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RELATÓRIO DE ESTAGIO EM LABORATORIO DE ÁGUA MINERAL

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COLÉGIO ESTADUAL DR GASTÃO VIDIGAL
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
Estágio Curricular Obrigatório
ANÁLISE FISICO QUÍMICA E MICOBIOLOGICA
DE ÁGUA MINERAL 
Empresa Objetiva- Ind. e com. de Embalagens plásticas LTDA
Adriana Ricarte Dionizio e CGM 29748438
Maringá - Paraná
2012
COLÉGIO ESTADUAL DR GASTÃO VIDIGAL
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
Dados do Estagiário
Nome: Adriana Ricarte Dionizio
Código Geral de Matrícula: 29748438
Período do Curso: 3º Semestre
Dados do Local de Estágio
Nome da Empresa: Objetiva- Ind. e com. de Embalagens plásticas LTDA
Supervisora: Érica Vilhena da Silva CRQ: 092 01 088 				 Profissional Responsável: Químico ou Engº Químico N° de registro no CRQ: 092 01 088 
Período de Estágio
Início: 03 / 05 / 2012 Término: 12 / 06 / 2012
Jornadas de trabalho: 8 horas semanais.
Total de horas: 40 horas
Sumario
5Lista de Tabela	�
6Lista de Figura	�
7Resumo	�
81.	Introdução	�
92.	Histórico	�
93.	Água Mineral: O que é.	�
103.1 Classificações Das Águas Minerais Naturais	�
114.	Microrganismos indicadores de qualidade na água mineral	�
124.1 Bactérias heterotróficas	�
124.2 Coliformes totais	�
134.3 Coliformes termotolerantes e Escherichia coli	�
134.4 Enterococcus	�
144.5 Pseudomonas aeruginosa	�
144.6 Clostridium perfringens	�
144.7 Biofilme	�
155.	Atividades Desenvolvidas E Procedimentos	�
155.1 Material	�
165.2 Equipamentos	�
165.3 Analises Microbiológicas da Água	�
165.3.1 Amostragem com Swab	�
165.3.2 Coleta	�
175.3.3 Analise	�
175.3.4 Resultados	�
175.3.5 Analise Físico-Química	�
175.3.6 Concentração da Soda	�
175.3.7 Determinação físico-químico	�
206.	Conclusão	�
217. Referências Bibliográficas	�
22Anexo	�
�
�
Lista de Tabela
17Tabela nº01 Tempo de incubação das placas	�
18Tabela nº02 Descrição do rótulo.	�
��
Lista de Figura
19Figura nº01 Fluxograma do processo.	�
��
Resumo
A água mineral envasada é uma bebida muito consumida pela população brasileira, a qual atribui a este produto características relacionadas à inocuidade e segurança alimentar. Muitos consumidores preferem beber água mineral devido à preocupação com a qualidade dos mananciais e por terem a percepção de que a água mineral possui melhor qualidade que a água tratada. O objetivo principal deste estudo foi o conhecimento do processo de envase e analises da água. Os objetivos específicos foram: avaliar a fonte, reservatório, acompanhar analise das características físico-químicas e microbiológicas da água mineral na fonte, do reservatório, do envase, monitorar as características das embalagens retornáveis de vinte litros e de envase de água mineral e avaliar as alterações físicas na face interna das embalagens retornáveis de vinte litros provocadas pelo processo de higienização
Palavras-chave: água mineral, analise, monitorar.
�
Introdução
A água é um recurso natural intensamente explorado pelo homem e nas últimas décadas a sua disponibilidade para o consumo humano encontra-se limitada por diversos fatores, entre estes estão à escassez natural e a contaminação biológica e físico-química provenientes de atividades antrópicas e industriais, agricultura, ocupação desordenada do solo e despejo de efluentes e esgoto sanitários não tratados. Para que a água superficial seja viável para consumo, diversas tecnologias são aplicadas, porém muitos consumidores preferem beber água mineral à água tratada devido à preocupação com a qualidade dos mananciais e por terem a percepção de que a água mineral possui melhor qualidade e é mais segura sob o ponto de vista físico-químico e microbiológico que a água tratada. A água mineral em geral é considerada pura e isenta de contaminação microbiológica por seus consumidores, porém, ela não é submetida a qualquer processo de tratamento para melhorar sua qualidade. No Brasil é proibida a utilização de processos que alterem as características originais da fonte de água mineral, portanto não são permitidos tratamentos que diminuam a carga microbiana do produto. Deste modo, práticas rigorosas de higiene devem ser seguidas para que não ocorra