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Universidade Federal da Grande Universidade
Acadêmicas do curso de História: Dhaiane Natal; Leticia Souza.
Produção de artigo temático de história da América III- 2016-1
Texto historiográfico da “História da América Hispânica no século XX”.
Tema: Revolução Mexicana.
Dourados
2016
Introdução
Este trabalho faz parte das discussões que foram apresentadas em sala de aula, nele será feita a análise sobre a América Hispânica, mais precisamente sobre o México, vale lembrar que será apresentado desde a sucessão presidencial, até outras questões como a revolução feita pelos camponeses, a ditadura que essa nação vivenciou, sem deixar de lado é claro o populismo.
Apresentaremos aqui os diversos acontecimentos, dos quais houveram em um território tão rico e diverso. Essa análise será feita através dos textos que foram lidos e apresentados pelo professor.
O que se nota é que até Madero conseguir de fato chegar à presidência, houveram vários acontecimentos, Porfírio vendo as intenções de Madero, analisou que seria necessário que ele fosse preso, pois seria um ultraje a atitude do mesmo. Na visão dele, quem era Madero para querer que a ditadura fosse abolida, com toda essa questão envolvendo as observações apresentadas por Madero, Porfírio se viu encurralado, Francisco foi preso, mas junto aos seus seguidores conseguiu fugir.
Francisco fugiu para o Texas e lá foi redigido o Plan de San Antonio, no qual chamavam e alertavam a todos mexicanos que lutassem com eles e assim tomassem a rédea da situação, pois só esse afronte poderia acabar de fato com a ditadura Porfirista.
Em 1910 foi marcada como a insurreição, mas apenas em 1911, Madero conseguiu regressar ao México e preocupado com a situação que havia, após muito derramamento de sangue, viu que seria necessário fazer um tratado do qual Díaz abdicaria a presidência e os revolucionários desmobilizariam as tropas.
Nesse mesmo ano houveram as eleições e Madero de fato ganhou, como a maioria dos intelectuais e setores médios e também a população em suma estava com ele, se viu presidente com uma quantidade esmagadora de votos.
Madero enfrentou situações das quais de certa forma já haviam sido vistas pelos seus representantes, Carranza alegava que viu profeticamente que seria uma revolução um tanto quanto suicida. Pois Díaz assumiu a presidência e teve que se deparar com Porfirista por todos os lados, tanto que a intenção deles era de começar um golpe de estado.
Acabou dissolvendo o partido que o elegeu e criou outro, do qual após, houveram incessantes brigas e descontentamentos, o que acabou ocasionando lutas internas no maderismo.
Todo o governo e política reformista acabou indo por água a baixo ocasionando um total desastre, e o que de fato, ele não entendia é que as pessoas que ali viviam queriam reformas sociais, a questão não se concentrava apenas em Diaz. Como se viu pressionado pelos grande proprietários de terra, teve que recuar e fez com que Zapata dissolvesse o exército que era visto como revolucionário. Mas ainda assim deixou Zapata a frente da polícia do estado.
A liberdade democrática era utilizada tanto pela direita quanto pela esquerda, pois a tempos não viviam a situação de poder mostrar seus descontentamentos e indignações. E contra Madero puderam utilizar e mostrar o desprezo para o governo.
Camponeses passaram a não mais ver nos discursos de Francisco, verdades, não mais acreditavam nas intenções do mesmo, ele alegava em seus discursos que deveriam querer liberdades, e direito de expressarem seus direitos pois através deles, conseguiriam conquistar o pão.
Madero se reuniu com Zapata na cidade do México e ouviu dele, que seria necessário a devolução das terras, dali não houve sequer uma resposta, Zapata foi tranquilizado, mas não era isso que ele queria, afinal queria ouvir que seus pedidos seriam atendidos.
Com todo esse descontentamento, acabou por haver um golpe de estado, do qual participaram porfiristas, latifundiários e toda a oposição de direita, os golpistas receberam apoio de embaixador norte- americano, que junto com eles, alegavam que o presidente era um louco do qual não sabia como agir.
Os camponeses nessa situação, apenas queriam suas terras de volta, as quais foram roubadas pelos latifundiários, a maioria dos camponeses sequer sabiam ler e escrever eram pequenos miseráveis.
Zapata junto ao seus discurso fez com que a massa levantasse e fosse atrás do que lhes era de direito, pois até então costumavam ouvir e acreditar nos discursos dos maderistas. Após esse eles acordarem, fizeram um manifesto em 1914, do qual dizia que eles sofriam explorações e que usariam de armas caso fosse necessário para reivindicar o que era de direito.
E isso abrangia terras, pois eles não acreditavam mais naqueles ilusórios discursos, e toda essa revolta não tinha apenas como meio acabar com o homem rico, o comerciante, pelo contrário, tudo isso foi feito com a intenção que houvesse uma sociedade mais justa, mais igualitária, da qual todos pudessem fazer parte tendo mais ou não, uma sociedade que seria baseado no trabalho, mas de forma justa, que de forma alguma seria explorada pela burguesia.
