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1 INTRODUÇÃO
Dada a importância de enfrentamento dos diversos desafios encontrados pelos executivos, é cada vez mais importante obter informações que favoreçam uma visão geral da organização e de tudo o que está sob sua responsabilidade. O mercado globalizado já não se satisfaz apenas com a diretriz da Gestão Empresarial Tradicional, na qual, o gestor à frente do negócio se coloca no topo da pirâmide hierárquica emanando decisões sem que se leve em consideração à cooperação e o conhecimento mútuo de todos os envolvidos direta ou indiretamente no processo.
Assim, a tecnologia da informação é considerada um importante componente para a concretização de planejamentos e projetos. Para tomar decisões estratégicas, o executivo tem de contar com informações que deem uma visão geral de seu negócio. Deste modo, é importante ter a exata noção da distribuição de vendas de seus produtos e serviços por região em determinado período. Mas isso não quer dizer que ele terá de analisar a lista de notas fiscais referentes a esses meses. Portanto, é possível visualizar a diferença entre “dado” e “informação”, de modo que quando é necessário analisar diversas áreas da empresa em conjunto, a geração de informações organizadas e estruturadas é fundamental para o bom desempenho nos negócios.
DESENVOLVIMENTO
2.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Inicialmente os computadores eram tidos apenas como máquinas gigantes que tornavam possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino ou pesquisa, grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais poderosos e mais confiáveis. Como se não bastasse, a evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.
2.1.1 AUTOMAÇÃO COMERCIAL
É possível observar que a informática tem evoluído de uma maneira muito rápida, diariamente novas tecnologias surgem para substituir as em utilizações. Quanto mais a informática evolui, maiores se tornam as suas aplicações, neste sentido se puxar um pouco pela memória é possível relembrar que até há alguns anos, esta tecnologia não era acessível aos pequenos empreendedores do setor varejista e que muitos deles nem imaginavam os benefícios que ela traria. Felizmente esta situação mudou, a economia vem passando por grandes transformações e o cenário do comércio varejista está mudando. 
Hoje, os consumidores estão cada vez mais exigentes, uma vez que espera encontrar na loja uma variedade maior de produtos à sua disposição, deseja ser melhor atendido e, principalmente, procura sempre preços mais competitivos. Esta mudança no comportamento do consumidor serviu de alerta ao pequeno varejo. O varejista percebeu que se não implantasse as mudanças rapidamente, tornando-se mais competitivo, corria o risco de desaparecer.
Uma das mudanças exigidas foi à implantação da Automação Comercial, sendo que através dela as pequenas empresas puderam melhorar seu controle interno, criando condições mais favoráveis para enfrentar as novas exigências do mercado. 
Ademais, novas estratégias de marketing puderam ser desenvolvidas graças à automação, utilizada para segmentar os clientes atuais, revitalizar o relacionamento com os clientes que, por algum motivo, deixaram de comprar em sua loja, e para melhorar suas atividades de mala-direta e telemarketing, neste tipo de atividade, o fator tempo é muito importante. Desta forma, também será valorizado o dinheiro do comerciante, podendo afirma que a Automação Comercial pode trazer muitas vantagens ao empreendedor.
2.1.2 Hardware e Software
Os hardwares são as partes concretas de uma máquina, como o gabinete, o teclado, o mouse, a impressora, o disco rígido, a memória, entre outros itens utilizados na fabricação de um computador ou equipamentos eletrônicos. Esses elementos se comunicam com os demais através do barramento, um dos componentes da placa-mãe.
Os softwares são programas inseridos dentro do hardware que realizam diversas tarefas, sendo a parte lógica do computador, compostos por comandos e declarações de dados. Quando ocorre a interpretação dos dados, ele realiza as funções das quais foi projetado, eles podem ser desenvolvidos para pessoas particulares personalizados ou para o mercado geral, genéricos ou comerciais.
2.1.3 Banco de Dados
Trata-se de uma coleção de dados logicamente coerente que possui um significado implícito, cuja interpretação é dada por uma determinada aplicação, representa abstratamente uma parte do mundo real, conhecida como Mini-Mundo ou Universo de Discurso (UD), que é de interesse de uma certa aplicação, sendo mantido em dispositivos de armazenamento secundários de um sistema de computação.
Um banco de dados permite pôr dados à disposição de usuários para uma consulta, uma introdução ou uma atualização, assegurando-se dos direitos atribuídos a estes últimos. Eles podem ser local, quer dizer utilizável em uma máquina por um usuário, ou repartida, quer dizer que as informações são armazenadas em máquinas distantes e acessíveis por rede.  A vantagem essencial da utilização dos bancos de dados é a possibilidade de poder ser acessada por vários usuários, simultaneamente.
