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Nomes: Carolinne Ketelyn, Mariana de Assis e Thamires de Abreu
Monteiro Lobato 
Biografia
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato.
"O Pica - pau Amarelo" é sua obra de maior destaque na literatura infantil. Criou a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". Foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda América Latina. Metade de suas obras é formada de literatura infantil. Destaca-se pelo caráter nacionalista e social.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "O Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.
Curiosidade sobre o autor
Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de 1898. A 
Obras: bengala tinha as iniciais J.B.M.L gravadas no topo do castão, então mudou de nome, passou a se chamar José Bento, assim as suas iniciais ficavam iguais às do pai.
Idéias de Jeca Tatu, conto, 1918, Urupês, conto, 1918, Negrinha, conto, 1920, Fábulas de Narizinho, literatura infantil, 1921, O Marquês de Rabicó, literatura infantil, 1922, Reinações de Narizinho, literatura infantil, 1931, Caçadas de Pedrinho, 1933, Emília no País da Gramática, literatura infantil, 1934,Memórias da Emília, literatura infantil, 1936
O Pica-pau Amarelo, literatura infantil, 1939
Estilo do autor
 Monteiro Lobato possuía estilo de escrita simples, misturando elementos de realidade e fantasia, presente principalmente em suas obras infantis. O autor dava importância à cultura nacional nos textos e inovou ao colocar ensinamentos de disciplinas como geografia, matemática e história nos seus livros, como em Emília no País da Gramática (1934), Aritmética da Emília (1935) e Geografia de Dona Benta (1935).
Já em suas obras nacionalistas, Lobato não buscava agradar, dizia o que pensava independentemente da ocasião. Percebe-se, inclusive, que existe uma certa ironia nas palavras do autor, apesar da linguagem clara e objetiva.
Resumo dos contos
1- O casamento de Emília
O conto narra o noivado entre Emília e Rabicó, que sempre quando iam noivar na sala para dizerem coisas bonitas um para o outro, Rabicó só pensava na comida. Pedrinho para resolver a situação decidiu mandar o Marquês passear e colocou um pote azul, um vidro de rícino para noivar no lugar. O senhor Vidro Azul tentara convencer Emília de que ela deveria ir morar no palácio que seu noivo havia construído para ela, mentira que é claro, Emília não acreditou. No dia do casamento com todos os convidados representados por pedras, todos estavam felizes e desejando votos aos noivos quando Rabicó, que só pensava em comer, atacou os doces da festa, deixando todos irritados e Emília casada com ele e separada para sempre.
2- O Gato vaidoso
Este conto é bem curto, narra a história de dois gatos, um rico que dormia em uma almofada e tinha todas as regalias, e outro, vivia na rua e ficava feliz se apenas achasse uma espinha de peixe qualquer para se alimentar. Um dia os dois se encontraram no telhado, e o gato rico fez questão de esnobar o pobre, dizendo que não tinha nobreza para passar perto dele, o gato pobre porém, disse ao rico que ambos fazem as mesmas coisas e que portanto nenhum era melhor que o outro, tinham apenas sorte diferentes.
3- O Rabo do Macaco
Um macaco decidiu virar negociante e sair mundo a fora negociando, um belo dia, numa estrada viu um carro de boi vindo, e decidiu colocar seu rabo no meio da estrada e esperar pelo carro, que por sua vez pediu que o macaco retirasse seu rabo do caminho, o macaco recusou e o carreiro passou por cima de seu rabo, o macaco virou-se para carreiro e ordenou que queria ou o rabo de volta ou uma faca, e dado ao escândalo feito, ganhou uma faca e saiu andando feliz, mais a frente fez outro acordo, dessa vez ofereceu a faca que ganhara,e quando ela se quebrou ganhou um balaio no lugar e continuou a caminhar, na terceira e última vez, abordou uma mulher e a ofereceu o balaio para que ela pudesse carregar os pães, quando o balaio furou seu escândo fez qu no lugar ele ganhasse um pão, e saiu cantarolando feliz.
4- Negrinha
Negrinha é uma menina orfã, mulata, de 7 anos, após a morte da mãe, foi viver na cozinha da casa da sinhá Inácia, mimada pelos padres e maltratava Negrinha, pois nunca gostou de crianças. Fazia atrocidades com a menina até mesmo sem motivos. Sem nunca ter ouvido qualquer palavra de afeto, ela se espantou quando chegaram outras crianças na casa, afilhadas de Inácia, e quando viu as meninas brincando,achou que também podia, e outra vez, foi castigada. A partir daí, ela entende a desigualdade racial.
quando as outras crianças oferecem à Negrinha uma boneca, Sinhá permite que ela brinque com as outras no quintal pela primeira vez e entristece quando as meninas vão embora de tal maneira que acaba morrendo de tristeza.
