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REVISÃO FILOSOFIA JURÍDICA

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REVISÃO FILOSOFIA JURÍDICA
KANT
A questão do conhecimento na filosofia kantiana
o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas: conhecimento empírico e conhecimento puro
juízo analítico são também juízos de elucidação pois o predicado simplesmente elucida algo que já estava contido no conceito sujeito
e juízo sintético enriquecem as informações, e ampliam o conhecimento, também chamados de juízos de ampliação
HEGEL
A ideia, para Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética, regido pela marcha triádica da:
Tese
Antítese
Síntese.
é um método (procedimento) a ser aplicado ao objeto de estudo do pesquisador.
HANS KELSEN
Hans Kelsen explicita que sua Teoria Pura do Direito formula a regra de Direito (usando o termo em sentido descritivo) como um juízo hipotético em que o delito surge como condição essencial e a sanção como a consequência.
O termo eficácia é tomado como observância e aplicação de normas, fato este nomeado de efetividade
Validade quer dizer condição de obrigatoriedade, certificado de que a norma preenche os requisitos indispensáveis para entrar no mundo jurídico e produzir efeitos
Situado no plano do dever ser, por uma corrente é considerada independente da eficácia, que se localiza na esfera do ser
Validade e eficácia na teoria de Hans Kelsen
Noberto Bobbio
Em sua teoria do ordenamento jurídico, Norberto Bobbio estuda os aspectos da unidade, da coerência e da completude do ordenamento. Relativamente ao aspecto da coerência do ordenamento jurídico, "a situação de normas incompatíveis entre si" refere-se ao problema do espaço jurídico vazio
Segundo Norberto Bobbio, na obra Teoria do Ordenamento Jurídico, em cada grau normativo dos ordenamentos estatais modernos encontra-se normas destinadas a regular a produção de outras normas e normas dirigidas diretamente a regular a conduta das pessoas. O autor denomina estas normas, respectivamente normas de produção e normas de conduta.
Karl Marx
acerca da concepção materialista da história formulada por Karl Marx
"... na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência."MARX, Karl. Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1973. p. 
determinista e finalista, segundo a qual o conjunto das relações sociais reduz-se ao âmbito da produção econômica. 
Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que na frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.
a desigualdade social se explica pela divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não proprietários dos meios de produção. 
Michel Foucault
a "prisão" como instituição se caracteriza, principalmente, por buscar de forma incessante o Controle e disciplina.
Ao abordar a relação entre ciências humanas e a instituição judiciária, Michel Foucault (2014) identifica, no saber psicológico uma disciplina que veicula o discurso da regra, da normalização.
Habermas
“Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.” (HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.)
O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão. 
Razão comunicativa, que requer um consenso.
“Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma”. (1.0) (Habermas, J.Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989)
Ação Comunicativa de Jürgen Habermas
A premissa básica da Teoria da Ação Comunicativa é a de que os homens são capazes de ação, e para tanto, se utilizam da linguagem para se comunicar com seus pares, buscando chegar a um entendimento. Sendo o princípio base da razão comunicativa a linguagem, esta constitui o meio através do qual as interações sociais se dão no mundo da vida.

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