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Materiais Compósitos Bruno Paiva Alves 15/0007191 Clara Fonseca da Justa 150013485 - Jorge Guilherme Bezerra Amaral Juliana Silva Lionço Natan Ramos-140029371 Introdução: O Que São Materiais Compósitos? São materiais multifásicos produzidos artificialmente: onde se encontra uma fase contínua (matriz) e uma dispersa (reforço); Matriz: Poliméricos, cerâmicos ou metálicos; Reforço: Quantidade, forma, distribuição e tamanho. Matriz e Reforço: A matriz tem papel de fazer a transferência dos esforços mecânicos para o reforço; O reforço tem a tarefa de suportar os esforços mecânicos transferidos pela matriz; Deve-se existir uma compatibilidade tanto física quanto química entre ambos. Caso contrário, a transferência se torna ineficiente. Vantagens do Uso de Compósitos Fornecem um produto superior; Atingem excelentes propriedades mecânicas e menor massa possível; Garante maior tenacidade, resistência à fadiga e corrosão do material compósito; Fácil manutenção; Resistência à impactos; Sua aplicabilidade é de grande importância (Tem grande destaque na indústria aeroespacial). Comparação de materiais monolíticos com materiais compósitos. Tipos de Compósitos Compósitos Fortalecidos por Dispersão Compósitos formados por frações volumétricas de partículas dispersas numa matriz, e que lhe conferem propriedades de dureza, resistência e etc. O mecanismo de endurecimento depende das interações entre as partículas e as discordâncias na matriz. Exemplos Negro de Fumo(Fuligem) Exemplos Cermetos são metais-cerâmicos formados de fases cerâmicas de alta resistência ao desgaste com matrizes metálicas duras e de ductilidade adequada. Compósitos fortalecidos por fibras Compósitos nos quais a fase dispersa se encontra na fase de fibras. Conferem alta resistência mecânica(Resistência Mecânica Específica). Conferem Rigidez numa base de peso.(Módulo Específico). Tecnologicamente são mais importantes. Possuem como objetivo a obtenção de resistência ou rigidez em relação ao seu peso. Exemplos Boeing B-29 Superfortress Desembarque Aliado na Normandia Compósitos Classificados Quanto à Dispersão: Partículas: Partículas grandes; Partículas pequenas; Estruturais ◦ Laminados ◦ Painéis em Sanduíche. Classificação Quanto à Fibra Contínua (fibras longas): Alinhadas; Descontínua (fibras curtas): Alinhadas; Orientadas aleatoriamente. Classificação Quanto à Estrutural: Constituição de um Laminado Classificação Quanto à Estrutural: Painéis Sanduíche Compósitos Reforçados com Partículas Grandes Contém partículas de 10 a 250 mm e são chamados de compósitos particulados; A temperatura ambiente ,os compósitos reforçados por dispersão são menos resistentes que as ligas tradicionais; Mas a resistência não decai tanto com o aumento da temperatura; Sua resistência a fluência é maior que metais e ligas. Compósitos reforçados com partículas grandes Exemplo: Concreto: material compósito que consiste em um agregado de partículas ligadas entre si em um corpo sólido através de algum tipo de meio de ligação, isto é, um cimento; Características dos Compósitos Reforçados com Fibras Em um compósito suas características são uma combinação das características da matriz e das fibras que o compõe. Quanto às fibras, os principais aspectos a serem levados em consideração será: a) Suas propriedades; b) Relação entre o comprimento e o diâmetro das fibras; c) Quantidade e Orientação das fibras; Propriedades das fibras Resistentes, rígidas e leves. Elevada temperatura de fusão, se em compósitos que serão utilizados em altas temperaturas Resistência específica (definida pela razão entre o limite de resistência de tração e o peso específico da fibra). Módulo específico (a razão do módulo de elasticidade pelo peso específico da fibra). Compósitos reforçados com fibras resistências e módulos específicos elevados têm sido produzidos empregando materiais de baixo peso específico. Comprimento e Diâmetro da Fibra Curtas, longas ou contínuas; Razão de aspecto: relaciona o comprimento da fibra e o seu diâmetro. Quanto mais elevada esta razão, maior a resistência mecânica da fibra. Fibras longas têm maior capacidade de sustentação de carga. A carga aplicada em um C.R.F. é transmitida e distribuída entre as fibras pela fase matriz - moderadamente dúctil na maioria dos casos. Se a ligação matriz-fibra é forte, há um reforço significativo. Este é interrompido nas extremidades da fibra, e depende do comprimento dela. Comprimento e Diâmetro da Fibra Para a combinação fibra-matriz existe um dado comprimento crítico(lc) que depende do diâmetro e da resistência da fibra, além da resistência da ligação fibra-matriz. O comprimento das fibras contínuas excede o valor crítico, enquanto que as fibras mais curtas (descontínuas) devem ter comprimentos que sejam próximos ao valor crítico para que não apresentem deformações quando o material for submetido a altas cargas. Orientação da Fibra Fibras curtas, ordenadas aleatoriamente e com razão de aspecto pequeno: facilmente introduzidas na matriz e resultam em comportamento relativamente isotrópico. Fibras unidirecionais, longas ou mesmo contínuas (elevada razão de aspecto): produzem propriedades anisotrópicas, com boa resistência mecânica e rigidez paralelas às fibras. No entanto, tem baixas propriedades se a carga for perpendicular às fibras. Essas propriedades podem ser adaptadas para satisfazer diferentes tipos de carregamentos. Podem ser feitos arranjos ortogonais, arranjos em múltiplas direções e arranjos tridimensionais. Ensaio de Tração compósito de Fibra Quantidade de Fibras Uma grande fração volumétrica de fibras aumenta a resistência e a rigidez do C.R.F. (Regra das Misturas - prevê as propriedades de um compósito a partir da relação entre as quantidades relativas da matriz e das fibras, no caso) Essa fração não pode ultrapassar 80% e as fibras precisam ser envoltas pela matriz. Fase Fibra Classificação de acordo com diâmetro e tipo do material Uísqueres - monocristais Fibras - polímeros ou cerâmicas Fios - metais/ligas A Fase Matriz Metálica Polimérica Cerâmica Função da Fase Matriz Ligar uma fibra a outra Distribuir as tensões aplicadas externamente entre as fibras Proteger as fibras individuais contra danos superficiais Aplicações Referências http://www.demar.eel.usp.br/compositos/Notas_aula/introducao.pdf FELTRE, Ricardo; Fundamentos da Química, vol. Único, Ed. Moderna, São Paulo/SP – 1990. CALLISTER Jr., W. D., Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma Introdução, John Wiley & Sons, 2008.
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