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Ciência Política (Segundo Bimestre)

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FORMAS DE ESTADO
Com base no grau de centralização política administrativa, os estudos podem ser classificados de seguinte forma.
Estado Unitário: Trata-se de um estado caracterizado por um alto grau de centralização política administrativa. Contempla a existência apenas de um governo central, não havendo entes autônomos nas esferas locais de poder. É a esfera estatal mais utilizada em países de pequena extensão territorial, exemplo: Israel. O estado brasileiro adotou a forma imperial e portando unitária, do período compreendido em 1822 a 1891.
Estado Unitário Regional: Trata-se de um estado unitário, caracterizado por um nível significativo de descentralização para regiões administrativas, a constituição desses países autoriza o exercício de poderes locais, dotados de competência legislativa e administrativa, exemplo: Itália e Espanha. Geralmente não se confere a essas regiões uma significativa autonomia financeira.
Estado Federativo: Trata-se de uma forma de estado caracterizado pela descentralização político-administrativa, ao lado do governo central coexistem governos locais, dotados de maior autonomia legislativa, politica, financeira e administrativa. A federação é geralmente adotada em países de maior expansão territorial por permitir uma maior eficiência gerencial. É também considerada uma forma estatal mais democrática, por conta de uma repartição espacial do poder. O Brasil adota ao menos, formalmente, a forma federalista desde a constituição de 1881, até a constituição de 1988. Ex: Alemanha, estados unidos, brasil. A constituição de 1988 trouxe grandes avanços para o federalismo, além de coloca-la como clausula pétrea, os municípios se tornaram antes federativos, sendo ampliadas as competências de estados e municípios. Persiste porem, a necessidade de reformas, para implantação do chamado federalismo fiscal.
Tipos de Federação:
Quanto a origem: Nós temos dois tipos de federação, e centrípeta e centrifuga.
- Centrípeta: Se forma a partir da abdicação de poderes de entes políticos, em favor da criação de uma única entidade de representação nacional.
- Centrifuga: Se forma a partir da descentralização de estados unitários que criam os seus respectivos entes autônomos, muitas vezes de forma artificial.
-Quanto a relação do governo central com os governos locais, nós temos o federalismo dual e o federalismo concorrente.
>Dual: É aquele que divide rigorosamente as competências da união e dos entes locais. Ex: EUA.
>Concorrente: Prevê zonas comuns para atuação dos entes federativos, centrais ou locais. Ex: Brasil.
-Não podemos confundir tais conceitos. Enquanto a federação é um único estado soberano descentralizado, a confederação se apresenta como um conjunto de estados soberanos. O vínculo jurídico que mantem única a federação, é a constituição nacional, pois fim não se admite o direito de reparação dos entes federativos. Na confederação, toda via, o ente pode requerer o seu desligamento de bloco confederativo. As confederações diferem dos blocos supranacionais, pois eles se limitam a planificadas estratégias comuns, no âmbito da segurança (interna e externa), não havendo poderes supranacionais. 
FOMAS DE GOVERNO
- São os diversos modos de organização das instituições políticas para o exercício do poder nas sociedades humanas.
Monarquia: Consiste numa forma de governo que se manifesta toda vez que o poder é exercido essencialmente por um único homem denominado de rei ou monarca. Trata-se da mais antiga forma de governo da humanidade.
CARACTERISTICAS: 
Hereditariedade: Na monarquia o rei ascende ao poder por força de seu pertencimento a uma dada linhagem de um grupo familiar e não por conta de um processo eleitoral.
Vitalidade: O rei não está adstrito a um mandato eletivo, e, portanto, não está limitado temporalmente. Exerce o poder até sua morte ou renúncia.
Irresponsabilidade política: O rei não precisa prestar contas dos seus atos perante os governados e perante aos órgãos de controle.
- O rei tende a ser um bom gestor, pois, a família real pode oferecer uma educação refinada para os futuros e atuais monarcas.