2.1.4 Redes e Comunicação de Dados
O aparecimento do computador, vez surgiu a necessidade de troca de informações entre máquinas, assim, começaram a desenvolver-se as redes de comunicação de dados (digitais), que são redes em que a informação circula sob a forma binária (bits). É que, sendo os computadores máquinas que manipulam informação na forma binária, as redes digitais são adequadas à transferência de informação entre estas máquinas. 
Outrossim, as redes de comunicação de dados, também vulgarmente designadas por redes de computadores, têm-se desenvolvido a um ritmo acentuado, sobretudo devido aos avanços nas áreas da microeletrónica e da informática, sendo hoje imprescindíveis em praticamente todas as áreas de atividade. Estas redes disponibilizam aos utilizadores um conjunto de vantagens que as tornam atrativas, entre outras, podem destacar-se a possibilidade de acesso a computadores remotos, o uso e a partilha de recursos diversificados ou dispendiosos, o acesso a informação e a facilidade de transferência de dados. 
Estas redes podem ser classificadas em três grupos, conforme as suas características e finalidades: LANs (Local Area Network - Rede Local de Computadores), MANs (Metropolitan Area Network - Rede Metropolitana de Computadores) e WANs (Wide Area Network - Rede de Grandes Áreas). 
As LANs são redes usadas em áreas pequenas (tipicamente um edifício ou conjunto de edifícios) e operam a velocidades elevadas (da ordem das dezenas de Mbit/s). 
As MANs são usadas em áreas mais alargadas (por exemplo, uma cidade) e operam a velocidades da ordem das várias dezenas ou das centenas de Mbit/s. 
As WANs são redes que abrangem áreas muito vastas (por exemplo, um país) e operam a baixas velocidades (ordem dos kbit/s), limitadas, sobretudo pelos recursos de transmissão que utilizam (rede telefónica, na maior parte dos casos). 
As redes de comunicação funcionam com base em protocolos de comunicação. É também possível estabelecer a comunicação entre dois computadores através da rede telefónica analógica, sendo para isso necessário o uso de modems. Estes são dispositivos que transformam os sinais digitais do computador em sinais (analógicos) adequados à transmissão pela rede telefónica analógica e vice-versa. 
2.2 SISTEMAS EMPRESARIAIS
2.2.1 ERP
Os ERP são plataformas de software desenvolvidas para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. O planejamento de recurso corporativo (em inglês enterprise resource planning - ERP) é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Aintegração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc). ERP é a espinha dorsal dos negócios eletrônicos, uma arquitetura de transações que liga todas as funções de uma empresa, por exemplo, de processamento de pedido de vendas, controle e gerenciamento de estoque, planejamento de produção e distribuição e finanças.
No que tange a importância do ERP nas corporações, entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP proporciona a uma corporação, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. 
Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes. O ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.
Também é possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos, estabelecendo prioridades que podem tanto estar na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas como na distribuição, entre outras. Com a capacidade de integração dos módulos, é possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e focar em processos que possam ter o desempenho melhorado com a ajuda do conjunto de sistemas.
Já na seara das vantagens do ERP, algumas são: Qualidade e eficácia; Redução de custos; Agilidade empresarial; Eliminar o uso de interfaces manuais; Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência); Otimizar o processo de tomada de decisão; Eliminar a redundância de atividades; Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado; Reduzir as incertezas do Lead time; Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos processos internos da empresa; Reduzir o tempo dos processos gerenciais; Redução de estoque; Redução da carga de trabalho, pois atividades repetitivas podem e devem ser automatizadas e Melhor controle das operações da empresa;
Em relação às desvantagens do ERP algumas, praticamente, na maioria dos casos os gerentes e profissionais dessas companhias subestimam a complexidade do planejamento, desenvolvimento e treinamento necessário para utilizar o novo sistema ERP, que altera radicalmente os processos empresariais e sistemas de informação nos negócios. A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada; altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício; dependência do fornecedor do pacote; adoção de melhores práticas aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento; torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real, ocasionando maior trabalho; Inserção de dados não confiáveis, quando é necessário o input pelo usuário.
2.2.2 SCM
O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística, enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final.
O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita a empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência. Nesses tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade. 
