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Ciência política - Maquiavel, Montesquieu, Formas de Governo.

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Ciência política
Maquiavel – O Príncipe
A verdade efetiva das coisas 
O foco de Maquiavel sempre foi o Estado, um que fosse real onde fosse capaz de impor a ordem. Questionava-se como deveria instaurar um Estado estável e chegou a conclusão que: “ A ordem deve ser construída para evitar a barbárie. Uma vez alcançada, não é definitiva. ” 
Natureza humana e histórica 
Estuda a história, sobretudo a antiguidade clássica.
O estudo do passado indicará os acontecimentos que sucederão para qualquer estado e também quais meios empregados para solucionar problemas pela coincidência ou similaridade da situação.
Traços humanos imutáveis: ingratos, volúveis, covardes, simuladores e ávidos de lucro (desejo de dinheiro). 
Dos tipos de principado
Os principados podem ser hereditários ou novos.
Principados mistos: quando não são inteiramente novos, ou seja, conquista de territórios que já possuem leis e costumes. O príncipe possui três alternativas para conservá-lo: Destruí-lo, ir morar nele ou deixar os habitantes viverem com suas leis. Quando o príncipe reside em seu domínio, dificilmente virá a perder o mesmo.
Outro meio é a colonização dos países conquistados.
Virtú e Fortuna 
Visava a coragem e a ousadia. Virtú seria então, a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos que levaria a permanência do poder. Coragem.
Fortuna, deriva da deusa romana, da sorte e representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos. Sorte, acaso ou oportunidade. 
O importante é a sabedoria no uso do fazer. 
Chegar e manter o poder com a ajuda dos poderosos ou do povo?
 
Com a ajuda do POVO! Pois estes estão sempre dispostos a ajudar o príncipe, já que desejam o bem-estar social para se viver com tranquilidade a própria vida, são fieis e leais ao príncipe.
Os poderosos são aproveitadores e manipuladores, o príncipe não teria autonomia de poder. O Príncipe seria então uma mera marionete para os poderosos.
Como se devem medir as forças dos principados? 
O príncipe precisa ter condições de oferecer resistência sozinho a quem lhe ataca. Um príncipe para ter um estado forte é necessário que ele tenha um bom exército e boas leis.
De que maneira os príncipes devem cumprir suas promessas? 
Só deverá cumprir se forem beneficiarias para si mesmo. Não pode e nem deve se manter fiel suas promessas quando extinta a causa a que levou faze-las. Já que os homens são maus e por isso faltava com a palavra que dará. Não colocar em risco o Estado. 
Como se evitar o desprezo e o ódio? 
Abster-se de praticar tudo aquilo que lhe torne desprezível, sendo alguns exemplos que podem acarretar o ódio dos súditos: usurpar bens e cobiçar a mulher do outro. Pois os homens vivem contentes quando não tocam na HONRA e nos seus HAVERES.
Como deve postar-se um príncipe para ser estimado e manter o apoio do povo? 
Torna-se estimado quando sabe ser melhor amigo ou inimigo. Deve- se assumir um lado para mostrar respeito e confiança. 
Preferido ser temido, sentimento permanente que é respeitoso (relação pai e filho). 
Deve escolher o modelo “raposa- leão”, onde a raposa significa que o príncipe deve agir com astucia, para enfrentar as armadilhas, e o leão, a força que é necessária para ir contra o inimigo. É preciso ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para aterrorizar os lobos. 
O príncipe jamais deve tornar poderoso outro príncipe, pois seria o mesmo que cavar a própria ruina. 
Deve saber ouvir conselhos, mas JAMAIS SE DEIXAR DOMINAR por aqueles que aconselham. Um bom ministro é aquele que sempre pensa no príncipe.
 
Como Conquistar o Estado? 
Além de se entregar por inteiro a esse desejo, é necessário possuir os meios para realiza-lo. 
Não há boas leis se não houver boas armas. 
Formas de Governo
O que são formas de governo? 
São representações de Poder do Estado da maneira como a sociedade a percebe através da história da humanidade. Basicamente se resume em: quem governa e como governa.
Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade.
Varia conforme o número de pessoas que ocupa o poder, pela forma como são escolhidos os governantes, pela maneira como governam, etc.