-Atua como elemento de unidade nacional contribuindo assim para coesão e harmonização da comunidade política.
-O rei pode atuar como um mediador/moderador do processo politico em face de crises institucionais, pois está a cima das forças político-partidárias.
- Existem ainda hoje monarquias consolidadas no mundo, pelo que tal longevidade traduz o acerto dessa forma de governo. Ex: Espanha e Inglaterra.
-DESVANTAGENS:
1- A monarquia é tida como uma forma de governo antidemocrática, pois o povo não pode interferir, em regra, na escolha do monarca.
2-A monarquia depende da sorte, pois a qualidade do monarca depende de variáveis incontroláveis.
3-As monarquias costumam ser bastante onerosas para o patrimônio público.
4-Atualmente a maioria dos países do mundo são republicanos, o que demonstra o anacronismo da forma de governo.
-TIPOS DE MONARQUIA:
1-Absolutista: É aquela na qual o rei exerce o seu poder de forma incontrolável sem limitações jurídicas. Ex: Monarquias francesas do sec. XVIII
2-Constitucional: É aquela cujo monarca é limitado pelas normas de uma constituição. Ex: As monarquias europeias atuais.
•REPUBLICA
- Trata-se de uma forma de governo com características diversas da monarquia, republica significa RES+PUBLICA > Coisa pública: Indica uma forma de governo no qual a gestão é realizada em nome do interesse da coletividade, sem o personalismo da monarquia.
Características:
Eletividade: Na república todos os governantes são eleitos pelo povo.
Temporariedade: Na república os governantes estão limitados por um mandato temporalmente estabelecido.
Responsabilidade político-administrativa: Os governantes são obrigados a prestar contas aos órgãos estatais de controle e aos governados.
•VANTAGENS DA REPÚBLICA:
A república é a forma de governo mais democrática, em regra porque o povo escolhe os membros do executivo e legislativo.
A temporariedade dos governantes evita a perpetuação de lideranças políticas.
A republica garante a rotatividade dos grupos políticos, possibilitando o teste de diversos modelos de gestão pública.
 •DESVANTAGENS:
O povo não sabe votar, sendo muitas vezes submetido a processos de escolha de seus governantes e manipulação político-ideológico.
A rotatividade da republica pode gerar uma descontinuidade político-administrativa.
A república não garante que governantes preparados sejam investidos no poder.
SISTEMAS DE GOVERNO
- São modelos políticos de relacionamento entre o poder legislativo e o executivo. Tais modelos são combinados com as formas de governo anteriormente vistas, sendo possível a existência de republicas presidencialistas ou parlamentaristas, bem como monarquias parlamentaristas.
• PRESIDENCIALISMO:
Trata-se de sistema de governo que enfatiza o papel do executivo no âmbito institucional de um governo. Aqui o presidente da república exerce ao mesmo tempo a chefia de estado (representação na orbita internacional) e a chefia de governo (gestão da coisa pública), historicamente foi criado na constituição dos EUA. No Brasil, com raras exceções parlamentaristas, o modelo da republica presidencialista vem sempre sendo adotado desde a CF/1891. Em 1993, através de plebiscito, o povo brasileiro manteve a opção pela república presidencialista já posta pelo legislador constitucional de 1988.
CARACTERISTICAS:
Fusão das chefias de estado e de governo do chefe do executivo nacional.
Separação bem delimitada das esferas do legislativo e do executivo.
Possibilidade de eleição direta ou indireta do presidente pelo povo.
Possibilidade de adoção do instituto da reeleição.
Vantagens:
O presidencialismo oferece a possibilidade de uma unidade de comando, evitando a acefalia política.
Quando permite a eleição direta torna-se bastante democrática, propiciando o maior controle popular da escolha do governante.
Especialmente quando existe reeleição possibilita uma oportunidadepolítico-administrativa necessária para o êxito de políticas públicas.