contaminação microbiológica na fonte de água mineral ou durante o processo de industrialização. O controle de qualidade da água mineral é realizado periodicamente, pois é um produto que contém microbiota de espécies oriundas de lençóis de água subterrânea e possui condições favoráveis para o desenvolvimento de 2 microrganismos. A água mineral industrializada nas fontes comerciais deve seguir o Manual de Boas Práticas e as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e para assegurar a qualidade da água mineral são realizadas análises físico-químicas e microbiológicas antes e após o processo de envase. Em adição às análises microbiológicas, a aplicação de testes de monitoramento microbiológico de superfície também contribui para avaliar a higienização dos equipamentos utilizados no processo produtivo.
Histórico
A empresa é fruto da idéia dos gestores do Grupo de Distribuição Sul Americano do qual faz parte o Supermercado São Francisco. Em 2005, a envasadora de águas Safira de Iguaraçú- PR estava passando por dificuldades financeiras, então, o grupo, após negociações, decidiu investir no empreendimento fundando a Iporã Comércio, Distribuição e Representação de Água, Refrescos, Bebidas Alcóolicas e Alimentos Ltda, arrendando a produção de águas em recipientes descartáveis. Este trabalho teve início em 1 de fevereiro de 2005. Nesta época, a Safira comprava a produção da Iporã e revendia para distribuidores/clientes, depois de um tempo passado, a Iporã passou a vender diretamente para o distribuidor/clientes e a Safira ficava apenas com uma parte da produção. Esta parceria perdurou por 8 anos, quando em 2011, por conflitos de perfil de gestores e interesses das partes e valores, as duas se separaram. 	 Para que a Iporã pudesse extinguir-se em 2012, em abril de 2011 nasceram Objetiva e Sul Brasileira, que ficaram responsáveis pela completa produção e administração do produto. A partir deste momento, o espaço físico da empresa passou a ser a Mineradora Ana Rosa em Maringá, que ainda estava em estado muito precário, então a empresa trabalhou para o desenvolvimento da infra-estrutura e tecnologia do local, aumentou o espaço físico, para a logística e o armazenamento de produtos, concretou o espaço de circulação de veículos melhorando as condições de entrada, comprou máquinas modernas para aumentar a qualidade e higiene do produto bem como poupar funcionários de trabalhos extras. Todo este trabalho resultou em uma empresa mais ampla eficaz e segura. Em 2012 a empresa conseguiu realizar mais um sonho que era a construção de um refeitório e almoço em Buffet para os funcionários se alimentarem a vontade.								 Não só pelo pouco tempo que a empresa encontra-se no atual espaço físico, mas também pela busca e necessidade de melhoria contínua ela hoje, ainda trabalha constantemente em prol deste conforto, qualidade de produtos e processos e logística.
Água Mineral: O que é. 
Águas minerais são aquelas que por sua composição química ou características físico-químicas são consideradas benéficas à saúde. A rigor, toda água natural, por mais pura que seja, tem certo conteúdo de sais. As águas subterrâneas são especialmente enriquecidas em sais retirados das rochas e sedimentos por onde percolaram muito vagarosamente.
Durante muito tempo acreditou-se que as águas minerais tinham uma origem diferente da água subterrânea. Sabe-se hoje, contudo, que ambas têm a mesma origem: são águas de superfície que se infiltraram no subsolo. As águas minerais são aquelas que conseguiram atingir profundidades maiores e que, por isto, se enriqueceram em sais, adquirindo novas características físico-químicas, como, por exemplo, pH mais alcalino e temperatura maior.
Para que a água atinja grandes profundidades énecessário que encontre descontinuidades nas rochas, como faturamentos e falhas geológicas. Sua temperatura será tanto maior quanto maior for à profundidade, devido ao gradiente geotérmica local. Seu conteúdo em sais guarda uma relação direta com o calor, pois a capacidade de dissolver minerais e incorporar solutos aumentam com a temperatura. Admite-se que uma parte muito pequena das águas minerais seja proveniente de atividades magmáticas na crosta terrestre. Isto ocorre nas áreas com atividade vulcânica atual ou recente.