Desta forma os líderes Carranza e Obregón, viram que se juntando ao movimento poderiam o neutralizar, assim adotaram as bandeiras, e tudo isso foi feito, pois a revolução zapatista era uma pedra no sapato da burguesia, o povo deixar de ser alienado, era perigoso, pois mudanças aconteceriam e não era isso que eles queriam.
Após a morte de Madero duas forças políticas foram postas frente a frente, a liberal- burguesa e a revolução popular, a primeira via a necessidade de continuar o desenvolvimento capitalista e a outra se via nas mãos dos homens pobres e dos campos.
Na visão dos homens simples toda decisão deveria começar a ser discutida a partir do povoado e que os povoados deveriam ser autônomos, a partir dali seria escolhida as autoridades, como o governo nacional era parlamentarista a vontade do povo seria expressa através de representantes municipais e o exército desapareceria.
Nesse caso os governantes tinham o direito de governar e os governados o poder efetivo das armas, eles queriam uma república camponesa da qual pudesse ser ali mesmo decidido o que era bom para eles ou não, a questão sobre o povo andar armado foi um meio que eles acreditavam que assim teriam o poder em suas mãos, pois só seriam respeitados com esse tipo de ferramenta na mão, pois desse modo não haveria ninguém os tentando passar para trás.
Villa acabou fazendo uma declaração da qual constava que na nova República que estaria instaurada no México, não haveria mais o exército, que colônias seriam estabelecidas, tudo isso retrata o quão longe eles queriam o exército, a intenção era que o Estado garantisse a eles terras das quais eles iriam se ocupar e como não trabalhariam todos os dias, teriam meio de ser ensinados a lutar com a intenção de defender a pátria, caso fosse invadida.
A reforma de fato aconteceu, foi sendo desenvolvida, mas não houve a superação entre autoridades civis e militares, toda revolução era legitima. Essa reforma tinha como ênfase respeitar cada povoado e a forma agrária que eles optassem, por conta do disso os camponeses que eram visto como soldados , em suma eles produziam em sua maioria para a subsistência, o que de forma alguma agradou os chefes visionários , como Zapata que tentou convencer aos camponeses que havia necessidade de cultivar produtos para o mercado nacional, a alegação dele era que se os camponeses continuassem nessas de plantar só para o seu sustento, continuariam a ser vistos como a mazela mexicana, os camponeses ao longo dos anos cultivaram e executaram medidas com uma enorme persistência.
Engenhos começaram a funcionar a partir do trabalho deles, mas teve que ficar na mão do governo municipal, por conta da facilidade que haveria. Esses camponeses eram vistos como soldados, pois havia sempre um superior do qual eles deveriam dar satisfações.
O povonão queria mais ditadores, e o golpe não só chegou a presidência como também a outros setores políticos, a guerra a ditadura, foi marcado por um terror imenso, do qual pessoas morreram , casas foram destruídas, até a classe dominante com essa situação acabou se dividindo, uns eram parte da igreja, outros da burguesia, todos os setores acabaram por se dividirem, Pascual Orozco foi considerado traidor, pois acabou se unindo com Huerta, nisso tudo o zapatismo foi o único que se manteve independente, o único ponto em comum era a guerra contra um mesmo inimigo.
A ditadura em suma foi concentrada em Coahuila, o que é possível notar que essa situação acabou ficando afunilada, e a partir desses acontecimentos apareceu Carranza, do qual era visto com um velho, era fazendeiro mas com ideais das quais os zapatistas acreditavam que fossem obsoletas, a visão sobre ele, mudava conforme os grupos. Ele tomou medidas constitucionalistas, acreditavam que ele tomaria a frente do exército caso houvesse o término da ditadura.
Entre 1913 e 1914 forças constitucionalistas conquistaram cidades importantes, Obregón tornou- se o maior estrategista da guerra e conseguiu expulsar os federais de Sonora e Sinaloa, Villa também aos poucos foi tomando o estado e derrotou o exército federal em Torreón, a partir disso ele passa a ser visto como um herói do qual conseguiu ser notado até pela impressa internacional, mas deixava claro que não se esquecia de onde veio, o que teve que passar para que fosse possível chegar até ali. A ele foi reservada a grande vitória sobre o então exército de Obregón.
Quando de fato a guerra estava acabando, as tropas estadunidenses ocuparam o porto de Veracruz, Carranza ao ser comunicado pelo estado fez com que as tropas abandonassem o porto, Huerta mesmo não sendo reconhecido negociava com o governo norte-americano, mas com a tomada da Cidade do México, não viu outra saída a não ser fugir, a partir dessa situação bateu em retirada e renunciou e logo após fugiu do país.
