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3 Hormônios Sexuais

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Hormônios Sexuais
Centro Universitário Unifacvest
Disciplina: Embriologia
Professor: Éverton Luiz Patrício
Esses hormônios são responsáveis pelas características relacionadas com a alteração do corpo buscando a transformação (modificação) pretendendo alcançar sua maturidade sexual.
São produzidos basicamente pela glândula hipófise e pelas gônadas masculinas (testículos) e femininas (ovários).
Hormônios funcionam em um mecanismo que chamamos de feed-back. 
Definição e Funcionamento
Andrógenos:
Testosterona
	Responsável pelos efeitos hormonais do homem. Secretada pelas células intersticiais de Leydig dos testículos.
	* sua injeção em animais fêmeas grávidas pode originar órgãos sexuais masculinos no feto, mesmo este sendo fêmea.
		
Hormônios Sexuais Masculinos
Fisiologia:
Quando inicia a liberação do hormônio ICSH (hormônio estimulador das células intersticiais), produzido pela hipófise, inicia a puberdade, aproximadamente por volta dos 12 à 13 anos. O ICSH secretado na corrente sanguínea atuará sobre as células de Leydig, produzindo a testosterona.
A testosterona desencadeia a maturação dos caracteres sexuais e estimula a produção dos espermatozóides.
Hormônios Sexuais Masculinos
Funções Principais:
	- Desenvolver as características sexuais masculinas fetais (primárias).
	- Desenvolver as características sexuais masculinas adultas (secundárias).
	- Descida dos testículos para o escroto (três últimos meses da gravidez).
	- Distribuir os pelos corporais.
	- Diminuição do crescimento de cabelo (calvície).
	- Hipertrofia da mucosa laríngea e aumento da laringe (voz grossa).
	- Crescimento dos ossos e armazenamento de cálcio.
	- Efeito sobre as hemácias (homens possuem 700.000 a mais que as mulheres, provavelmente devido ao metabolismo).
Hormônios Sexuais Masculinos
Toda mulher nasce com aproximadamente 400 mil ovócitos armazenados nos ovários. Com a puberdade estes ovócitos começam a amadurecer e ser liberados a mensalmente, um a um, caracterizando o chamado ciclo menstrual.
O ciclo menstrual é controlado por uma série de hormônios produzidos por partes diferentes do corpo:
	• Hormônio liberador de gonadotrofina (produzido pelo hipotálamo - encéfalo);
	• Hormônio folículo-estimulante (produzido pela hipófise, uma glândula que também fica no encéfalo);
	• Hormônio luteinizante (também produzido pela hipófise);
	• Estrogênio (produzido pelos ovários);
• Progesterona (também produzida pelos ovários).
		
Hormônios Sexuais Femininos
Hipotálamo e Hipófise 
O hipotálamo produz o hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH ou GLH) , que vai até a hipófise e determina a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH). O FSH entra na corrente sanguínea e chega até os ovários, estimulando o amadurecimento dos ovócitos. Entre 15 e 20 "sacos", chamados folículos, contendo ovócito secundários começam a amadurecer. Um deles (às vezes dois ou mais) se desenvolve mais rápido que os outros: é o folículo dominante.
O FSH também estimula os ovários a produzir estradiol. Esse hormônio incentiva os ovócito secundários a amadurecer e determina que o revestimento interno do útero fique mais espesso, para que possa abrigar um eventual ovócito secundário fertilizado. 
Hormônios Sexuais Femininos
À medida que os níveis de estrogênio no sangue aumentam, os níveis de FSH diminuem temporariamente, para depois crescerem de novo. Esse novo aumento é acompanhado pela forte secreção pela hipófise do hormônio luteinizante (LH). 
É o LH que deflagra a ovulação - o momento em que o ovócito secundário mais maduro rompe o folículo e sai do ovário. Logo que é liberado, o ovócito secundário é capturado pela extremidade da tuba uterina. 
Hormônios Sexuais Femininos
O colo do útero, o "gargalo" que une o útero à vagina, normalmente produz um muco opaco e espesso, que os espermatozóides não conseguem penetrar. Pouco antes da ovulação, no entanto, o estrogênio faz com que essa secreção mude de aspecto: ela fica mais fina, transparente e viscosa, parecida com clara de ovo. Através dela os espermatozóides conseguem passar pelo colo do útero e nadar até as tubas uterinas, para então encontrar o ovócito secundário. É na tuba que a fertilização costuma acontecer. 
Hormônios Sexuais Femininos
Métodos possíveis que possuem a finalidade de impedir a fecundação.
São divididos em dois grupos: 
Métodos Comportamentais
Métodos de Barreira
Métodos Contraceptivos
Métodos Comportamentais:
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então 
	o seu período fértil e abstendo-se de relações 
	sexuais com contato genital neste período. 
	É pouco eficaz, tendo uma chance de 
	erro de aproximadamente 25%.
Métodos Contraceptivos
Temperatura basal: Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos. Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil. Uma desvantagem deste método é que se a mulher tiver alguma doença, todo o esquema se altera, tornando impossível saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.
Métodos Contraceptivos
Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.  Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.
Métodos Contraceptivos
Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.
Métodos Contraceptivos
Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.
Métodos Contraceptivos
Métodos de Barreira: 
Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.
Métodos Contraceptivos
Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
Métodos Contraceptivos
O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva.
O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Métodos Contraceptivos
Uso do condom feminino: Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.
Métodos Contraceptivos
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos, deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
Métodos Contraceptivos
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina. Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais). A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%). Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
Métodos Contraceptivos
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Desvantagens:
Pode causar efeitos colaterais, como náusea, 
	sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção 
	de água, alterações no humor, manchas na pele, dor 
	de cabeça, aumento na pressão sangüínea. 
Métodos Contraceptivos
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona, que previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.
Métodos Contraceptivos
FIM

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