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Prova Micro Respondida

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
ALUNAS: AISE CLEISE MASCARENHAS 
 KARINA MAIA CUNHA
CURSO: ODONTOLOGIA/ 2º SEMESTRE
IIª PROVA MICROBIOLOGIA
1. A) Pois a combinação desses dois antimicrobianos estavam exercendo um efeito ineficiente de caráter antagonista, havendo assim um aumento bacteriano nas amostras com o decorrer do tratamento, apresentando um efeito adverso.
B) O uso simultâneo da Tetraciclina - uma droga bacteriostática que inibe a síntese proteica bloqueando os receptores 30s - interfere na ação da Penicilina, que requer crescimento bacteriano para que sua ação ocorra. Logo, o uso simultâneo dos antimicrobianos, apresenta um efeito antagônico no qual a junção de duas drogas acaba anulando o efeito da outra, não apresentando efetividade.
C) Método de disco-difusão para determinação da atividade de antimicrobianos. Cada disco contém um agente quimioterápico diferente que se difunde no ágar que o circunda. As zonas claras indicam inibição do crescimento do micro-organismo inoculado na superfície do ágar.
2. A) A técnica de difusão em disco é um teste usado para determinar a sensibilidade de um micro-organismo a um agente antimicrobiano. Os testes de sensibilidade são indicados para qualquer organismo responsável por um processo infeccioso que exija terapia antimicrobiana, quando é impossível predizer a sensibilidade desse organismo, mesmo conhecendo a sua identificação.
Para a preparação do inóculo bacteriano, utiliza-se uma alça de platina ou swab para transferir 3 a 4 colônias com a mesma morfologia e inculá-las em 3 a 4 mL de solução fisiológica a 0,9% em um tubo de ensaio. Depois, agita-se vigorosamente os tubos para ter uma suspensão uniforme, pois em repouso tende a precipitar. Logo após, compara-se a olho nu o tubo com a escala de McFarland com o tubo da suspensão bacteriana na solução fisiológica a 0,9%.
Para a inoculação da placa, introduz-se um swab estéril na suspensão bacteriana ajustada a 0,5 da escala de McFarland e comprime-se o mesmo contra a parede interna do tubo para a retirada do excesso do inóculo. Depois, semeia-se a superfície do ágar em três direções diferentes. Deixa-se a placa semeada secar por 5 minutos a temperatura ambiente, para que o inóculo seja completamente absorvido pelo ágar antes de aplicar os discos.
Para aplicação dos discos, primeiro retira-se os discos da geladeira ou do congelador uma a duas horas antes de sua utilização, após colocar o disco, pressiona-se levemente com um auxílio da pinça sua superfície. Os discos são distribuídos uniformemente na placa de Petri e uma vez colocados, não podem ser removidos do lugar, pois a difusão da droga é imediata. (Para placas de 150mm coloca-se no máximo 12 discos e para placas de 90mm, 5 discos).
	As placas são colocadas dentro da estufa, no máximo 15 minutos após a colocação dos discos. A temperatura máxima da estufa deve ser 35 +- 2ºC e o tempo de incubação deve ser de 16 a 18 horas.
B) A interpretação, após o período de incubação, examina-se cada placa. Se a placa foi satisfatoriamente semeada, e o inóculo era correto, os halos de inibição resultantes serão uniformemente circulares e haverá um tapete confluente de crescimento. Se colônias individuais forem aparentes, o inóculo era demasiado leve e o teste deverá ser repetido. Os diâmetros dos halos de inibição total são mensurados, incluindo o diâmetro do disco e é comparado com uma tabela padrão para as drogas (aprovada pela Sociedade Brasileira de Microbiologia para a droga e a concentração). O halo de inibição será considerado a área sem crescimento detectável a olho nu verificados com relação a diferentes cepas bacterianas.
A observação clínica permitiu estabelecer, ademais, os valores de C.M.I.- Concentração mínima inibitória (dose mínima de antibiótico que, adicionada ao meio de cultura, é capaz de inibir totalmente o crescimento de um inoculum estândar) correspondentes ao sucesso terapêutico, de sorte que é possível inferir, pelo valor de Z.I.- Zona de Inibição (diâmetro do halo estéril em torno do disco, em placas semeadas com as mesmas cepas bacterianas), qual o antibiótico de escolha para a cepa bacteriana em questão.
Os halos de inibição para cada antimicrobiano testado devem ser interpretados como sensíveis (significa que uma infecção por uma determinada cepa pode ser tratada adequadamente com a dose do agente antimicrobiano recomendada para esse tipo de infecção e patógeno, exceto quando contraindicado), intermediárias (a categoria “Inter mediaria” inclui isolados com CIMs do agente antimicrobiano que se aproximam de níveis sanguíneos e tissulares atingíveis e para os quais as taxas de resposta podem ser inferiores àquelas apresentadas por isolados sensíveis) e resistentes (não são inibidas pelas concentrações sistêmicas dos agentes antimicrobianos).
3. A) Na clínica odontológica o processo de esterilização a seco pode ocorrer através da estufa esterilizante a qual mata os microrganismos por desnaturação de suas enzimas, é amplamente utilizado em clinicas odontológicas para vidraçaria e outros materiais em uma temperatura de (160º c\2h ou 180º c\1h) sendo um aparelho bastante compacto. Já a técnica de esterilização por calor úmido mata os microrganismos por coagulação das proteínas e é representado pela autoclave, que é a forma de esterilização mais confiável, utilizando-se de temperaturas acima da água fervente (através do vapor sob pressão). Quanto maior a pressão na autoclave maior é a temperatura. Uma temperatura de 121ºC é suficiente para matar todos os organismos endósporos em 15 min.
B) A infecção pode ser decorrente da falha da esterilização dos instrumentos quando há o fechamento precoce da válvula ejetora automática da autoclave, onde o ar não é completamente removido. Sendo assim, o recipiente não é capaz de atingir a temperatura esperada numa determinada pressão, fazendo com que o vapor sob pressão falhe. Além disso, pode ocorrer também a contaminação dos instrumentos depois da esterilização, por violação da embalagem.
4) M 
5) B
6) E

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