intervenções •Incentivodisseminação de informações e motivação de pessoas para adoção de estilo de vida saudável •Apoio facilitação de opções saudáveis entre os já motivados •Proteção da saúde desenvolvimento de ações que dificultem a exposição de pessoas a fatores que estimulem hábitos não saudáveis •Assistência à saúde atenção básica, especializada e hospitalar Medidas de: Considerações finais – Intervenções efetivas • Incentivo ao aleitamento materno • Incentivo à alimentação complementar adequada na primeira infância • Incentivo à alimentação saudável na escola, com envolvimento dos alunos – Cultivo de hortas comunitárias – Preparação dos alimentos – Elaboração dos cardápios – Organização das refeições (ato social) • Incentivo à alimentação saudável na família • Escola Promotora de Saúde / Programa Saúde na Escola – Incentivo à prática de atividade física Considerações finais Guia Alimentar para a População Brasileira • Orientação sobre hábitos alimentares saudáveis para população em geral • Capacitação de profissionais Referencial teórico e recurso didático Considerações finais – Intervenções efetivas Considerações finais – Intervenções efetivas •Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade •Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com DCNT •Plano Municipal de Educação Permanente •Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – Promoção da alimentação saudável – Vigilância alimentar e nutricional • Implementação das Políticas Nacionais de: – Alimentação e Nutrição (PNAN) – Promoção da Saúde Considerações finais – Intervenções efetivas • Estabelecer práticas de monitoramento do estado nutricional e ampliar a avaliação nutricional para todas as faixas etárias, como um potente mecanismo de identificação de pessoas em situação de risco nutricional. • Ampliar avaliação multidimensional do idoso, para identificação daqueles com alto risco de perda funcional. • Inserir como objeto de avaliação dos profissionais de saúde, a insatisfação em relação ao peso atual e os comportamentos relacionados ao desejo de emagrecer, como informações úteis para adoção de medidas de intervenção para redução de excesso de peso e promoção do autocuidado. Katia Cristina Bassichetto kbassichetto@PREFEITURA.SP.GOV.BR CEInfo - SMS Renata Scanferla Siqueira rssiqueira@PREFEITURA.SP.GOV.BR COVISA – SMS Eliana de Aquino Bonilha ebonilha@PREFEITURA.SP.GOV.BR CEInfo - SMS Muito obrigada!
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