No Brasil, a maior parte das ocorrências de águas mineralizadas se dá na forma de fontes naturais. Hoje, com o avanço da tecnologia de perfuração de poços profundos, pode-se prever que esta passará a ser a forma predominante de captação. As vantagens da captação através de poços são muitas: Produção segundo a demanda; controle mais barato e efetivo da qualidade bacteriológica da água; captação mais profunda e longe da influência das águas rasas, mais recentes e menos mineralizadas.
3.1 Classificações Das Águas Minerais Naturais
Segundo o Código de Águas do Brasil (decreto-lei 7.841, de 8/08/45), em seu artigo 1°, águas minerais naturais "são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa".
Neste código as águas minerais naturais são classificadas segundo suas características permanentes e segundo as características inerentes às fontes.
Além das características sensoriais e físico-químicas da água mineral, há a preocupação com sua qualidade microbiológica, pois muitos consumidores acreditam que a água mineral é isenta de microrganismos. No entanto a água mineral não é estéril e apresenta determinado índice de microrganismos, mesmo que este índice seja diminuído pelo processo de filtração que ocorre quando a água passa pelas rochas e terra, e todo crescimento dos microrganismos pode ser influenciado por diversos fatores presentes no ambiente, como temperatura, pH, umidade, tensão de oxigênio e nutrientes. Com relação à microbiota, a água mineral apresenta espécies autóctones, originárias do aqüífero, e espécies alóctones, oriundas do processo de industrialização da água. A qualidade da água mineral é expressa de acordo com o número de bactérias presentes em certo volume de água e as bactérias consideradas indicadoras de contaminação em águas minerais são coliformes totais, coliformes termotolerantes, Enterococcus, Pseudomonas aeruginosa e clostrídios sulfito redutores a 46ºC.
Microrganismos indicadores de qualidade na água mineral
Apesar de não ser possível afirmar a existência de bactérias estritamente aquáticas, é muito disseminada a idéia de que grande parte das bactérias encontradas na água é proveniente do solo e carreada para as águas através da chuva, de acidentes de ordem natural ou por influência antrópica e da mesma maneira microrganismos do solo podem contaminar o ar e os mananciais através do vento. A água mineral proveniente diretamente do aqüífero possui população microbiana natural ou autóctone. Esta população aumenta para aproximadamente 102-105 UFC/ml após duas a três semanas do envase, devido a mudanças nas condições ambientais. Este rápido crescimento dos microrganismos pode estar relacionado à oxigenação durante o processo de envase da água mineral, ao aumento de área de contato devido o confinamento dentro da embalagem, ao aumento de temperatura durante a estocagem ou aos nutrientes presentes na embalagem. A embalagem de polietileno tereftalato (PET) é uma fonte de matéria orgânica que pode contribuir para o crescimento de microrganismos, pois durante o período de armazenamento libera diversos compostos orgânicos. Fazem parte do grupo de microrganismos autóctones, as bactérias dos gêneros Pseudomonas, Acinetobacter, Alcaligenes, Flavobacterium, Micrococcus, Bacillus, Achromobacter e Moraxella. Estas bactérias autóctones podem apresentar efeito inibidor sobre a sobrevivência de alguns microrganismos indicadores e patogênicos. A maioria destas bactérias não apresenta risco à saúde da população em geral, contudo, algumas são patógenos oportunistas com capacidade de provocar efeitos adversos à saúde. Nas águas minerais engarrafadas, a maioria dos microrganismos presentes são bastonetes Gram-negativos, freqüentemente identificados como Pseudomonas spp, originários da fonte ou de contaminação no processo produtivo. As águas minerais estão sujeitas a apresentar microrganismos patogênicos, tornando-se veículos de contaminação para diversas doenças transmitidas por bactérias, fungos, 9 vírus e protozoários. Contudo, no local de captação, fonte ou poço, assim como durante sua comercialização, a água mineral não pode apresentar riscos à saúde do consumidor, devendo apresentar ausência de bactérias indicadoras de contaminação.