Classificação das formas de governo:
Anarquia 
Ausência total do governo e do Estado. Os homens formam comunidades e se autogovernam. Não deve haver qualquer tipo de imposição de vontade entre os grupos humanos.
Realeza
Governo de um só, rei. O poder emanava dos interesses particulares do governante. Poder e vontade do soberano. Muito comum na idade média.
Aristocracia 
Governo de poucos. Elite.
Podem assumir o poder pelo poder, costume ou pela força. Vincula interesses e opiniões aos interesses do Estado (oligarquia). 
Democracia
Sistema de eleições, sorteios escolhiam os “administradores”. Voto direto. Decisões tomadas em público.
Maquiavel e a deterioração das formas de governo. 
Afirma que os governos funcionavam por ciclos, cada forma de governo dando origem a outra subsequente. 
Monarquia e Republica 
Características da Monarquia 
Governo representado por uma única personalidade. 
Monarquia ABSOLUTA: o poder do rei é total, único. 
Monarquia CONSTITUCIONAL: O rei não tem o controle de tudo, pois estão limitados à constituição, que é a lei maior de um estado soberano. 
Hereditária: é transmitida por parentesco. Não há escolha popular. 
Vitalícia: permanece no cargo até a morte/doença grave. 
Irresponsabilidade: O rei não é responsabilizado pelos seus atos administrativos, pois não existe nenhum tipo de controle externo sobre seu governo. Não há alguém acima dele que o controle (Monarquia absoluta).
Característica da Republica 
São governos eleitos, direta ou indiretamente pelo conjunto da sociedade, expressam a vontade popular na escolha do representante. 
Proibição de privilégios no exercício do poder político. 
Acesso do cidadão comum as esferas do poder do Estado, ou seja, qualquer um pode ocupar cargos eletivos ou técnico- operacionais, desde que preencha os requisitos necessários, e ao deixar o cargo, o cidadão volta o seu status anterior, perdendo toda a autoridade, ou privilegio decorrente do período que ocupou o cargo público.
Temporariedade: Prazo pré-determinado. 
Eletividade: Participação popular na escolha do chefe de governo.
Responsabilidade: O chefe de governo/ Estado presta contas de seus atos. A tripartição dos poderes, o controle popular, o judiciário, etc., são diferentes formas encontradas para fiscalizar o exercício do poder.
Montesquieu 
Em sua obra “ O espirito das Leis”, inspirada em John Locke, Montesquieu discute a respeito das instituições e das leis, busca compreender as diversas legislações existentes em diferentes lugares e épocas. A obra inspirou os redatores da Constituição de 1791 e tornou-se na fonte das doutrinas constitucionais liberais, que repousam na tripartição dos poderes.
Defende a Monarquia Constitucional.
Das leis em geral
Antes de Montesquieu, as leis eram compreendidas e ligadas à ideia de Lei de Deus, na qual a ordem narutal de Deus que determinava tudo. Eram simultaneamente legitimas (expressão de autoridade), imutáveis (ordem das coisas) e ideais (finalidade perfeita). 
Montesquieu define lei como “ relações necessárias que derivam da natureza das coisas”, assim o seu conceito possibilitou que a política saísse do campo da teologia e da crônica, inserindo-a num campo propriamente teórico. 
As instituições políticas são regidas por leis que derivam das relações políticas, ou seja, a população, as formas de organização econômica, as formas de distribuição do poder, etc.
Das leis positivas
Leis e instituições criadas por homens para reger as relações entre homens.
O homem tem a capacidade de se furtar das leis da razão.
Adotam leis escritas e costumes destinados a reger os comportamentos humanos.
Do poder e do governo
Discute as condiçõesde manutenção do poder.
4.3.1. Teoria da Tripartição dos Poderes
 É preferível o governo das leis por serem imparciais, ou seja, igual para todos. 
Os poderes devem ser harmônicos, independentes, tendo suas obrigações previamente estabelecidas na constituição.
A liberdade de cada um dos poderes é limitada pela competência de seu igual.
Divide-se em:
Executivo: seria regido pelo rei, com o poder de veto sobre as decisões do legislativo que era formado pelo parlamento (ou legislativo).