Desvantagens:
O presidente da república costuma concentrar um grande feixe de atribuições o que torna o presidente, um verdadeiro ditador por caso certo.
O afastamento pela via do impeachment costuma ser bastante traumático, pois requer um lento desgaste no processo jurídico-político.
Gera um perigoso personalismo político que coloca a figura do presidente acima das instituições.
•PARLAMENTARISMO
- Trata-se de um sistema de governo que se caracteriza pela existência de um chefe de estado (rei ou presidente diverso) de um chefe de governo (primeiro ministro chanceler ou premier). Esse sistema privilegia a posição do legislativo dentro da estrutura institucional de governo. Historicamente tal sistema foi gestado no constitucionalismo inglês, através de uma progressiva valorização do parlamento e limitação da coroa desde a magna carta de 1215.
CARACTERISTICAS:
Separação da chefia de estado e da chefia de governo.
Eleição de chefe de governo pelo parlamento.
Possibilidade de queda do gabinete ministral por força de novas eleições ou da aprovação da noção de censura.
Possibilidade de convocação de eleição geral antes do tempo pelo chefe de estado, seja por deliberação própria, seja por provocação parlamentar.
Vantagens:
O sistema parlamentarista é mais racional e menos personalista.
O parlamentarismo evita a concentração de poderes numa única autoridade pública.
A substituição do primeiro ministro pode ser feita de modo menos traumático do que o imediato de um presidente da república.
Desvantagens:
O povo não escolhe diretamente o primeiro ministro (loteria política).
A possibilidade de constante mudança do gabinete pode gerar instabilidade política e social, notadamente em países de baixa tradição democrática.
A cisão das chefias de estado de governo torna o chefe de estado uma figura meramente decorativa na grande maioria das comunidades políticas.
UNICAMERALISMO VS BICAMERALISMO
Trata-se do debate sobre a melhor forma de organizar o poder legislativo de um dado estado. O Unicameralismo é em sistema legislativo que se caracteriza pela existência de uma única casa parlamentar. Ex: Israel e Japão. Por sua vez o Bicameralismo compreende a organização de duas casas legislativas. Ex: Inglaterra e EUA. O Brasil em sua fase imperial adotou o Unicameralismo (1824). Com a proclamação da república e advento da constituição de 1981, o Brasil adotou o Bicameralismo no plano nacional (câmara dos deputados e senado federal) bem como manteve o Unicameralismo no âmbito dos parlamentos locais (Assembleias estaduais e câmaras municipais).
Vantagens do Unicameralismo: 
Esse sistema se releva em regra menos custoso ao patrimônio público.
Esse sistema legislativo propicia uma maior rapidez e eficiência do processo legislativo.
A existência de uma única casa legislativa evita o conflito interno dentro do poder legislativo.
Considerando que o poder soberano do estado é uno, não se poderia fragmenta-lo com a criação de duas casas legislativas.
A existência de uma segunda casa mais conservadora, acaba por contribuir para a permanência de posições reacionárias, bloqueando as mudanças clamadas pela sociedade.
A existência de uma segunda casa composta por políticos experientes acaba por bloquear a necessária renovação política de uma dada sociedade (perpetuação das oligarquias político-partidárias).
Vantagens do Bicameralismo:
Esse sistema legislativo permite um processo mais aperfeiçoado de criação das leis.
A existência de uma segunda casa mais conservadora acaba por permitir uma maior ponderação e equilíbrio ao processo legislativo.
A existência de uma segunda casa se revela necessária para representar isônomicamente os estados integrantes da federação.
A existência de uma segunda casa se revela importante para mediação de uma eventual crise entre legislativo e o executivo.
A alegação de que o Unicameralismo seria mais econômico não procede pois tudo dependeria da quantidade de parlamentares.
A alegação do comprometimento da unidade do poder soberano não procede, pois, a divisão interna do parlamento serve como um modelo gerencial e de repartição funcional.