4.1 Bactérias heterotróficas
A contagem de bactérias heterotróficas é um procedimento utilizado para acompanhar variações nas condições higiênicas e do processo produtivo. Muitos destes microrganismos desenvolvem-se lentamente e necessitam de meio de cultura pobre em nutrientes. Existem evidências que estas bactérias não apresentam risco a população saudável, no entanto alguns destes microrganismos são patógenos oportunistas.
4.2 Coliformes totais
Coliformes totais são bacilos Gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, que desenvolvem colônia vermelha com brilho metálico a 35ºC em 24 horas quando submetidos a um meio contendo lactose. Este grupo inclui bactérias dos gêneros Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella. Estas bactérias têm como hábitat primário o trato intestinal humano e de outros animais e, com exceção de Escherichia, também podem ser encontrados em outros ambientes como solo e vegetais. Apesar de coliformes totais e termotolerantes não serem detectados na maioria das águas minerais, algumas podem apresentar tal contaminação, coliformes totais não são considerados um real risco à qualidade da água, pois estão dispersos do solo, água e plantas e nem sempre estão presentes em surtos relacionados com doenças de veiculação hídrica.
4.3 Coliformes termotolerantes e Escherichia coli
As bactérias do grupo coliformes termotolerantes são muito utilizadas para indicar contaminação fecal recente, pois se apresentam em grande densidade, sendo facilmente isoladas e identificadas na água por métodos relativamente simples e rápidos. Estas bactérias também apresentam sobrevivência semelhante a das bactérias enteropatogênicas. A definição do grupo de coliformes termotolerantes é a mesma de coliformes totais, porém restringe-se aos microrganismos capazes de fermentar a lactose, com produção de gás, em 24 horas e temperatura entre 44,5°C. Alguns exemplos deste grupo são os gêneros Escherichia, Klebsiella e Enterobacter.
A espécie Escherichia coli é considerada de origem unicamente fecal e é definida como bactéria do grupo coliforme que fermenta lactose e manitol, com
produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2ºC em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, é oxidase negativa, não hidrolisa a uréia e apresenta atividade das
enzimas ß-galactosidase e ß-glucoronidase, sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos.
4.4 Enterococcus
O gênero Enterococcus caracteriza-se por apresentar alta tolerância às condições adversas de crescimento, tais como capacidade de crescer na presença de 6,5% de cloreto de sódio, a pH 9,6 e nas temperaturas de 10°C e 45°C.
A utilização de Enterococcus como indicador fecal possui algumas restrições, pois podem ser encontrados no trato gastrintestinal e também em ambientes diferentes deste. Este gênero não se multiplica em água contaminada por esgoto e apresenta sobrevida maior que outros enteropatógenos quando presente no solo, vegetais ou alimentos.4.5 Pseudomonas aeruginosa
Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria patogênica de larga distribuição, a qual é utilizada como indicador de contaminação fecal e não fecal. Pseudomonas é um gênero de bactérias Gram-negativas, as quais possuem bastonetes movéis com flagelo polar e são aeróbias obrigatórias, capazes de crescer em meio simples. A espécie P. aeruginosa é oligotrófica, ou seja, é capaz de crescer em ambientes com baixa concentração de nutrientes.
4.6 Clostridium perfringens
Clostridium perfringens é uma bactéria, em forma de bastão, anaeróbica e formadoras de esporos. O C. perfringens está onipresente na natureza podendo ser encontrado como um componente normal da vegetação apodrecida, sedimentos marinhos, trato intestinal de seres humanos e outros vertebrados, insetos, e do solo. Essa bactéria pode causar enterite quando presente em alimentos contaminados e a gangrena gasosa quando afeta feridas expostas e cirúrgicas. O esporo de Clostridium apresenta grande longevidade na água em função de sua resistência a condições desfavoráveis do meio ambiente e por este motivo é útil na indicação de contaminação fecal remota, pois outros microrganismos indicadores de contaminação fecal não mais estariam presentes. Período de incubação: 24 horas.
