Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anticorpos – Funções biológicas Fabiana Alves Diversidade de anticorpos • Linfócito B Estágio de maturação Principais eventos Célula tronco Pró- linfócito Pré- linfócito Linfócito imaturo Linfócito maduro Linfócito efetor diferenciado Órgãos geradores (Medula óssea ou timo) Seleção de repertório; aquisição da competência funcional Execução de funções efetoras Maturação precoce e expansão mediada por fator de crescimento Sítio anatômico Dependência de antígeno Não Auto-antígeno Antígeno externo Órgão linfóide periférico ou tecido Expressão do receptor para antígeno plasmócito • As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento. ANTICORPOS Funções biológicas NH2 Extremidade amino-terminal (NH2) Extremidade carboxi-terminal (COOH) DOMÍNIO VARIÁVEL DOMÍNIOS CONSTANTES REGIÃO DA DOBRADIÇA SÍTIO DE LIGAÇÃO DO ANTÍGENO. Revendo a estrutura Cadeias pesadas Cadeia leve Fc Fab Sítio de ligação do antígeno Fragmento de ligação com o antígeno (Fab) As regiões variáveis das cadeias pesadas e leves são mostradas em azul e amarelo. As cadeias em vermelho compõem o sítio de ligação, evidenciando os resíduos de aminoácidos, nas regiões determinantes de complementariedade (CDR), que fazem contato com o antígeno. Diversidade de anticorpos • Estrutura do anticorpo (imunoglobulina) - final Ligação de um anticorpo a dois antígenos (epitopos) idênticos. A flexibilidade da dobradiça é essencial ao processo Determinantes na superfície celular distantes entre si Determinantes na superfície celular próximos entre si Dobradiça As funções do Fab e algumas do Fc: RECEPTOR DE Fc Fab Fc MICRÓBIO 1 - SE LIGA AO ANTICORPO MICRÓBIO 2 - NÃO SE LIGA AO ANTICORPO LIGAÇÃO DO Fc AO FAGÓCITO LIGAÇÃO DO Fc AO COMPLEMENTO Ligação com o antígeno específico Outras atividades funcionais os anticorpos IgG - apresentam quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 - neutralizam toxinas (todos) - fazem opsonização (IgG1 e IgG3) - fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3) - são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2) os anticorpos da classe IgM - neutralizam toxinas - fixam o complemento -funcionam como receptor de antígenos na superfície dos linfócitosB os anticorpos da classe IgA - neutralizam toxinas - bloqueiam a ligação de antígenos (micro-organismos) nas superfícies mucosas os anticorpos da classe IgD -funcionam como receptor de antígenos na superfícies dos linfócitos B anticorpos da classe IgE -promovem a degranulação de mastócitos e basófilos, gerando inflamação. - Infecções parasitárias; - Hipersensibilidade. ANTICORPOS A GERAÇÃO DA DIVERSIDADE A hipótese de Dreyer e Bennett . o controle genético da produção da cadeia leve é feito por dois genes para o domínio variável e um gene para o domínio constante. Então, VL CL região codificada pelo gene V – existe entre uma e duas centenas de diferentes genes V. região codificada pelo gene J – existem entre cinco a dez diferentes genes J. região controlada pelo gene C – pode ser Ck ou Cl. veja como exemplo os genes que codificam a cadeia leve k, no cromossomo 2 (humano): a configuração mostrada acima é a germinativa. Ao longo da maturação do linfócito B, este DNA sofrerá rearranjos até ser transcrito. O RNA “primeiro trans- crito” naturalmente sofrerá “splicing”, originando o RNAm, que será traduzido na cadeia k. Veja a seguir: DNA proteína um mecanismo genético similar ocorre para as demais cadeias. Veja a configuração germinativa da região cro- mossômica onde estão onde estão os genes que codificam as cadeias pesadas (na espécie humana, cromossomo 14): aqui apareceu mais um gene para codificar o domínio variável (VH): o gene D (“for diversity”). Observe a seguir, os rearranjos do DNA e o ”splicing” do RNA, na formação das cadeias pesadas. Veja que As cadeias pesadas m e d são sempre as primeiras a serem produzidas: veja que o trans- crito primário com- tem os genes Cm e Cd. O “splicing” originará o RNAm que traduzirá a cadeia m ou d. fazendo um resumo dos principais mecanismos conhecidos atualmente: - a geração da diversidade de anticorpos depende: finalmente, fazendo uma breve estimativa da quantidade de diferentes especificidades de anticorpos geradas: esta estimativa não está levando em conta alguns dos fatores de diversidade já comentados, como o que decorre das impreci- sões juncionais (V-J / V-D-J). a resposta primária e secundária: a primeira resposta contra um antígeno é fraca e formada princi- palmente por anticorpos da classe IgM. A resposta secundária é bem mais intensa e composta por anticorpos das classes IgG, IgA ou IgE. CINÉTICA DA RESPOSTA DE ANTICORPOS
Compartilhar