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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 2017 PARA IMPRESSÃO.docx

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
TEORIA GERAL DAS PROVAS
PROVA: São os meios ou elementos que contribuem para a formação da convicção do juiz a respeito da existência de determinados fatos discutidos no processo.
MEIOS DE PROVAS: São instrumentos ou atividades pela qual as provas são introduzidas no processo. A lei e a constituição apenas admitem os meios moralmente legítimos como justificáveis a produção da prova, esses meios deveram estar submetidos a garantia do contraditório e da ampla defesa.
FINALIDADE DA PROVA:A prova tem por finalidade estabelecer a verdade de um fato, bem como produzir o convencimento do magistrado para que o mesmo possa ter regular subsidio para julgar a demanda.
NÃO PRECISAM DE PROVA: Fatos notórios, alegados por uma parte e confessados por outra, que se presume moralmente a veracidade e incontroversos. 
PROVAR O DIREITO:Excepcionalmente a parte terá que provar o direito desde que esse direito possa ser considerado municipal, Estadual, estrangeiro ou direito consuetudinário direito dos costumes os termos do art.376 CPC, nessa prova geralmente feita através de documentos, a parte devera provar não somente a existência do direito mais também a as vigência é eficácia.
PODERES INTRODUTORIO DO JUIZ: O art. 370 CPC concede ao magistrado a possibilidade do mesmo determinar de oficio a realização de provas que sejam considerados para o desliguem da causa (solução da causa) não se confundem com as regras de distribuição do ônus da prova prevista no art.373 CPC aja vista que esse ônus pode ser conhecido horas como regra de saneamento do processo horas como regra julgamento do processo. Essa possibilidade probatória é ampla não havendo limitação para o magistrado. Essa regra entre tanto não vale para as partes uma vez que estas não podem surpreenderem-se mutuamente.
ATIPICIDADE DOS MEIOS DE PROVAS: O art.369 CPC define a possibilidade de realização de prova de todos os meios legais imoralmente legítimos não valendo a regra prevista no art.212 CC que define quais seriam os meios de provas permitidos legalmente conhecidos pelo ordenamento jurídico.
ARVORE DOS FRUTOS ENVENENDADOS: Existência de uma prova considerada ilicita contamina uma prova utilizada no processo motivo o qual a mesma deve ser utilizada nos autos.
ONUS DA PROVA: Encontra-se previsto no art. 373 do CPC Refere se ao encargo de provar a verdade de um fato, sendo do autor quanto ao fato constitutivo do seu direito e do réu quanto ao fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 
TEORIA DA DISTRIBUIÇÃO DINAMICA DO ONUS DA PROVA: Excepcionalmente poderá o juiz quando perceber que a prova pode ser produzida de maneira mais fácil por uma das partes inverte esse ônus a fim de possibilitar uma maior facilidade para a produção da prova (VID Art. 373 §  1 do CPC). 
Diante da atual redação do art. 357 do CPC essa inversão do ônus da prova será tida como regra de saneamento do processo, devendo inclusive essa decisão esta regulamente fundamentada sob pena de nulidade. Essa fundamentação de distribuição dinâmica do ônus da prova não se confunde com a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º VIII do CPC, que se constituem em regra de julgamento do processo a ser aplicada quando prolação da sentença.
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo.
PROVA EMPRESTADA: Trata-se da utilização de uma prova que foi produzida em outro processo, observando o contraditório. Neste contexto se a prova foi produzida entre as mesmas partes litigantes, porém em outro processo, a regra é que essa prova tenha eficácia plena. Se, entretanto a produção no outro processo teve a participação somente de uma das partes o seu valor probante será limitado constituindo-se muito mais em um indico de prova do que em propriamente dita.
MEIOS DE PROVA
INTERROGATÓRIO.
No interrogatório o juiz decide pela necessidade de ouvir uma das partes litigantes de acordo com sua conveniência para a realização da prova em juízo. Não há necessidade de a parte ser previamente intimada para o interrogatório, uma vez que o magistrado pode tomar essa providencia na própria audiência. Portanto trata-se de um instrumento de que se utiliza o juiz para afastar pontos obscuros no processo.
O interrogatório pode ser feito em qualquer momento do processo.
No interrogatório o juiz pode requerer sua realização com base no poder geral de cautela previsto no art.38 CPC.
DEPOIMENTO PESSOAL
Depoimento pessoal é meio de prova pelo quais o juiz conhece os fatos litigiosos ouvindo-os diretamente das partes, ele tem como principal finalidade a busca da confissão do depoente, nessa hipótese a parte deverá ser pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal devendo ser advertida na própria intimação de que o não comparecimento ou recusa em depor (resposta evasivas) poderá ser aplicada em seu desfavor a pena de confissão.
No depoimento pessoal o que se busca é a confissão (vid art. 385 § 1º CPC) não se aplicando essa regra na hipótese de interrogatório. Ele ocorre na audiência de instrução e julgamento.
O depoimento pessoal poderá ser prestado por vídeo conferencia quando a parte não estiver presente na comarca onde ocorre o processo.
Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.
§ 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
§ 2º É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte.
§ 3º O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.
CONFISSÃO
Consiste na admissão da verdade de uma fato contrario ao seu interesse e favorável ao seu adversário. Vide art.389 CPC. Noutras palavras, é a declaração, judicial ou extrajudicial, espontânea ou provocada em que um dos litigantes admite ser verdadeiros os trazidos pela outra parte do processo.
Para que se tenha uma confissão valida devem ser observados seus elementos essências:
Capacidade da Parte;
Declaração de vontade;
Objeto Possível;
Inexistência de forma especifica expressa em lei.
A confissão tem natureza jurídica de negócio jurídico unilateral processual ou não dependendo da forma e de onde foi realizado.
ESPECIES DE CONFISSÃO
Judicial: É aquela obtida em juízo podendo ser espontânea ou provocada, se a confissão judicial for espontânea será lavrada nos autos do processo simplesmente tornando-se a termo aquilo que foi contado pela parte. Atualmente em virtude dos processos digitais e confissão também pode ser tomado por gravação em mídia ou por vídeo conferencia.
No que diz respeito a confissão provocada está o será pelo juiz inquirido ou pelo resposta as perguntas da parte quando no depoimento pessoal.
Extrajudicial: A confissão extrajudicial é obtida fora do judiciário seja por escrito seja oralmente exemplo confissão realizado através de julgamento. A confissão extra judicial será aquilatada (verificada) pelo juiz não tendo sua validade reconhecida caso a lei exija prova literal ou de forma especifica (vid art.394 CPC)
Ficta: Confissão ficta é aquela que ocorre com a recusa da parte, cujo depoimento foi requerido. Se a parte regulamente intimada ao depoimento pessoal, deixa decomparecer se recusar a responder as perguntas, aplica-se a conseqüência da presunção de confissão, admitindo como verdadeiros os fatos, a respeito das quais esta devia depor.
	