Assim, em qualquer sociedade industrializada ou não, produtos devem ser movimentados fisicamente entre o local onde são produzidos e o local de consumo. Canais se desenvolvem quando muitas trocas acontecem entre produtores e consumidores. O alinhamento das empresas que trazem produtos ou serviços ao mercado tem sido chamado de cadeia de abastecimento/suprimentos - supply chain, é um termo que tem crescido significativamente no uso e popularidade desde o final dos anos 80, embora considerável confusão exista sobre o que na realidade ele significa é o Supply Chain Management – SCM (gerenciamento da cadeia de abastecimento). Muitas pessoas usam o termo como um substituto ou sinônimo para Logística, no entanto, a definição de Supply Chain Management é mais ampla do que o de Logística.
2.2.3 PRM
A cada dia o mundo corporativo se torna mais competitivo diante das inovações do mercado, avanços tecnológicos e novos modelos de gestão que tornam as empresas mais ágeis e produtivas.
O PRM deve ser considerado uma prática tão importante para o Marketing de Relacionamento quanto o CRM (customer relationship management), sendo um fator de atenção aos profissionais de marketing. Estar à frente do mercado mantendo-se acima dos seus concorrentes é para as empresas um dos seus maiores desafios. Para atingir este objetivo é preciso muita competência técnica, alta performance, redução de custos e maximização de recursos, aliados à oferta de produtos e serviços de alta qualidade com menores preços. 
Deste modo, para chegar ao desenvolvimento de melhores produtos ou serviços e oferecê-los a preços competitivos, no entanto, não é tarefa fácil, porém pode ser alcançada, desde que as empresas procurem ser especialistas nos seus segmentos e criem processos bem estruturados de gestão e expertise sobre os seus negócios. Para ser especialista no seu ramo de negócio é preciso em algumas situações terceirizar processos ou contar com parceiros de negócios e canais que supram parte das operações secundárias da empresa que não tenham ligação direta com o seu negócio fim.
Nesse contexto, podemos dizer que para ter eficiência no processo produtivo, no desenvolvimento de um serviço, na venda ou revenda de um produto é necessário ter uma boa rede de parceiros. O conceito de parceria é definido como pessoas físicas ou jurídicas que se unem para alcançar um mesmo objetivo, que não alcançariam separadamente.
Este segmento possui normalmente uma forte relação com seus parceiros de negócios com os quais aplica as práticas de PRM (Partner Relationship Management) que é o Gerenciamento de Relacionamentos com parceiros. O PRM é o conceito da metodologia e estratégias para estreitar o relacionamento, construir alianças duradouras, melhorar as relações e os processos de comunicação entre as empresas e os seus parceiros de canais.
O PRM envolve ações para vendas, comissões, oportunidades, campanhas de marketing, entre outros aspectos, e cria um relacionamento em tempo real com os parceiros de negócios, integrando-os à gestão estratégica da empresa, tornando-os membros relevantes para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos aos clientes finais. O PRM permite à empresa e distribuidores ampliarem os seus negócios com canais, enfatizando a gestão do relacionamento com a sua rede de parceiros, aumentando a rentabilidade das suas revendas.
2.2.4 CRM
O CRM ou (Customer Relationship Management) é um termo usado para o gerenciamento do relacionamento com o cliente, ou ainda um sistema integrado de gestão com foco no cliente, que reúne vários processos ou tarefas de uma forma organizada e integrada.O CRM é uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades e potenciais de uma empresa. Para auxiliar estas tarefas e rotinas automatizadas é necessário um software, geralmente chamado de software CRM ou sistema CRM. Não que uma empresa não possa pensar em CRM sem ter um software.
Entre outros objetivos do “CRM”, está o de fidelizar clientes, embora este seja um termo confuso, a fidelização vai muito além, é buscar a satisfação total do cliente, prever necessidades e desejos, ser tratado com dignidade e respeito oferecendo produtos adequados ao cliente. Isto é feito através do entendimento das necessidades e expectativas do cliente, baseado logicamente nas informações colhidas.
O CRM é principalmente cultura, pois de nada adianta um ótimo sistema se não existe uma cultura na empresa voltada para atender o cliente e obter informações úteis. No geral, o CRM abrange três áreas: automação de gestão do marketing, gestão comercial e a gestão de serviços ou produtos ao cliente. Essas tarefas e processos, que alimentam o sistema resultam no banco de dados de informações, se utilizadas de forma adequada podem ser consultadas a qualquer hora e por qualquer departamento para uma tomada de decisão, todas as atividades com o cliente devem ser registradas de uma forma padronizada, independente da forma de contato, tudo isso deve ser analisado e se torna fonte para relatórios gerenciais.