A existência de duas casas possibilita uma maior divisão do trabalho e divisão de tarefas legislativas.
A alegação de maior possibilidade de corrupção dos sistemas bicameral, não procede, pois, as instituições não são corruptas, mas sim, seus integrantes.
SISTEMAS PARTIDÁRIOS
•Conceito de partido politico
•Modalidades de partidos políticos
•Tipologia de sistemas partidários
Monopartidaríssimo
Bipartidarismo
Pluripartidarismo
•A realidade político-partidárias na atualidade brasileira.
•CONCEITO:
Trata-se de agrupamento de indivíduos que objetivam representar um determinado seguimento político ideológico da sociedade, afim de adquirir e exercer o poder no âmbito da estrutura de um Estado.
São instituições importantes para garantir o funcionamento da democracia representativa embora em alguns países a filiação política partidária não seja um pressuposto para uma eventual candidatura (possibilidade de candidatos avulso).
A vantagem da filiação político partidária é permitir a vinculação dos candidatos com um dado ideário programático, previamente estabelecido preservando a segurança, previsibilidade e a transparência dos processos políticos.
A desvantagem seria o risco da formação de oligarquias político-partidárias que bloqueariam a renovação de lideranças. De outro lado a candidatura avulsa se revela importante pois possibilitaria a oxigenação e renovação do processo político atraindo novos quadros da sociedade civil.
Essa alternativa abre, contudo, espaço para surgimento de candidatos personalistas, com pretensões autocráticas que negariam a própria política institucional.
•MODALIDADE DE PARTIDOS POLÍTICOS
Os partidos políticos podem ser classificados quanto:
 Extensão ou alcance territorial:
Partidos locais seriam partidos que atuariam em esferas locais do exercício do poder dentro de um dado Estado. Existem nos EUA mais não são permitidos no Brasil.
 Quanto a natureza de seus filiados:
Partido de quadros VS Partido De Massa
-Partido de quadro é um partido que objetiva recrutar indivíduos mais qualificados da sociedade, não havendo assim, preocupação com a capitalização no âmbito da sociedade civil.
-Partido de Massa é aquele que objetiva agregar o maior número de filiados sem que haja um processo seletivo mais específico
Quanto ao espectro político ideológico temos:
-Partidos de direita são aqueles partidos que defendem teses liberais no campo econômico e conservadoras no campo ideológico.
-Partidos de esquerda são aqueles partidos voltados para um programa de transformação social, sendo geralmente liberais no terreno dos costumes e estatizante no terreno da economia
Partidos de centro são partidos que procuram harmonizar as teses da direita e da esquerda.
•TIPOLOGIAS DE SISTEMAS PARTIDÁRIOS
MONOPARTIDARÍSSIMO:
Caracteriza-se pela existência de um único partido que atua nas estruturas de poder é um sistema típico dos regimes ditatoriais ou autocrático
Geralmente ocorre uma identificação do Estado e partido político
BIPARTIDARISMO:
Caracteriza-se pela existência de dois partidos que atuam e se revezam na estrutura do poder estatal.
Ex: bipartidarismo brasileiro na época da ditadura militar 64 (ARENA VS MDB).
Tal sistema formalmente democrático costuma ser criticado por oferecer poucas alternativas para o eleitorado
PLURIPARTIDARISMO:
Se caracteriza pela existência de vários partidos políticos. É o sistema típico das democracias contemporânea, adotado pela constituição brasileira de 1968. Embora garanta o pluralismo de ideias costuma ser criticado pela pulverização política gerada e pelo risco de governabilidade. A realidade político partidária na atualidade Brasileira
Atualmente o Brasil apresenta um pluripartidarismo imperfeito. Eis os principais problemas:
-Excessos de partidos políticos;
-Domínio de oligarquiaspolítico partidários;
-Baixa legitimidade dos partidos políticos perante a opinião pública;
-Falta de fidelidade partidária por parte dos seus filiados;
-Abuso do poder econômico nas eleições;
Desencantamento da democracia perante a sociedade (retorno do discurso autocrático), nesse sentido surge a aprovação de uma reforma política para correção dessas imperfeições.