4.7 Biofilme
Na natureza, dificilmente os microrganismos vivem em colônias isoladas de uma única espécie, mas vivem em comunidades denominadas biofilmes. Falhas nos procedimentos de higienização permitem que resíduos aderidos aos equipamentos e superfícies transformem-se em potencial fonte de contaminação. Para reduzir ou eliminar os microrganismos, são utilizadas técnicas que incluem métodos físicos, como lavar as mãos, utilizar jatos de alta pressão, e métodos químicos. Ambas as técnicas possuem a capacidade de remover ou inativa microrganismos. Sob determinadas condições, os microrganismos aderem, interagem com as superfícies e iniciam o crescimento celular. Essa multiplicação dá origem a colônias e quando a massa celular é suficiente para agregar nutrientes, resíduos e outros microrganismos, está formado o que se denomina biofilme. Os biofilmes são compostos por uma população ou uma comunidade de múltiplas espécies microbianas embebidas em uma matriz extracelular, a qual funciona como interface aderida a uma superfície biótica ou abiótica. Em um biofilme, as populações e comunidades participantes são interdependentes, funcionando de maneira complexa e coordenada. Os biofilmes são formados sob superfícies, onde há grande concentração de nutrientes. No biofilme, os microrganismos são mais resistentes a agentes químicos e físicos, como àqueles utilizados no procedimento de higienização, sendo uma importante fonte de contaminação na indústria. Assim, ranhuras presentes na face interna de embalagens retornáveis de vinte litros de água mineral e equipamentos destinados a higienização e envase ser locais propícios para o desenvolvimento de biofilmes e conseqüente contaminação da água mineral.
Atividades Desenvolvidas E Procedimentos
5.1 Material
Paca de Petri
Pinça
Beker 
Pecete
Pipeta
Bico de bussen
5.2 Equipamentos 
Autoclave
PHmetro
Filtro
Estufa
5.3 Analises Microbiológicas da Água
Antes do inicio do trabalho o funil deve estar auto-clavado, seguida da assepsia da bancada com álcool 70% de forma circular, tendo como função a eliminação da contaminação das amostras de água. Colocar a membrana filtrante com auxilio de uma pinça no funil de filtração, adicionar 100ml de amostra de água a ser analisada no funil, acionar o sistema de filtração a vácuo e deixá-la funcionando ate que toda a água tenho passado através de membrana, após retirar a membrana com a pinça e colocar na placa de petri localizada próximo a chama, incubar a placa invertida na estufa e aguardar o tempo de incubação.
Obs. A pinça deve ser esterilizada na chama após cada amostra filtrada.
5.3.1 Amostragem com Swab
5.3.2 Coleta
O swab é retirado da embalagem protetora esterilizada esfregando lentamente por toda área determinada, com movimentos da esquerda para direita e de cima para baixo. Acondicione o Swab plástico no tubo contendo a sulução tampão, e com a ponta no fundo do tubo quebrando o pastam com uma leve pressão na borda do tubo e identifique a amostra.
5.3.3 Analise
Dilua 2ml do Swab em 198ml de água destilada, filtra a amostra, encaminhar para a estufa e aguardar o tempo de incubação.
Obs: Para cada área amostrada foram realizadas análises de bactérias heterotróficas, coliformes totais.
5.3.4 Resultados
Realizar a contagem de colônias de bactérias.
Tabela nº01 Tempo de incubação das placas
	Tempo de incubação das Placas
	Bactérias
	Tempo de incubação
	Valor máx. permitido
	Bactérias Heterotróficas
	48hs
	Sem especificação
	Clostridium perfringens
	48hs
	Ausente
	E. Coli (coliformes totais)
	24hs
	Ausente
	Enterococos
	48hs
	Ausente
	Pseudomonas aeruginosas
	24hs
	Ausente
5.3.5 Analise Físico-Química
5.3.6 Concentração da Soda
Diluir 20ml de produto + 3 gotas de fenol fetaleina após neutralizar com solução C através de gotejamento.
Obs. Tendo que manter a concentração de 5g/L
5.3.7 Determinação físico-químico
Para a determinação do pH, condutividade e temperatura foi utilizando o
pHmetro e lançados os resultados em tabela de controle interno.
Tabela nº02 Descrição do rótulo.
	DESCRIÇÃO DO PRODUTO ÁGUA MINERAL, PRESENTE NO RÓTULO DA
EMBALAGEM DA FONTES PAU BRASIL
	