2.2.5 BI
O termo Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É o conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas. 
Posteriormente, as segundas fontes de informações incluem as necessidades do consumidor, o processo de decisão do cliente, as pressões competitivas, as condições industriais relevantes, os aspectos econômicos e tecnológicos e as tendências culturais. Cada sistema de BI determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional e a visão da empresa, existindo em ambos objetivos, sejam eles de longo ou curto prazo, as disputas nos negócios, a coleta de informação. 
2.2.6 BSC
O BSC - Balanced Scorecard é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definida as suas metas e estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis.
O método consiste em determinar de modo balanceado as ligações de causa ou efeito entre os quatro indicadores de avaliação das empresas, que são: financeiro - criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos; clientes - saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa; processos internos - a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos; aprendizado e crescimento - diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.
Na análise do BSC, se os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade, ou seja, se estiverem equilibrados, significa que a empresa conseguirá ter um melhor desempenho, permitindo a concepção de novas estratégias. O BSC está relacionado com a visão e estratégia de uma empresa, duas áreas fundamentais para que a empresa tenha sucesso.
2.2.7 EIS
O 'Enterprise Information System' (EIS) pode ser definido como uma tecnologia de informação que tem como objetivo principal dar suporte à tomada de decisão, através do acesso fácil a informações internas e externas que são relevantes para os fatores críticos de sucesso da organização. Os EIS’s devem ser personalizados e desenvolvidos para cada utilizador, devem extrair, filtrar, comprimir e localizar dados críticos, fornecer acesso em tempo real, permitir a análise de tendências, a execução de relatórios de exceção, o acesso e a integração a uma vasta amplitude de dados externos e internos, ser amigáveis e sem necessidade de qualquer formação para utilização. A informação pode ser apresentada através de gráficos, tabulações e/ou informações textuais.
2.3 ESTRATÉGICA EMPRESARIAL
2.3.1 Definição de Estratégia
É possível definir estratégia como um programa geral para a consecução dos objetivos de uma organização e, portanto, para o desempenho de sua missão. A palavra "programa" implica, em nossa definição, um papel ativo, consciente e racional desempenhado por administradores na formulação da Estratégia da organização. Uma estratégia estabelece uma mesma direção para a organização em termos de seus diversos objetivos e orienta o aproveitamento dos recursos usados para a organização seguir em direção a estes objetivos. Também se associa aos recursos humanos e outros recursos de uma organização aos desafios e riscos apresentados pelo mundo exterior.
Toda a organização tem uma estratégia, mesmo que esta nunca tenha sido formulada explicitamente, ou seja, toda organização tem uma relação com seu ambiente, que pode ser estudada e descrita. Esta visão de estratégia inclui organizações onde o comportamento dos administradores é de reação, de resposta e ajustamento ao ambiente sempre que necessário.
A estratégia empresarial pode ser caracterizada pela conjugação produto ou mercado, isto é, a especificação dos produtos com os quais a empresa pretende atingir seus objetivos e dos mercados onde ela pretende operar para coloca-los ou vendê-los.
2.3.2 Estratégias Genéricas de Michael Porter
A posição relativa de uma empresa dentro de sua área de atuação determina se sua rentabilidade está acima ou abaixo da média do setor. A base fundamental da rentabilidade acima da média no longo prazo é a vantagem competitiva sustentável. Existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que uma empresa pode possuir: baixo custo ou diferenciação. Os dois tipos básicos de vantagem competitiva combinados com o escopo de atividades para as quais uma empresa procura atingir levam a três estratégias genéricas para alcançar o desempenho acima de média em uma indústria: liderança em custos, diferenciação e foco. A estratégia de enfoque tem duas variantes, o foco de custos e foco de diferenciação.
2.3.3 Estratégia de Liderança em Custo
Na liderança de custos, a empresa prepara-se para se tornar o produto de baixo custo em seu segmento. As fontes de vantagem de custos são variadas e dependem da estrutura do setor. Eles podem incluir a busca de economias de escala, tecnologia patenteada, acesso preferencial às matérias-primas e outros fatores. Um produtor de baixo custo deve descobrir e explorar todas as fontes de vantagem de custo. Se uma empresa pode alcançar e manter a liderança global de custos, então ela será um ator acima da média em sua atividade, desde que possa comandar preços ou esteja perto da média do setor.