Vilistas e zapatistas dominavam o centro do país, e tinham condições de enviar com uma extrema rapidez as tropas para qualquer ponto do México, houve novamente uma reunião para que fosse evitado uma nova guerra civil isso em 1914, de começo aconteceu na Cidade do México, depois houve uma mudança, por fim retornando para a primeira localidade.
Um acordo na visão de alguns seria nulo, pois eles enfrentavam um entrave desde a guerra contra Huerta, Carranza bateu em retirada com suas tropas e foi a partir daí que os Zapatistas participaram da assembleia, tanto os vilistas quanto os zapatistas governaram e legislaram juntos. Quando houve o término da convenção, pois ela foi dissolvida, havia uma manifesto que era a favor da questão agrária, essa convenção abrangia também sistema educacional dentre outros meios para que se houvessem direitos ao trabalho.
Como a pressão dos camponeses foram enormes, muitas dessas observações já haviam sido concretizadas, a derrota camponesa ocorreu no campo de batalha, não por ser utópica. Os ideias apesar de tudo ainda continuaram a ser propagados.
A questão do populismo abrangia diversos segmentos com a intenção de derrotar a revolução camponesa. A partir disso o problema do operariado se transformou em interesse do estado.
Classifica os Estados Oligárquicos em três tipos: os países do caso 1, onde a economia se desenvolvia e se diversificava, com mão-de-obra assalariada imigrante e desenvolvendo cedo uma indústria; os países de caso 2, que eram bastante dependentes do mercado externo, utilizavam predominantemente a mão-de-obra escrava e eram monocultores; e os países de caso 3, economias de tipo enclave, onde uma empresa privada se estabelecia e explorava as reservas naturais do país. Abaixo analisamos cada um dos casos.
O processo de crise das oligarquias constituiu-se de grandiosas manifestações contrárias ao autoritarismo, ao monopólio da economia, à monocultura, à dependência em relação aos centros industriais e contra a falta de desenvolvimento econômico. Os governos oligárquicos reforçavam estas contrariedades, pois durante todo este período representavam apenas os interesses do setor primário da economia e dos agentes do imperialismo monopólico.
Na virada do século, a sociedade latino-americana passa a sofrer grandes mudanças ocasionadas pela urbanização e pelo desenvolvimento econômico. Surgem novas demandas que fazem emergir uma indústria de beneficiamento de produtos primários e uma indústria de produção de bens de consumo para trabalhadores. Estas transformações ocasionam no surgimento de uma pequena burguesia industrial.
Apesar do desenvolvimento industrial ter ocorrido dependente do acúmulo de capitais das oligarquias. A burguesia industrial que se desenvolvia passou a apoiar um projeto de desenvolvimento do capitalismo alternativo à modalidade oligárquica.
Pois desejavam participar das decisões da política econômica, promover o desenvolvimento industrial e modificar os termos do vínculo com o capital monopólico, “para que sua influência não impedisse a acumulação capitalista via crescimento do mercado interno”. Essas exigências davam clara demonstração do esgotamento das explicações positivistas.
A burguesia industrial, o proletariado e os setores médios urbanos passaram a questionar os obstáculos ao desenvolvimento interno criados pelo sistema oligárquico dependente. Questionavam o modelo econômico baseado no setor primário de relações pré-capitalistas. Estas novas demandas impulsionaram os levantes estudantis na Argentina e no Chile, a Revolução Mexicana, o tenentismo brasileiro e o movimento muralista, pós-Revolução Mexicana.
O surgimento e o fortalecimento destas classes anti-oligárquicas associadas às crises mundiais (Primeira Guerra Mundial, Crise de 1929) levaram a oscilação dos preços dos produtos primários, levando à desagregação dos governos oligárquicos que gradualmente foram perdendo força.
O caso especifico do México, em relação a crise do estado oligárquico está relacionada a três motivos: 1° luta contra a ditadura pela democracia. 2° luta contra a dependência de forma de liberação nacional. 3° luta contra o atraso, pelo desenvolvimento geral da sociedade.
Além desse período ser marcado por 3 governos: Diaz(1876-1911), Madero(1911-1913), Huerta(1913).
Entre o começo do século XX, foi o momento da implantação do capitalismo na América Latina, e cansados de uma base econômica, mergulhado em crise a hegemonia, apoiavam-se em mecanismos de extremo autoritarismo. A garantia da oligarquias na aceitação do capital estrangeiro, fez com que ficassem na desvantagem e momento de crise, taxa de preços, etc.
No começo do século XX, carregavam a marca do localismo e do imediatismo. As classes populares estavam ligadas apenas no regionalismo.
Referências Bibliográficas
BRUIT. Héctor H.... As Revoluções Na América Latina. SÃO PAULO:ATUAL, 1992.120P

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