REGIMES POLÍTICOS
•O que é autocracia (ditadura): Trata-se do regime político que se caracteriza pela concentração do exercício do poder em grupo específico de governantes, sem a participação popular nos processos decisórios. Caracteriza-se também as autocracias pela restrição aos direitos fundamentais, bem como, pelo uso da violência como instrumento de manutenção da estrutura de poder.
Ex: ditadura militar brasileira (1974-1985)
•Democracia: É um regime político caracterizado pela participação popular nos processos decisórios e pela possibilidade de exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos. Na democracia o poder é exercido pelo povo e para o povo.
•Tipos de democracia:
Democracia direta: Trata-se do regime democrático no qual os cidadãos exercem o poder sem intermediários. As decisões coletivas são assim tomadas diretamente pelos cidadãos.
Ex: A democracia Grega
Atualmente fala-se da possibilidade de um retorno da democracia direta através das novas tecnologias de informação. (Cyber democracia)
•Democracia participativa: Trata-se de uma modalidade democrática, que se caracteriza pela conjugação de esforços de governantes e governados na tomada das decisões políticas fundamentais. Compreende os seguintes mecanismo: 
1- Plebiscito: Consulta prévia ao povo para tomada de uma decisão política.
2- Referendo: é uma consulta posterior ao povo para validação de uma decisão política fundamental. Ex: Referendo do estatuto do desarmamento.
3- Iniciativa popular: é a possibilidade de parcela da população participar da proposição de um projeto de lei.
4- Ação popular: É a possibilidade de propositura de uma ação pelo cidadão para proteção do meio ambiente, da moralidade administrativa ou do patrimônio cultural. Ex: Uma ação popular para impedir a construção da ponte Salvador-Itaparica.
5- Veto popular: Consiste na possibilidade do povo rejeitado projetos de lei inconstitucionais ou contrários ao interesse público.
6-Recall: trata-se da possibilidade do cidadão impugnar a posse de um governante por conta da ocorrência de fraudes ou corrupções eleitorais.
Obs: No Brasil prevê atualmente todos esses instrumentos, com exceção do veto popular e do Recall.
•Democracia representativa: Trata-se de uma modalidade democrática que se caracteriza pela eletividade dos governantes, através do instituto do mandato representativo. Esse modelo foi consolidado pelas revoluções liberais burguesas dos séculos XVII e XVIII. 
•Panorama brasileiro atual (Problemas e alternativas):
Após a constituição de 88, pode-se dizer que o Brasil vive sob o manto de uma democracia formal, que necessita de uma substancialização. Verifica-se uma grande crise de representatividade dos governantes, e a baixa utilização dos instrumentos da democracia participativa. 
SISTEMAS ELEITORAIS
São os modelos de eleição dos governantes no âmbito de uma democracia representativa.
•Sistema Majoritário: consiste num sistema de escolha do candidato mais votado, numa dada comunidade política. Pode ser aprimorado pelo procedimento de dois turnos. Geralmente é o sistema utilizado para escolha de chefes do poder executivo.
Ex: Eleição para presidente da república no Brasil.
•Sistema proporcional:
Consiste na eleição de diversos seguimentos da sociedade de modo plural, contemplando tanto a maioria, quanto a minoria de uma comunidade política. Esse é o modelo usado, geralmente para o preenchimento do poder legislativo.
Ex: Eleição para deputados federais, estaduais e vereadores.
• Distrital: Consiste num sistema que procura aproximar o candidato do eleitor, e permitir desenvolvimento de políticas públicas mais específicas, para um dado eleitorado. O estado é dividido em distritos e cada candidato disputa a eleição, vinculado a um distrito. O Brasil, discute hoje a adoção desse modelo para eleição do poder legislativo (reforma política).

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