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Manifesto dos Educadores

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UPE | UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
NEAD | NÚCLEO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UAB | UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA
MANIFESTO DOS EDUCADORES EM FORMAÇÃO DA EAD
Aqui nesse manifesto, estruturamos um ponto que é de maior importância para qualquer formação – a educação. Com o objetivo de constituir novas concepções sobre o ensino aprendizagem e o seu modo de transmissão. Baseados no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), que visava à reconstrução do sistema educacional brasileiro. E como falava Aristóteles, concebia que a educação tivesse um fim pacífico. Pois o manifesto não feria a educação e não a forçava, lhe indicavam curtos caminhos para uma educação efetiva, eficiente e eficaz.
Nesse diapasão, marcadas pelas mudanças estruturais e tecnológicas, é exigido amplas mudanças na educação para adequar-se às novas exigências da contemporaneidade priorizando o despertar da aprendizagem autônoma que propicie e promova a construção do conhecimento.
Nessa visão de “conhecimento”, a escola é a mesma em qualquer época: tradicional, nova ou tecnicista. O interesse é comum – aprender, sobretudo a forma de transmissão é que se diversifica. Com base nesse pressuposto, concordamos que algumas coisas devem manter-se na tradicionalidade, como o conteúdo alfabetizatório, no entanto o método deve se atualizar, uma vez que o cenário atual trás consigo novos desafios e a obrigatoriedade da adoção de novos paradigmas educacionais que visem atender a população de forma produtiva. O que exige dos tradicionais educadores novos papéis e funções, para eles ainda ocultas. Alguns adquirem novos métodos, mas isso não quer dizer que a dominem. Outros não se adéquam à eletroeletrônica. Mas, mantém os planejamentos e os projetos essenciais para os programas educacionais. Em todos os casos a concordância é geral quanto à formação contínua dos docentes que precisam passar por um constante up grade na forma de transmitir o conhecimento.
Em análise global, vimos que o tradicional continua e a defendemos, até certos pontos, mas concordamos, principalmente que a ideia do manifesto daquela época, é uma questão e motivo de reflexão no contexto atual, a confirmação deste fato está na frase que diz que “a educação é vista como um instrumento essencial de reconstrução da democracia no Brasil, com a integração de todos os grupos sociais”. Este trecho comemora a conquista de tais ideais, a educação, seguida da saúde, é uma obrigatoriedade reconhecida e priorizada.
Mas, ao que condiz a educação informal ela continua sendo centrada, só que desta vez no aluno. Ela ensina a prender, mas de forma eletroeletrônica. Mantém-se seu ensino centrado na técnica e modelo, mas não automático, como era na escola tecnicista, mas sim planejada e reflexiva para se adequar a nova concepção de educação. 
A partir desta base Perrenoud (1999) confirma nossa teoria afirmando que a Escola (e o educador) deve modificar-se para oferecer aos alunos as ferramentas necessárias para que estes tenham um desenvolvimento humano e profissional satisfatório, sendo capazes de atuar positivamente na sociedade em que estão inseridos. Ou seja, o método de ensino deve possibilitar ao profissional da área de educação oportunidades de aperfeiçoamento e o desejo deste, para consiga durante as relações efetivas educando-educador e com a vivência educador-educando, despertar no discente um caráter reflexivo, consequente, transcendente e temporal. Em que o censo crítico do aluno aflore a tal ponto que consiga interpretar o que lhe é passado e consequentemente o mundo ao seu redor.
Surubim – PE, 30 de novembro de 2012.
Assinam esse manifesto:
Christiane Santos da Mota Silveira Luna 
Francisca Quitéria de Souza Barbosa
Vanessa Cristina Leal Santos
Referências Bibliográficas:
PERRENOUD, Phillipe. Construir competências desde a escola. Traduzido por Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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