	Composição Química (mg/L)
	Caracterósticas físixo-Químicas
	Estrôncio
	0,075
	PH a 25ºC
	6,73
	Cálcio
	30,83
	Temperatura da água na Fonte
	22,1ºC
	Magnésio
	10,39
	Codutividade a 25ºC
	267uS/cm
	Potássio
	0,572
	Resíduo de evaporação a 180ºC
	207,94mg/L
	Sódio
	8,042
	
	 
	Sulfato
	2,15
	Classificação
	 
	Carbonato
	8,98
	Água Mineral Fluoretada
	 
	Bicarbonato
	128,91
	
	 
	Fluoreto
	0,07
	Prazo de validade
	 
	Nitrato
	12,56
	03 meses
	 
	Cloreto
	3,31
	a temperatura ambiente.
	 
	Brometo
	0,03
	 
	 
Figura nº01 Fluxograma do processo. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Conclusão
Fez se uso das técnicas assimiladas em sala de aula e práticas, em determinadas situações encontradas no período de estágio. No laboratório também foi assimilado principalmente as técnicas de microbiologia entre outras, que é de fácil execução e entendimento, sendo possível realizar com facilidade. O método e os aparelhos calibrados possibilitam ao analista resultados confiáveis e precisos nas analises. �
7. Referências Bibliográficas
HAGLER, A.N.; HAGLER, L.C.S.M. Microbiologia sanitária. In: ROITMAN, I.;
TRAVASSOS, L.R.; AZEVEDO, J.L. Tratado de Microbiologia, v.1. São Paulo:
Manole, 1987.
MACEDO, J.A.B. Águas & Águas. 2.ed. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2004.
MASSAGUER, P.R. Microbiologia dos processos alimentares. São Paulo: Livraria Varela, 2005.
Sites VisitadosDisponível em <www.guiamercadodeaguas.com> Acesso 07/05/2012
Disponível em <www.meioambiente.pro.br > Acesso 07/05/2012
Disponível em <http://www.posalim.ufpr.br/Pesq/pdf/EVEL> Acesso 07/05/2012
Disponível em <http://www.ufpel.edu.br/2011/anais/pdf/EN> Acesso 07/05/2012
Disponível em <
�
Anexo" �http://www.laboratoriobiologico.com.br> Acesso 07/05/2012
�
Anexo�
Sala de bomba
 
 
	
Processo de produção de 20L
 
Recepção e Seleção				 Recepção e Seleção			
 
Higienização Interna 				 Higienização Interna 
 
Higienização Interna 				 Sala de envase
 
Controle com luz ultravioleta aprovado Se reprovado retorna para o processo
segue para distribuição

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