Legislativo: formado por duas esferas, a primeira sendo pessoas da própria sociedade (corpo dos comuns), e a segunda formada por nobres, intelectuais, e pessoas com grande influência. Eram assembleias independentes que propunham propostas de leis e estatutos que iriam reger a monarquia e o estado, tendo de passar pela aprovação do rei.
Judiciário: não deveria ser único, pois considerava que nobres deveriam ser julgados por outros nobres, o que segundo alguns teóricos, indica que Montesquieu não defendia uma igualdade de todos perante a lei. Outra visão é de que, para diferentes particularidades de cada caso, existissem diferentes tribunais, todos eles refletindo segundo a constituição do país a sentença de acordo com o caso.
4.3.2. Aspectos sociológicos e Poder moderador
Sociedade formada por grupos sociais (diferentes) e representadas por um governante, em que será escolhido de acordo com a maioria do povo. 
O governante ideal seria o nobre, que segue primeiro a honra, estando acima dos grupos sociais, não estando envolvido nos conflitos sociais. Podendo ser imparcial e dessa forma, governa para todos.
O nobre deve exercer o poder moderador, - pois está acima de todos, - para moderar os conflitos das classes sociais que estiverem a baixo dele.
Para Montesquieu, monarquia absoluta é despotismo/tirania, não deveria existir pois gera medo. 
4.3.3. Espécies de Governo
Republicano: todo povo ou apenas uma parte governa; o povo tem o poder soberano. 
O princípio da republica é a virtude, paixão propriamente política. É o espirito cívico, a supremacia do bem público sobre os seus interesses particulares.
Trata-se de um regime frágil, porque depende da virtude dos homens, que eles contenham seus próprios apetites e contenham os demais. 
Monárquico: um só governa, mas por meio de leis físicas e estabelecidas. 
O princípio da monarquia é a honra, paixão social. Corresponde a um sentimento de classe, a paixão da desigualdade, o amor aos privilégios e prerrogativas que caracterizam a nobreza.
O poder está dividido, 
Despótico: Uma só pessoa, sem lei, sem regras, tudo conduz por sua vontade e seus caprichos.
O princípio do despotismo é o medo. Condenado à autofagia, eleva a desagregação ou a rebelião.
Sistemas de Governo
Presidencialismo
O governante é eleito diretamente pelo povo, e tem como função chefiar o executivo, com todos os poderes administrativos que lhe são delegados pela constituição. 
Os integrantes do poder Legislativo são eleitos separadamente, e tem com atribuição aprovar as leis e fiscalizar o executivo. 
O Brasil e os EUA são exemplos de Republicas Federativas Presidencialistas.
5.1.1 características básicas do presidencialismo são:
A chefia de governo e a chefia de Estado ficam concentradas nas mãos de uma única pessoa: o Presidente da República;
O Presidente é eleito para mandato determinado, não respondendo, ordinariamente, perante o Poder Legislativo;
O Presidente da República possui ampla liberdade para a formação de seu ministério;
O Parlamento, de igual forma, não pode ser dissolvido por convocação de eleições gerais pelo Executivo;
Só é compatível com a República, sendo inviável em uma monarquia”.
 Parlamentarismo
Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler).
5.2.1. Nas Monarquias Parlamentaristas, o chefe de estado é o monarca (rei/presidente), que assume de forma hereditária, não possuindo poderes executivos. O chefe de governo (que governa de fato) é um primeiro-ministro, também chamado de chanceler, que é escolhido pelo Parlamento.
.
5.2.2. As seguintes características do parlamentarismo são:
Divisão orgânica de poderes;
Repartição de funções de chefia de Estado e de governo;
Interdependência entre o Executivo e Legislativo, em especial porque o gabinete espelha a maioria parlamentar;
 Gabinete dirigido por um Primeiro Ministro, a quem são atribuídas as funções inerentes à chefia de governo;
Queda do gabinete por voto de desconfiança do Parlamento;
Dissolução do Parlamento, com a convocação de eleições gerais, por injunção da chefia de Estado”. Há que se acrescentar, também, que neste sistema o Banco Central é autônomo; a burocracia é profissionalizada; e a política monetária e cambial deve ser estável.
