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GABARITO QUESTÕES OBJETIVAS
	1
	C
	2
	E
	3
	B
	4
	E
	5
	A
	6
	B
	7
	E
QUESTÕES SUBJETIVAS (1,5 CADA UMA)
08. MORA. Diz-se que há mora quando a obrigação não foi cumprida no tempo e, lugar e forma convencionados ou estabelecidos pela liei, mas ainda poderá sê-lo, com proveito para o credor. Ainda interessa a este receber a prestação, acrescida dos juros, atualização dos valores monetários, cláusula penal, etc. (CC, arts. 394 e 295). Se, no entanto, a prestação, por causa do retardamento, tornar-se inútil ao credor, a hipótese será de inadimplemento absoluto, e este poderá enjeitá-la, bem como exigir a satisfação das perdas e danos (CC; art. 395, parágrafo único). Dessa forma, é necessário analisar objetivamente se no caso em análise houve a perda do interesse na prestação. Não basta que o credor diga, mesmo convictamente, que a prestação já não lhe interessa; há que ver, em face das circunstâncias, se a perda do interesse corresponde à realidade das coisas. Assim, no exemplo dado, há ainda o interesse do credor em pintar sua residência, não bastando a afirmação injustificada de que a prestação não mais lhe interessa, motivo pelo qual houve mora.
09. AS PARTES VOLTARÃO AO ESTADO ANTERIOR, COM A DEVOLUÇÃO PURA E SIMPLES DAS ARRAS. Como se verifica da questão, sem culpa do FRAJOLA, não foi possível cumprir a obrigação, motivo pelo qual a situação se resolverá com a restituição das partes à situação primitiva, com a devolução singela do sinal. Em outras palavras, ocorrerá a devolução pura e simples das arras, já que o contrato não foi cumprido por motivo alheio à vontade das partes.
10. NÃO. Verifica-se que no dia marcado JÃO CALMINHO compareceu no local combinado entre as partes para entregar o cavalo, entretanto, por motivo de grave doença, ZÉ BISCOITO ficou impedido de comparecer para receber a prestação. Como é sabido, para que haja a mora do credor não é necessário que ele tenha agido com culpa, motivo pelo qual o simples falto de não comparecer ou mandar alguém receber o cavalo, já caracteriza a mora accipiendi, aplicando-se o art. 400 do CC. Importante anotar, que não houve qualquer conduta culposa do devedor, pois o mesmo abandonou o cavalo bem guardado no celeiro. Assim, os princípios gerais do direito e a equidade impõem que o ônus resultante do dano advindo com o retardamento do credor sem culpa recaia exclusivamente sobre ele. Desse modo, se nenhuma das partes teve culpa, não pode o devedor continuar respondendo pelos riscos da coisa, fato que impede ZÉ BISCOITO de exigir algo de JÃO CALMINHO.

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