CARACTERISTICA E RESTRIÇÃO DA CONFISSÃO
A confissão não pode versa sobre direitos considerados indisponíveis. Ex Vida, liberdade, saúde, cidadania, estado familiar, nacionalidade e estado social.
Ex: Paternidade consangüínea é direito indisponível, já paternidade sociativa não.
Para que exista a confissão a parte deve ser capaz e o objeto buscado não pode exigir uma formalidade especifica.
A confissão faz prova somente contra o confitente não prejudica os litisconsórcio.
A Confissão é indivisível é irretratável somente podendo a parte voltar atrás no “confessado” se comprovar a existência de vícios de consentimento, todavia apesar da lei processual não prever a invalidação da confissão por vicio social o código civil nos art.161 e 167 permite essa invalidação por quem tinha a intenção de simular ato ou fraudar direito de terceiro.
Caso a sentença do processo tenha transitado em julgado a busca sobre essa possibilidade de invalidação da confissão será realizado através de ação rescisória, vid art.485 inciso 8 do CPC. Em não havendo transito em julgado será possível a utilização de ação anulatória, vid art 966 § 4 do CPC.
ATA NOTARIAL
Entende-se por ata notarial como sedo documento publico lavrado por tabelião em cartório que atesta a existência de um fato ou o modo que este fato existe descrevendo em um documento conforme-se apresenta de modo a preservar a memória de sua ocorrência, e serve como prova autentica de que tais fatos se deram de forma como constam naquele documento. A ata notarial na qualidade de documento publico possui uma eficácia probatória relevante de modo a permitir a formação de uma melhor convicção do magistrado sob a prova de presunção de veracidade.
DA PROVA TESTEMUNHAL
A prova testemunhal consiste na declaração oral sobre fatos já ocorridos prestado por pessoa física dotada de efetiva capacidade e que tenha regular ciência dos acontecimentos. Nesse contexto a prova oral, regra geral será sempre admissível desde que a lei não disponha de modo diverso vid art 442 e 443 do CPC.
Em regra podemos identificar 3 espécies de testemunha a saber:
Presidencial: A que se encontrava no momento dos acontecimentos dos fatos sendo capaz de aquilo que viu e ouviu.
Referida/Mencionada / Testemunha do juízo: Essa testemunha acaba sendo mencionada nos depoimento das outras testemunha despertado o interesse do magistrado em ouvi-la, regra geral diante destas hipóteses o juiz suspende a audiência convertendo o ato processual em diligencia para que essa testemunha seja trazida a juízo.
Testemunha de Referencia: Também conhecida como testemunha do ouvir dizer ou “testemunha fantasia” possui valor probatório “diminuto” (pequeno) constituído-se em indicio de prova.
A testemunha tem o dever de depor e por conseqüência de falar a verdade sob as penas de falso testemunho, o juiz, todavia poderá afastar a produção da pra testemunhal quando os fatos já tiverem sido provados por documento ou confissão da parte bem como se houver necessidade especifica de prova pericial.
A testemunha também poderá se recusar a depor fatos que acarretem desonra ao seu cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau, bem como diante da hipótese de sigilo profissional ou ainda sob fatos criminosos ou torpes que lhe foram imputados (ilegalidade da auto incriminação)
QUANTO ÀS PESSOAS A DEPOR: Via de regra, todas as pessoas podem depor como testemunhas no processo, todavia a lei ressalva três hipóteses em que esta não será admitida:
I - Os incapazes de prestar depoimento são (art. 447, § 1º):
a) o interdito por enfermidade ou deficiência mental (inciso I);
b) o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções (inciso II);
c) o menor de dezesseis anos (inciso III); 
d) o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam (inciso IV). 
II – Impedimentos: São impedidos de depor (art. 447, § 2º):
a) o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau, e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consangüinidade ou afinidade. Não prevalecerá esse impedimento quando o testemunho for exigível em razão de interesse público; e

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