5.2.3. No Brasil, ainda que presidencialista, cabe ao Presidente, segundo a CF:
Como CHEFE DE GOVERNO:
Exercer a direção superior da administração federal. 
Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos na CF
Como CHEFE DE GOVERNO: 
Manter as relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos
Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.
Celebrar a paz. 
5.2.4. Sistemas de Parlamentos puros:
 RAROS! Principalmente nas monarquias (Reino Unido, Holanda, etc.).
Quando há problemas no parlamentarismo, o governo simplesmente cai. O sistema permite que bons governos durem o necessário, enquanto os duvidosos podem terminar antes do prazo.
Constituição não é rígida, pois eles podem mudar uma lei institucional em constitucional, por isso não há uma constituição escrita.
As funções parlamentares são exercidas em sua plenitude por uma casa legislativa, podendo ser chamada por exemplo de Câmera dos Deputados, Parlamento, Assembleia nacional, etc.
 Semi Presidencialismo 
Sistema de governo no qual o Chefe de Estado e o chefe de governo compartilham em parte o poder executivo. Ambos participam do cotidiano da administração pública de um Estado.
O chefe de estado eleito pelo voto direto. 
Democracia 
A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga, e seu sistema de governo foi desenvolvido em Atenas. Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.
Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo. 
Estado Moderno e Democrático
Características:
Sufrágio Universal: Direito de votar e ser votado. 
Supremacia da vontade popular: conjunto de desejos populares que visam o bem comum da sociedade. VONTADE GERAL/COLETIVA.
Igualdade de direitos: isonomia política (todos são iguais perante a lei).
Pluralismo político: Direito da população se organizar politicamente, ex: na forma de partidos.
Autonomia do parlamento: deve possuir total autonomia frente aos demais poderes e às demais instituições (exército, justiça, etc.), bem como total isenção legislativa, não podendo legislar em nome de grupos específicos ou qualquer forma de coação.
Liberdades públicas: todo cidadão deve ter direito a todos os serviços que o Estado presta. Dignidade da pessoa humana.
Liberdade de voto: todo cidadão apto, poderá exercer seu direito de voto. Sem constrangimento.
Alternância de governo.
Regra da maioria
Respeito ao direito das minorias: para apoiar a identidade cultural, práticas sociais, consciências individuais e atividades religiosas. 
Preservação da liberdade: amplo sentido de diferentes liberdades. Exemplo, a liberdade deexpressão e a liberdade de culto.
Autonomia do judiciário: as decisões judiciais devem ser imparciais, baseadas nos fatos de um caso, no mérito individual em argumentos legais e nas leis relevantes, sem influencia ou restrição da parte interessada.
Democracia Direta
O cidadão vota e expressa sua opinião sem intermediários.
Qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. 
População pequena.
Ex: as primeiras democracias da antiguidade, como em Atenas.
Democracia Indireta
Surge em decorrência da ampliação das características dos Estados e Nações. Crescimento populacional. 
Agora são necessários representantes políticos para que falem pelo povo, os representem em suas vontades e necessidades.
Democracia semidireta
Regime de democracia em que existe a combinação de representação política com formas de Democracia direta.
É permitir um equilíbrio entre a representação política e a soberania popular.
Ex: Suíça
6.4.1. São institutos da democracia semidireta:
O Referendum: população adquire o poder de sancionar leis.
O Plebiscito: podem definir se um determinado tema deve ser objeto de apreciação legal, antes mesmo da confecção do instituto.
A Iniciativa
O direito de revogação: Recall. Comum nos EUA; 
Ex: deputados e senadores ficam obrigados a prestar conta aos eleitores do seu trabalho, e até podem ter o mandato revogado.
O veto: Instrumento de participação popular. É a faculdade que permite ao povo manifestar-se contrário a uma medida/lei. 
Democracia Representativa
O poder do cidadão se limita ao voto. 
O povo elege representantes que possam defender, gerir, estabelecer e executar todos os interesses da população.
A principal base da democracia representativa é o voto direto, ou seja, o meio pelo qual a população pode apreciar todos os candidatos a representantes do povo e escolher aqueles que consideram mais aptos para representá-los.

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