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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES
CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI
BACHARELADO EM DIREITO
 DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA 
 PROF.º GEILSON SILVA PEREIRA
FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE OLIVEIRA
ISA MARIA DE CARVALHO RIBEIRO
LUNA LIATRÍCIA RODRIGUES SPÍNDOLA
MARCELO RODRIGUES DO NASCIMENTO
PAULO ZAILO RIBEIRO FERNANDES
RAIMUNDO MENDES DE LIMA NETO
 
 
 
DISSERTAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO NO BRASIL
PIRIPIRI – PI
2017
 FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS DE OLIVEIRA
 ISA MARIA DE CARVALHO RIBEIRO
 LUNA LIATRÍCIA RODRIGUES SPÍNDOLA
 MARCELO RODRIGUES DO NASCIMENTO
 PAULO ZAILO RIBEIRO FERNANDES
 RAIMUNDO MENDES DE LIMA NETO
DISSERTAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO NO BRASIL
Relatório apresentado à Christus Faculdade do Piauí, como requisito para obtenção parcial da nota na disciplina de Introdução à Economia do curso Bacharelado em Direito.
Prof.Orientador: Geilson Silva Pereira
PIRIPIRI-PI
2017
A hiperinflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada região durante um período. Além de devorar o poder de compra do consumidor, a alta generalizada e contínua dos preços costuma provocar recessão e desvalorização acentuada da moeda nacional. No Brasil, a hiperinflação ocorreu a partir da década de 1980 e 1990, quando a inflação abusada chegou a superar os 80% ao mês, ou seja, um mesmo produto chegava a quase dobrar de preço de um mês para o outro. As causas da hiperinflação no Brasil esteve relacionada ao aumento dos gastos públicos durante o governo militar e pela elevação da dívida externa, além da crise mundial causada pelo aumento dos preços do petróleo e pela recessão da economia mundial. 
O processo que levava ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das importações, que vinha desde o governo JK, fez crescer os gastos públicos, e o "milagre econômico" ocorrido entre o fim da década de 60 e o início da década de 70, período em que a economia brasileira cresceu 10% ao ano, foi financiado por empréstimos internacionais. Em 1973, com a elevada no custo do barril de petróleo, a economia brasileira passou a apresentar taxas de inflação crescentes. O PIB já não crescia tanto, e o Brasil entrou na década de 1980 com o pé esquerdo: inflação, dívida externa elevada e indústria defasada.
Foram cerca de 15 anos de inflação acima de dois dígitos e de correção monetária e quem mais perdia com essa situação eram os mais pobres, que não podiam se defender das perdas colocando o dinheiro em aplicações que rendessem juros diários e acompanhassem a desvalorização da moeda. Entre 1986 à 1989 vários foram os planos econômicos fracassados: Plano Cruzado e o Plano Verão. No Plano Cruzado houve o congelamento de preços e a carne sumiu do mercado. Já no Plano de Verão foi editada uma lei que modificava o índice de rendimento da caderneta, promovendo ainda o congelamento dos preços e salários e a criação de uma nova moeda – o cruzado novo – o dinheiro perdeu zeros, a taxa de juros subiu e o crédito desapareceu.
No decorrer dos anos 90, durante o governo de Itamar Franco é desenvolvido o Plano Real, que buscava efetivamente diminuir a inflação. Com esse plano houve a redução de gastos públicos e aumento de impostos como forma de controlar as contas do governo, junto com a criação de uma nova moeda forte: o Real. O Plano Real, em julho de 1995, determinou também que o ajuste e aumento salarial passasse a depender da negociação entre trabalhadores e patrões. Até hoje o Brasil colhe os frutos deste plano econômico, pois temos a inflação perto de 5% ao ano. O Brasil foi caminhando numa direção de abertura comercial, estabilização econômica, controle fiscal, que culminou com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nos últimos anos, houve uma série de reformas no mercado de crédito que permitiram o aumento do crédito de 20% do PIB para os níveis que se observam hoje. O país está num caminho de consolidação institucional e desenvolvimento dos mercados, que começaram gerando equilíbrio das contas públicas e estabilidade e permitiram ganhos de produtividade e maior crescimento econômico, além da construção de uma política social focalizada nos mais pobres.
Em suma, apesar da estabilidade, que colocou o país num novo patamar de desenvolvimento, a economia brasileira ainda tem diversos desafios, como a própria manutenção dos índices de inflação e a até redução deles para patamares similares aos de países desenvolvidos.

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