5 - O Macaco e o Coelho
O macaco e o coelho haviam inventado uma brincadeira, o macaco caçaria borboletas e o coelho caçaria cobras, um belo dia, o macaco esperou o coelho dormir e acertou-lhe as orelhas, o coelho assustado logo acordou e o macaco rindo disse que pensou que as orelhas fossem borboletas, num outro dia, o macaco estava sentado comendo sua banana e o coelho dá uma paulada em seu rabo e alega pensar que era uma cobra, e por medo da vingança do macaco, os coelhos passam a viver em buracos 
6- Duas cachorras
Havia duas cachorras, a boa que tinha uma casa e era gentil e a má, que vivia na rua.Certo dia, a má prestes a dar ninhada, pediu abrigo a boa, que lhe concedeu sua casa, dias depois a boa voltou, e a má pediu mais tempo por ter vários filhotinhos, e assim se passaram mais quinze dias e novamente pede outro prazo. No último prazo, a má com seu filhotinhos já crescidos e de dentes afiados, disse que se a nova relmente quisesse a casa poderia ir buscar, e no fim, a cachorra que era boa, acabou na rua.
7- Colcha de Retalhos
Quando o narrador percebe que precisa de um ajudante ele vai à fazenda propor um emprego a José, porém a fazenda dele passa por problemas de seca. Porém quando ele chega na casa de José, ele não estava, mas foi recebido pelo resto da família. A esposa de José era doente, a filha calada e a sogra era a única disposta e fazia uma colcha de retalhos com pedaços de vestidos da neta durante a sua vida para dar de presente de noivado para ela. José chega a casa e decide sair sem rumo pois não queria o trabalho. Dois anos se passam, a mulher de José morre e sua filha fugiu com um rapaz para a cidade para ser moça. O narrador volta a fazenda e encontra somente a sogra de josé amargurada pela perda de sua filha e por não conseguir entregar a colcha para a neta.
Por essa amargura, ela decide morrer com a colcha sem terminá - la e o conto termina com a morte dela e sem o seu último desejo realizado.
8- Os Dois Ladrões
Dois ladrões acharam um burro, e como não podiam dividí-lo ao meio, surgiu a briga, um queria o burro porque o viu primeiro, o outro queria porque o segurou primeiro e os dois se engalfinharam no chão. Um terceiro ladrão vendo a briga dos dois, pegou o burro e saiu galopando. Quando os dois finalmente pararam de brigar, o burro já havia sumido e eles brigaram por nada, dada a situação, um deles que sabia Latim disse: " Inter duos litigantes tertius gaudet", que significa, entre dois ladrões, lucra um terceiro mais esperto
Sobre oConto Negrinha
O conto Negrinha, é narrado em terceira pessoa e se mostra bastante atua pois denunciar a violência contra a criança, principalmente a negra.Mostra também a desigualdade de raças, e como que as pessoas tratam umas as outras e ainda se dizem caridosas a ponto de receber elogios sem saber o que realmente acontece.
Observações importantes
- O tema da caridade azeda e má, que cria infortúnio para os dela protegidos, é um dos temas recorrentes de Monteiro Lobato.
- O segundo aspecto que poderia ser observado é o fenômeno da epifania, a revelação que, inesperadamente, atinge os seres, mostrando-lhes o mundo e seu esplendor. A partir daí, tais criaturas sucumbem, tal qual Negrinha o fez. Ter estado anos a fio a desconhecer o riso e a graça da existência, sentada ao pé da patroa má, das criaturas perversas, nos cantos da cozinha ou da sala, deram à Negrinha a condição de bicho-gente que suportava beliscões e palavrórios, mas a partir do instante em que a boneca aparece, sua vida muda. É a epifania que se realiza, mostrando-lhe o mundo do riso e das brincadeiras infantis das quais Negrinha poderia fazer parte, se não houvesse a perversidade das criaturas. É aí que adoece e morre, preferindo ausentar-se do mundo a continuar seus dias sem esperança. 
Bibliografia
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/monteiro-lobato.html
https://www.ebiografia.com/monteiro_lobato/
https://contosdocovil.wordpress.com/2008/05/15/contos-de-monteiro-lobato/
http://contobrasileiro.com.br/tag/conto-de-monteiro-lobato/
http://www.passeiweb.com/estudos/livros/negrinha_conto

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