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Inteligência psicologia

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Inteligência
O que é inteligência? 
Não há um consenso entre psicólogos para a definição de inteligência.
Para uns está no pensamento abstrato e no raciocínio.
Outros acreditam que está nas capacidades que possibilitam a aprendizagem e a acumulção de conhecimento.
E, outros frisam a competência social, ou seja, pessoas que conseguem resolver os problemas apresentados por sua cultura.
Definições Universais da inteligência
Ideias acerca da inteligência variam de cultura para cultura. Embora as mesmas capacidades mentais existam em todas as culturas, os valores de cada cultura ditam quais delas são apreciadas e cultivadas.
Por que definir a inteligência?
Por um motivo prático, os primeiros psicólogos queriam fazer a distinção entre estudantes obtusos e brilhantes para atribuir um currículo escolar apropriado a cada grupo. Dessa forma, viabilizando para que questões teóricas e práticas fossem desenvolvidas.
O que são testes psicológicos?
O teste psicológico é uma tarefa única ou um conjunto de tarefas concebidas para fornecer informações sobre algum aspecto da capacidade, do conhecimento, das habilidades ou da personalidade humana. 
Há uma certa valorização de pessoas que obtiveram números altos nos resultados de testes de inteligência, pois ocorre uma associação numérica com a inteligência.
Pessoas comuns também demonstram habilidade e deficiências. Por exemplo: o caso de L., um idiota prodígio.
Um menino de 11 anos, conhecido com L., não conseguia acompanhar a escola regular ou aprender por meio do ensino em classe. Dessa forma a família procurou ajuda de psicológica e médica. Aplicaram-lhe diversos testes e realizaram exames por 6 anos, até que as descobertas foram fascinantes e contraditórias. Por uma lado L. não conseguia entender abstrações, confundia-se com símbolos e conceitos. Desprovido da capacidade de raciocinar, ele tinha dificuldade em compreender que uma coisa podia causar uma outra coisa. Em controvérsia a essas deficiências haviam habilidades notáveis. L, podia dizer de imediato, em que dia da semana um aniversário passado ou futuro (de 1880 a 1950) tinha caído ou cairia. Ele fazia sem entendimento algum de idade. Ele conseguia somar 12 números de dois dígitos no mesmo tempo em que eram falados, mas seu entendimento de números era mínimo. Outra habilidade era a soletração, mesmo não sabendo o significado da palavra ele podia soletrar quase qualquer uma regularmente ou de trás para frente. 
Um número pequeno porém significativo de indivíduos, chamados idiotas-prodígios, exibem esse padrão: capacidade de gênio em uma ou mais áreas e capacidade abaixo da média em muitas outras.
Como é elaborado um teste?
Os elaboradores de testes escolhem com muito cuidado os itens que integrarão os teste padronizados, utilizando critérios importantes para a escolha desses itens, como:
deve haver um grande número de itens;
as tarefas devem solicitar o uso de habilidades que se encontram na faixa do examinando médio;
os problemas apresentados devem ser razoavelmente interessantes, caco contrário não há motivação aos examinandos para trabalhar em sua solução;
os itens do teste como um todo não devem favorecer ou discriminar qualquer grupo para o qual o teste seja direcionado;
as perguntas devem ter uma ou mais respostas corretas para que a notação numérica (escore) seja justa.
Como ocorre a avaliação de itens?
Uma vez colocados na forma escrita, os itens de testes precisam ser revisados e testados para assegurar que farão aquilo para o que foram concebidos; assim, um grupo de revisores independentes verificam as questões. Após a aprovação das questões, são testados em uma grande amostragem de pessoas (amostra e população devem assemelhar-se em termos de idade, sexo, classe social, raça, localidade e congêneres), sendo essa maior que a população para o qual o teste foi concebido. Dessa forma, os cientistas podem avaliar melhor a adequação de cada item.
Há objetividade nos testes?
Os elaboradores de testes criam testes cujos resultados possam ser avaliados sem que o viés do examinador contamine o escore final. Para atingir a objetividade eles utilizam estratégias como, por exemplo, introduzir perguntas com uma única ou várias respostas corretas. 
Precisão e Validade
A validade de um teste refere-se à sua capacidade de medir aquilo para o que ele foi concebido. Se pegarmos como um exemplo, o ensaio de um indivíduo sobre história e recebeu uma nota 7. Onde notas são precisas. Entretanto, as notas podem refletir a opinião do professor. Ou seja, as notas não seriam uma medida válida do conhecimento de história desse indivíduo.
pode ocorrer precisão sem validade. A precisão, porém, costuma ser necessária para a validade. 
a validade é considerada o critério final da utilidade de uma medida.
Alfred Binet (1857-1911)
Psicólogo francês, foi quem criou a primeira medição prática da inteligência. Ele e seus colaboradores começaram a trabalhar em um teste que distinguiria as crianças que poderiam ou não se beneficiar do ensino regular.
O teste era realizado individualmente, após o registro e classificação das respostas, atribuía-se um nível mental (idade mental) ao examinando.
Uma criança de 10 anos com desempenho próximo da média de crianças de 10 anos de idade recebia o nível mental de 10.
Uma criança de 10 anos cuja resposta se aproximasse da média de 6 anos recebia o nível mental de 6.
O índice de inteligência era a diferença entre a idade cronológica e o nível mental.
Lewis Terman 
Psicólogo que trabalhava na Universidade de Stanford, fez uma revisão amplamente aceita do teste de Binet, em 1916. No qual ficou conhecido como Stanford-Binet. Terman adotou o termo quociente de inteligência (QI).
como calcular o QI?
“Os pontos eram somados e o total refere-se à idade mental (IM). Os pontos atribuídos a cada tarefa eram escolhidos de tal modo que o escores de idade mental de pessoas médias fossem iguais à sua idade cronológica (IC). A idade mental era então dividida pela idade cronológica e o resultado multiplicado por 100. 
Uma criança de 10 anos que obtivesse um resultado de idade mental de 11.
 
Testes de inteligência atuais
Para poupar tempo e dinheiros, os psicólogos desenvolveram testes que poderiam ser aplicados em grupo.
Atualmente, há mais de 200 testes de inteligência sendo usados por educadores nos EUA.
O teste Wechsler Adult Intelligence Scale-Revised - WAIS-R ( Escala de Inteligência Adulta de Wechsler Revisada ). É o mais usado por psicólogos.
Presume dois tipos de inteligência: subtestes verbais - avaliam capacidades que dependem da linguagem; subtestes de desempenho - avaliam capacidades que exigem a manipulação de objetos ou outros tipos de resposta com as mãos.
No WAIS-R o QI é computado de forma diferente do Stanford-Binet. Neste caso foi usado o que é chamado de QI de desvio, ou seja, o desempenho geral de cada examinando WAIS-R é comparado com o desempenho geral médio de uma amostra representativa da mesma faixa etária. Um sujeito que apresenta desempenho semelhante ao de 50% do grupo de referência apresenta QI médio de 100.

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