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Degermac a o Ma os

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DISCIPLINA: Ensino Clínico V Prático 
Profa. Janaína Silva 
FICHA DE TÉCNICA DE PROCEDIMENTO 
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS 
As mãos possuem micro-organismos devidos a toques e manuseios a todo 
instante com objetos contaminados. Nas mãos encontram-se germes na superfície da 
pele, nos pêlos, nas dobras profundas, nos orifícios glandulares e até mesmo nas 
camadas descamativas da epiderme. 
Tanto o cirurgião quanto seus auxiliares (incluindo o instrumentador) procederão 
a degermação das mãos. As unhas serão sempre aparadas rente. 
POR QUE DEGERMAR SE VAMOS USAR LUVAS? 
Porque o uso das luvas não dispensa absolutamente a desinfecção das mãos, 
visto que a luva pode romper-se ou cortar-se; e calçar as luvas com a mão contaminada, 
irá contaminá-las também. 
OBJETIVO: 
Reduzir a microbiótica transitória inibindo a microbiótica residente, através da 
aplicação de germicidas. 
FINALIDADE 
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além 
de proporcionar efeito residual na pele do profissional. 
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias 
e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito 
ungueal e subungueal. 
Para este procedimento, recomenda-se: 
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. 
Duração do Procedimento: 
- De 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias 
subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). 
- Com 15 movimentos realizando uma média pressão e velocidade 
 
MATERIAL: 
- Uniforme Privativo 
- Propé ou sapato Cirúrgico 
- Gorro 
- Máscara cirúrgica 
- Óculos 
- Escovinha descartável com solução anti-séptica degermante (PVPI ou Gluconato de 
Cloredixina) para degermação das mãos; 
- Lavabo com água corrente com dispositivos de joelho, pedal ou sensor. 
 
TÉCNICA: 
• Remover todos os adereços das mãos e antebraços; 
• Já estar paramentado com roupa privativa, propé, gorro, óculos e máscara; 
• Abrir a torneira utilizando o cotovelo, ou o pedal, ou o sensor; 
• Realizar uma lavagem prévia das mãos 
• Pegar a escova descartável (embebida em PVPI ou Gluconato de Cloredixina), 
umedecendo-a, formando uma espuma; 
• Prefira começar a escovação pelo braço direito, pois ficará mais tempo com 
solução degermante. As pessoas canhotas devem começar a escovação pelo 
braço esquerdo; 
• Proceder a escovação das unhas e pregas supra-ungueais (cutícula); 
• Escovar os espaços ou sulcos interdigitais, iniciar pela borda cubital (dedo 
mínimo) até a borda radial (dedo polegar), pode ser o inverso também, 15 vezes 
cada espaço; 
• Passar para a palma da mão, escovar das pontas dos dedos até a prega do punho 
(sem o movimento de vaivém) 15 vezes; Recomendável. 
• Escovar o dorso da mão até a prega do punho, começando das pontas dos dedos 
até o punho (sem o movimento de vaivém); Recomendável. 
• Escovar o antebraço começando pela face anterior, depois passe para a face 
lateral, posterior e lateral fazendo a escovação do sentido distal para o proximal 
(da prega do punho até a prega e flexão do braço); pode dividir em 3 partes 
também o antebraço. 
• Realizar todo procedimento no braço oposto; 
• Escovar os cotovelos por último com movimentos circulares; 
• Manter o braço escovado elevado e longe do corpo, mas sobre o lavabo para que 
não respingue solução degermante no chão; 
• Enxaguar o primeiro braço que foi escovado, começando pelos dedos, mão, 
antebraço e por último o cotovelo, enxaguar tirando toda a espuma sem vaivém; 
• Manter o braço enxaguado na posição vertical sobre o lavabo enquanto a água 
escorre para o cotovelo; 
• Proceder da mesma maneira com braço oposto; 
• Terminar a escovação das mãos e antebraços; 
• Evitar molhar o conjunto cirúrgico, pois a umidade da roupa pode penetrar e 
contaminar o capote estéril que será vestido; 
• Fechar a torneira com o cotovelo, ou retirar o pé do pedal e a mão do sensor; 
• Passar para a sala de operação, com os braços semi-elevados, com as mãos em 
conchas e mais altas que o cotovelo e distante do resto o corpo; 
• Pegar uma compressa estéril que deverá ficar dobrada ao meio, enxugar a mão e 
o antebraço, virar no avesso a compressa e secar a outra mão e o antebraço, com 
suaves toques, desprezá-la em local próprio; 
• Em seguida vestir o capote estéril e calçar as luvas. Conforme a técnica de 
paramentação cirúrgica 
 
Observação: Não utilizar álcool após a degermação, pois o efeito residual 
obtido será anulado. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços 
de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007.52 p.

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