2.3.4 Estratégia de Diferenciação
Em uma estratégia de diferenciação, uma empresa procura ser única em sua área de atuação ao longo de algumas dimensões que são amplamente valorizadas pelos compradores. Ela seleciona um ou mais atributos que muitos compradores numa indústria consideram importantes, e posiciona-se exclusivamente para satisfazer essas necessidades. Ele é recompensada pela sua singularidade com um preço premium.
2.3.5 Estratégia de Enfoque ou Foco
A estratégia genérica ou foco recai sobre a escolha de um escopo estreito dentro de um setor competitivo. O sujeito seleciona um segmento ou grupo de segmentos na indústria e adapta sua estratégia para atendê-los com a exclusão de outros. A estratégia de enfoque tem duas variantes, em ambas as variantes, a estratégia recai sobre o foco, ou sobre as diferenças entre focalizar um segmento ou outro. 
Na diferenciação focalizada, os segmentos alvos devem ter sido os compradorescom necessidades incomuns ou então o sistema de produção e entrega que melhor atende o segmento alvo deve diferir do de outros segmentos da indústria. No enfoque nos custos, o foco explora diferenças no comportamento dos custos em alguns segmentos, enquanto a diferenciação focalizada explora as necessidades especiais dos compradores em certos segmentos.
2.4 TOMADA DE DECISÃO
É comum muitos executivos fazerem escolhas baseados apenas em metas, sem importarem-se com os meios que serão utilizados e as decisões dos mesmos para se atingir essa meta. Para tanto, se esquecendo de que os meios para atingir essa meta, também sofrem processo decisório. Jamais podemos estar alheios ao fato que ao tomar uma decisão, obrigatoriamente inúmeras outras serão necessárias. 
Assim, muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar, acabam protelando resoluções, que têm que serem feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que em muitos casos são até mesmo irreversíveis. Há executivos que não possuem a preocupação se suas decisões estão corretas, ou se irão futuramente demonstrar que o problema não foi sanado e sim encoberto por algum tempo. Esse tipo de executivo é aquele que não pesquisa, não se inteira do processo vivido, não está apto à planejar, o executivo sabe que tem que tomar decisões, sempre que  uma escolha surge em seu caminho, porém nem sempre as decisões corretas são as mais fáceis.
CONCLUSÃO
Inovar e revolucionar possuem conceitos distintos, os quais, no entanto, se confundem na interpretação que as empresas, ou melhor, seus administradores estão atribuindo à visualização e entendimento das mudanças. 
Os novos modelos organizacionais não obedecem a padrões, nem são predefinidos, focam as prerrogativas contextuais e as exigências do mercado, tendo como foco o cliente, algo anteriormente relegado o segundo plano. Antes esses modelos convergiam para um alto nível de formalização, especialização elevada e utilização de formas tradicionais de departamentalização. 
As prerrogativas atuais contemplam um objetivo comum, os anseios humanos, a satisfação das pessoas, seja o empreendedor, os colaboradores e principalmente os clientes, um ativo que pode ser mais bem trabalhado. A diversidade de produtos e serviços, e a personificação destes, determinam que estratégias flexíveis sejam adotadas, sendo necessária uma nova concepção de Gestão Empresarial. 
Deste modo, barreiras e hábitos tradicionais devem ser transpostos, a abordagem orientada aos processos é uma premissa básica de todos os modelos. As técnicas e ferramentas empresariais também, ainda que, existe um fator, o qual, na maioria das vezes, é esquecido, o fator cultural o processo histórico de estabelecimento de uma nação, seus valores, suas crenças, sua etnia devem ser considerados. 
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Djalma P. B. Manual de Consultoria Empresarial. São Paulo: Atlas, 2011.
PATRUS, Roberto. Apresentação sobre Ética no Programa de Desenvolvimento de Lideranças para o Sistema Sebrae, 2006.
MANGANOTE, Edmilson José Tonelli. Organizações, sistemas & métodos. 2. ed. São Paulo: Alínea, 2001.
VIANNA, Marco Aurélio Ferreira. Revolução estratégica e gerencial. Rio de Janeiro: Mapa 8, 1991.
SILVA, Jairo Martins. Tecnologia da informação: soluções e desafios. Fae Business, n. 6, Ago. 2003.
ZACHARIAS, Oceano. O futuro da gestão de negócios, na opinião dos consultores. Banas Qualidade, São Paulo, n. 158, ano XIV, Jul. 2005, p. 32-39.
http://www.ehow.com.br/descrever-diferena-entre-etica-pessoal-profissional-como_240617/http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_integrado_de_gest%C3%A3o_empresarial

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