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Alienação Parental Brunna Loureiro

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Alienação Parental
Brunna Loureiro Rangel- 556370131
Tem-se como conceito de alienação parental o ato de um genitor interferir psicologicamente contra a criança ou adolescente de forma a fazer esta acreditar numa rejeição por parte do outro genitor para consigo. Este realiza essa interferência de forma direta na mente do afetado, como também numa esfera física impedindo qualquer interação e contato do rebento para com seu outro genitor. Este ato se caracteriza quando aquele que possui a guarda titular faz com que o filho acredite que seu outro progenitor tão tem interesse numa relação familiar, ou ate mesmo qualquer contato com ele, sendo assim despertado um sentimento de rejeição por parte deste. Essa alienação se da aos poucos, seja o genitor principal causando ‘’desencontros’’ entre o progenitor e seu filho, disparando inverdades para ambas as partes afetadas, ou seja, para o filho é o pai que não tem o interesse de fazer parte de sua vida, enquanto que para este é o contrario, ou são inventadas doenças que impedem esse contato, enfim são infinitas as formas que o guardião legal principal encontra para afastar seu ex-cônjuge do fruto de seu relacionamento com este. Ocorre que ao passar do tempo, este outro genitor acaba desistindo de tentar manter contato por causa das tantas tentativas já frustradas sem qualquer retorno, na visão deste, de um interesse por parte do filho.
Uma vez identificado este processo de alienação parental (por meio de um profissional da psicologia), é importante que o Poder Judiciário tome medidas a fim de parar seu desenvolvimento, sendo essas por meio de pericias psicossociais rigorosas com intuito de proteger o rebento de uma já conhecida síndrome da alienação parental. É necessária a adoção de medidas que permitam a aproximação da criança com o genitor alienado, impedindo assim, que o progenitor alienante obtenha sucesso na referida alienação.
Ao assistir o Documentário intitulado ‘’ A Morte Inventada’’ me chamou bastante atenção para o fato de que em todas as situações que a criança ainda algum contato com o outro genitor, havia nela um sentimento (influenciado pelo guardião legal principal) de culpa por se divertir na presença daquele, como uma forma de traição a aquele que a estava alienando em relação ao outro, e também a forma de manipulação não só as situações concretas como também a todo o psicológico do infante por parte de um genitor. Já presenciei um principio de alienação parental onde a genitora tentou dissuadir o filho em relação ao seu contato e sua visão do outro genitor como pai e até em relação a seu caráter e moralidade, felizmente não houve uma alienação consumada, mas ainda hoje são perceptíveis os resquícios desse mal sucedido (em partes) processo, uma vez que o infante na situação referida ainda apresenta certa resistência ao outro filho de seu progenitor, por ter sido instalado em sua mente uma competitividade para com este. 
A Lei 12.318/10 dispõe sobre Alienação Parental conceituando-o em seu artigo segundo da seguinte forma ‘’ Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.’’ Sendo caracterizada, ainda disposto na supracitada Lei, assegura em seu artigo quarto que ‘’ Art. 4o  Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. ‘’ Se os dispostos na Lei forem seguidos de forma exata há uma probabilidade alta de sanar o problema e evitar maiores consequências psicológicas, exaurindo os prejuízos para a vida do infante, entretanto há relatos em artigos como no ‘ Síndrome de Alienação Parental’ por Priscila Maria Pereira Corrêa da Fonseca, onde ela discorre sobre ao dizer que ‘Via de regra, até por falta de adequada formação, os juízes de família fazem vistas grossas a situações que, se examinadas com um pouco mais de cautela, não se converteriam em exemplos do distúrbio ora analisado. ‘ Sendo assim ainda há muitos casos pelo país a fora de alienação parental sem solução e intervenção judicial, influindo de forma que a Lei tende a obter menor eficácia do que a pretendida.

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